O diretor da Apil/RS, Ademar Steffenon, participou nesta quarta-feira, dia 21 de junho, de reunião do Grupo Técnico do Projeto de Resgate Histórico e Regulamentação do Queijo Colonial Gaúcho. O encontro ocorreu no prédio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi), com a presença de representantes da Secretaria, Emater, Sebrae/RS, UFRGS e do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA). O tema da reunião foi “Queijo Colonial no RS: Resgate Histórico e Estudo do Mercado Consumidor.
No Brasil, 70% do queijo produzido e consumido é do tipo Mussarela, Prato e Requeijão Culinário. No entanto, existe um aumento de demanda no país por queijos finos e artesanais. A próxima etapa do Projeto de Resgate e Regulamentação do Queijo Colonial é justamente realizar uma pesquisa sobre o perfil dos consumidores e varejistas, fazer um resgate histórico local do queijo colonial e a prospecção de mercados. O trabalho começa em julho, com duração de 18 meses, e terá recursos do Sebrae/RS no valor de R$ 87 mil.
Conforme foi abordado durante a reunião, um dos objetivos é identificar a origem deste produto, quais as suas características, qual a percepção do consumidor em relação ao queijo colonial e entender como o mercado se posiciona perante o produto, tanto em comércio de bairro, como em grandes redes varejistas e até em restaurantes e hotéis. A ideia é verificar os canais de abastecimento e as eventuais dificuldades enfrentadas para a venda.
A pesquisa ocorrerá em três regiões do Estado: Metropolitana, Quarta Colônia e Serra, especificamente Gramado e Canela. O diretor da Apil/RS destacou que um dos cuidados que deve ser levado em conta é de que grande parte dos consumidores terão dificuldades em identificar um queijo de qualidade apenas pelo seu aspecto. Steffenon salientou a importância da fiscalização para manter o potencial produtivo do Estado em relação ao produto.