Notícias 26.04.2010

Bom Gosto – A Laticínios Bom Gosto passou para a 2ª colocação no ranking de captação de leite no país. Em 2009, recebeu 1,22 milhão de litros, contra 966 mil litros em 2008, crescimento de 26,7%. Segundo o presidente da Bom Gosto, Wilson Zanatta, o avanço foi possível graças ao crescimento orgânico e à aquisição, no ano passado, de unidades da Neslté em Garanhuns, em Pernambuco, e da Cedrense, em Santa Catarina. No entanto, ele explica que, neste ano, o foco estará no desempenho interno. A empresa pretende dobrar a produção, cuja média, na região Sul é de 2.200 litros/vaca/ano. Ele destaca que, atualmente, a empresa processa 4 milhões de litros de leite por dia, mas tem capacidade para 6 milhões. O reforço externo ficará a cargo d a unidade que a Bom Gosto comprou da Nestlé em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, que tem capacidade de processar 350 mil litros por dia e entra em operação amanhã. (Correio do Povo/RS)

Conseleite – Reduzir a tensão que se cria cada vez que os preços do leite aumentam nas gôndolas sem repasse proporcional ao produtor é a missão do presidente da Fetag, Elton Weber, que tomou posse ontem à frente do Conselho Paritário do Leite do RS (Conseleite). Para tanto, ele pretende efetivar contato com os supermercadistas, o que ampliaria o debate sobre o preço e a ação de cada elo da cadeia produtiva. Segundo Weber, o fundamental agora é aproximar produtor, indústria e varejo para esclarecer como aumentam os preços nas gôndolas, sem repasse ao produtor. O presidente da Associação de Supermercados do Rio Grande do Sul (Agas), Antônio Cesa Longo, adianta que a entidade está aberta ao diálogo e que respeita e entende os problemas enfrentados pelos produtores. Segundo ele, jamais indústria, consumidores e comércio irão determinar preços. (Correio do Povo/RS)

Preços/RS – Nesta semana, o preço cobrado pelo leite UHT no varejo oscilou entre R$ 1,70 a R$ 2,10. No campo, a Emater constatou que o criador gaúcho recebeu, em média, R$ 0,62 por litro. Na reunião de ontem, o Conseleite divulgou a tabela de referência com projeção de aumento de 9,14% para os preços pagos ao produtor em abril sobre o valor consolidado do leite padrão em março, que foi de R$ 0,6085. O novo vice-presidente do Conseleite, Carlos Feijó, explica que o estudo tomou por base os dez primeiros dias de abril, mas avalia que há tendência de estabilidade com pequena indicação de alta até o final do mês. (Correio do Povo/RS)

Acordo – O Brasil tenta renovar hoje, em Buenos Aires, o acordo que definiu o teto de importação de leite em pó da Argentina em 2009. O objetivo é man ter o máximo de 3 mil toneladas por mês, ao preço de 3,9 mil dólares a tonelada. Participam representantes do governo e da iniciativa privada dos dois países. (Correio do Povo/RS)

Chile – Há seis meses o mercado interno chileno encontra-se mais rentável para os queijos, conforme registros do Departamento de Estudos e Políticas Agrárias (Odepa), que observou queda das exportações. Entre março e abril, por exemplo, o queijo gouda foi exportado entre US$ 3,5 e US$ 4,6 o quilo. Analistas esperam recuperação dos preços no mercado mundial, em decorrência da queda de produção registrada na Austrália e Nova Zelândia, e aumento da demanda pelos países asiáticos, principalmente a China. A produção europeia não deverá cobrir a demanda internacional. Houve queda de produção de leite nas principais regiões produtoras mundiais, e aumento da demanda pela Ásia e Rússia, o que permite esperar preços firmes para as commodities durante este ano, o su ficiente para compensar a valorização do peso diante do dólar, tornando as exportações mais atraentes. (Fedeleche)

 

Negócios

Carrefour – Após rumores de que a rede francesa poderia sair do Brasil, o diretor de finanças do Carrefour, Pierre Bouchut, afirmou em entrevista ao jornal britânico Financial Times, que a empresa quer ampliar sua presença no país por meio de aquisições. O grupo – a segunda maior rede de varejo mundial – teria interesse, segundo ele, em comprar varejistas no Brasil, na China e na Espanha. Em contrapartida, encerrou operações em lojas de Rússia e Itália. (Correio do Povo/RS)

BRF – Às vésperas de completar um ano, a BRF-Brasil Foods ainda não se apropriou do maior benef ício que a fusão com a Sadia deve lhe proporcionar: a integração operacional das companhias, o que só poderá acontecer após o Cade aprovar a operação. Depois, a meta é migrar de exportadora de commodities para indústria de alimentos com produção doméstica em vários países e marca forte, a exemplo da Nestlé. (Agência Estado)

FestLeite – A FestLeite atraiu um grande público neste fim de semana, no Rio Grande do Sul. A grande novidade deste ano foi a assinatura da Carta da Galícia. É um convênio com o governo espanhol que vai oferecer cursos e melhorias genéticas para o gado leiteiro. O contrato vai dar suporte para a troca de tecnologias entre Brasil e Espanha. A comitiva, com 22 pessoas que visitou a Espanha para conhecer o trabalho, trouxe otimismo para os criadores. Esse é o caso do criador Marcos Lodi, que estima aumento de 20% na produção de leite. Técnicos e veterinários de 15 municípios participaram dos cursos na Espanha. Agor a, eles devem repassar o aprendizado para os produtores. O Vale do Taquari, no centro do Rio Grande do Sul, é a principal bacia leiteira do Estado. (Globo Rural)

Nestlé – A Nestlé registrou um crescimento global de 4,8% nas receitas do primeiro trimestre de 2010, face a igual período de 2009, totalizando 26,278 mil milhões de francos suíços (cerca de 18,3 mil milhões de euros). A companhia informou que todas as áreas de negócio, e todas as regiões onde atua aumentaram as receitas, com destaque para os negócios de bebidas líquidas e confeitaria. Ásia, Oceania e África cresceram dois dígitos, 10,3%. A Europa apresentou o menor crescimento, 3,4%, e as Américas subiram 5,1%. Os maiores crescimento por área foram: bebidas líquidas, 9,4%; e confeitaria, 9,2%. Os produtos lácteos e gelados, bem como a nutrição também aumentaram as suas receitas em 7,1% e 6,5%, respectivamente. (Hipersuper)

 

Setoriais

Milho – O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, defendeu ontem, em Brasília, que é preciso encontrar novos canais de exportação para o milho a fim de reverter a baixa no preço. O ministro avaliou que, com a proximidade do fim da safra, aumenta a necessidade de comercializar tanto para obter recursos para o próximo plantio, quanto para enfrentar o problema da falta de armazéns, questão crítica em todo o país. Além disso, o milho está na lista de produtos com previsão de ter a inédita redução do preço mínimo, o que passa por estudo no Ministério da Fazenda. Rossi disse que a posição do Mapa é de que manter os preços atuais é compatível. (Correio do Povo/RS)

Safrinha – O recorde de produção esperado para a safrinha de milho de Mato Grosso está ameaçado pela escassez de chuvas nas últimas semanas. Segundo a agência Reuters, produtores já falam em quebra de produtividade diante das previsões meteorológicas para os próximos dias. Antes da adversidade, as projeções apontavam para aumento superior a 10% na safrinha, para cerca de 9,5 milhões de toneladas. (Valor Econômico)

Agronegócio – O agronegócio irá evitar uma queda maior do superavit da balança comercial brasileira neste ano. O saldo entre as exportações e as importações totais do país deverá ser de US$ 12 bilhões, cerca de US$ 13 bilhões menor que o do ano passado, segundo cálculos da RC Consultores. As importações devem subir cerca de 25%, para US$ 160 bilhões, enquanto as exportações tendem a crescer apenas 13%, para US$ 172 bilhões. “O que irá salvar a balança comercial neste ano será o agronegócio”, afirma Fábio Silveira, sócio da RC Consultores. Esse será o setor com o melhor desempenho dentro da balança, com superavit de US$ 49,2 bilh ões, segundo a consultoria. (Folha de SP)

Orgânicos – O consumo de alimentos sem agrotóxicos ou com resíduos abaixo do limite legal será o foco das discussões do 2º Seminário de Gestão Ambiental na Agropecuária, que acontece nos dias 28 e 29 de abril, em Bento Gonçalves/RS. O evento faz parte das atividades da Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente (Fiema). Formas de avaliar os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos in natura, alternativas para os produtores e experiências, como a produção integrada para redução de resíduos, além de estudos para produzir com sustentabilidade, a partir de novas técnicas de controle dos insetos em culturas também serão discutidos nos dois dias de encontro. (Página Rural)

Economia

IPC-S – A inflação na cidade de São Paulo medid a pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou pela segunda semana consecutiva, entre a segunda e a terceira quadrissemana de abril, de 0,60% para 0,50%, segundo informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com a FGV, quatro das sete cidades pesquisadas para cálculo do indicador apresentaram inflação menos intensa no período. Além de São Paulo, é o caso de Recife (de 1,79% para 1,75%), Porto Alegre (de 0,90% para 0,82%) e Belo Horizonte (de 0,60% para 0,57%). Já as três capitais restantes apresentaram aceleração de preços. É o caso de Rio de Janeiro (de 0,95% para 0,96%), Salvador (de 0,84% para 0,88%) e Brasília (de 0,39% para 0,48%). (Agência Estado)

IPC – A inflação na cidade de São Paulo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor, acelerou para 0,34% na terceira quadrissemana de abril, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Dos sete grupos que compõem o IPC, apenas o gru po Vestuário registrou desaceleração dos preços, recuando de uma alta de 0,90% na segunda quadrissemana para uma elevação de 0,77% no levantamento divulgado hoje. Nos demais grupos, os reajustes de preços apresentaram elevação: Habitação (0,03% para 0,04%) Alimentação (de 1,27% para 1,46%), Despesas Pessoais (de uma deflação de 0,06% para uma inflação de 0,06%), Saúde (de 0,27% para 0,71%) e Educação (de 0,09% para 0,11%). No grupo Transportes, a deflação diminuiu de 0,78% para 0,64%. (Agência Estado)

Tributos – Uma pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostra que os brasileiros não sabem quanto pagam de impostos quando compram um produto. A maioria dos entrevistados admitiu que não tinha conhecimento da porcentagem de tributos incluídos no valor final de suas compras. O produto que as pessoas mais disseram saber o valor do imposto incidente foi o açúcar. Mesmo assim, a taxa de entrevistado s que se disse ciente do valor foi de apenas 30%. Sobre o arroz, 26% afirmaram conhecer o valor do tributo; carne bovina, 25% dos entrevistados; leite longa vida, 27%; e conta de luz, 28%. A pesquisa foi realizada com mil pessoas no final do mês de março e divulgada em abril. Para tentar aumentar a transparência na cobrança dos impostos, alguns estados do país estão buscando criar leis que obriguem as empresas a divulgar o percentual de impostos incluído no preço dos produtos. (Agência Brasil)

Trabalhadores – A fatia de trabalhadores contratados em regime de CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) nas metrópoles do País atingiu 50,3% do total de ocupados em janeiro e 50,7% em fevereiro, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira vez que esse patamar é alcançado desde março de 1994, quando a abertura da economia e o câmbio valorizado fechavam vagas nas indústrias. Isso significa que são 11 milhõ es de pessoas com carteira assinada nas grandes cidades. (Jornal da Tarde)

 

 

 

Globalização e Mercosul

Argentina – A presidente argentina Cristina Kirchner, apelou para que “lutas políticas e de vaidade pessoal sejam deixadas de lado e não ofusquem as qualidades do país”. Cristina pediu o apoio dos setores privados para que atuem em parceria com o governo, em defesa do desenvolvimento econômico do país. Segundo a presidente, é necessário sustentar o mercado interno por meio de uma produção forte, sem abandonar as exportações. Cristina Kirchner ressaltou, ainda, a qualidade da produção nacional de milho e soja e da criação de bovinos. Ela destacou que a Argentina é “o maior país produtor de leite”. — Devemos apostar no que eu repito sem parar: agregar valor aos nossos produtos primários porque isso gera mais trabalho, mais atividade e exportações. O discur so de Cristina foi feito cerimônia em que anunciou o repasse de 37 milhões de pesos em subsídios para a indústria de laticínios das regiões de Córdoba e Santa Fé. (Agência Brasil)

Relatório – Pelo menos 53 milhões de pessoas que deveriam sair de situação de pobreza extrema até 2015 não o farão devido à crise econômica mundial, que retardou o ritmo de redução da pobreza nos países em desenvolvimento, de acordo com um relatório do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado ontem, em Washington. Segundo o documento, a crise está obstruindo o progresso no cumprimento das Metas de Desenvolvimento do Milênio – que foram estabelecidas pelas Nações Unidas em 2000 com o objetivo de alcançar melhoras em vários indicadores até 2015. “A crise continuará a afetar as perspectivas de desenvolvimento de longo prazo muito além de 2015”, diz o Relatório sobre o Monitoramento Global 2010: as Metas de Desenvolvimento do Milênio após a Crise. O documento afirma que a crise financeira, somada à crise dos preços dos alimentos de 2008, intensificou a fome no mundo em desenvolvimento. (FP)

Rótulos/UE – Assim como fez com a Grécia dois meses atrás, a Comissão Europeia (CE) negou à Itália, o pedido para que nos rótulos dos leites fluidos constasse, obrigatoriamente, a origem da matéria-prima. Tampouco permitiu a inclusão da origem dos ingredientes que fazem os queijos, o que também incluiria a origem do leite. Para a CE, os países importadores líquidos de leite, como Itália e Grécia, ao incluir a origem da matéria-prima nos rótulos, estaria propiciando uma concorrência desleal da produção doméstica, diante da produção estrangeira. (Agrodigital)

Bird – Integrantes do Banco Mundial (Bird) concordaram nesse domingo, dia 25, em aumentar a participação dos países emergentes nas deci sões da instituição. A mudança coloca a China como terceira maior sócia do banco, atrás do Japão e dos EUA. A fatia chinesa subiu de 2,77% para 4,42%. A do Brasil, de 2,06% para 2,24%. No total, a participação dos emergentes será elevada em 3,13%, para 47,2% do total. Esse grupo de países também contribuirá com US$ 1,6 bilhão a mais em recursos. (Zero Hora)

EUA: previsão de recuperação dos preços do leite

Em recente publicação na Dairy Herd Management, Bob Cropp, professor emérito da Universidade de Wisconsin-Madison, fez uma análise do atual mercado de lácteos nos Estados Unidos e apresentou tendências para o preço do leite.

“O preço do leite deve melhorar com o passar dos meses, especialmente no segundo semestre. A produção de leite irá declinar durante o verão (no hemisfério norte) e a demanda por leite, queijo, manteiga irá aumentar durante o outono e início do inverno. As exportações também têm tendência de aumento.

O preço do leite pago ao produtor continua sob níveis menores do que o previsto no inicio do ano. O preço do leite Classe III (destinado principalmente à produção de queijos) foi de US$ 0,3197 por quilo em janeiro, mas apenas US$ 0,2817/kg em março. E em função do que tem acontecido com os preços do queijo cheddar, o preço do leite Classe III para abril estará próximo dos US$ 0,2822 o quilo.

O estoque de queijos tem se mantido relativamente alto e parece ser a principal razão dos preços baixos. No fim de março, os estoques comerciais de queijos norte-americanos estavam 10% acima do volume estocado no mesmo período do ano anterior.

Após o reajuste de 1,1% durante o ano de 2009, a venda de leite fluido em fevereiro foi 0,1% menor frente ao mesmo período no ano anterior e apenas 0,1% maior do que a venda nos dois primeiros meses do ano. A venda de leite fluido corresponde a cerca de um terço do total de uso de leite.

A exportação de lácteos tende a continuar em alta frente aos anos anteriores, pois está ocorrendo uma recuperação econômica em importantes países importadores de lácteos norte-americanos.

Parece que haverá uma queda de 4% na produção anual de leite na Austrália e um valor aproximado de queda de produção para a Nova Zelândia. A produção de leite também não possui estimativa de aumento para a grande maioria dos países da União Europeia. Portanto, com o aumento da demanda mundial por lácteos e diminuição da oferta no mercado internacional, os Estados Unidos deverão aumentar suas exportações.

Entretanto, o aumento dos preços pagos aos produtores depende do comportamento da produção nacional de leite para o restante do ano. A produção de leite norte-americana caiu 0,4% em 2009, o número médio de vacas caiu 1,2% e o aumento de produtividade por vaca aumentou apenas 0,9%. No início do ano as previsões para o ano de 2010 eram de que haveria um novo declínio no número de vacas, e que o mesmo seria maior do que o aumento da produtividade animal, tendo como consequência uma nova diminuição da produção anual de leite no país.

Porém, o número de vacas nos Estados Unidos aumentou em 4.000 cabeças no mês de janeiro e fevereiro, e manteve-se estável em março. O número de vacas no mês março foi 2,1% menor frente ao mesmo período no ano passado, a produtividade animal aumentou 2,7%, gerando um saldo positivo de 0,6% na produção de leite mensal.

Nesse cenário é possível prever leve aumento da produção anual de leite norte-americana para 2010. O USDA está projetando um aumento de 0,3%. Se a produção anual de leite do país realmente aumentar, os preços do leite não se recuperarão como previsto no início do ano. Mas ainda há muito para acontecer até o fim do ano, podendo causar algum impacto no preço.

Para que houvesse um aumento do preço do leite seria necessária uma redução na produção. Por enquanto, o preço futuro do leite Classe III chega a US$ 0,3164/kg para julho, alta de US$ 0,3329/kg para setembro e US$ 0,3236/kg para dezembro. Apesar do aumento dos preços, se comparado ao ano de 2009, melhores preços são necessários para a recuperação dos produtores de leite.”

As informações são da Dairy Herd Management

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
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