Notícias do dia 19.01.2010

Importações – Os números preliminares da média diária de janeiro de 2010 das importações de leite e derivados, em dólar, são 23,99% maiores que a média de dezembro de 2009. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar. (www.terraviva.com.br)

 

 

Preço/PR – O preço do leite pago ao produtor paranaense caiu 20% desde o mês de setembro, caindo de R$ 0,71 para R$ 0,57. O aumento da produção é comum e prevista nesta época do ano, entretanto, em 2010, ao contrário dos últimos anos, quando se observou períodos de estiagem, o clima quente e úmido favoreceu desenvolvimento das forrageiras de verão, ocasionando ainda maior aumento da oferta. Segundo a Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (Seab), a importação também ganhou peso. No Paraná, em 2009, para cada litro embarcado, foram importados o equivalente a quase seis litros de leite em 2009. Em valor, as importações foram 2,5 vezes maiores. A elevação da Tarifa Externa Comum (TEC) elevada de 14% para 28% para a importação do produto só deve surtir efeito nos preços da próxima entressafra brasileira. (Gazeta do Povo/PR)

Leite/GO – Produtores rurais de Goiás estão preocupados com o es coamento da produção. A chuva danificou muitas estradas. Em Jataí, os pecuaristas que precisam entregar o leite reclamam do prejuízo. O pecuarista Fernando Cardoso cria gado leiteiro e de corte. O produtor queria investir mais na propriedade, mas está desanimado por causa das condições das estradas. “A gente não consegue escoar o produto”, reclamou. Há 13 anos, os produtores de leite da região se reuniram e formaram uma associação. O grupo comprou dois refrigeradores com capacidade para armazenar cinco mil litros. Vinte pequenos agricultores entregam o leite no lugar. O caminhão da empresa que compra o produto vai buscar um dia sim, um dia não. E enfrenta dificuldades. Quando chove, eles chegam a perder o produto. (G1)

Queijo/SC – Quem tem o hábito de comprar comida de vendedores ambulantes nas praias precisa ficar atento à qualidade dos alimentos. O telejornal RBS Notícias flagrou o descaso na conservação de produtos em Florianóp olis, entre eles o queijinho, muito consumido pelos veranistas. Com uma microcâmera, o repórter cinematográfico Edison Silva se passou por comprador e encontrou lixo espalhado nos locais onde o produto é armazenado por um grupo de vendedores ambulantes em uma comunidade no Norte da Ilha de Santa Catarina. O cinegrafista conversou com os vendedores. O produto estava em uma mesa ao ar livre, em local sujo, perto de um quarto onde vivem 12 ambulantes. Um dos homens confessou que o produto é resfriado com água gelada para não estragar. (Diário Catarinense)

Fiscalização/SC – O cinegrafista comprou o queijo de um ambulante sem camisa, que colocou o produto em uma sacola plástica. As imagens foram mostradas ao diretor da Vigilância Sanitária de Florianópolis, Anselmo Granzotto. Ele explica que são feitas blitz nas praias e reconhece a dificuldade de chegar aos locais de armazenamento: – Estamos conseguindo um mandado de busca e apreensão para que possamos entrar, apreender, inutilizar esse tipo de produto e proibir o comércio do queijo coalho em Florianópolis. A falta de higiene no armazenamento e manuseio do queijinho é um risco para a saúde do consumidor. A Vigilância Sanitária analisou uma unidade e encontrou fungos e bactérias, inclusive coliformes fecais. O queijo coalho assado deveria ser conservado em refrigeração, em temperatura de, no máximo, 6° C. Nas praias de Florianópolis, sua venda é proibida. (Diário Catarinense)

Fiscalização/UE – Autoridades sanitárias francesas desaconselharam os consumidores de beber o leite à base de soja da marca Bonsoy, devido à alta concentração de iodo, que em grandes quantidades pode alterar o funcionamento da tiróide. A bebida já foi retirada do mercado na Inglaterra, Alemanha, Espanha e Irlanda. Acondicionada em embalagens de 1 litro, com o nome de “Bonsoy Soy Milk”, do fornecedor japonês Marusan-Ai Co e com data de vali dade até 3 de novembro de 2011, a bebida já foi apontada por autoridades australianas, como causadora de disfunções da tiróide no país. De acordo com as autoridades sanitárias, o consumo diário de 250 ml propiciará a ingestão de 6.200 microgramas de iodo, quando o recomendado é de 150 microgramas para os adultos e 80 microgramas para as crianças. (Agrisalon)

Doações/UE – A União Europeia (UE) planeja doar ao Haiti os excedentes agrícolas existentes no bloco. A UE dispõe nos estoques de intervenção cerca de 77.000 toneladas de manteiga e perto de 272.000 toneladas de leite em pó. E em relação aos cereais possui 1.129 toneladas de trigo e 91.400 toneladas de cevada. Os ministros da agricult ura da Espanha e França já apoiaram a ideia, e trabalham para que ela seja implementada o mais rápido possível. (Agrisalon)

 

Negócios

Casino – A cadeia francesa de supermercados Casino, que é sócia no Brasil do Grupo Pão de Açúcar, divulgou que suas vendas cresceram 2,2% no quarto trimestre, totalizando € 7,32 bilhões. Segundo a empresa, os ganhos nos mercados internacionais compensaram a queda nas vendas na França, que representa dois terços de seu faturamento. “O Grupo Pão de Açúcar está indo muito bem, com um ciclo de crescimento de dois dígitos”, disse um analista do JPMorgan à agência Bloomberg. Até o fim do ano, o Casino prevê vender € 1 bilhão em ativos para reduzir o endividamento. A empresa já se desfez de uma rede na Holanda . (Valor Econômico)

Nestlé – A Nestlé começará a vender bebidas para combater a desnutrição entre os mais idosos numa tentativa de revitalizar o seu setor de nutrição, que tem ficado abaixo das projeções de vendas e de lucros. Suplementos como o SeniorActiv serão colocados à venda na Suíça, diz um comunicado da companhia. O produto tem proteínas, cálcio e vitamina D e ajuda a fortalecer músculos e evitar fraturas ósseas. O lançamento faz parte da estratégia de enfrentar a rival de menor porte Danone, no setor de nutrição médica e de prevenção da saúde – um mercado que, segundo a consultoria Britânica Sanford C. Bernstein, está crescendo a taxas de 9% ao ano. O faturamento de vendas da divisão de nutrição da Nestlé aumentou 2% nos nove primeiros meses de 2009, abaixo do crescimento de 11% na divisão de nutrição médica da francesa Danone, e um quinto da meta de longo prazo da companhia suíça. (Valor Econômico)

Cadbury – A Cadbury aceitou uma oferta de compra de 11,9 bilhões de libras (US$ 19,5 bilhões) feita pela norte-americana Kraft Foods – um acordo que encerra quatro meses de batalha e quase 200 anos de independência da maior confeitaria do Reino Unido. A gigante de alimentos norte-americana concordou em pagar 840 pences por cada ação da Cadbury, bem como um dividendo de 10 pences, o que melhorou sua oferta original e aumentou significativamente o valor em dinheiro. (Agência Estado)

Setoriais

Fertilizantes – As importações brasileiras de fertilizantes e matérias-primas para adubos somaram 10,829 milhões de toneladas no ano passado, 29,92% menos que no ano anterior, conforme levantamento do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado de São Paulo (Siacesp) com base nos movimentos registra dos em 12 portos do país. Como as entregas das misturadoras (fabricantes do produto final) às revendas no país permaneceram estáveis no ano passado em torno de 24,4 milhões de toneladas, segundo estimativas também preliminares da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), as importações representaram, portanto, uma parte menor das vendas, tanto no caso dos nutrientes derivados do fosfato quanto nos derivados de nitrogênio e potássio – o tripé básico para a produção de fertilizantes agrícolas. (Valor Econômico)

Agronegócio/SP – O movimento da balança agrícola paulista foi menor em 2009. As exportações caíram 6%, para US$ 16 bilhões, e as importações recuaram 19%, para US$ 6,3 bilhões. Com isso, o saldo subiu 5%, para US$ 9,7 bilhões, segundo o Instituto de Economia Agrícola. (Folha de SP)

 

Economia

Balança – A balança comercial brasileira registrou um déficit de US$ 592 milhões na segunda semana de janeiro (dias 11 a 17). Em cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 2,420 bilhões e as importações, US$ 3,012 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Com este déficit, o saldo acumulado no mês, é negativo em US$ 967 milhões. (Agência Estado)

IGP-M – A segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de janeiro subiu 0,51%, após cair 0,18% em igual prévia de dezembro. O índice foi divulgado nesta terça-feira (19) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A FGV informou os resultados dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de janeiro. O Índice de Preços por Atacado (IPA) avançou 0,44%, após cair 0,38% em igual prévia de dezembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve aumento de 0,74% na prévia anunciada hoje, ante avanço de 0,19% na segunda prévia de dezembro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registrou elevação de 0,40%, em comparação com a alta de 0,22% na segunda prévia de dezembro. (Agência Estado)

IPC – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), no município de São Paulo, aumentou de 0,48% na primeira quadrissemana de janeiro para 0,85% na segunda leitura do mês. Na segunda quadrissemana de dezembro de 2009, o IPC ficou em 0,17%. Apresentaram alta da primeira para a segunda prévia de janeiro os grupos Alimentação (de 0,44% para 1,26%), Transportes (de 1,19% para 2,32%), Despesas Pessoais (de 0,52% para 0,57%) e Educação (de 0,79% para 2,07%). Registraram queda os grupos Habitação (de 0,18% para 0,15%), Saúde (de 0,31% para 0,29%) e Vestuário (de 0, 34% para -0,42%). (Agência Estado)

Varejo/SP – Os preços no comércio paulistano, calculados pelo Índice de Preços no Varejo (IPV) da Fecomercio, encerraram o ano com uma variação positiva de 0,46%. O resultado veio bem abaixo do índice registrado no ano passado, quando o indicador registrou uma alta de 4,75%. Segundo Júlia Ximenes, economista da Fecomercio, o desempenho evidencia a contribuição do setor para o sucesso das metas de inflação geral. O segmento de supermercados, com maior peso no indicador, terminou 2009 com um aumento de 0,15%. Em dezembro, porém, houve um recuo de 0,69%. O resultado no último mês do ano foi influenciado pelas quedas nos leite (-2,63%), frutas (-3,18%), ovos (-3,32), aves (-3,63), conservas (3,86%) e tubérculos (-11,53%). Os preços mais baixos, argumenta Júlia, foram favorecidos pelo fim da entressafra de alguns produtos, como o leite e algumas frutas cítricas, que haviam apresentado variações signi ficativas nos meses anteriores. (Valor Online)

 

Globalização e Mercosul

Commodities  – Passado o trauma da crise, os investidores estão provocando uma forte alta nos preços de combustíveis, minerais, metais e alimentos. O novo ciclo de alta das commodities é puxado pela demanda da China, pela busca dos investidores por ativos mais rentáveis e pela desvalorização do dólar. O fenômeno pode ser um sinal de recuperação da economia mundial, mas há quem diga que não passa de uma bolha, que vai provocar inflação em um ambiente ainda frágil de retomada. O índice Commodities Research Bureau (CRB), principal termômetro dos preços das matérias-primas, subiu 44% entre fevereiro de 2009, quando atingiu o nível mais baixo, e este mês de janeir o. Boa parte do salto (16,6%) ocorreu no último trimestre do ano, quando as economias americana e europeia começaram a se recuperar. Os preços, porém, estão distantes dos recordes de 2007 e 2008, quando o temor de uma crise de alimentos assombrou o mundo.  Há uma diferença significativa no desempenho das matérias-primas industriais e dos alimentos. Os preços das commodities industriais dobraram. Um índice da revista The Economist aponta que as cotações desses produtos subiram 97% em 12 meses, enquanto o mesmo indicador para as commodities agrícolas avançou 32%. A China é um fator decisivo no novo ciclo de alta das commodities e explica a diferença de ritmo entre insumos industriais e alimentos. O país asiático saiu rapidamente da crise com um pacote de US$ 586 bilhões, voltado à infraestrutura, o que elevou a demanda por produtos como minério de ferro. Para a sócia da Galanto Consultoria, Mônica Ba umgarten de Bolle, a alta das commodities é sustentável por causa da demanda da Ásia. “Houve uma mudança no eixo de produção mundial a favor dos asiáticos.” O economista-chefe da RC Consultores, Fábio Silveira, discorda e diz que a alta do preço das commodities “é uma bolha desde sempre”. Nas commodities agrícolas, a tendência de alta só começou recentemente. (Folha de SP)

FAO – Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), os estoques de cereais para a safra 2009/2010 estão em 510 milhões de toneladas, um nível muito mais confortável que os 430 milhões da época da crise alimentar em 2007 e 2008. Para o especialista em crise alimentar do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Shantanu Mukerjee, a tendência dos preços muda conforme o produto: cereais e carne variaram pouco, mas açúcar e leite subiram muito. “Não há temores de crise de alimentos. Mas em muitas regiões, como o leste da África, a situação já é precária.” (O Estado de SP)

Desemprego – A “pulsão protecionista” que se intensificou com a retração no comércio internacional em 2009 e o aumento do desemprego vai se manter neste ano e no próximo, na visão do diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy. Segundo ele, o protecionismo tem forte relação com a situação nos mercados de trabalho, que deverão continuar a piorar em 2010 e 2011. “Sou prudente em relação ao futuro”, disse ele. “Essa tendência protecionista em meio à crise é normal e legítima, mas precisamos continuar a resistir a ela”, afirmou. Lamy pediu aos países participantes da Rodada Doha que se empenhem para concluí-la ainda neste ano, de forma a ajudar a combater as tendências mais protecionistas. (Valor Econômico)

Emergentes – Lamy vê um novo “descolamento” dos países emergentes em relação aos países mais ricos no que d iz respeito à queda no comércio internacional neste ano. Em 2009, os emergentes já foram melhor: na comparação com 2008, o tombo foi de 10%, no comércio global, com os países em desenvolvimento apresentando tombo de 6% e os países ricos, de 12%. “No pior momento de crise, em meio ao choque, a queda chegou a 30% no valor e 20% no volume”, afirmou ele. Ele destacou a retração no comércio de produtos manufaturados, que registraram retração de vendas de 20% em 2009 na comparação com 2008. “A recuperação do comércio será mais provável nos países emergentes”, disse. (Valor Econômico)

Argentina – A Argentina pode aumentar a pressão sobre supermercados para que não aumentem preços, disse o ministro da Economia, Amado Boudou, já que a inflação está dando sinais de vida com a recuperação da economia. (Valor Econômico)

Haiti – O governo brasileiro fará um apelo para que empresas doem ao Haiti água e sete tipos de alimentos que possam ser consumidos de forma imediata e embalados para embarque. O comitê de crise, criado para tratar da ajuda ao Haiti e coordenado pelo Gabinete Segurança Institucional (GSI), definiu que a ajuda humanitária será a tarefa primordial neste momento em que o envio de equipes de resgate já se faz menos necessário. Segundo o embaixador Antonio Simões, subsecretário de Assuntos de América do Sul do Itamaraty, o comitê de crise discute a possibilidade de montar uma campanha nacional de doações de alimentos e de roupas. Mas, por enquanto, prefere trabalhar com as empresas brasileiras, que teriam condições de doar leite longa vida, achocolatado, biscoito, barra de cereais, fruta desidratada, enlatados e embutidos – já embalados de forma adequada para o embarque e a distribuição. A central de coleta é a sede da Defesa Civil no Rio de Janeiro. (O Estado de SP)

Protestos/Grécia – Agricultores gregos protesta m contra o governo e exigem ajuda financeira. Agricultores fecharam estradas na região de Tessália e na Macedônia do Leste neste domingo. Eles organizam ainda outros bloqueios em postos na fronteira com a Turquia e a Bulgária, no nordeste do país. Os produtores exigem assistência do governo por causa da queda nos preços de produtos como trigo, algodão e leite. (Agência Estado)

Otimismo – A pesquisa da Nielsen, que entrevistou em dezembro do ano passado 17.500 usuários de internet em 29 países, coloca o Brasil no terceiro lugar do ranking, com o índice de confiança de 110, em uma escala de 0 a 200, atrás da Índia e Indonésia. Há seis meses, o índice brasileiro era de 96. No primeiro trimestre de 2009, 69% dos brasileiros viam o país em crise. Nesta pesquisa, 49% dos entrevistados consideram que 2010 será um bom ou um excelente momento para voltar a gastar em artigos supérfluos. 39% planejam gastar dinheiro em férias, 43% em artigos tecnológicos e 40% em reformas em suas residências. Apenas 11% dos entrevistados dizem não ter nenhum dinheiro sobrando para gastar com itens que não são essenciais. (BBC Brasil)

Confiança – Ao redor do mundo o índice de confiança subiu de 82 para 87 entre junho e dezembro de 2009, na pesquisa da Nielsen. A expectativa de recuperação econômica é maior nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos. Mais de 90% dos americanos e dos britânicos ouvidos consideram que seus países continuam em recessão, enquanto 83% dos chineses e 60% dos cingapurenses dizem que suas economias já está crescendo. No Brasil, apenas 32% dos ouvidos acreditam que o país permanece em recessão, contrastando com outros países latino-americanos. Na Argentina e México esse percentual chega a 69% e a 92% respectivamente. Os europeus seguem sendo os mais pessimistas. Entre os dez primeiros colocados no ranking de otimismo, seis países são da Ásia e dois da Oceania. Brasil e Canadá completam o grupo. Hong Kong teve crescimento de 21 pontos em seu índice de confiança, o maior entre os países. Na outra ponta, o país em que o pessimismo mais cresceu foi o Emirados Árabes Unidos em decorrência da crise financeira de Dubai. (BBC Brasil)

Conseleite

 

Valor de Referência do leite para Dezembro e Valor projetado para Janeiro.

 

As indústrias e os produtores de leite, reunidos no Conseleite RS, anunciaram o valor de R$ 0,5185 para o mês de Dezembro, como  indexador para os negócios do leite. O valor foi obtido, após estudos confeccionados pela UPF – Universidade de Passo Fundo, tendo como referência o leite padrão (Base Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura). Este valor foi homologado hoje (18/01) em Porto Alegre, pelo Conselho Estadual do Leite – CONSELEITE – que é um órgão paritário formado pelas indústrias através do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul – SINDILAT/RS, e pelos produtores de leite, representados pela Farsul, Fetag, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey e Fecoagro. O Conseleite divulgou ainda a tendência do valor de referência para o mês de Janeiro, que é de R$ 0,5217.

 

Matéria-prima

Valores Projetados para Dezembro/09

Valores Finais

em

Dezembro/09

Valores Projetados para Janeiro/10

I – Leite acima do padrão

0,5839

0,5962

0,6000

II – Leite padrão

0,5077

0,5185

0,5217

III – Leite abaixo do padrão

0,4569

0,4666

0,4696

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

Avenida Celina Chaves Kroeff, s/n
Parque de Exposições, Quadra 19
93270-530 – Esteio/RS
secretaria@apilrs.com.br