Notícias do dia 18.12.09

Leite – Os preços intern os do leite e seus derivados caíram no terceiro trimestre de 2009 em todas as praças investigadas, segundo dados do Cepea/Esalq. A causa principal desta queda foi o aumento da produção em decorrência do fim do período de entressafra. Ao se observar a aquisição de leite em 2009 comparativamente a 2008, houve queda em todos os meses de janeiro a julho. No acumulado do ano até o terceiro trimestre, as quedas já somavam -26,8%. A recuperação, ainda que insuficiente para reverter o ritmo de quedas, aconteceu em agosto (4,4%) e setembro (12,7%). (Canal Rural)

Leite/MG – A aquisição de leite somou 4,898 bilhões de litros no terceiro trimestre de 2009, 4,7% acima do registrado no mesmo período do ano anterior e 14,1% acima do segundo trimestre. Segundo a pesquisa trimestral divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a industrialização do produto, por sua vez, ficou em 4,876 bilhões de litros, com altas respecti vas de 4,5% e 14,2%. Minas Gerais é o principal Estado em aquisição de leite (26%). (Canal Rural)

Leite/GO – O leite cru ou resfriado adquirido em Goiás somou 575,1 milhões de litros de julho a setembro, pouco acima do período anterior, e 15% a mais que o terceiro trimestre de 2008. O desempenho do leite industrializado foi parecido, com 14% de crescimento de um ano para o outro. A produção goiana de leite é a terceira do País, perdendo apenas para Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios no Estado de Goiás (Sindileite), Alfredo Correia, explica que o bom resultado do Estado se deve à antecipação do período de chuvas, que promove abundância de pastos e, com isso, um volume de produção maior “O pico da produção de leite, que costuma ser de novembro até janeiro, começou em setembro. De agora para frente, a tendência é de estabilização, tanto no volume quanto no preço”, afirma. < STRONG>(O Popular/GO)

Lua de Leite – O termo “Lua de Leite”, foi usado pelo pesquisador Airton Spies da Epagri/SC, durante o 5º Leite em Debate, ocorrido na UTFPR em Pato Branco, para indicar o grande potencial leiteiro das regiões Noroeste do Rio Grande do Sul, Oeste de Santa Catarina e Sudoeste do Paraná. Não é um termo de inspiração momentânea. A região está sendo definida como uma das mais vantajosas para o desenvolvimento da produção de leite. Água, solo, chuva, gente, estrutura fundiária, mercado e infraestrutura. Os neozelandeses já estão no Brasil por conta desta perspectiva. Só conseguimos produzir leite a mais de 0,30 centavos de dólar por litro. Quando o preço do leite sobe, ração e silagem para as vacas. O preço baixa e então a produção cai porque os custos ficaram elevados. Não sabemos produzir leite a pasto. A solução será o governo gastar mais e melhor em assistência técnica e cooperativismo. Caso contrário, os estrangeiros terão chances mais do que o milhão e duzentos mil produtores de leite brasileiros. (Jornal de Beltrão/PR)

Eficiência/PR – Ao 1° Dia de Campo realizado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, compareceram aproximadamente 400 pessoas, entre acadêmicos, professores, produtores de leite, líderes de cooperativas e associações, além de equipes técnicas das prefeituras da região. Conforme o professor de produção animal Fernando Kuss, um dos coordenadores do evento, o objetivo foi mostrar os resultados econômicos e produtivos alcançados na propriedade de Selvino De Paris, após cinco meses de intervenção técnica da equipe de professores e acadêmicos do curso de Zootecnia da UTFPR. Houve um aumento de produção média de leite na ordem de 28% e redução dos custos de produção em 31%. (Jornal de Beltrão/PR)

Produção/CE – A produção de leite no Ceará mostrou sinais de recuperação no terceiro trimestre de 2009. Após registrar queda nos meses de abril, maio e junho deste ano; a aquisição do líquido cru ou resfriado obteve alta de 12,5%, passando de 43,91 milhões de litros para 50,16 milhões de litros. O volume industrializado conseguiu elevação semelhante, saindo de 43,95 milhões de litros para 50,04 milhões de litros, um incremento de 12,2%. (Diário do Nordeste)

Incentivos/MA – Os empresários do setor de laticínios vão investir cerca de R$ 4 milhões para ampliar a produção em 2010. A informação é do presidente do Sindicato das Indústrias de Leite e Derivados do Estado do Maranhão (Sindileite), Alexandre Ataíde. O investimento só será possível porque o Governo do Estado atendeu a um antigo pleito dos donos de laticínios do Maranhão que é a redução da alíquota de ICMS. A nova alíquota, que deve vigorar a partir do próximo ano, cairá de 17% para 2%. A redução vai permitir aos laticínios maranhenses competirem em pé de igu aldade com produtores de outros estados. O Maranhão possui 25 laticínios, dos quais 16 sindicalizados. Desse total, 10 indústrias farão o investimento de R$ 4 milhões anunciados pelo Sindileite. Com os novos investimentos, as 10 empresas, que beneficiam atualmente 150 mil litros de leite por dia, passarão a beneficiar 250 mil litros de leite diariamente. (Imirante.com)

Pindorama/AL – Desde o inicio do ano a Cooperativa Pindorama firmou uma parceria com a prefeitura de Junqueiro, a 117 quilômetros de Maceió, na qual incentiva os agricultores a produzirem leite. Com a reativação do posto de resfriamento de leite, instalado na Escola Agrícola São Francisco de Assis e a garantia de compra da produção, o município mostrou sua capacidade no setor. “Firmamos parceria com diversos municípios do estado. Hoje contamos com cerca de 5 mil litros de leite por mês e a produção excedente é negociada com grandes indústrias. É um produto que termi na voltando para as áreas rurais mais carentes dos municípios, porque fazemos a captação do leite para o Programa do Leite, que distribui leite a comunidades carentes”, relatou Kléclio Santos, presidente da Pindorama. Segundo o prefeito de Junqueiro, Fernando Pereira, o posto de resfriamento recebia em média 200 litros de leite por dia, hoje essa produção subiu para mil. (CadaMinuto)

Argentina – O Secretário de Comércio, Guillermo Moreno, deixou claro nos últimos dias, que as indústrias argentinas deverão pagar 1,10 pesos pelo litro de leite, contra quase 1 peso que deve encerrar 2009. Não disse uma palavra sobre a continuidade dos subsídios, podendo concluir que eles serão eliminados. Outra informação divulgada foi de que a partir do próximo ano, o governo permitirá o aumento de uns 7% para produtos básicos, como leite fluido, e um reajuste maior para produtos com maior valor agregado. Mas independentemente do anúncio oficial, pes quisa do Centro de Educação ao Consumidor (CEC) registrou aumentos entre 8 e 12% no preço dos produtos lácteos. (Infortambo )

Chile – Sem dizer o quanto, o presidente da Nestlé Chile, Fernando Del Solar anunciou que a empresa reajustará o preço do leite ao produtor. No início da semana a Soprole havia anunciado um aumento de 15 pesos o litro de leite. De acordo com o executivo, a empresa está sempre observando os componentes dos preços para chegar a um valor justo. O ano foi difícil, mas os preços internacionais estão se recuperando, implicando também em uma recuperação dos preços internos. No entanto, o nível do desemprego é preocupante. Mas, estamos otimistas, e projetamos um crescimento entre 3 e 4% no consumo. (Estratégia Online)

Leite/UE – A comissária da Agricultura, Mariann Fischer Boel, anunciou que o se tor lácteo europeu mostra “claros sinais” de recuperação nos últimos meses e que os preços dos lácteos alcançaram “bons níveis” e “estabilizaram”. Mariann Fischer Boel apresentou aos ministros europeus os resultados do último boletim sobre a situação do setor e destacou que os preços pagos aos produtores “continuam aumentando”. O setor lácteo europeu está “mais estável que em meses anteriores” e que há maior “disponibilidade” de leite nos mercados comunitários. A produção de leite na União Europeia cresceu ligeiramente, mas continua abaixo dos números de 2008. (Hipersuper)

Indústria – A indústria láctea saiu da crise financeira mundial balançada, mas sem cair , e encerrou um duro capítulo de sua história. Perdeu um ano no crescimento da demanda, conforme projeções de longo prazo, mas, os fundamentos setoriais sólidos deverão sustentar a retomada global dos preços dos produtos lácteos no médio prazo. Hayley Noynihan, analista do Rab obank, acredita que tendências demográficas e culturais, sustentarão o crescimento do consumo de lácteos, que saiu praticamente inalterado da crise financeira global. Qualquer recuperação do poder aquisitivo da população será suficiente para a retomada da demanda. No entanto, a volatilidade é um elemento inerente à atividade, e os atores do mercado lácteo devem desenvolver modelos empresariais que resistam a essas oscilações. (Rural News)

 

Negócios

Alimentos – O Walmart Brasil comemora, junto com a Fundação dos Bancos Sociais, os nove anos do Banco de Alimentos. A cada mês, a empresa doa cerca de 10 toneladas de alimentos, além de repassar excedentes da operação de lojas em padaria e hortifrutigranjeiros. No período já foram arrecadad os e distribuídos mais de 14 milhões de quilos de alimentos. Outra forma de auxílio é o Sábado Solidário, onde, uma vez por mês, as lojas arrecadam doações de clientes e as encaminham à organização social. Fundado em 2000 pela Fiergs, por meio do Conselho de Cidadania, o Banco de Alimentos faz parte da Fundação dos Bancos Sociais e visa redirecionar excedentes, evitando desperdícios. (Correio do Povo/RS)

Carrefour – A cadeia francesa, Carrefour, estaria interessada nos ativos da brasileira Gbarbosa, controlada pela chilena Cencosud. Segundo o site de negócios Cidade Biz, o Carrefour estaria negociando a compra da rede supermercadista presente no Nordeste do Brasil. Segundo a publicação, o grupo chileno enfrenta dificuldades para crescer no segmento, levando-se em conta a concorrência que enfrenta do Carrefour e Wal-Mart. (Diario Financiero)

 

Setoriais

Sisbov – O Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos passa a ser denominado Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). A decisão foi publicada, nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial da União (DOU), pela Instrução Normativa N° 65. A adesão de pecuaristas e demais segmentos da cadeia produtiva ao sistema é voluntária, mas fornecedores de carnes aos mercados que exigem identificação por animal terão que seguir as normas. Os que não se adequarem às regras ficarão sujeitos às restrições dos países que impõem rastreabilidade. Após a alteração do nome do Sisbov, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) decidirá as normas operacionais para implantaçã o e manutenção do sistema, que entrará em consulta pública nos próximos dias. (Ministério da Agricultura)

Mais Alimentos – O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, informou que o programa Mais Alimentos deve ser permanente. Ele estima que o anúncio possa ser feito junto com o Plano Safra, em junho do próximo ano. “Conversei com o presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff e com o ministro Guido Mantega e a ideia é tornar o programa perene”, destacou. Comitiva de 15 empresários esteve em Brasília, ontem, para entregar documento que faz a reivindicação formal. “Desde que o programa iniciou, foi responsável por 25% de incremento nos negócios”, salientou o presidente do Simers, Claudio Bier. Segundo ele, o Mais Alimentos é responsável por 40% dos empregos nas indústrias. Na avaliação de Bier, a criação do programa, em 2008, veio “na hora certa e no momento certo”, enquanto o setor enfrentava uma crise. (Correio do Povo/RS)

Agronegócio/GO – Bastante negativas, as previsões do início do ano não se concretizaram da forma esperada para o setor agropecuário de Goiás. Com capacidade de manter-se positivo ante as dificuldades, gerou mais de 58 mil postos de trabalho. A balança comercial do agronegócio e da agropecuária permaneceu superavitária, com o saldo de US$ 816 milhões até novembro de 2009. As exportações do setor garantem o superavit comercial, mesmo com o endividamento crônico e os problemas com frigoríficos, laticínios, usinas de cana, instabilidade dos preços das commodities e insuficiência de recursos. De janeiro a novembro, o agronegócio contribuiu com 78,35% do volume de exportações do Estado, o que representa US$ 2,4 bi. O desempenho alcançou o consumidor com alimentos mais baratos em 2009. Preços da cesta básica acumularam queda de 10%. (Diário da Manhã/GO)

PIB/GO – Com o reaquecimento intern o e externo da economia, a demanda mundial por alimentos deve continuar crescendo e tudo indica que 2010 será um bom ano para a agropecuária goiana e nacional. A expectativa da Federação da Agricultura do Estado (Faeg) é que o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário cresça entre 4% e 5% no próximo ano, caso os preços dos produtos e a cotação do câmbio não sofram oscilações negativas. O desempenho do setor também dependerá do comportamento dos estoques mundiais e da economia nos países consumidores, como China e Índia. Isso significará maior demanda por alimentos e recuperação de preços. A previsão é que a safra brasileira 2009/2010 seja 4% maior que a passada. (O Popular/GO)

Grãos – Ao reajustar os preços mínimos dos grãos para estimular o plantio da safra 2008/09, o governo entrou numa armadilha que se repetirá em 2009/10. Apostou que os preços das commodities reagiriam no mercado internacional, o que não ocorreu para a maioria dos grãos, e teve de sustentar o valor mínimo apesar de, no mercado interno, as cotações estarem bem abaixo. Para 2010, é pequena a possibilidade de os preços subirem, em razão da maior oferta de grãos. (Zero Hora/RS)

Meio Ambiente – O Departamento de Agricultura americano (Usda) chegou a um acordo com os pecuaristas de seu país, para acelerar a adoção de métodos inovadores de produção de energia a partir do esterco. Os produtores de leite receberão incentivos extras, se obtiverem combustível renovável, e diminuírem a dependência de combustíveis fósseis. Para esta transformação serão utilizados biodigestores anaeróbicos, que funcionam com o metano existente no esterco. Atualmente, só 2% das fazendas produtoras de leite dos Estados Unidos utilizam a tecnologia. Normalmente, essas propriedades geram eletricidade suficiente para o consumo de 200 famílias. Com o acordo para redução de 25% dos gases de efeito estufa até 2020, o Usda e o Centro de Inovação para o setor lácteo aumentarão o número de biodigestores e incentivarão pesquisas de novas tecnologias. (Zero Hora/RS)

 

Economia

Atacado – Leite, carne bovina e adubos estão recuando de preço no mercado atacadista. Com isso, o Índice de Preços por Atacado do setor agropecuário voltou a cair (0,45%) em dezembro, segundo a FGV. (Folha de SP)

Desemprego – A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do país ficou em 7,4% em novembro, ante 7,5% em outubro. Em novembro do ano passado, a taxa havia sido de 7,6%. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas (de 7,1% a 8,1%). O rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhadores cedeu 0,1% em novembro ante outubro e subiu 2,2% na comparação com novembro do ano passado. (Agência Estado)

IPC-S – O cenário de preços no varejo em São Paulo mostrou inflação mais fraca na segunda semana de dezembro, segundo informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) passou de 0,48% para 0,21% na capital paulista entre a primeira e a segunda quadrissemana de dezembro. Das sete capitais pesquisadas, quatro apresentaram taxas de inflação menos intensas. Além de São Paulo, as cidades que apresentaram quedas foram Porto Alegre (de 0,32% para 0 17%), Rio de Janeiro (de 0,62% para 0,51%) e Recife (de 0,74% para 0,40%). Duas capitais apresentaram aceleração de preços ou deflação mais fraca. É o caso de Brasília (de 0,17% para 0,27%) e Salvador (de -0,09% para -0,01%). Já Belo Horizonte permaneceu com a mesma taxa de variação de preços (0,53%). < STRONG>(Agência Estado)

Globalização e Mercosul

Protesto – Dezenas de agricultores franceses jogaram estrume e palha nas proximidades da residência oficial do presidente da França, Nicolas Sarkozy, em um protesto contra a diminuição da renda do setor. A manifestação, organizada de madrugada pelo grupo Jovens Agricultores – ala do principal sindicato agrário nacional –, foi rapidamente controlada pela polícia. A renda dos agricultores franceses deve despencar 34,4% este ano, depois de ter caído 20,3% em 2008 em consequência do desabamento dos preços, da diminuição dos subsídios e do aumento de custos associados ao crédito. (Zero Hora/RS)

Acordo – Um dos pontos-chave para um acordo entre os Estados Unidos e os países emergentes, a verificação da eficácia das ações ambientais para evitar o aume nto da temperatura global, foi alcançado ontem, em Copenhague. Pelo acerto, Brasil, África do Sul, Índia e China aceitarão receber inspeção internacional sobre os resultados de projetos de mitigação – a redução de emissões de gases de efeito estufa, como o CO2 – financiadas com capital externo. Na prática, os quatro países, que compõem o grupo denominado Basic, acabaram concordando com a prestação de contas às nações que derem os recursos e autorizaram uma espécie de auditoria internacional. (O Estado de SP)

Alimentos – A quebra de produção das matérias-primas como o arroz, açúcar, leite e o aumento do consumo, provocarão uma subida dos preços. Estas são as principais conclusões de uma recente pesquisa efetuada pela Bloomberg. O preço do arroz poderá aumentar, em 2010, 63% e superar os 1.000 dólares (cerca de 685 euros) por tonelada, resultado das perdas de produção devido ao clima e a crescente procura de países como Filipinas e Í ndia. O mesmo pode ocorrer com o trigo e a soja, especialmente no primeiro caso por causa da sua utilização como combustível, alertou recentemente a Golden Sachs. Também o leite poderá ter os preços reajustados em até 40%, em 2010, projetou a JP Morgan, e o açúcar um incremento de 25%. Segundo a Organização para a Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO), os custos globais de produção alimentar aumentaram 7% no mês de novembro, correspondendo à maior subida mensal desde Fevereiro de 2008. (Hipersuper)

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

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