Balança Lácteos – Veja, abaixo, as tabelas abertas do saldo da balança comercial de produtos lácteos. Primeira tabela: saldo comercial em novembro de 2008 comparado com novembro de 2007; Segunda tabela: saldo comercial em novembro de 2008 comparado com outubro de 2008; Terceira tabela: saldos acumulados de janeiro de 2008 a novembro de 2008 comparados com o mesmo período de 2007. (www.terraviva.com.br)
Leite/RS – A estiagem está prejudicando a produção de leite no Rio Grande do Sul. Só na Região Sul a estimativa dos produtores é de um prejuízo de 20%. Uma cooperativa da região teve de reduzir a produção por causa da falta de chuva. Desde o fim do ano passado a queda é de 20 mil litros por dia, prejuízo que afeta o principal negócio da empresa, a fabricação de leite em pó. Os problemas se estendem ao campo. Os mais afetados são os pequenos agricultores, que também sofrem com a queda de produção. (Zero Hora/RS)
Preço – A Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), por meio da agência municipal de Itaquiraí/MS está atuando junto a produtores de leite do município para elaboração de uma estratégia de venda coletiva do produto aos laticínios locais. De acordo com o engenheiro agrônomo e técnico da Agraer Paulo Machado Lobo, o grupo está sendo organizado devido ao baixo preço pago pelo leite no município. “O preço pago pelo litro de leite no município está em torno de R[area=2],39, valor que, segundo os produtores, não está cobrindo nem os custos de produção da atividade. Nossa expectativa é de que com a venda coletiva, esse valor se eleve em pelo menos R[area=2],05”, avalia o técnico. O grupo de venda coletiva deverá contar inicialmente com cerca de 50 produtores. “No decorrer dos trabalhos, esperamos agregar mais associações com a expectativa de participação de 200 produtores”, ressalta Lobo. A perspectiva é de que os trabalhos para organização do grupo se intensifiquem com a entrega de dez resfriadores de leite que serão repassados a associações do município pelo governo do Estado. “A entrega destes resfriadores contribuirá para tornar os produtores ainda mais independentes dos laticínios”, conclui o técnico. (MS Notícias)
Incentivos – As entidades que representam o agronegócio gaúcho querem um tratamento igualitário quanto aos benefícios fiscais. Com esse objetivo, foi realizada ontem, uma Oficina de Soluções para tratar de mudanças no Fundo Operação Empresa (Fundopem), incentivo concedido pelo governo do Estado para atrair investimentos. Foi destacado que a concessão de créditos presumidos a empresas que levam o leite semi-industrializado para industrializá-lo em outros estados gera um desequilíbrio na cadeia produtiva.O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS), Gilberto Piccinini, disse que os dois últimos governos estaduais buscaram por meio de incentivos fiscais atrair novas indústrias lácteas sem priorizar a estruturação de uma política de incentivo ao segmento produtivo do leite. Na prática, segundo ele, as companhias beneficiadas captaram a produção dos produtores vinculados a empresas tradicionalmente gaúchas e estruturados em bacias leiteiras organizadas, gerando disputa pela produção existente e aumento de preço aos produtores. (Jornal do Comércio/RS)
Inovação – O Ministério da Ciência e Tecnologia – MCT e a Financiadora de Estudos e Projetos tornam público o Edital Nº 01/2009, que tem como objetivo apoiar projetos de inovação, nas seguintes áreas: Tecnologias da Informação e Comunicação, Biotecnologia, Saúde, Defesa Nacional e Segurança Pública, Energia e Desenvolvimento Social. Os recursos, num total de R$ 450.000.000,00, serão divididos entre as áreas. O edital está disponível em www.finep.gov.br, com data limite para submissão de propostas até 27 de março de 2009 e divulgação do resultado final a partir de 07 de julho de 2009. (FINEP)
Negócios
Parcerias – O presidente da Tetra Pak no Brasil, Paulo Nigro, esteve reunido ontem em um encontro com empresários e gestores do governo de Alagoas. Durante a reunião, o empresário afirmou que as regiões Norte e Nordeste representam grande oportunidade de crescimento para o setor de alimentos, possuindo 68 milhões de consumidores. “O Nordeste está numa situação privilegiada, pois cresce mais que a média do Brasil”, acrescentou o presidente da Tetra Pak no Brasil. Nigro veio a Alagoas com a missão de mostrar aos empresários locais, as formas de parcerias que podem ocorrer desde a produção da matéria-prima, passando pelo envasamento, até a distribuição final. Segundo ele, a empresa concede total suporte em todas essas áreas e também capacitação. (O Jornal /AL)
Orgânicos – “A escolha do produto orgânico tem sido feita principalmente pela maior preocupação com a saúde. Em segundo lugar, pela preservação do meio ambiente e, por último pela questão da qualidade sensorial, que é o sabor”, diz a pesquisadora da Embrapa, Neide Botrel Gonçalves. A pesquisadora afirma que nos alimentos produzidos a partir de técnicas de plantio orgânico foi verificado um maior teor de matéria seca, menor índice de nitrato, substância que pode se tornar cancerígena. “Essa matéria seca confere maior resistência ao produtor, maior teor de fibra e menor teor de nitrato, que é encontrado em altos índices nos alimentos produzidos com agentes químicos”. (Agência Brasil)
Marcas – Foi-se o tempo em que a tradicional lei da oferta e da procura regia as transações comerciais. Em tempos de globalização, hoje a formação de grandes oligopólios – famosos pelas fusões e aquisições dos grandes grupos empresariais – garante a estas indústrias um esmagador poder de barganha. Sem concorrentes, o panorama exige dos grandes e pequenos varejistas uma solução – fabricar e oferecer os produtos como marcas próprias, para tentar lucrar mais. Segundo pesquisa da AC/Nielsen 18 milhões de municípios brasileiros consomem as marcas próprias. De acordo com a pesquisa, 83% dos itens são vendidos e distribuídos pelas redes supermercadistas. No período agosto 2007/julho 2008, a categoria cresceu 31% no varejo. (Folha de Londrina/PR)
Setoriais
Seca – As perdas dos produtores com a forte seca na região Sul do país devem gerar novas medidas de ajuda do governo ao setor rural. Os ministérios da Fazenda, Desenvolvimento Agrário e Agricultura iniciaram discussões sobre eventuais prorrogações de financiamentos de custeio pecuário e investimentos nos municípios em situação de emergência ou calamidade no Sul. O governo avalia que será necessária alguma ação federal nos Estados do Sul, mas descarta a renegociação de dívidas de custeio agrícola, já que essas operações têm o amparo do seguro oficial de crédito (Proagro) ou de apólices individuais contratadas no ato da liberação dos recursos de custeio pelos bancos. (Valor Econômico)
Economia
IGP-10 – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,85% em janeiro, após subir 0,03% em dezembro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que calcula o índice inflacionário. Dentre os três indicadores que compõem o IGP-10, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve deflação de 1,50% em janeiro, ante queda de 0,22% em dezembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,62% em janeiro, taxa idêntica à elevação apurada em dezembro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) subiu 0,17% em janeiro, ante alta de 0,33% em dezembro. (Agência Estado)
Globalização e Mercosul
Argentina – O diretor da Administração Federal de Receitas Públicas da Argentina (Afip), Ricardo Echegaray, declarou que o governo não pretende reduzir impostos sobre as exportações agrícolas, devido à queda das cotações. A medida preocupa produtores, afetados pela estiagem que assola o território argentino. (Correio do Povo/RS)
Debate – A Implantação de Padrões de Bem-Estar Animal e a Certificação de Alimentos no Brasil – Boas Práticas Agropecuárias é o tema da palestra do secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC), Márcio Portocarrero, que participa, nos dias 20 e 21 de janeiro, em Bruxelas, da Conferência Mundial de Bem-Estar e Comércio na Produção Animal. “Essa é a oportunidade de mostrarmos para o mundo que, além de termos os fatores naturais ao nosso favor, temos tecnologia de criação que atende à maioria dos pontos estabelecidos pelas convenções animais, em relação às regras de bem-estar animal”, explicou. (Correio do Povo/RS)
China – O departamento de estatísticas da China revisou para cima o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2007 de 11,9% para 13%, o maior em 13 anos. Com a revisão, a China ultrapassou a Alemanha tornando-se a terceira maior economia mundial em 2007, com base nas taxas de câmbio do mercado para aquele ano, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. Ao todo, o PIB chinês de 2007 somou 25,731 trilhões de yuans (3,76 trilhões de dólares), ante os 3,32 trilhões de dólares da Alemanha. A China já havia superado o Reino Unido em 2005, quando assumiu o quarto lugar no mundo. (Correio do Povo/RS)
Varejo – As operações estrangeiras das grandes redes de varejo dos EUA podem crescer enquanto o mercado americano estiver em hibernação, segundo Marcos Gouvêa, da Gouvêa de Souza & MD, que esteve em Nova York para a NRF, encontro mundial de varejo. Para Gouvêa, com o mercado americano em baixa, o que resta às grandes empresas que já têm operação fora dos EUA, como o Wal-Mart, por exemplo, é acelerar planos de expansão internacional. “Juntem-se o pior Natal dos últimos 40 anos, estoques desbalanceados, promoções, desemprego, confiança em baixa, contração no crédito e rentabilidade de vendas cada vez menores e teremos o cenário de um país em liquidação.” (Folha de SP)
Innofoods – Nasce no Chile uma empresa com uma diretoria formada por 4 cientistas e 3 representantes do setor privado, agrupados pelo Centro de Aromas da Dictuc (Universidade Católica), reunindo pesquisadores e extensionistas nas áreas de engenharia e medicina de diversas universidades, com o intuito de transformar o país em uma potência alimentar. A Watt’s que tem direito a uma cadeira por 5 anos, através de seu representante Gastón Rosselot, salientou as oportunidades que se abrirão com a aliança entre o setor privado e científico. Há muito o que fazer para o mercado interno e também para o mercado externo que é mais exigente. Capacitar a indústria para inovar é uma necessidade atual do mercado de alimentos, que fica demonstrado nas taxas de crescimento dos produtos que tenham alguma associação com a saúde, que são de 14 a 15% ao ano. (Estrategia OnLine/Chile)
Consumo – O uso de ingredientes saudáveis e o recurso a produtos químicos na produção dos alimentos são duas preocupações dos consumidores, conclui um estudo da Delloite que analisou os hábitos de compra de alimentos de vários países do mundo. Um total de 61% dos consumidores opta por produtos saudáveis e 49% também quer saber se os alimentos que compra contém produtos químicos. Apesar dos inquiridos considerarem importante ter informações sobre o que consomem, 56% diz não ter informação suficiente sobre os alimentos. Nos vários países, o estudo concluiu que os consumidores confiam mais nos produtos nacionais do que nos importados. As mulheres estão mais preocupadas com a qualidade e composição dos alimentos que consomem, e 82% delas revelaram ter estes cuidados contra apenas 70% dos homens. Analisando estas preocupações por faixa etária, são os jovens quem tem mais cuidados alimentares: 2 em cada 3 inquiridos usam a Internet para obter mais informação sobre os alimentos que consomem. (HiperSuper)