Sul do Brasil caminha para ser exportador de lácteos

Reprodução Apil

Tema foi pauta da reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira, realizada nesta terça-feira, 8; Apil participou do evento virtual

Esteio – Com participação de representantes de todos os estados, ocorreu nesta terça-feira, 8, a reunião da A Aliança Láctea Sul Brasileira. O evento virtual contou com a participação da Associação das Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios (Apil). O debate ficou acerca da exportação e importação e lácteos, assim como a classificação da região Sul como livre da febre aftosa sem vacinação.

Conforme o assessor executivo da Apil, Osmar Redin, o trabalho desenvolvido por diversas entidades, para viabilizar a exportação de lácteos no mesmo patamar dos produtos suínos e aves. “Há 20 empresas interessadas, e ainda há vagas para mais cinco, que podem se credenciar junto a Agência Brasileira de Promoção de Exportações, a Apex”, explica Redin. A Apex está abrindo uma unidade em Porto Alegre, em parceria com a Universidade do Rio dos Sinos (Unisinos).

Outro tema de destaque foi a classificação conquistada pelo Rio Grande do Sul e Paraná, como áreas livres de aftosa sem vacinação. Com esta medida, oficializada no fim do mês de maio pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), os três estados do Sul são áreas livres da doença. “É preciso que se faça um ajuste ainda na legislação de Santa Catarina, para que a movimentação e animais nestes três estados obedeçam a legislação”, frisa.

Ainda no rol de assuntos do encontro, o volume expressivo de importações de lácteos durante o ano chama atenção. Nos primeiros meses de 2021, cresceu 46% a importação. O principal produto é o leite em pó, no entanto, o segundo colocado é o queijo, que responde por 19,4% do volume total.

A Aliança Láctea Sul Brasileira debateu também as questões tributárias, como a alteração do projeto de lei 3.887, previsto na reforma tributária federal, que deve impactar no aumento de custo de produção. “O grupo destaca que o pacote todo da reforma tributária precisa ser aprovado, não em partes como Câmara e Senado propõe”, sublinha Redin. O encontro contou com a participação do presidente da Subcomissão do Leite na Câmara dos Deputados, em Brasília, que reforça o pensamento da Aliança.

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