Notícias do dia 19.07.2010

Preço/RJ – O período é de entressafra na produção leiteira. Mas, o leite está mais barato. O preço dos produtos lácteos caiu 30% para o consumidor e 15% para o produtor. O litro de leite pode ser encontrado na faixa de R$ 1,60 a R$ 1,80. O secretário de Desenvolvimento Rural, Cláudio Meirelles, explica. – Estamos vivendo um momento atípico. No período de seca, em que o leite subiria de preço, ele está baixando. Como o Brasil importou lácteos da Argentina e do Uruguai, de janeiro a maio a oferta de leite subiu 40%. O preço ao produtor caiu de R$ 0,82 para R$ 0,70. (Diário do Vale)

Preço/RS – Uma boa notícia para produtores de leite. Estimativa das Indústrias e dirigentes de entidades da classe produtora apontam que o preço vai melhorar nos próximos dois meses. Se gundo especialistas, esse acréscimo no leite in natura deve ser de 10 a 15 centavos por litro. Se essa nova tendência se consolidar, o preço médio do leite na região deverá ficar na casa dos 70 a 75 centavos. Industriais, antecipam que o aumento do leite não terá impacto para o consumidor. Lembram que o preço atual está 25% menor que na mesma época do ano passado. (Rádio Progresso de Ijuí)

Preço/SC – Continua a tendência de queda nos preços do leite in natura. Depois de uma forte queda de 6,7% de junho em relação a maio, outra redução de 4% é projetada para julho pelo Conselho Paritário Produtores/Indústria de Leite (Conseleite). O colegiado anunciou os valores finais de junho: R$ 0,6742 o litro de leite acima do padrão; R$ 0,5863 o padrão e R$ 0,5330 o abaixo do padrão. Os valores previstos pelo Conseleite para o mês de julho projetam redução de 2 centavos: R$ 0,6469 para leite acima do padrão, R$ 0,5625 para leite-padrão e R$ 0, 5114 para o produto abaixo do padrão. O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, lamenta que “a alegria dos criadores tenha durado pouco”. (MB Comunicação)

Captação/MG – O rebanho leiteiro de Minas Gerais deve bater um recorde histórico neste ano após sofrer com a crise em 2009. A previsão é que o Estado atinja uma produção de 8 bilhões de litros de leite, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Minas é o maior produtor brasileiro de leite, responsável por um terço da produção nacional. A projeção de crescimento foi feita pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). (Diário do Comércio/MG)

Leite/MG – A 1ª Festa do Queijo e Simpósio do Leite de Ipanema (MG) traz novas perspectivas de conhecimento para os produtores, além de parar a cidade com o desfile de um queijo de 800 quilos. O evento acon tece nos dias 30 e 31 de julho e é promovido pela Prefeitura, em parceria com a Cooperativa Agropecuária de Ipanema (Capil). O principal intuito é qualificar produtores de leite da cidade e da região, através de palestras, e tornar o município uma referência na produção de leite. A Capil conta com 1.200 produtores, capta 120 mil litros de leite/dia, utilizados na produção de queijo, manteiga, iogurte, requeijão e outros derivados. 80% dos produtores se enquadram no perfil da agricultura familiar. Para a produção do queijo gigante, serão gastos aproximadamente 7 mil litros de leite. (Manhuaçu.com)

Cemil – A Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil) não integrará o projeto de fusão das operações da Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR/Itambé), a Minas Leite, a Centroleite, de Goiás, e a Confepar, do Paraná. O principal motivo atribuído para a desistência do projeto é a participação reduzida que a cooperativa teria no megagrupo. De acordo com o presidente da Cemil, João Bosco Ferreira, a proposta apresentada para a concretização da fusão não atendeu às expectativas da cooperativa. O dirigente afirmou que o projeto será mantido pelas demais empresas. A participação que a Cemil teria no projeto não foi informada por Ferreira. (Diário do Comércio/MG) .

Pesquisa – Pesquisa realizada recentemente pela Faculdade de Saúde Pública da USP apontou que a prevenção para o câncer de pulmão pode estar em alimentos como cereais, grãos, carnes e produtos lácteos. As vitaminas B6, B9 e B12 e a metionina, ricas nestes alimentos, são eficazes na proteção do órgão respiratório. A pesquisa mostra que, quanto maior a presença de metionina no organism o, menor é a verificação da incidência de câncer de pulmão. Para a realização do estudo foram analisadas 891 amostras de sangue de pessoas com a doença em comparação com 1.747 amostras de pessoas saudáveis. As principais fontes de vitamina B6 são cereais e grãos, enquanto vitamina B12 e aminoácido metionina são encontrados em carnes e produtos lácteos. Folhas verdes escuras e feijões são fontes de vitamina B9. (ClicRBS)

Balkis – A BALKIS, uma empresa focada em saúde e qualidade de vida, levará equipe de nadadoras brasileiras para o Canal da Mancha. São quatro mulheres e um desafio: 80 km nadando em mar aberto, enfrentando fortes ventos e ondas de até quatro metros de altura! Como único patrocinador, a Balkis viu nesta aventura muitos pontos em comum com a sua história e o trabalho desenvolvido por seus colaboradores.

Gordura – Quem quer suar na primavera, para chegar com um corpo bonito no verão, ganhou um novo aliado: O leite. De acordo com estudos de cientistas alemães, tomar dois copos de leite uma hora depois de exercícios físicos ajuda a tonificar os músculos e acelera a perda de gordura. Não se sabe ao certo a razão disso acontecer, mas pode ser pela combinação de nutrientes do leite. (Fedeleche)

Exportações/AR – Apoiadas no bom momento dos preços internacionais, as exportações de lácteos de Córdoba/Argentina, subiram nos primeiros quatro meses do ano. Apesar da queda de 2% no volume, houve crescimento de 42% nos valores, em relação ao mesmo período do ano passado. O bom momento do mercado externo, junto com a recuperação do mercado interno, permitiu às indústrias recompor o preço ao produtor. Em algu mas bacias, o aumento superou 30%. Em maio, empresas com perfil exportador pagaram até 1,40 pesos por litro. A Venezuela e o Brasil são os principais destinos, comprando US$ 20 milhões e US$ 9 milhões, respectivamente. Juntos foram responsáveis por 58% dos embarques. (Infortambo)

Chile – O boletim “Situación del Sector Lechero y Perspectivas”, publicado pelo governo chileno, projeta melhor panorama para o setor lácteo este ano. De fato, o produtor já obteve aumento entre 15 e 18%, em relação a 2009, chegando a um preço médio de 163,4, podendo chegar ainda a 180 pesos, ou até ultrapassar 185. No entanto, o presidente da Federación Nacional de Productores de Leche (Fedeleche), Dieter Konow, afirma que é difícil crer nas previsões devido à volatilidade do mercado, e porque o preço no Chile é fixado unilateralmente pelas indústrias. Por isso o produtor chileno não obteve ainda o aumento conseguido por produtores de outros países. Para Alexis Fuentes, da Província de Llanquihue, se houvesse paridade com os preços internacionais, o preço ao produtor chileno deveria estar em 190 pesos. (Fedeleche)

Alemanha – A Agência de Estatísticas alemã informou que entre maio de 2009 e maio de 2010, 3.900 pecuaristas abandonaram a produção de leite, o que corresponde a 4% do total de 93.500 produtores ativos na Alemanha. Mas, o número de vacas foi reduzido em 0,5%, no mesmo período. (Frisona)

 

Negócios

Concurso – Entre os vencedores do 37º Concurso Nacional de Lácteos, o vencedor da categoria destaque especial foi o Queijo Colmeia, com gorgonzola e mel envolvid o em folha de banana, produzido pelo Laticínio Cruziliense. (www.terraviva.com.br)

Paulista – O produto será vendido em bandeja de 180 gramas, com dois potes. A sobremesa tem 114 kcal por porção de 90 gramas. Segundo o gerente de marketing da Danone, Rodrigo Chaimovich, a Sobremesa Láctea Cremosa Paulista é o novo sabor da tradição. “Esse lançamento oferece ao consumidor mais uma deliciosa opção de sobremesa com a tradição e qualidade da marca Paulista”, garante o executivo. (Brasil Alimentos)

Setoriais

Milho – A colheita de milho em Mato Grosso j á atinge 80% da área plantada, segundo o Imea. No mesmo período do ano passado, apenas 44% da área cultivada havia sido colhida. (Folha de SP)

Exportações – Estão abertas as inscrições para o 35º Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx), que será realizado em Cristalina/GO, no próximo dia 12 de agosto. Produtores rurais e demais agentes do agronegócio podem participar gratuitamente do evento, cuja proposta é ensinar os caminhos de acesso ao mercado internacional. A programação inclui temas importantes, como as oportunidades e os desafios às exportações do agronegócio brasileiro, o uso da indicação geográfica e da certificação como forma de agregar valor ao produto e as principais exigências de mercados importadores. Ao final do evento, será entregue certificado do Ministério da Agricultura. (Página Rural)

 

Economia

IPCA – Pela segunda semana consecutiva, o mercado financeiro reduziu sua estimativa para a inflação oficial neste ano. A mediana das expectativas dos analistas consultados pelo Banco Central (BC) na semana passada foi de variação de 5,42% para o IPCA em 2010. Na semana anterior, o resultado havia sido de 5,45%. Há um mês, o mercado apostava em IPCA de 5,61% para este ano. De acordo com os dados do Boletim Focus divulgado hoje, a previsão para o indicador em 2011 ficou inalterada em 4,8% pela 14ª semana consecutiva. (Valor Online)

Globalização e Mercosul

FMI – A economia da América Latina pode crescer até 5% em 2010, contra a estimativa anterior de 4%, segundo avaliação do Fundo Monetário Interna cional. A alta se deve em grande parte ao forte avanço no Brasil. “O crescimento muito forte do Brasil, a maior economia da região, se destaca, assim como o crescimento acelerado de países como o Peru”, disse na sexta-feira Nicolas Eyzaguirre, do departamento do FMI que acompanha a região. A expectativa é que o país registre um crescimento de até 7% este ano. (Valor Econômico)

Pesquisas – O VI Prêmio Internacional Hipócrates de Pesquisas Médicas sobre Nutrição Humana foi concedido ao diretor do Centro de Pesquisa e Saúde do Instituto Nacional de Saúde Pública de Cuernavaca (México), Juan Angel Rivera Dommarco, com o trabalho, intitulado “O leite como um alimento útil para a prevenção e controle de anemia, deficiência de ferro e desnutrição em países de baixa renda”, acompanhou o desenvolvimento de 4 milhões de crianças em quatro estados mexicanos. As conclusões extraídas do estudo, não só possuem grande valor do ponto de vista cien tífico, mas também social, no que se refere à educação alimentar. O prêmio é patrocinado pela Central Lechera Asturiana da Espanha, que premia pesquisas sobre leite e derivados. (Frisona)

Conseleite/SC: projeção de queda nos preços ao produtor

Continua a tendência de queda nos preços do leite no mercado catarinense. Depois de uma queda de 6,7% de junho em relação a maio, outra redução de 4,1% é projetada nos valores previstos para julho pelo Conselho Paritário Produtores/Indústria de Leite (Conseleite/SC).

O colegiado reuniu-se na semana passada em Campos Novos/SC e anunciou os valores finais de junho que caracterizam uma das maiores quedas dos últimos meses: R$ 0,6742 o litro de leite acima do padrão; R$ 0,5863 o padrão e R$ 0,5330 o abaixo do padrão.

Os valores de referência previstos pelo Conseleite para o mês de julho embutem uma projeção de redução de 2 centavos, mas somente serão confirmados na reunião do Conselho Paritário em agosto. De acordo com essa projeção, os novos valores de referência da matéria-prima serão: R$ 0,6469/litro para leite acima do padrão, R$ 0,5625 para leite padrão e R$ 0,5114 para o produto abaixo do padrão exigido. A variação dos preços projetados para o próximo mês é de -4,1% para as três categorias do produto.

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), Nelton Rogério de Souza, lamenta que “a alegria dos criadores tenha durado pouco: os preços do leite ao produtor que insinuaram uma reação em maio, despencaram e continuam em queda. Estamos tendo prejuízos em plena entressafra, tradicionalmente o momento em que o produtor rural recupera os prejuízos do ano com preços compensatórios”.

A excessiva entrada de leite importado é a causa desse comportamento do mercado. O Chile, o Uruguai e, principalmente, a Argentina estão congestionando o mercado brasileiro de leite em pó. A Faesc e a CNA já solicitaram ao governo federal que restrinja a importação de lácteos nesse período, mas ainda não foram atendidos.

As previsões otimistas do início do ano foram derrubadas pela evidência do comportamento do mercado e nem o aquecimento da demanda, com o aumento no poder de compra dos consumidores da classe C, impediu a queda dos preços.

As informações são da MB Comunicação, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint.

Associação das Pequenas e
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