Notícias do dia 08.12.09

 No sábado, dia 05 de dezembro, a APIL fez sua última reunião da Diretoria e Associados do ano de 2009. A reunião ocorreu durante a manhã, no Parque das Tuias no município de Fontoura Xavier. Para marcar o evento a APIL proporcionou a cada empresa associada, a estadia para duas pessoas no hotel do parque e o almoço para todos os participantes e acompanhantes. Os associados trouxeram seus familiares, aproveitaram as atrações do parque e confraternizaram, aproveitando para firmar os laços de amizade.  A Reunião foi brindada com a presença de mais de trinta pessoas de 18 empresas. Após um pequeno relato do histórico da associação, os participante discutiram a situação do mercado e as perspectivas futuras, os pleitos da APIL na Secretaria da Fazenda (crédito de ICMS), na Secretaria da Agricultura (Redução da Taxa FEASP), e solicitação de aproveitamento dos Créditos de PIS e COFINS junto ao Deputado Fontana (Líder do PT da Câmara).  O Assunto mais discorrido foi à criação de uma Cooperativa das Pequenas Indústrias de Laticínios e a criação de uma Central de Vendas e a viabilização dos projetos Futuros da Associação. Ficou decidido que a Diretoria procurará o SEBRAE e a UNIVATES para fazer um estudo de viabilidade da Cooperativa e da Central de Distribuição.         Também ficou acertado que a APIL vai negociar espaços de propaganda no site com os fornecedores, para desta forma reforçar as receitas. Os associados ficaram de auxiliar na obtenção destes patrocínios, priorizando suas compras dos fornecedores do apóiam a Associação.

         A diretoria agradece aos associados e deseja boas festas e um ano novo de grandes realizações.

 

Importações – Os números preliminares da média diária de dezembro de 2009 das importações de leite e derivados, em dólar, são 20% maiores que a média de novembro de 2009. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar. (www.terraviva.com.br)

 

 

Leite  – A legislação federal classifica o leite pasteurizado em três tipos: A, B e C. Esta divisão refere-se principalmente a qualidade microbiológica, bem como a higiene de produção, a sanidade do rebanho, o modo de transporte e de armazenamento e o local de pasteurização. O leite tipo A é produzido somente em granjas leiteiras e conforme o regulamento de Inspeção e Indústria de Produtos de Origem Animal – RIISPOA do Ministério da Agricultura, estas granjas são estabelecimentos destinados à produção, pasteurização e envase deste tipo de leite. Estudo desenvolvido no Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá–UEM, verificou que, a produção e composição do leite de duas granjas leiteiras produtoras de leite tipo A sofreram variações significativas em função das fases de lactação, da qualidade e composição da dieta volumosa e concentrada fornecida aos animais e em relação aos fatores ambientais das diferentes estações do a no. As contagens de bactérias podem apresentar variações em função das estações do ano, independente do nível de tecnologia na produção de leite. Também se estudou a ocorrência de aflatoxinas e de resíduos pesticidas (organofosforado e Carbamato) na dieta fornecida para vacas leiteiras e seus metabólitos no leite “in natura” e pasteurizado. Verificou-se, que das sete amostras positivas para aflatoxinas totais, quatro (57,14%) ultrapassaram o limite de 50 µg/kg estabelecido para o consumo animal, conforme determina a ANVISA. Foi verificado que após a pasteurização não houve redução de AFM1 no leite, em relação às amostras de leite cru. Torna-se necessário a implantação de um sistema mais rigoroso de monitoramento para que sejam atendidos os limites máximos de resíduos estabelecidos por órgãos de fiscalização. Este procedimento é fundamental para prevenção e a manutenção da inocuidade dos produtos lácteos cons umidos pela população. (Iepec.com)

TEC – Os quatro países do Mercosul decidiram prorrogar até 31 de dezembro de 2011 as listas de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC). O pedido foi feito pela Argentina nesta segunda, dia 7, em Montevidéu (Uruguai). Os ministros decidiram também elevar a TEC sobre 11 produtos lácteos, de forma generalizada, de 11% para 28%. A proposta partiu do Brasil, que alega a necessidade de maior proteção em relação aos concorrentes europeus e americanos, que são muito subsidiados. O Mercosul prorrogou para 2016 os regimes especiais de importação que seriam eliminados no final de 2010. Entre os mecanismos, está a redução da TEC para a importação de insumos agropecuá rios pelo Uruguai. (Canal Rural)

Refap/PI – Pequenos varejistas piauienses que fazem parte da Central de Negócios organizada pela Rede de Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos (Refap) começaram a receber, nesta semana, os lotes de leite em pó adquiridos da agricultura familiar, por meio da Conab. Os produtos já estão nas prateleiras de 27 mercadinhos de bairros. Segundo o técnico Alfredo Viana de Sousa, apesar do pouco tempo de comercialização, a aceitabilidade por parte dos consumidores tem sido muito boa. “O preço, mais em conta que outras marcas, tem sido o grande atrativo”, diz ele. No total, a Conab disponibilizou à Refap 30 toneladas de leite em pó. O produto foi adquirido com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Os varejistas compraram o quilo do leite por R$ 1,10 e estão repassando ao consumidor por R$ 1,30. As vendas estão limitadas a cinco unidades por cliente. (Conab)

Produção/GO – Com o objetivo de aumentar a produção de leite, fortalecer a comercialização e melhorar o nível tecnológico do agricultor, 2,2 mil agricultores familiares, em 26 municípios, vão receber hoje da Secretaria da Agricultura (Seagro), tanques de resfriamento, motocicletas, kits de inseminação artificial, ensiladeiras e equipamento de fabricação de ração. A solenidade acontece agora, na sede da Seagro, em Goiânia. São mais de R$ 693 mil em recursos via Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. (Goiás Agora)

Produção/SC – O leite voltou a ser discutido, com o objetivo de aumentar a produção na Região de Lages (SC). Hoje são industrializados 45 mil litros de leite, diariamente, provenientes da região serrana. Adepto do leite a pasto, o Secretário do Desenvolvimento Regional de São Joaquim, Antonio Ceron, entende que “A mentalidade do produtor precisa mudar. Ele precisa se profissionalizar, c omo todo o contexto leiteiro. A proposta é trabalhar pastagens perenes e dar seguimento a experiências da Nova Zelândia e do Uruguai.” São muitas as variedades de pasto que podem ser produzidas na altitude e clima frio e estar disponível o ano todo. O plantel leiteiro, de raças Jersey e Holandesa é bom, mas pode ser melhorado. Décio Sonaglio, da indústria de leite (Coperio), afirma estar satisfeito com o investimento feito em Lages. Na opinião dele a região têm potencialidade leiteira, mas também sugere a profissionalização do produtor, para que o retorno financeiro ocorra. (Correio Lageano/SC)

Parmalat – Cerca de 30 produtores distribuíram 1,5 mil litros de leite para os moradores de Santa Helena de Goiás, em protesto contra a Parmalat. Reclamam que não recebem pelo leite fornecido, desde setembro. Por telefone, a assessoria de imprensa informou que nenhum dos diretores da unidade tem autorização para falar, e não receberam os p rodutores. É a terceira vez, desde 2004, que os produtores ficam sem receber e a segunda em um ano. O reflexo é sentido pelo comércio e por fornecedores de insumos. Ailson Rodrigues, dono da fábrica de ração, deu férias coletivas aos 22 funcionários e parou as máquinas mais cedo este ano. “Eu ainda não conclui a folha de pagamento de novembro, e não paguei nem a primeira parcela do 13º dos meus funcionários”, disse Ailson. Em nota, a Parmalat informou que o pagamento está atrasado porque não recebeu o dinheiro da venda da unidade de Carazinho, no Rio Grande do Sul e está se empenhando junto à Justiça de São Paulo. (Globo Rural)

Argentina – Em novembro os produtores médios receberam entre 0,85 a 0,91 pesos nas principais bacias leiteiras da Argentina. A concorrência das indústrias pela matéria prima no inverno deverá garantir bons preços nesse verão. Com a melhora dos preços internacionais, o governo também vem pressionando as ind ústrias, para que essas repassem os ganhos aos produtores, desonerando o governo do subsídio de 0,20 pesos por litro de leite captado. Com os atuais preços FOB do leite em pó, e o câmbio atual, as indústrias podem pagar 1 peso pelo litro de leite. A Mastellone Hnos comunicou em novembro que a partir de fevereiro de 2010 pagará 0,20 pesos a mais pelo volume que superar a produção do mesmo mês de 2008. (Infortambo – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

 

Negócios

Sorvetes – No ano passado, a produção de picolés e sorvetes de massa no Brasil ultrapassou a marca de 950 milhões de litros. Para este ano, a estimativa é de um crescimento ao redor de 3% sobre os resultados de 2008. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (Abis), 70% deste total é consumido durante o verão, e as empresas produtoras vêm recebendo investimentos para que possam aprimorar o desenvolvimento tecnológico e realizar novos estudos nutricionais. Ainda segundo dados da associação, a indústria brasileira de sorvetes movimenta aproximadamente R$ 2 bilhões por ano, e o consumo per capita em 2008 chegou a 4,98 litros – número que ainda pode crescer muito, já que, de acordo com a Abis, corresponde a menos de um terço do consumo per capita de países como Dinamarca e Finlândia. (Zero Hora)

 

Setoriais

Mais Alimentos – Os agricultores de qualquer região do país que necessitarem reestruturar suas propriedades em função de prejuízos provocados por fatores adversos, como os que ocorreram recentemente na região Sul do Brasil, podem utilizar a linha do Pronaf Mais Alimentos. Segundo o diretor de financiamento e proteção da produção da secretaria de agricultura familiar, João Luiz Guadagnin, as instalações, os equipamentos e outros bens que tenham sofrido avarias em função de vendaval e/ou pelo excesso de chuvas podem ser reparados, reconstruídos ou repostos com o apoio da linha. Estão incluídos na linha o cultivo do açafrão, arroz, café, centeio, feijão, mandioca, milho, sorgo e trigo, fruticultura, olericultura, erva-mate e as atividades de apicultura, aquicultura, avicultura, bovinocultura de corte, bovinocultura de leite, caprinocultura, ovinocultura, pesca e suinocultura. (Globo Rural)

Pronaf/GO – Até o próximo dia 10, a Secretaria de Agricultura deve receber do governo federal R$ 3,5 milhões para serem investidos na melhoria da infraestrutura de pesquisas do órgão. Os recursos chegam a Goiás por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC que deve repassar, ainda este ano, uma segunda remessa no mesmo valor. Serão contemplados diferentes campos da pesquisa em Goiás como a capacitação gerencial e a transferência de tecnologia. As ações contam com o respaldo técnico da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa. (Goiás Agora)

Safra – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltou a elevar a projeção para produção de soja na safra 2009/10, aumentando ainda mais a expectativa de um resultado recorde. De acordo com dados divulgados hoje a expectativa é de que a produção atinja 64,56 milhões de toneladas, o que representaria um aumento de 12,9% na comparação com o ciclo anterior, que registrou a colheita de 57,16 milhões de toneladas. Para a produção total de grãos no País, a Conab continua a aguardar um volume próximo de 140,6 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 4% sobre a safra 2008/2009. (Agência Estado)

Milho – A produção d e milho das duas safras -verão e safrinha- deverá atingir 50,65 milhões de toneladas em 2009/10, 8,8% mais do que neste ano. Mas a demanda interna cresce 5% e as exportações, que devem atingir 8,5 milhões de toneladas, sobem 18%. Os dados são da Consultoria Céleres. Os produtores reduzem a área de milho no verão, menos 12%, mas aumentam 7% no inverno. Nos cálculos da Céleres, a produção de verão soma 32,2 milhões de toneladas e a de inverno, 18,5 milhões. (Folha de SP)

Milho/MT – O Ministério da Agricultura liberou R$ 31,3 milhões para serem utilizados na compra de milho de Mato Grosso via Aquisição do Governo Federal (AGF). O valor é suficiente para compra de 140 mil toneladas e beneficiará os produtores que já depositaram o grão em armazéns credenciados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e que já tiveram a documentação emitida. (Valor Econômico)

 

Economia

Alimentos – Depois de uma leve alta registrada em outubro (+0,84%), os preços dos alimentos caíram no mês passado em Londrina. Em novembro os custos dos 13 itens que compõem a cesta básica reduziram 2,21% com relação ao mês anterior. No ano, os alimentos estão 4,30% mais baratos, enquanto nos últimos 12 meses a deflação é de 5,88%. O custo médio de um kit básico de alimentação para uma família (formada por dois adultos e duas crianças) ficou em R$ 554,45, enquanto uma pessoa gastou R$ 184,82. (Folha de Londrina/PR)

IPC-S – A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) foi de 0,47% até a quadrissemana finalizada em 7 de dezembro, quase o dobro do aumento de 0,26% apurado até a quadrissemana encerrada em 30 de novembro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), dos 21 itens do setor alimentação, 18 registraram acréscimos. Os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 7 de dezembro foram batata-inglesa (22,53%), mamão papaia (24,43%) e cenoura (30,99%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram leite tipo longa vida (-5,76%), tomate (-11,97%) e manga (-14,95%). (Agência Estado)

Indústria – A indústria brasileira registra pelo terceiro mês consecutivo alta no faturamento. Os dados foram divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O faturamento cresceu 1,8% em outubro, em relação a setembro. Mas na comparação com outubro do ano passado, houve queda de 3,8%. Mesmo com a alta de 0,6%, houve recuo nos empregos se comparado com o mesmo mês de 2008. A indústria de alimentos e bebidas foi a única com resultado positivo: 2,8% de aumento. Já as horas trabalhadas tiveram um aumento de 1,4%, o melhor resultado do ano. Mas ainda ficou abaixo do nível registrado no ano passado. Para a CNI, os números mostram uma trajetória de recuperação na economia, que deve atingir um crescimento mais forte em 2010. (Canal Rural)

Balança – O superavit comercial da primeira semana de dezembro, com quatro dias úteis, ficou em US$ 376 milhões, segundo informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Nesse período, as exportações somaram US$ 2,618 bilhões e as importações, US$ 2,242 bilhões. De janeiro até a primeira semana de dezembro, o superavit comercial é de US$ 23,578 bilhões, 6,2% maior do que o registrado no mesmo período de 2008 (US$ 22,209 bilhões). No acumulado do ano, as exportações somam US$ 141,150 bilhões e as importações, US$ 117,572 bilhões. (Agência Brasil)

IGP-DI – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou inflação de 0,07% e m novembro, após apresentar deflação de 0,04% em outubro, segundo informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços por Atacado – Disponibilidade Interna (IPA-DI) teve deflação de 0,04% no mês passado, em comparação com a queda de 0,08% em outubro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) registrou avanço de 0,26% em novembro, após apresentar taxa positiva de 0 01% em outubro. Já o Índice Nacional dos Custos da Construção – Disponibilidade Interna (INCC-DI) teve alta de 0,29% em novembro em comparação com a alta de 0,06% em outubro. (Agência Estado)

Globalização e Mercosul

Mercosul – Os presidentes dos quatro países do Mercosul e da Venezuela participam nesta terça-feira (8/12) da 38ª Cúpula do Mercosul, em Montevidéu. Segundo diplomatas do Itamaraty, a reuniã o dos chefes de governo deve ser marcada pela tentativa de destravar as propostas que estão emperradas por divergências entre os países membros, como a liberalização do comércio dentro do bloco e por avanços em pontos como o sistema de pagamento em moeda locais, que visa substituir o dólar pelas moedas dos países do Mercosul. Brasil e Argentina já adotam o sistema, mas ainda timidamente. No fim de outubro, o Uruguai e o Brasil começaram discutir a implantação da moeda local no comércio entre os dois países. (Agência Brasil)

Mercosul aumenta TEC para 11 produtos lácteos

Por pressão da Argentina, o governo brasileiro concordou em adiar o fim das listas de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC), pilar da união aduaneira no Mercosul. Na abertura da 38ª reunião de cúpula do bloco, a decisão evidenciou as dificuldades dos quatro sócios em acertar a uniformização das alíquotas cobradas de produtos importados. Em vez de terminar em dezembro de 2010 e de forma gradual, conforme haviam prometido dois anos atrás, os países do Mercosul resolveram extinguir o mecanismo apenas em dezembro de 2011 e de uma só vez.

Embora esse seja o novo compromisso formal, diplomatas brasileiros admitiam ontem (07) que dificilmente o prazo será cumprido.

Para proteger ou estimular setores específicos de suas economias, Brasil e Argentina podem colocar 100 produtos cada um em listas de exceção à alíquota conjunta cobrada no momento da importação. O Uruguai e o Paraguai têm direito a 125 e a 150 produtos, respectivamente, por serem economias menores e mais frágeis. Essas listas reforçam o que se chama de “perfuração da TEC”. Ou seja, ao negociar em bloco acordos comerciais com outros países, o Mercosul se vê numa situação em que, na prática, cada sócio cobra uma tarifa de importação diferente.

Mesmo lamentando a decisão, negociadores do Itamaraty apresentaram argumentos para justificar que o recuo não era tão grave. “Temos mais de 9 mil posições tarifárias (produtos) e deixar 100 deles numa lista de exceção não é tanta coisa assim”, afirmou um diplomata. A ministra argentina da Produção, Débora Giorgi, minimizou: “Não é nada novo. O sistema continua sendo exatamente o mesmo.”

Além de prorrogar o mecanismo das exceções, os quatro sócios do Mercosul aceitaram o pedido brasileiro de aumentar a TEC para 11 produtos lácteos, cujas alíquotas passarão de 11% para 28%. Entre esses produtos estão leite em pó, soro de leite e algumas variedades de queijo. O objetivo é conter a entrada de lácteos provenientes da União Europeia e dos Estados Unidos que são subsidiados nos países de origem. A alíquota de 28% já vigorava no Brasil, que havia colocado esses produtos na lista de exceção à tarifa comum. Agora, com a uniformização da alíquota entre os países do Mercosul, o Brasil poderá alterar sua lista.

Também houve acordo para outras mudanças na TEC. Para evitar a invasão de matérias-primas chinesas, as alíquotas para fios e filamentos têxteis subirão de 14% para 18%. Já produtos como mochilas e bolsas de mão, a pedido da Argentina, terão tarifas de até 35% – vinha sendo cobrada alíquota de 16% a 18%.

Diante da ausência de muitas autoridades, chamou atenção a falta de novos acordos e mecanismos para aprofundar a integração regional. A cúpula deverá acabar se transformando apenas em um encontro de amigos, marcando a despedida do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que deixará o cargo em março. Seu sucessor eleito há dez dias, o ex-guerrilheiro tupamaro José Mujica, participará da reunião e fará sua estreia na arena internacional. A Argentina assumirá por seis meses, em seguida, a presidência pro-tempore do Mercosul.

A matéria é de Daniel Rittner

   

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

Avenida Celina Chaves Kroeff, s/n
Parque de Exposições, Quadra 19
93270-530 – Esteio/RS
secretaria@apilrs.com.br