Preço pago pelo leite gera impasse no Estado

Os produtores de leite definem hoje, às 9h em reunião em Ijuí, se haverá manifestação no dia 6 contra os baixos preços pagos pelo produto. A decisão depende apenas do valor que as indústrias se propuserem a pagar em novembro.

“As empresas dizem que haverá melhora. Queremos efetivamente saber de quanto. Não tem como ficar como está”, afirma o presidente da Fetag, Elton Weber. Se os preços, que devem ser revelados hoje, não refletirem a expectativa, o ato será realizado em Ijuí. Segundo ele, não há motivo para tanta redução. “A produção caiu entre 5% e 10%, as empresas estão com estoques baixos e os preços estão reagindo.

Dados da Scot Consultoria apontam recuo de 7,81% no preço médio de leite em outubro, referente a entregas de setembro. O valor ficou em R$0,557/litro, 8% menos do que a média nacional.

Sindilat espera ajustes pontuais

A estabilidade do mercado no Brasil e a tendência de queda internacional do leite em pó não devem permitir altas expressivas no preço do litro em novembro. O secretário executivo da Sindilat, Darlan Palharini, aposta em pequenos ajustes, principalmente para corrigir distorções pontuais em algumas regiões. “O sindicato não faz preço. Acredito que as indústrias devem apenas repor valores em casos que estão fora da média do Conseleite”, salientou. O dirigente alega que, como o mercado não teve reação mais expressiva, não há margem para reajustes na faixa geral. “Não podemos ter grande reposição na matéria-prima”, alegou.

Assessoria de Imprensa Portal Região dos Vales

Fonte: Correio do Povo – 114/034

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