Notícias 29.04.09

Leite/RS  – A estiagem que castiga os campos gaúchos desde o final do ano passado já provocou queda de 35% na produção leiteira do Rio Grande do Sul, em função da indisponibilidade de pastagem. A falta de umidade no solo impossibilitou que os produtores cultivassem espécies nativas, além de ter prejudicado as lavouras de aveia. Em períodos de precipitações regulares, a queda na produção leiteira chega, nesse período do ano, a 20%. Para Schlick, a tendência é de a redução de 35% até o final da entressafra. A preocupação entre os representantes da indústria também é grande, especialmente no momento em que tem aumentado a importação de leite em pó de países vizinhos que chega ao Brasil com preços inferiores aos praticados no Estado. O leite em pó importado é comercializado em média por R$ 4,38 o quilo, enquanto que o produto nacional chega a R$ 6,50 o quilo. Segundo a entidade, em março de 2008 foram importadas 1,9 mil toneladas do produto. No mesmo período deste ano esse volume saltou para mais de 11,7 mil toneladas. O dirigente diz não temer o desabastecimento interno em função da estiagem, mas sim a promoção de um choque interno da cadeia produtiva, em função da entrada de produto estrangeiro. O presidente da Fetag, Elton Weber, destacou que em algumas regiões a redução produtiva já alcança 60%, especialmente em municípios da região de Missões. (Jornal do Comércio/RS)

Exportações/AR – A notícia foi assim divulgada na Argentina: “A poucas horas de uma reunião bilateral para discutir sobre o comércio de lácteos, o Brasil decidiu frear de surpresa a entrada de leite em pó argentino através de licenças automáticas. Segundo dados do governo brasileiro, no primeiro trimestre entraram 13.000 toneladas do produto por U$S 28,6 milhões. No mesmo período do ano passado foram 2.700 toneladas, por 12,5 milhões. Foi admitido na Argentina o forte crescimento, atribuído à notável diferença de preços entre os dois países. Na Argentina o produtor recebe US$ 0,23 e no Brasil paga-se US$ 0,28. Mas a imposição de licenças não automáticas é uma represália aos entraves a produtos brasileiros, impostos pela Argentina.” (Infortambo)

Importações/BR – No Brasil o enfoque é um pouco diferente, e os dados também. O colegiado de sete ministros autorizou o governo a implantar um sistema de licenciamento não-automático para as compras externas de leite e derivados do vizinho. Um grupo interministerial passará a analisar e monitorar os pedidos de importação. “É uma medida para barrar importações que não têm sustentação econômica”, informou ao Valor o assessor internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller. “Tentamos um acordo com eles no início de abril, mas houve uma recusa de admitir esse descontrole.” Uma nova reunião com o governo argentino está marcada para hoje. A medida de defesa comercial foi tomada após um “surto” de importações de lácteos da Argentina. Em apenas três meses deste ano, houve a importação de 20 milhões de toneladas, o mesmo volume de lácteos registrado em todo o ano passado. A decisão da Camex também foi justificada pelos baixos preços adotados pelos exportadores argentinos. A tonelada está chegando aqui a US$ 1,8 mil, e o preço internacional está acima de R$ 2,4 mil. (Valor Econômico)

Inovação – Com a marca Via Láctea 2000, começou a operar na Catalunha, a máquina de vender leite, com muitos consumidores interessados na iniciativa de um grupo de produtores de leite da região. O representante da Via Láctea 2000, Xavier Codina, explica que o leite que se oferece nas máquinas ao preço de um euro, é fruto de anos de avaliação, e seguiram a experiência italiana, onde existem mais de 1000 máquinas instaladas. O leite é pasteurizado e resfriado, sem qualquer aditivo, passando diretamente ao consumidor. Na máquina pode-se comprar 100 ml, meio litro, um litro ou dois litros, com o preço adaptado à quantidade. Para quem se esquecer de levar um vasilhame, a máquina disponibiliza embalagens, plásticas a 0,20 ou vidro a 0,50 euros. Projeto semelhante está sendo desenvolvido pela Cooperativa Nieves Guriérrez. Para eles “o consumidor recupera o sabor e os valores do leite tradicional, mantendo a qualidade”. Serão instaladas 15 máquinas em diferentes municípios da região. A primeira máquina será instalada em maio, e deverão ser implantadas outras 4 ainda em 2009. As máquinas irão funcionar 24 horas por dia, 365 dias do ano. O abastecimento será diário e o prazo de validade 5 dias. Com essa iniciativa a cooperativa pretende alcançar 25% do consumo de leite da região. (Frisona)

Negócios

Wal-Mart – “Aqui preservar é um bom negócio”. Com esse lema, o Wal-Mart, terceira maior rede de supermercados do país em faturamento, começa a reformular seu modelo de varejo. A empresa tem como meta transformar, até 2012, todas suas unidades no Brasil em lojas ecoeficientes. Nesta terça-feira (28/04), a rede abre seu primeiro estabelecimento do tipo em São Paulo. O supermercado deve consumir 25% menos energia elétrica e 40% menos água. “A partir de agora, todos os nossos hipermercados das bandeiras Wal-Mart (Sudeste), Big (Sul) e Hiper Bompreço (Nordeste) serão construídos para serem ecoeficientes”, afirma Marcelo Vienna, vice-presidente comercial do Wal-Mart Brasil. Com R$ 1,6 bilhão para investir em 2009 no país, a multinacional americana pretende abrir neste ano de 80 a 90 unidades em todo Brasil. O investimento é o maior da historia da rede em terras tupiniquins, 33% superior ao de 2008, de R$ 1,2 bilhão. (Revista Época Negócios)

Iogurtes – O novo sabor da linha Activia é o Activia Natural, que não possui adição de açúcar, mel ou qualquer tipo de adoçante. O lançamento também não tem frutas e apresenta sabor levemente ácido, o que o torna gostoso para comer puro. Assim como toda a linha Activia, a versão Natural contém o bacilo DanRegularis, que, segundo a Danone, é capaz de sobreviver ao sistema digestivo e chegar vivo ao intestino. Activia Natural está disponível em embalagem de 170 g. (Brasil Alimentos)

Feira – Acontece de 5 a 7 de maio, em São Paulo (SP), a 6.ª edição da Feira Internacional de Tecnologia para as Indústrias de Leite, Derivados e Sorvetes.

Compras – A união de duas centrais de negócios no sul de Minas Gerais gerou uma economia de mais de R$ 1 milhão na aquisição de insumos para produtores de leite e café. A experiência de negociação conjunta é pioneira no estado e envolveu 22 cooperativas apoiadas pelo Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. A compra de mais de 900 mil doses de vacinas antiaftosa e 100 mil de antirrábica foi feita com nove fornecedores. O maior volume possibilitou uma redução de 8% dos custos para os produtores. Satisfeitos com as compras, os produtores já pensam em novas aquisições. Apesar de serem novas no Brasil, as Centrais de Negócios vêm ganhando adeptos em tempos de concorrência acirrada. Em 2005 eram 257 centrais. Hoje, ultrapassam 586. (Globo Rural)

 

Setoriais

Máquinas – O faturamento da indústria de máquinas e implementos agrícolas caiu 44% – de R$ 1,9 bilhões para R$ 1.07 bilhões na comparação com o mesmo período do ano passado. A mesma queda ocorreu nas exportações: a receita com os embarques de máquinas ficou US$ 100 milhões abaixo da obtida nos primeiros três meses de 2008: caiu de US 3,7 milhões para US$ 130,89 milhões. Para o presidente da Abimaq, Luis Aubert , são três os principais fatores para a atual conjuntura de recessão do setor: câmbio valorizado, a maior taxa de juros do mundo e a elevada carga tributária. (Canal Rural/Safras)

Grãos – A gripe suína também afetou o mercado futuro de grãos. Os agentes temem que a demanda por milho e soja para ração animal seja afetada por uma eventual queda no consumo de carne suína. O contrato de soja com vencimento em maio na bolsa de Chicago encerrou o dia em desvalorização de 3,41%, cotado acima de US$ 10 por bushel (US$ 10,0475). Já o contrato de milho para maio fechou a US$ 3,72 por bushel, uma queda de 4,75%. Analistas do JP Morgan afirmaram que a reação das commodities foi exagerada. Entidades do agronegócio brasileiro também se manifestaram sobre uma possível mudança no mercado dos grãos. A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais avaliou que o cenário ainda não está claro, mas que os preços do milho e da soja podem sofrer alterações. A entidade lembrou que a gripe aviária, que também não havia registrado casos no Brasil, afetou os preços das commodities agrícolas há alguns anos. (Canal Rural)

Exportações – As exportações do agronegócio perderam 9% em dólar no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2008. As exportações recuaram para US$ 12 bilhões e a queda se deve à demanda e aos preços menores, segundo Geraldo Barros, do Cepea. (Folha de SP)

Soja – A colheita argentina de soja teve nova previsão de queda informou a revista especializada Oil World. Na última safra a Argentina colheu 46,7 milhões de toneladas de soja, e agora a previsão é de 36,5 milhões. A estimativa para a produção brasileira caiu em 800 mil toneladas. A queda prevista levará a argentina perder 4,7 milhões de toneladas em exportações. “O fracasso da colheita na América do Sul aumentará a dependência global da soja americana, o que ajudará a perder as reservas com maior velocidade e até o fim de agosto alcance 4m o nível mais baixo dos últimos anos”, prevê a revista. O estoque americano de soja deverá alcançar 4,1 milhões de toneladas no final de agosto de 2009, abaixo das 5,58 milhões que existiam no final de agosto do ano passado. (Ambito.com)

Economia

IGP-M – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma deflação menor em abril e caiu 0,15% este mês, após apresentar queda de 0,74% em março, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A entidade anunciou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-M deste mês. O Índice de Preços por Atacado – Mercado (IPA-M) caiu 0,44% em abril, após ter deflação de 1,24% em março. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) acelerou e subiu 0,58% este mês, em comparação com o avanço de 0,43% no mês anterior. Já o Índice Nacional de Custos da Construção – Mercado (INCC-M) registrou leve baixa de 0,01% em abril, após registrar deflação de 0,17% em março. Até abril, o IGP-M acumula queda de 1,07% em 2009 e, nos últimos 12 meses a taxa acumulada é 5,38%. (Agência Estado)

MP 449 – O Senado deve votar hoje a Medida Provisória 449 que perdoa as dívidas tributárias de até R$ 10 mil e autoriza o parcelamento de débitos maiores em até 15 anos. O relator, Francisco Dornelles (PP-RJ), entregou um parecer preliminar ontem à Mesa Diretora. Ele passou todo o dia analisando com as bancadas as emendas apresentadas pelos senadores. Dornelles não quis antecipar as alterações que deverá fazer no texto aprovado pela Câmara dos Deputados. (Gazeta Mercantil)

Indústria – A atividade da indústria paulista mostrou recuperação no mês de março, segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Na comparação com fevereiro, o Indicador do Nível de Atividade (INA) subiu 0,5% no resultado com ajuste sazonal. No levantamento sem ajuste, o aumento foi bem maior e atingiu 10,4%. Na comparação com março do ano passado, o INA teve queda de 13,1%. No acumulado de janeiro a março, o INA mostrou recuo de 14,9%, o pior resultado para o período na série disponibilizada pela Fiesp, que tem início em 2003. Em 12 meses encerrados em março, o INA registrou baixa de 1,7%. (Agência Estado)

Confiança – A confiança dos empresários paulistas melhorou na segunda quinzena de abril, segundo pesquisa divulgada pela Fiesp. O levantamento Sensor, que sinaliza o humor dos industriais, ficou em 51,4 pontos, ante 49,5 pontos nas primeiras duas semanas de abril. O patamar apurado na pesquisa é o maior desde setembro de 2008 (54,8 pontos). Em outubro do ano passado, primeiro mês em que a indústria paulista sentiu os efeitos da crise, foram registrados 50,2 pontos. Entre os destaques positivos no mês, estão os estoques, que saíram de um índice de 34,7 pontos na primeira quinzena para 39,8 pontos na última divulgação. Isso sugere que as indústrias conseguiram diminuir o nível dos estoques no período recente. (Agência Estado)

Globalização e Mercosul

Supermercado – Um supermercado feito sob medida para as crianças. A proposta surgiu em Nova York e hoje a loja conta com milhares de consumidores mirins nos EUA. Braço principal da Kidfresh, empresa de alimentos voltada apenas para o público infantil de 0 a 10 anos, o negócio oferece refeições prontas, feitas com produtos frescos e orgânicos, livres de conservantes, corantes ou gordura trans. Nas prateleiras, menus assinados por um chef e um nutricionista. O almoço custa US$ 6,49 e o lanche ou jantar, US$ 7,99. Mathias Cohen, um dos sócios da empresa, teve a ideia enquanto preparava a lancheira dos dois filhos. Além do supermercado, as refeições são vendidas em mais de 70 lojas da rede Whole Foods e em quiosques no aeroporto JKF. (G1)

México – Ao contrário do que poderia parecer óbvio, o surto de gripe que afeta o México gerou maiores vendas para os varejistas locais nos últimos dias, de acordo com relatório do banco Credit Suisse. A avaliação é de que, embora o impacto do temor sobre a doença seja negativo no curto e médio prazo, no curtíssimo prazo o efeito pode ser positivo, diante das “compras de pânico”. O banco disse que os supermercados mexicanos estavam cheios ontem, com filas de clientes e falta de produtos. Os consumidores buscavam itens como água, remédios tradicionais contra gripe, leite e comida enlatada. Considerando não apenas o surto de gripe, mas também o efeito calendário da Páscoa, o Credit Suisse prevê que as vendas Wal-Mart do México devem apresentar alta de 6% a 7% no conceito mesmas lojas, enquanto as vendas da rede Soriana mostrarão crescimento entre 4% e 5%. (Valor Online)

Confiança – Consumidores e indústria mais otimistas contribuíram para uma alta maior que a esperada da confiança econômica da zona do euro, mostrou uma pesquisa da Comissão Europeia. O índice subiu para 67,2 pontos em abril, ante 64,7 em março. Analistas previam uma leitura de 65,2 pontos. (Reuters)

Online – Em recente relatório da Forrester Research foi detectado que 72% das empresas não alteraram os planos de investimento em tecnologia, apesar da crise. “As companhias continuam apostando no e-commerce, e já conhecem o poder do canal online”, diz Brian Walker da Forrester. Em 2008 as vendas online cresceram aproximadamente 11%. Walker acrescenta que, “o e-commerce é fundamental para as lojas, pois, embora as vendas online representem somente 6% das vendas totais do varejo, 75% dos consumidores procuram informações sobre os produtos na internet para posteriormente adquiri-los nas lojas”. De acordo com o analista, em 2013, cerca de 40% das vendas totais do varejo deverão ser iniciadas na internet. (Hipersuper)

Camex: compras de lácteos argentinos serão monitoradas

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) decidiu ontem (28) impor uma barreira à importação de produtos lácteos da Argentina. O colegiado de sete ministros autorizou o governo a implantar um sistema de licenciamento não-automático para as compras externas de leite e derivados do vizinho. Um grupo interministerial passará a analisar e monitorar os pedidos de importação.

“É uma medida para barrar importações que não têm sustentação econômica”, informou ao jornal Valor Econômico o assessor internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller. “Tentamos um acordo com eles no início de abril, mas houve uma recusa de admitir esse descontrole”. Uma nova reunião com o governo argentino está marcada para amanhã (30), em Buenos Aires.

A medida de defesa comercial foi tomada após um “surto” de importações de lácteos da Argentina. Em apenas três meses deste ano, houve a importação do mesmo volume de lácteos registrado em todo o ano passado. De janeiro a março, foram importadas 20 mil toneladas de lácteos do vizinho. A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) suspeita que os exportadores argentinos estejam fazendo “operações de triangulação” de produtos lácteos trazidos da União Europeia e da Nova Zelândia. Esses países vivem um momento de excesso de produção.

A decisão da Camex também foi justificada pelos baixos preços adotados pelos exportadores argentinos. “A tonelada de leite em pó da Argentina está chegando aqui a US$ 1,8 mil, mas o preço internacional está acima de R$ 2,4 mil”, disse Müller. Há no Brasil 1,8 milhão de produtores de leite, responsáveis pela produção de 28 bilhões de litros, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Desse total, 1,4 milhão seriam pequenos pecuaristas. O produto argentino tem chegado ao Brasil a R$ 0,41 por litro, segundo a CNA. No Brasil, o produtor tem recebido R$ 0,59 por litro.

O governo brasileiro acredita que a Argentina não teria produção suficiente para abastecer ao mesmo tempo seu mercado interno, a Venezuela e ainda exportar em grande quantidade ao Brasil. A CNA vinha pressionando o governo a adotar alguma medida contra as importações consideradas abusivas. Uma das alternativas seria propor aos argentinos a elevação de 27% para 30% da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul. Desde 2001, o produto europeu (41,8%) e o neozelandês (30,9%) pagam tarifas antidumping para entrar no Brasil. Com a elevação da TEC, acabariam os diferenciais que estimulam a importação.

O governo avalia que o uso de licenças não-automáticas para a importação podem servir para fiscalizar se tem ocorrido compras para a reidratação de leite em pó, uma prática vedada no Brasil. O país tentou negociar a imposição de preços mínimos, que vigoraram até fevereiro de 2008. Mas isso seria mais demorado e poderia levar dois anos até um acordo efetivo. Isso porque exigiria a abertura de uma investigação contra grandes exportadores de lácteos.

Na frente interna, os produtores continuam a solicitar medidas do governo. Uma forma de baratear os custos seria isentar de PIS-Cofins as rações e o sal mineral usado na alimentação animal, para estimular importadores a comprar produto brasileiro. Segundo a CNA, o custo de produção cairia entre R$ 0,04 a R$ 0,06 por litro. A ração tem peso de 40% sobre os custos e o sal, 5%. Também é defendido o arrocho na fiscalização do produto importado.

A matéria é de Mauro Zanatta

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

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