Noticias 31.07.09

Preços  – O aumento de 0,87% na captação de leite de maio para junho não foi suficiente para frear o movimento de alta nos preços do produto, mesmo após a valorização de 7% em junho. Pelo contrário, desta vez, a alta foi ainda mais expressiva que a dos meses anteriores, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Nos sete estados (RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) considerados para a “média nacional” do Cepea, o preço ponderado foi de R$ 0,7719/litro (bruto) no pagamento de julho (referente ao leite entregue em junho), alta de 9%, ou seis centavos por litro, frente ao mês anterior. Esse valor é semelhante, em termos nominais, ao de agosto de 2007, quando o leite era negociado a R$ 0,7654/litro. (Cepea)

Captação – Em junho, o Índice de Captação de Leite (ICAP-L) do Cepea foi de 125,45. Apesar do ligeiro aumento de maio para junho, o volume de leite captado em junho ainda foi 4,91% inferior ao do mesmo mês do ano passado. Se comparado ao primeiro semestre deste ano com igual período de 2008, a captação foi 6,5% menor – em abril, a diferença chegou a 7%. (Cepea)

Argentina – A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, elevou os subsídios para os produtores de leite dos atuais 0,10 para 0,20 centavos de pesos (R$ 0,049 para R$ 0,099) . A medida vale para os primeiros três mil litros de leite produzidos e o Estado vai gastar 500 milhões de pesos (R$ 246,86 milhões). Longe de agradar, a medida irritou os produtores por duas razões: o preço reivindicado é de 0,30 centavos de pesos (R$ 0,148) e a decisão foi tomada sem prévia discussão com o setor. (Agência Estado)

Preço/AR – O governo buscava aumentar o preço do leite ao produtor para 1,05 pesos o litro, mas para isso a indústria teria que pagar 0,85 pesos. A indústria recusou as condições do governo. Hoje, os produtores argentinos recebem em média 0,77 pesos, mais 0,10 pesos de subsídios até seis mil litros, abrangendo 85% dos 10 mil produtores do país. (La Voz Del Interior)

Uruguai – O mercado chileno se complica para a Conaprole, porque Santiago anunciou o aumento nas tarifas de importações de lácteos, de 0% para 21%. Os problemas para a Conaprole começam a se multiplicar no mercado externo, enfrentando medidas protecionistas tomadas por mercados tradicionais. São os negócios com a Venezuela que não se concretizam, as licenças não automáticas do Brasil e agora as tarifas do Chile. (Ultimas Noticias)

Conaprole – O setor leiteiro uruguaio poderá ter mais problemas. Com as dificuldades enfrentadas no Brasil, Chile e Venezuela, e a perda da Argélia para os argentinos, 46% das exportações lácteas uruguaias estão comprometidas. Entre 1º de janeiro a 28 de julho, foram exportados US$ 193,5 milhões de lácteos. US$ 45,6 milhões para o Brasil (24%), US$ 33,1 milhões para a Venezuela (17%), US$ 5,7 milhões para o Chile (3%) e US$ 3,6 milhões para a Argélia (2%), disse o diretor da Conaprole, Wilson Cabrera. O diretor acrescentou também que a Conaprole fará o possível para manter o preço ao produtor, mas os estoques estão muito altos, e provavelmente com a chegada da primavera e aumento da produção, o preço da matéria prima deverá cair. (El Pais Digital)

Colômbia – A indústria láctea colombiana pediu ao Ministério da Agricultura que não autorize o reajuste do preço do leite ao produtor a partir de agosto, procedimento imposto desde 2007, que aumenta semestralmente o preço da matéria prima. Mas diante da queda da demanda interna e das restrições às exportações por parte da Venezuela, não é viável que o preço do leite ao produtor continue aumentando indo contra a tendência do mercado, que pede flexibilização do custo de produção da cadeia. A Colômbia tem um dos preços mais altos do leite ao produtor na América Latina, em torno de US$ 0,36 o litro, razão pela qual está perdendo o mercado venezuelano. (Elespectador.com)

Espanha – Os preços do leite ao produtor subirão no próximo mês de agosto com base em um compromisso assinado entre o setor agrário, indústrias e a distribuição, sob a supervisão do Ministério da Agricultura espanhol. O reajuste poderá ser de 10%, sobre os preços médios praticados nos últimos meses, entre 0,27 e 0,29 euros por litro, ficando no mínimo entre 0,31 e 0,32 euros o litro. O aumento deverá refletir no preço ao consumidor. A distribuição se comprometeu a adquirir preferencialmente, o leite das indústrias que pagarem aos produtores os valores mínimos do acordo. Também no compromisso, a distribuição deixará de utilizar o leite como produto “reclame” para atrair consumidores. Finalmente a distribuição também concordou em procurar reduzir a diferença de preços entre os produtos de marca própria e os de fábrica. (El País/Espanha)

Negócios

Embalagens – A escolha de embalagens sustentáveis é uma tendência em ascensão no comportamento de consumidores em todo o mundo de acordo com uma pesquisa realizada em 15 países da Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul. (Tetra Pak)

Nestlé – A Nestlé renovou os chocolates Classic, introduzindo um novo conceito: Porção de Referência. “O novo molde, com quadrados menores, permite controlar o consumo diário de forma mais cómoda. Cada fila passa a conter cinco quadrados de chocolate, que equivalem a 21gr, a porção diária de referência numa alimentação equilibrada”, diz o comunicado da empresa. (Hipersuper)

Danone – O Activia Break é constituído pelo Activia Natural adoçado, muito maior na quantidade e contem frutas e cereais para adicionar. Está disponível nas variedades de Cereais com Morangos e Cereais com Ameixa. Activia Break com um pedaço de fruta é uma forma saudável de começar o dia, um pequeno-almoço, sugere a marca. O novo produto promete regular o trânsito intestinal e conforto digestivo. (Hipersuper)

AdeS – AdeS, marca líder da Unilever em bebida de soja, relança a linha Original, enriquecida com cálcio em quantidades equivalentes às do leite animal (240mg/200mL). Além disso, micronutrientes, como vitamina B2 e vitamina B12, zinco e vitamina D, também foram incluídos na fórmula. Com investimento de R$ 20 milhões – em pesquisa, formulação, desenvolvimento de produto e marketing – a nova linha conta com uma tecnologia inovadora, que garante um produto nutricionalmente adequado e saboroso. (Total Marketing)

Nutrição – Estudos recentes mostram que 99,6% da população brasileira tem ingestão inadequada de cálcio e 99,7% tem ingestão inadequada de vitamina D. De acordo com o DRI (Dietary Reference Intakes), o consumo ideal de cálcio é de 1300mg para adolescentes (14-18 anos) e 1000mg para adultos (19-50 anos). Segundo a Dra. Bárbara Santarosa, os níveis de inadequação para cálcio e vitamina D conferem motivo de preocupação por parte daqueles que lidam com a saúde da população, visto que a ingestão de alimentos-fonte desses nutrientes não tem sido suficiente para suprir as necessidades diárias. “Os alimentos fortificados cumprem importante papel na alimentação como uma alternativa de aumentar a ingestão de cálcio” afirma a especialista. (Total Marketing)

Varejo – A Associação Brasileira do setor (Abras) revisou para cima as previsões de crescimento para este ano. A retomada da atividade econômica é apontada como principal motivo. O balanço do setor de supermercados no primeiro semestre foi apresentado em São Paulo. O volume de produtos comercializados subiu 2% em relação aos primeiros seis meses de 2008. Segundo o presidente da Abras, Sussumu Honda, a expectativa para o resto do ano é manter essa trajetória porque os preços dos produtos devem ficar mais estáveis. As vendas reais, descontada a inflação, foram positivas em 5,27% ante ao mesmo período de 2008. De acordo com Sussumu Honda, o segundo semestre deve mostrar desaceleração nas vendas. Mesmo assim, o setor de supermercados revisou para cima a previsão de crescimento neste ano, de 2,5% para 4,5%. (Canal Rural)

 

Setoriais

Milho – A relação entre o preço do milho e da soja deve ocasionar forte redução nos milharais cultivados no Rio Grande do Sul. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, projeta queda de 50% na área plantada com milho, baseado também no déficit hídrico. Na safra passada foram cultivados 1,3 milhão de hectares no Estado. Sperotto alegou que, com o preço atual do milho (em média R$ 17,33 a saca, conforme a Emater), seria necessário negociar mais de cem sacas para fazer frente ao custo de um hectare. Porém, a produtividade média, segundo ele, é de 65 sacas por hectare. O efeito da redução de área no milho será sentido na soja, que contará com o impacto da falta d’água para o arroz. Sperotto calcula que o plantio da oleaginosa, de 3,7 milhões de ha no ciclo passado, possa aumentar em 2 milhões de ha. (Correio do Povo/RS)

Safra/AR – A quebra na safra da Argentina favorece os países vizinhos, principalmente o Brasil. É o que aponta um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Segundo o relatório, a Argentina vai exportar 12 milhões de toneladas de grãos entre julho deste ano e junho de 2010. A média dos últimos cinco anos foi de quase 20 milhões de toneladas. A safra foi afetada pelo clima e pelos problemas econômicos. No caso do milho, devem ser vendidas para outros países nove milhões de toneladas. A safra argentina de trigo também será uma das piores já registradas: 17 milhões de toneladas. A área plantada é a menor em cem anos. (Canal Rural)

Economia

Projeção – Devido à queda de 0,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano em relação ao último de 2008, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) rebaixou sua previsão de crescimento da economia brasileira em 2009 para entre 0,2% e 1,2%. A projeção anterior era de expansão entre 1,5% e 2,5%. – Na nossa avaliação, nós perdemos o primeiro trimestre. Então, a nossa estimativa para o ano ficou menor – disse o diretor de Estudos Macroeconomicos, João Sicsú. Por outro lado, o Ipea melhorou a sua projeção para o saldo em transações correntes. No início do ano, o órgão previa um déficit entre US$ 18 bilhões e US$ 25 bilhões. Agora, mais otimista, a estimativa é que o déficit fique entre US$ 10,5 bilhões e US$ 17,5 bilhões. No ano passado o saldo negativo chegou a US$ 28,3 bilhões. – As exportações não caíram tanto quanto prevíamos, ao passo que as importações caíram mais do que imaginávamos – explicou Sicsú. (Extra Online)

Cesta/SP – O preço da cesta básica em São Paulo ficou 0,25% mais barata no período de 24 a 30 de julho, segundo pesquisa da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP). O preço médio, que no dia 23 de julho era de R$ 285,73, passou para R$ 285,02. Na variação semanal, dos 31 produtos pesquisados, 15 apresentaram alta de preços, enquanto 16 baixaram. No período, os produtos que mais influenciaram no valor da cesta, considerando os respectivos pesos foram: frango resfriado inteiro (-0,31%), leite em pó integral (-0,15%), batata (-0,14%), feijão carioquinha (-0,06%) e biscoito de maizena (-0,06%). Por grupo, foram constatadas as seguintes variações: Alimentação (-0,31%), Limpeza (+1,08%) e Higiene pessoal (-1,32%). (Agência IN)

 

Globalização e Mercosul

Doha – A falta de perspectivas em relação ao término da Rodada Doha – negociação de liberalização de mercados que ocorre no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) – fará com que o Mercosul e a União Europeia retomem as negociações em torno de um acordo econômico-comercial. Essa tendência foi demonstrada ontem pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o chanceler da Espanha, Miguel Ángel Moratinos. O Mercosul e a União Europeia têm interesses suficientes para fechar esse acordo antes de a Rodada Doha ser concluída”, afirmou Moratinos, acrescentando: “Pessoalmente, acho que temos de buscar um acordo com o Mercosul.” Segundo ele, a negociação entre os dois blocos acabou sendo afetada pela insistência, principalmente do Brasil, em dar prioridade aos temas agrícolas – o que não deve mudar. (O Tempo/MG)

Desemprego – O desemprego na zona do euro subiu em junho para 9,4%, o maior nível desde junho de 1999, de taxa revisada de 9,3% em maio, informou a agência de estatísticas Eurostat. A Eurostat disse que a revisão no dado de maio se deveu à inclusão de dados recentes no processo de cálculo e atualizações na série sazonal. Os dados mostraram que mais 158 mil pessoas ficaram desempregadas em junho, levando o número total de desempregados para 14,9 milhões, mais do que toda a população da Áustria e da Irlanda combinadas. A Espanha teve a maior taxa de desemprego na União Europeia, de 18,1%. A Holanda ficou com a menor taxa, de 3,3%. (Agência Estado)

Chile – ”The FoodLinks” é o nome dado ao programa de apoio às exportações chilenas de alimentos para a China. Em setembro será aberto o escritório em Shangai, com o propósito de adaptar a oferta exportável chilena às necessidades da crescente demanda chinesa. Os produtores contarão com canais de distribuição e comercialização diretos, o que permitirá diminuir a dependência dos preços internacionais. Além da China, serão instalados escritórios comerciais nos Estados Unidos, Canadá, Brasil, Alemanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica e Rússia. A estratégia do governo é evoluir em relação ao modelo de exportação focado apenas em commodities, inovando em produtos e na gestão dos negócios. A proximidade com o consumidor final dará flexibilidade às negociações, que poderão aproveitar oportunidades ofertando rapidamente produtos diversificados e com maior valor agregado. (Fedeleche)

China – A China iniciou sua primeira disputa contra a União Euroeia (UE) nesta sexta-feira, reclamando que a imposição de taxas anti-dumping às importações chinesas é discriminatória e protecionista. Mas a Comissão Europeia informou que suas taxas de até 85% estão de acordo com as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e foram impostas a produtos chineses precificados de maneira injusta e que prejudicam o comércio europeu. A disputa na OMC é a primeira imposta pela China contra a UE. A China já iniciou duas disputas no organismo regulador do comércio global contra os Estados Unidos. (Reuters)

Cepea: preços têm forte alta, mesmo com maior produção

O aumento de 0,87% na captação de leite de maio para junho não foi suficiente para frear o movimento de alta nos preços do produto, mesmo após a valorização de 7% em junho. Pelo contrário, desta vez, a alta foi ainda mais expressiva que a dos meses anteriores, segundo pesquisas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Nos sete estados (RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) considerados para a “média nacional” do Cepea, o preço ponderado foi de R$ 0,7719/litro (bruto) no pagamento de julho (referente ao leite entregue em junho), alta de 9%, ou seis centavos por litro, frente ao mês anterior. Esse valor é semelhante, em termos nominais, ao de agosto de 2007, quando o leite era negociado a R$ 0,7654/litro.

Em junho, o Índice de Captação de Leite (ICAP-L) do Cepea foi de 125,45. Apesar do ligeiro aumento de maio para junho, o volume de leite captado em junho ainda foi 4,91% inferior ao do mesmo mês do ano passado. Se comparado o primeiro semestre deste ano com igual período de 2008, a captação foi 6,5% menor – em abril, a diferença chegou a 7%. Em junho, é normal a produção aumentar, mas os baixos preços especialmente no último trimestre de 2008, quando seria produzida alimentação para este período de estiagem, poderia ter desestimulado o investimento.

O aumento no preço pago ao produtor também esteve atrelado às novas altas observadas para o leite UHT no mercado atacadista. Em junho, a média nacional do produto (considerando os estados de RS, PR, SP, MG e GO) apurada pelo Cepea foi de R$ 1,96/litro, elevação de 11% em relação à de maio. Especificamente no mercado atacadista do estado de São Paulo, o UHT foi negociado a R$ 2,13/litro, forte valorização de 11,6% no mesmo período. Nos demais estados da amostra do Cepea, também foram fortes os reajustes do derivado. Em Goiás, por exemplo, a elevação do UHT foi de 16,8%, com a média a R$ 1,88/litro em junho.

Os aumentos nos preços ajudam produtores a cobrir os custos mais elevados de produção neste período em que aumenta a quantidade de concentrado dado ao rebanho, tendo em vista a escassez de pastagens. Esse reforço à alimentação também explica o aumento da produção de leite em junho. No dia-a-dia, produtores se mantêm atentos à relação de troca de leite por concentrados. Se considerada uma mistura de milho e farelo de soja, no estado de São Paulo, a relação de troca atual é a mais favorável ao produtor desde setembro de 2007.

Julho Entre os estados pesquisados pelo Cepea, o maior aumento do leite de junho para julho foi verificado no Rio de Janeiro, com o litro ao produtor sendo reajustado em 15,22% ou em 10,5 centavos/litro. Já o menor aumento, de 1,5%, ou praticamente um centavo/litro, foi registrado na Bahia.

O leite negociado no estado de São Paulo valorizou 11%, ou pouco mais de 8 centavos/litro, com o valor médio a R$ 0,8189/litro. Em Minas Gerais, o preço médio teve um aumento de seis centavos, passando para R$ 0,7652/litro.

Para o próximo pagamento, 56% dos agentes consultados pelo Cepea (que captam 42% do volume de leite da amostra do Centro) apostam em estabilidade nos preços. Outros 27% dos colaboradores do Cepea (ou 39% do leite) acreditam em aumentos nas cotações no próximo pagamento. Já os 17% restantes dos agentes (19% do leite) acreditam em recuos nos preços.

Gráfico 1. ICAP-L/Cepea – Índice de Captação de Leite – JUNHO/09. (Base 100=Junho/2004).

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Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em JULHO/09 referentes ao leite entregue em JUNHO/09.

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Tabela 2.Médias estaduais das novas regiões – RJ e MS.

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Gráfico 2. Série de preços médios pagos ao produtor – deflacionada pelo IPCA

(média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA).

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As informações são do Cepea-Esalq/USP

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

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