Segundo apurou a pesquisa de preços pagos ao produtor de leite gaúcho, realizado pela EMATER/RSASCAR, não houve alteração no preço médio na última semana. O produto manteve seu preço médio cotado na faixa dos R$ 0,54 o litro. O mesmo ocorreu com o preço mínimo, que se manteve em R$ 0,48/litro. Porém, houve alteração no preço máximo praticado, que passou de R$ 0,60 para R$ 0,64 o litro.
Na região da Campanha, com o retorno das chuvas nesses últimos períodos e a consequente melhoria da alimentação, já é perceptível um aumento na oferta do produto nos postos de recolhimento, mas o preço segue baixo para os produtores. A mesma percepção de crescimento também está sendo observada na região Sul.
Na região Noroeste a produção segue se normalizando. A disputa pelo produto entre as unidades processadoras locais está segurando os preços, apesar do aumento na oferta. Na região Norte, a persistência das chuvas nos últimos períodos também está propiciando a recuperação da produção. Contudo, as pastagens cultivadas com as anuais de verão começam a apresentar sinais de declínio.
Os melhores resultados estão sendo obtidos em pastagens perenes. A insuficiência de forragem verde ainda está levando os produtores da região a recorrerem ao uso de grãos, farelos e rações suplementares para alimentação dos animais. Na Depressão Central, o fornecimento de leite às processadoras locais está normal, apesar delas reduzirem, segundo informam os técnicos, em torno de 20% a fabricação de leite em pó, redirecionando para a produção do leite longa vida, via-de-regra destinado ao mercado nacional.
Os técnicos da região também chamam a atenção para o ótimo desenvolvimento que está apresentando o milho destinado à produção de silagem. Nas demais regiões produtoras, a situação é de normalidade. O volume de forragem é satisfatório.
As informações são da Agência Safras