Noticias 29.07.09

Sindileite/GO – O Sindileite/GO elegeu a diretoria para o triênio julho/2009 a julho/2012, tendo como novo Presidente o empresário Ananias Justino Jayme – Diretor da empresa Citale Brasil Ltda. (Sindileite/GO)

Captação  – Segundo maior produtor de leite do país – atrás apenas de Minas Gerais –, o Rio Grande do Sul deve ter crescimento de 8% na produção neste ano e pode chegar a 3,2 bilhões de litros em 2009, segundo o Sindilat. Entre 2005 e 2008, o volume cresceu 1,87 bilhão de litros ano e o Estado pulou do quarto para o segundo lugar no ranking nacional. Mesmo com a captação em linha ascendente, ainda será pequena para fazer frente à capacidade das empresas que se instalam ou ampliam plantas em solo gaúcho. Até 2012, devem ser inauguradas unidades da Bom Gosto, em Tapejara, da Cosuel, em Arroio do Meio, e da Perdigão, em Três de Maio. De 2005 até agora, foram feitas ampliações pela Perdigão e Bom Gosto, e entraram em operação plantas da Lactivale, Italac, Nestlé, CCGL e Cosulati. Com isso, a capacidade industrial do Estado chegou a 12,3 milhões de litros por dia e, até 2012, será de 15 milhões de litros por dia. O diretor executivo do Sindilat, Darlan Palharini explica que é normal as indústrias operarem com 70% da capacidade; no entanto, as empresas estão funcionando abaixo desse índice, o que justifica a necessidade de aumento da produção gaúcha e a captação em Santa Catarina. O presidente do Sindilat, Carlos Feijó, acrescenta que o setor registrou curvas altas de oferta e demanda e de maneira atípica. “O mercado externo não é comprador e isso preocupa, porque ele complementa o destino da produção”. Para Feijó, a chegada de grandes empresas é positiva e confirma o Rio Grande do Sul como polo produtor de matéria-prima de qualidade. “Muitas empresas estão com capacidade ociosa e a produção ainda vai levar de dois a três anos para atender à demanda. Precisaria de mais dois milhões de litros por dia.” (Correio do Povo/RS)

Cosulati – Após a inauguração da segunda torre, em setembro de 2008, a Cosulati, em Capão do Leão, está em habilitação ao mercado externo. O superintendente Jones Raguzoni conta que os investimentos chegaram a R$ 30 milhões e resultaram na ampliação da capacidade de processamento para um milhão de litros por dia. No final do ano passado, foi inaugurado posto de recepção em Livramento e outro está em construção em Candiota. (Correio do Povo/RS)

Produção/RS – Se as empresas garantirem preços remuneradores e verba para fomento, os agricultores gaúchos têm condições de ampliar em até 30% por ano a produção de leite. A avaliação é do presidente da Fetag, Elton Weber. O presidente da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues, acrescenta que os preços ao consumidor final sofreram elevação recentemente, mas que os produtores não foram beneficiados. ‘A indústria já fala em redução, mas o pessoal ainda está com custo alto e a queda de produção permanece.’ Dados da Fetag apontam que, devido à seca, o fornecimento de leite, que chegou a 9,2 milhões de litros/dia em setembro de 2008, está em 8 milhões de litros/dia. O presidente do Sindilat, Carlos Feijó, diz que o preço ao consumidor caiu 10% em julho. A indústria, segundo o dirigente, registrou queda de 25% no valor recebido pelo leite. (Correio do Povo/RS)

Preço/RS – Nem tão baixo que provoque a euforia do consumidor nem tão alto que entusiasme o produtor. Assim está a gangorra do preço do leite no Estado. Embora tenha recuado, em média, 10% nas últimas três semanas, segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o produto registra alta no acumulado do ano. O longa vida, por exemplo, subiu 38,33% na Região Metropolitana de Porto Alegre conforme a Fundação Getulio Vargas. E a expectativa é de que se mantenha nos patamares atuais, avalia Antônio Longo, presidente da Agas. Uma queda maior, prevê, pode ocorrer no final de agosto, quando começa a safra em Goiás e Minas Gerais, tradicionais regiões produtoras. (Zero Hora/RS)

Cenário – Neste ano, o cenário leiteiro está atípico, avalia o secretário executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado, Darlan Palharini. A produção gaúcha caiu – de 205 milhões de litros em junho de 2008 para 182 milhões de litros em junho de 2009 – e as exportações despencaram. Soma-se a isso o fato de um inverno rigoroso ter emendado a estiagem, o que atrapalhou o plantio das pastagens. Em defesa do setor produtivo, Amauri Miotto, diretor tesoureiro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado, não quer saber de redução de preço ao produtor, pelo menos nos próximos dois meses. Admite, contudo, que as margens de reajuste repassadas ao consumidor também não chegaram ao campo. O preço médio do litro de leite pago ao produtor é de R$ 0,64, segundo dados mais recentes da Emater. (Zero Hora/RS)

Preços/MG – Apesar do período de entressafra no campo, quando a oferta de leite diminui e o preço dispara rapidamente na cidade, se pesquisar, o consumidor já começa a encontrar leite mais barato, chegando a R$ 1,99 o litro do longa-vida em alguns supermercados, de acordo com levantamento de preços feito ontem e anteontem pelo site Mercado Mineiro. Mas é preciso procurar, pois a variação entre o mais barato e o mais caro em Belo Horizonte chega a 33,17% na cotação entre 12 supermercados de Belo Horizonte e Contagem. Segundo o diretor executivo do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu, a maior queda no preço médio do litro de leite no primeiro semestre deste ano foi o da Parmalat Integral, de -7,2%. (O Tempo/MG)

Preços/RJ – O leite, que vinha sendo considerado o vilão dos recentes índices de inflação, pode ser encontrado nas prateleiras dos supermercados com preços menos amargos. Segundo varejistas, a caixinha do longa vida chegou a ficar até 22% mais em conta do que há 15 dias. Mas, apesar da redução, o preço médio do alimento, que gira em torno de R$ 2,20 a R$ 2,40, ainda pesa no orçamento das famílias. A expectativa, contudo, é que os preços voltem a ficar abaixo de R$ 2 a partir de setembro. Nas contas da Fecomércio-RJ, no ano, até a terceira semana de julho, o leite já acumula variação de 48,05%, alta que afastou o consumidor. (O Globo)

Consumo/RJ – O freio no consumo, associado a chuvas em áreas de produção, forçou o preço do leite a cair. No ano passado, por exemplo, no Zona Sul o litro do Parmalat custava R$ 1,85, 42% menos que os atuais R$ 3,19. E no Pão de Açúcar, é possível encontrar a marca hoje por R$ 2,68, 41,7% a mais do que os R$ 1,89 cobrados há um ano. O mercado está nas mãos do consumidor. Com o preço salgado, as vendas ficam fracas. O varejo precisou baixar o preço. Em plena entressafra, há uma redução – disse José de Souza, presidente da Bolsa de Gêneros Alimentícios do Rio. Ele acrescenta que, no atacado, o leite já ficou quase 15% mais barato nas últimas duas semanas e, no varejo, 20%. (O Globo)

Derivados – Os derivados tendem a recuar de preço menos intensamente. O queijo prato que, há 15 dias, era negociado no atacado entre R$ 9,50 e R$ 9,80. Ontem, custou entre R$ 8 e R$ 8,50: – Já há promoções de queijo no varejo por menos de R$ 9. De grandes redes a pequenos mercados, o consumidor encontra melhores preços e promoções. Efeitos do leite devem influenciar o IPCA. Segundo Eduardo Baczynski, economista da Platina Investimentos, a coleta de preços no varejo realmente aponta para desaceleração na inflação do leite e derivados. O ritmo de aumento nos preços do leite pasteurizado vem arrefecendo bastante nos últimos 15 dias: a variação da média das últimas quatro semanas caiu de 8,47% quinze dias úteis atrás para 2,71% em 24 de julho. (MF Rural)

Queijos – O segmento de queijos da Colônia Witmarsum, em Palmeira (Campos Gerais), ganha importância no faturamento da cooperativa, que foi de R$ 65 milhões em 2008. A previsão para este ano é de que a produção de queijos finos alcance a receita de R$ 3 milhões – crescimento de quase 40% em relação aos R$ 2,2 milhões registrados no ano passado. No sétimo ano de operação, a queijaria já está com a área de produção chegando ao limite – para 2010 está prevista uma ampliação. O crescimento se mantém entre 40% e 60% ao ano – no ano passado ficou em 42% em relação a 2007. Depois de um salto de crescimento nos primeiros anos, a meta inicial para 2009 era de 20%. Mas apenas no primeiro semestre já apresenta aumento de quase 40%. Em todo o ano passado, a produção atingiu 128 toneladas de queijo e, para este, a previsão é de 180 toneladas (44% de aumento). (Gazeta do Povo/PR)

Leite/AL – Nesta quarta-feira (29), produtores de leite e derivados, empresários, pesquisadores e instituições de ciências e tecnologia estarão reunidos em Maceió (AL) para o I Workshop Tecnológico da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados. O evento, realizado na sede do SEBRAE, tem como objetivo aproximar o setor produtivo das instituições de ciência e tecnologia (ICT) e identificar as demandas tecnológicas. Leite e Derivados é o segundo maior agronegócio do Estado, com uma produção diária de aproximadamente 650 mil litros de leite. 90% dos produtores de leite é micro ou pequena empresa, que nem sempre são competitivas, seja pela falta de acesso a informação e tecnologias ou de atitudes inovadoras. “Queremos diminuir a barreira que existe entre as instituições de ciência e tecnologia e as empresas do segmento”, afirma o gestor do Arranjo Produtivo Local Laticínios no Sertão, Marcos Fontes. (Portal do Agronegócio)

Fiscalização – A fiscalização de leite e carnes liderou o ranking dos atendimentos realizados pela Ouvidoria do Ministério da Agricultura, em 2008. Os processos para importação e exportação dos produtos e a documentação necessária para trânsito de animais de estimação em portos e aeroportos, também estão na lista das informações mais procuradas. São reclamações, sugestões, denúncias ou elogios feitos por cidadãos, funcionários e empresas aos serviços prestados pelo ministério. De acordo com o ouvidor Tony Carneiro os atendimentos relacionados ao setor de leite e derivados aumentaram após a Operação Ouro Branco, em 2007, que investigou casos isolados de adição de soda cáustica e água oxigenada ao produto. Foram mais de 532 demandas. “Com isso, a Ouvidoria do Mapa, juntamente com outras instituições, adotou uma série de medidas, como regime de fiscalização especial e a divulgação de informações ao cidadão”, afirmou. (Ministério da Agricultura)

Negócios

Nestlé – A aquisição da Parmalat de Carazinho pela Nestlé traz novas perspectivas para o município, que há pelo menos três anos não registra incremento na produção de leite. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Carazinho, Élio Bernardi, diz que, se a remuneração for melhor, pode haver reversão. A Nestlé pretende ampliar a bacia no Estado, trabalho iniciado com fábrica em Palmeira das Missões, inaugurada em setembro de 2008. (Correio do Povo/RS)

Agroleite/PR – A cooperativa Castrolanda, com sede em Castro, finaliza os preparativos para a Agroleite 2009, que ocorre de 11 a 15 de agosto. A proposta é reunir num só local toda a cadeia produtiva do leite. Com o slogan “A cadeia do leite… na terra do leite”, o evento tornou-se referência na exposição e discussão de tecnologias para o segmento. Durante os cinco dias de programação, a Agroleite congrega órgãos governamentais, institutos de pesquisa e extensão rural, representantes da indústria de laticínios, insumos e equipamentos, além dos principais criadores das raças holandesa, jersey, simental, pardo-suíça, girolanda e guzerá. Em sua 9ª edição, o evento será realizado no Parque de Exposições Dario Macedo, numa área de 30 hectares, com a participação de 120 empresas com demonstrações de máquinas, insumos e equipamentos. Informações: www.agroleitecastrolanda.com.br (Jornal de Londrina/PR)

Parmalat Itália – O Bank of America Corp. concordou em pagar à Parmalat SpA, da Itália, US$ 98,5 milhões para encerrar um processo de fraude relacionado ao colapso da empresa italiana de lácteos em 2003, informou comunicado da companhia, conforme a Bloomberg. A Parmalat da Itália quebrou depois de revelar que uma conta de € 3,95 bilhões no Bank of America não existia e que os documentos certificando a conta eram falsificados. A empresa, que voltou ao mercado de ações em 2005, processou bancos e auditores por causa da falência. O acordo resolve um caso de 2004 que a Parmalat levou à corte federal americana buscando US$ 10 bilhões do Bank of America. (Valor Econômico)

Supermercado/MG – O setor supermercadista mineiro deve ultrapassar, em 2009, o crescimento de 2% inicialmente previsto para o faturamento do ano. Os investimentos estimados em R$ 120 milhões foram revistos para R$ 140 milhões. O Estado deve fechar o ano com 28 novas lojas, três acima da estimativa inicial. No primeiro semestre, o crescimento acumulado é de 1,43%. (Hoje em Dia/MG)

 

Setoriais

Milho/PR – A produção da segunda safra de milho no Paraná terá redução de 25% em relação ao potencial estimado, segundo o Deral. As lavouras foram afetadas pela estiagem em abril e pelas geadas em junho. Cerca de 29% da área já foi colhida. (Folha de SP)

Sisbi – O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) está se preparando para aderir, ainda no segundo semestre, ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi). Ao integrar o Sisbi, o Sistema de Inspeção do IMA se tornará equivalente ao Sistema de Inspeção Federal (SIF), o que possibilitará a comercialização dos produtos mineiros inspecionados pelo órgão em todo o território nacional. Atualmente, essa atividade está restrita aos limites do Estado. Primeiramente, será feita a adesão apenas do segmento “carne” para depois abrir para as demais categorias (leite, mel, ovos e pescado). (Hoje em Dia/MG)

 

Economia

Indústria – O Índice de Confiança da Indústria (ICI), indicador síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu 6,2% em julho, na comparação com junho, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi o sétimo mês consecutivo de aumento. Desta vez, o índice passou de 93,6 pontos em junho para 99,4 pontos em julho, o maior nível desde outubro de 2008, quando o indicador estava no nível de 104,4 pontos, na série com ajuste sazonal. A FGV observou que, embora o ICI ainda não tenha chegado aos níveis anteriores à crise (estava em 119,2 pontos em agosto), o ICI está praticamente na média histórica do indicador desde 1995, que é 99,1 pontos. (Agência Estado)

 

Globalização e Mercosul

Confiança/EUA – O índice de confiança do consumidor dos Estados Unidos, medido pelo Conference Board, caiu de 49,3 em junho para 46,6 em julho, ficando abaixo da previsão média de analistas, que era de 48,2. O índice da situação atual recuou de 25 em junho para 23,4 em julho, e o dado de junho foi revisado em relação ao de 24,8 divulgado originalmente. O índice das expectativas dos consumidores em relação à atividade econômica durante os próximos seis meses caiu de 65,5 em junho para 62 em julho. O porcentual de consumidores que acreditam que há uma grande oferta de empregos caiu para 3,6% em julho, de 4,5% em junho e 13,6% há um ano. A parcela daqueles que pensam que é difícil encontrar um emprego subiu para 48,1% em julho, de 44,8% em junho e 30,2% em julho de 2008. A perspectiva para o emprego apontou expectativas divergentes. (Agência Estado)

Acordo – Em meio a mais uma crise no Mercosul, representantes dos Estados Unidos dão sinais ao Uruguai de que querem conceder preferências tarifárias a seus produtos e, assim, voltar a ter uma maior influência no Cone Sul. A medida seria um primeiro passo de um esforço para voltar a ganhar o espaço que a China está tomando dos americanos e ainda pressionar o Brasil a uma maior abertura. Pelas regras do Mercosul, os países do bloco não podem ter acordos comerciais isolados. Mas Washington propõe que apenas o seu mercado seja aberto a produtos uruguaios. A posição do Uruguai no Mercosul provocou polêmica há dois anos, quando Montevidéu alertou que não estava se beneficiando do bloco e queria negociar com mais países. Agora, os uruguaios ainda sofrem barreiras na exportação de leite ao Brasil e limitações no comércio com a Argentina. Informalmente, a diplomacia uruguaia insiste que o Mercosul não cumpre seus objetivos e países pequenos estão sendo afetados. (O Estado de SP)

RS: preço do leite desagrada consumidor e produtores

Nem tão baixo que provoque a euforia do consumidor nem tão alto que entusiasme o produtor. Assim está a gangorra do preço do leite no Estado. Embora tenha recuado, em média, 10% nas últimas três semanas, segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), o produto registra alta no acumulado do ano.

E a expectativa é de que se mantenha nos patamares atuais, avalia Antônio Longo, presidente da Agas. Uma queda maior, prevê, pode ocorrer no final de agosto, quando começa a safra em Goiás e Minas Gerais, tradicionais regiões produtoras.

Para a presidente do Movimento das Donas de Casa de Porto Alegre, Edy Mussoi, a diminuição dos preços nas gôndolas ainda é insignificante. “O leite subiu mais de 30% (no ano), a redução agora não chega a 2%”, diz Edy, que sugere driblar os altos preços optando pelo tipo B.

Neste ano, o cenário leiteiro está atípico. A produção gaúcha caiu – de 205 milhões de litros em junho de 2008 para 182 milhões de litros em junho de 2009 – e as exportações despencaram. Soma-se a isso o fato de um inverno rigoroso ter emendado a estiagem, o que atrapalhou o plantio das pastagens.

Em defesa do setor produtivo, Amauri Miotto, diretor tesoureiro da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado, não quer saber de redução de preço ao produtor, pelo menos nos próximos dois meses. Admite, contudo, que as margens de reajuste repassadas ao consumidor também não chegaram ao campo. O preço médio do litro de leite pago ao produtor é de R$ 0,64, segundo dados mais recentes da Emater.

As informações são do jornal Zero Hora/RS Uruguai: vendas de leite em pó à Venezuela são adiadas

O Governo venezuelano, através do Ministério da Alimentação (Minal) – que outorga as licenças de importação a seus fornecedores – informou sobre a necessidade de adiar os embarques de leite em pó previstos para 2009-2010 devido a um excesso de estoque e também pela pressão dos produtores de leite locais.

A Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) tem um negócio firmado desde agosto de 2008 de 20.000 toneladas de leite em pó a ser exportado à Venezuela, a um preço mais alto do que o do mercado internacional nesse momento, mas até agora não enviou nenhuma tonelada, apesar de ter o contrato firmado. No entanto, a cooperativa chegou a exportar um pequeno volume de queijos ao mercado venezuelano.

A empresa Ecolat começou em maio com o embarque de suas primeiras 500 toneladas à Venezuela. O envio seguinte era para ser de 1.000 toneladas que deveriam ter sido embarcadas em junho, mas não foram, e o produto já está embalado em bolsas especiais. Executivos da Ecolat viajaram à Venezuela na semana passada para destravar a situação, mas conseguiram poucos resultados, segundo fontes da empresa. Nos últimos meses, a Ecolat fez ampliações em sua planta industrial e captou novos produtores para cumprir com este negócio. Agora, parou a produção, esperando uma solução ao problema.

Algumas empresas uruguaias fabricantes de queijos que exportam para a Venezuela estão com dificuldade para receber o pagamento por alguns produtos exportados. A mais afetada por esse problema é a empresa Calcar, que exporta habitualmente aos compradores venezuelanos queijos como Gouda e um pouco de parmesão.

Outras empresas buscaram diversificar mercados e venderam partidas menores para se proteger dos problemas que estão sendo gerados no mercado venezuelano.

A reportagem é do El País Digital

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

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