Notícias 26.02.09

PEP – A Conab realizará, no dia 3 de março, leilão de prêmio para o escoamento de 200 milhões de litros de leite de vaca in natura.

Produção – A Laticínios Pavlat deverá iniciar atividades em 15 de março, em Paverama. A expectativa é que, até a data, a documentação necessária para funcionamento esteja pronta. A industrialização de leite está prevista para abril. A empresa pretende gerar 40 empregos diretos por turno, mas as turmas de trabalho ainda estão indefinidas. O processamento inicial será de 150 mil litros/dia e deverá aumentar para 250 mil em menos de um ano. (Correio do Povo/RS)

Coprolat  – Associados da Cooperativa dos Produtores de Leite de Tio Hugo (Cooprolat), município gaúcho distante 251 quilômetros de Porto Alegre, estão prontos para enfrentar 2009. O grupo definiu que, este ano, irá intensificar ações de qualificação na área financeira das propriedades rurais e realizar compras conjuntas de insumos com o objetivo de reduzir custos de produção. Também está definida a participação dos produtores na feira Mercoláctea, em março, em Chapecó (SC), e na Feileite, em novembro, em São Paulo. A cooperativa, formalmente constituída em janeiro do ano passado, em uma ação impulsionada pelo Sebrae/RS, por meio do Programa Juntos para Competir, conta atualmente com 45 associados.  Segundo o gestor, desde a constituição, o número de associados passou de 22 para 45. Em relação à coleta de leite, o crescimento foi de 294%, passando de 59 mil litros, em maio de 2008, para 175 mil litros, em dezembro do mesmo ano. O consultor do Sebrae/RS Nildo José Formigheri, assinala que este ano um dos objetivos da cooperativa é ampliar o número de associados para fortalecer ainda mais o associativismo. O consultor em agronegócio, Semar Bonavigo, destaca que a assessoria prestada pelo Sebrae/RS garante solidez às ações desenvolvidas pela entidade junto aos produtores de leite do município. – Para 2009, a cooperativa pretende adquirir um veículo próprio para o transporte de leite, criar uma unidade de formulação de ração própria, além de implementar um programa de pastagem conjunto e contratar um veterinário para buscar o melhoramento genético do rebanho. (Agência Sebrae)

Competir – O Programa Juntos para Competir, desenvolvido pelo Sebrae/RS, em parceria com a Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) busca organizar e aprimorar as cadeias produtivas do agronegócio no Rio Grande do Sul, como a bovinocultura de corte e leite, a suinocultura, a ovinocaprinocultura, a fruticultura, a floricultura, a vitivinicultura, a apicultura e a cultura da cana-de-açúcar e seus derivados. (Agência Sebrae)

APL de Leite – O projeto APL de Leite do Planalto RS está realizando um levantamento em 23 municípios da região Planalto para impulsionar a formação de grupos de produtores que queiram integrar o novo projeto direcionado ao setor leiteiro. – Após a constituição desses grupos, será feita uma visita às propriedades com a participação das Secretarias da Agricultura municipais e demais entidades do setor para diagnosticar os aspectos que necessitam ser melhorados. A partir daí, os produtores serão orientados a participar do curso D’Olho na Qualidade e outras capacitações com o objetivo de profissionalizar a produção de leite. (Agência Sebrae)

Mapeamento/RS  – O Geoleite, programa que prevê o georreferenciamento de propriedades rurais produtoras de leite no Rio Grande do Sul, começa a tomar forma, quatro meses depois de ter sido lançado. As informações e a localização geográfica de 12 mil fazendas fornecedoras ligadas à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) já estão no banco de dados. Até dezembro, a intenção é mapear, por meio de GPS, todas as propriedades gaúchas de leite, número estimado em 140 mil. A Cosuel será a próxima a integrar o sistema. Seus técnicos foram treinados para uso do software e preenchimento de questionário a ser aplicado nas estâncias. São 40 questões sobre sistema produtivo, alimentação do rebanho, frequência e horários de coleta do leite.  Com a conclusão do Geoleite, a expectativa é impulsionar as exportações gaúchas de lácteos e evitar que, em caso de emergência sanitária, haja bloqueio geral da produção, explica o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. ‘O Estado dá um passo importante para avançar no mercado internacional’. O projeto de georreferenciamento é uma parceria do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS) com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), a Secretaria da Agricultura, o Ministério da Agricultura e a UFSM. (Correio do Povo/RS)

Lácteos – O ano promete ser movimentado para o setor de lácteos no Brasil. No Rio Grande do Sul, a realidade não será diferente, com obras em andamento e inaugurações. Porém, o retorno dos investimentos depende de acordos comerciais e sanitários entre o governo brasileiro e outros países. A expectativa é dos dirigentes de empresas que têm negócios no Estado. É o caso da Laticínios Bom Gosto, que inaugura, em julho, a ampliação da unidade de Tapejara, onde foram injetados R$ 35 milhões. A planta de leite em pó terá capacidade para beneficiar 600 mil litros por dia, que se somarão ao beneficiamento de 1 milhão de litros diários em Erechim e Fazenda Vila Nova. No Brasil, o laticínio industrializa 2,7 milhões de litros por dia.  A Bom Gosto adquiriu recentemente a planta da Parmalat em Garanhuns, em Pernambuco, por R$ 31 milhões. A empresa possui unidade em Carazinho, considerada estratégica para os negócios, segundo comunicado. Questionada sobre os investimentos de R$ 100 milhões no município e em Alegrete, anunciados em 2008, a Parmalat apenas reafirmou interesse no Estado. Ricardo Menezes, diretor de relações institucionais da Perdigão, proprietária da Eleva, informou que houve reprogramação da fábrica de leite em pó em Três de Maio, que somente será inaugurada em 2011. Os investimentos são de R$ 60 milhões. (Correio do Povo/RS)

Argentina – As exportações de produtos lácteos totalizaram 1.138 milhões de dólares em 2008, um crescimento de 46% em relação ao ano anterior, informou o Servicio Nacional de Sanidad y Calidad Agroalimentaria (Senasa). Foram para o exterior leite, queijos, manteigas entre outros lácteos, em volumes que alcançaram 296.954 toneladas, 22% superior a 2007. Foram para: Venezuela, 63.708 toneladas; Brasil, 31.266 toneladas; Argélia, 12.817 toneladas; Senegal, 6.830 toneladas e Nigéria, 4.727 toneladas. Os queijos, no total de 43.515 toneladas e 199,5 milhões de dólares, seguiram para a Rússia, Estados Unidos, México, Chile, Japão e Taiwan, entre outros destinos. As remessas de doce de leite, soro, manteiga e outros derivados somaram 91.596 toneladas por 289,9 milhões dólares, foram para o Brasil, Rússia, Chile, México, Uruguai e Japão, entre outros. (Ambito.com)

Setor pede mais atenção à origem do leite importado

O crescimento das importações de lácteos já deixa o país em alerta e mobiliza a cadeia produtiva para cobrar ação do governo federal para que não ocorra subsídio triangulado da União Europeia (UE) por meio da Argentina. Segundo o presidente da Comissão Técnica de Pecuária de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Eduardo Dessimoni, caso essa prática ocorra, o setor produtivo será desestruturado enquanto outros países resolvem seus problemas com escoamento.

Segundo Dessimoni, é neste momento que o governo federal tem que demonstrar agilidade para que o problema não seja incrementado no Brasil, destacou. “O segmento leiteiro já está passando por dificuldade e, com essas importações, o setor produtivo corre o risco de quebrar. Isso desestruturaria mais a economia nacional, pois se trata de um segmento que consegue fixar o produtor no campo”, alertou.

Para o dirigente, o segmento está de mãos atadas e apenas o governo pode tomar providências emergenciais para enfrentar este problema. De acordo com Dessimoni, o segmento de leite está trabalhando para sair bem da crise financeira internacional e isso pode comprometer todo o desempenho do setor de agora em diante. “O pior de tudo é piorar a crise no setor por causa da morosidade do governo”, advertiu.

Seria necessário criar mecanismos para impor barreiras contra o ingresso no país do leite subsidiado na Europa, apontou Dessimoni. As importações brasileiras de lácteos cresceram 39,5% em valores no ano anterior, atingindo US$ 22,03 milhões em janeiro. Isto representa volume superior a 10 mil toneladas de leite, sendo que 8,3 mil toneladas vieram da Argentina.

Para o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, atualmente temos um excedente de leite enquanto que os preços praticados no mercado internacional estão muito baixos, desestimulando as exportações. “Com a entrada do leite importado, o cenário da cadeia como um todo fica mais prejudicado, pois a entrada de mais produto comprime os preços, começando no produtor e culminando na indústria”, advertiu.

Segundo Moreira, essa situação de crescimento das importações aliada à redução das exportações é comprometedora para a atividade. “Nossa estimativa aponta para um volume excedente de 2 bilhões de litros de leite e essas importações deixam o segmento nacional com maior volume que o desejado. Por enquanto, o mercado interno está absorvendo bem e respondendo às dificuldades do setor, mas, resta saber até quando será possível sustentar esse cenário”, indagou.

“As importações são corretas e a tributação tenta proteger contra uma investida maior, mas o leite no mercado comum europeu possui subsídios elevados”, avaliou. Em outras ocasiões ocorreram a triangulação, quando países da América do Sul compravam produtos da Europa a preços mais baixos, davam uma nova roupagem ao produto e vendiam a países como o Brasil, relembrou Moreira.

“Esse cenário faz com que o produto chegue a preços mais baixos no mercado nacional, gerando concorrência desleal com o leite brasileiro. Essa situação passada já provou que a prática é danosa para o Brasil”, advertiu o dirigente.

“Se a Argentina atravessa hoje um período de seca e suas exportações são para pagar as contas, é preciso saber de onde está saindo tanto leite”, questionou o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim.

Ação do Governo

O governo brasileiro dará início a um processo de investigação contra a Argentina por uma suposta triangulação na importação de leite do país vizinho. “Acionamos o serviço de vigilância sanitária e pedimos à Receita Federal para fazer exame das origens”, disse o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, acrescentando que já se reuniu com a Comissão de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento. Ele informou que em até 10 dias o governo poderá estabelecer alguma medida para reverter a importação, o que poderá ser o aumento de alíquota. Ele não quis antecipar percentuais em estudo.

A iniciativa de Stephanes foi elogiada pela presidente CNA, a senadora Kátia Abreu (DEM TO), que não poupou críticas ao Itamaraty. “A chancelaria brasileira deve defender o Brasil e não os países da América do Sul”, reclamou.

Kátia Abreu, disse que levou ao presidente Lula pedido para desonerar o PIS e a Cofins dos insumos para criação de gado leiteiro. Segundo a senadora, as taxas representam 40% do valor da ração e 5% dos sais minerais consumidos pelos rebanhos. Segundo os cálculos da CNA, a desoneração pode reduzir de 4 a 6 centavos o custo de produção. A CNA também pede que os países do Mercosul adotem uma tarifa externa comum taxando o leite importado em 30%. ( Diário do Comércio/MG e Diário do Comércio e Indústria/SP ).

Negócios

Iogurte – O sobrenome do iogurte Lective é Bifido BB12, substância que contribui para o equilíbrio da flora intestinal. E assim a Leco entra para o universo dos funcionais. Com a versão líquida ou cremosa e nos sabores ameixas frescas e secas, morango, mamão papaia e natural, a Bertin, que comprou a Vigor, quer colocar a Leco como segunda do segmento de funcionais no país. Segundo a AC Nielsen, o mercado de iogurtes movimentou R$ 2,66 bi em 2008, sendo que o segmento funcional representou 20% do montante. (Valor Econômico)

 

Setoriais

Clima – Estudos realizados por pesquisadores da Embrapa e da Unicamp detectaram que o aquecimento global pode colocar em risco a produção agrícola no Brasil. Isto porque com o aumento da temperatura no país, poderá ocorrer uma redução na área favorável aos cultivos de soja, café, milho, arroz, feijão e algodão, podendo levar a um prejuízo de R$ 7,4 bilhões já em 2020. As exceções são a cana-de-açúcar, que terá espaço para se expandir e até dobrar a produção, e a mandioca, que, apesar de perder espaço de cultivo no Nordeste, poderá ser plantada em outras regiões do país. “O país está vulnerável. Mantidas as condições atuais, a produção de alimentos está ameaçada. Em termos de política, alguma coisa tem de ser feita, e rápido”, alerta o engenheiro agrícola Eduardo Assad, da Embrapa Informática Agropecuária, que coordenou o estudo ao lado de Hilton Silveira Pinto, do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri) da Unicamp. (Nordeste Rural)

Soja – As exportações brasileiras de soja em grão deverão recuar 3% em 2009, passando de 24,7 milhões de toneladas em 2008 para 24 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do quadro de oferta e demanda do complexo soja divulgado nesta quarta, dia 25, pela agência Safras e Mercado. De acordo com a análise, o processamento cresceria 1% e passaria para 32,5 milhões de toneladas. Com isso, a demanda total seria de 59,2 milhões de toneladas, com queda de 1%. (Safras)

 

Economia

IGP-M – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) encerrou o mês de fevereiro com alta de 0,26%, influenciado pelos preços por atacado. A alta segue a deflação de 0,44% verificada no mês anterior, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M é usado para calcular os reajustes da maioria dos contratos de aluguel. Depois de uma taxa de -0,95% em janeiro, os preços por atacado tiveram alta de 0,20% neste mês. No corte por origem, tanto as taxas dos produtos industriais quanto a dos agropecuários tiveram elevação. A taxa do primeiro grupo, no entanto, permaneceu negativa, passando de –1,48% para –0,18%. Já os produtos agropecuários subiram em média 1,25%, após taxa de 0,55% no mês anterior. (G1)

IPC-S – A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) voltou a recuar na terceira semana de fevereiro. A taxa ficou em 0,39%, 0,20 ponto percentual abaixo da semana anterior. O indicador é o menor desde a terceira semana de outubro de 2008, quando ficou em 0,34%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os grupos alimentação e educação foram os que mais contribuíram para a desaceleração da taxa do índice. A taxa do primeiro grupo caiu de 0,81% para 0,31%. Já a do segundo passou de 1,93% para 1,25%. Também contribuíram para o recuo do IPC-S as taxas dos grupos habitação (de 0,27% para 0,23%), transportes (de 0,54% para 0,53%) e despesas diversas (de 0,39% para 0,30%). Em contrapartida, os grupos saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,64%) e vestuário (de -0,74% para -0,57%) registraram aceleração em suas taxas de variação. (G1)

Varejo – O setor varejista deverá ter um crescimento respeitável em 2009, mesmo com a crise. A expectativa do 38º Relatório Anual do “Supermercado Moderno”, levantamento que faz um raio-X do varejo no ano, é que o incremento na receita das redes varejistas chegue a 7%, caso o PIB cresça 1,8%. Apesar de significativo, o percentual de incremento será menor, evidentemente, do que o de anos anteriores. Em 2008, o crescimento do setor varejista foi de 13,6%. Para este ano, a estimativa é que, se o PIB ficar estagnado, as vendas reais das redes serão 4% superiores às alcançadas em 2008. Alta de 7% apenas para o caso de o crescimento do PIB beirar os 2%. (Folha de SP

 

Globalização e Mercosul

Contaminação – Dezenove famílias chinesas acusam a empresa americana Wyeth, fabricante de leite em pó para crianças, de causar problemas renais a seus filhos, segundo informa o jornal “China Daily”. Um dos pais, Li Xuefeng, da cidade de Chongqing, na região central do país, disse que seu filho de dois anos foi alimentado desde seu nascimento com essa marca e que em setembro foi diagnosticado com pedras no rim esquerdo. “Pelo menos 19 famílias com experiências semelhantes à do meu filho entraram em contato comigo”, afirmou. No entanto, a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena confirmou em um relatório do mês passado que as amostras de leite em pó Wyeth analisadas não continham melamina, a substância química que misturada no leite de outras marcas matou seis bebês chineses e deixou 300 mil doentes no ano passado. (EFE)

Encerramento – Os fazendeiros argentinos encerraram ontem um locaute de cinco dias após participarem de reunião com o governo da presidente Cristina Kirchner, que aceitou fazer concessões sobre as tarifas de exportação aplicadas ao trigo e ao leite e aumentar os subsídios para a produção de carne. O governo da Argentina ainda não definiu quanto será o corte. Não houve acordo sobre as tarifas para a soja e milho. “Pelo menos, podemos dizer que uma nova rodada de negociação foi iniciada, com resultados parciais em alguns produtos, como o trigo, lácteos, e eliminação de tarifas (de exportação) e subsídio à carne. Mas ainda não chegamos a um acordo no caso da soja e do girassol”, disse o líder dos ruralistas, Eduardo Buzzi. Segundo ele, um novo encontro entre governo e ruralistas deve ocorrer na próxima semana. (Agência Estado)

Terras – Interessados no potencial agrícola do país, investidores estrangeiros continuaram comprando terras no Brasil em 2008. Somente em 2008, estrangeiros compraram 205 mil ha. Segundo o diretor da Céleres Consultoria Anderson Galvão, o interesse diminuiu bastante com a crise, mas os investidores aos poucos dão sinais de retomada. ‘Passado o momento mais crítico, hoje os fundos de investimento voltaram a olhar para as terras no Brasil; porém, com muito mais cautela.’ O governo avalia que a presença estrangeira pode ser maior do que indicam os dados oficiais, pois os proprietários não são obrigados a informar a nacionalidade ao fazerem o registro. O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, afirmou não ter real dimensão do número de estrangeiros em regiões produtoras, mas disse que a questão preocupa. (Correio do Povo/RS)

Brasil/Argentina – A crise econômica mundial impactou fortemente a balança comercial da Argentina em janeiro, que registrou queda de 27% no superávit em relação ao mesmo período de 2008. Os dados do Indec (o IBGE argentino) também confirmaram o que as estatísticas brasileiras haviam apontado: houve contração no comércio bilateral -baixa de 51% nas exportações e de 54% nas importações argentinas de produtos brasileiros. A queda ocorre em meio a um momento tenso na relação entre os dois países. O Brasil critica a Argentina, que estaria bloqueando importações com demora na concessão de licenças não-automáticas e ampliação de preços mínimos e de processos antidumping. Os argentinos reclamam do desequilíbrio comercial entre os países -a balança foi favorável ao Brasil em US$ 5 bilhões em 2008 e continua assim há 70 meses. (Folha de SP)

Produtores europeus querem mercado de leite regulado

O presidente da organização de produtores de leite European Milk Board (EMB), Romuald Schaber, comunicou, através da reunião bimestral de produtores de leite celebrada em Bruxelas, que é necessária a “implicação da Administração” para criar uma base que permita instaurar um mercado regulado, baseado na oferta e na demanda, segundo informou a Federação Espanhola de Empresários Produtores de Leite (Prolec). A EMB reúne mais de 100.000 pecuaristas da Alemanha, Áustria, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Escócia, Espanha, França, País de Gales, Holanda, Luxemburgo, Irlanda, Itália, Suécia e Suiça. O principal objetivo da reunião era buscar soluções conjuntas para a grave crise que atravessa o setor leiteiro.

Neste sentido, os responsáveis do EMB devem se reunir com membros do Conselho de Ministros da União Europeia (UE) para apresentar suas petições e pedir que a Administração mude algumas diretrizes da política leiteira, “que vão contra os pecuaristas”.

Do mesmo modo, o representante da Federação Espanhola, Fernando Sainz de la Maza, falou sobre as baixas de preços que os produtores de toda a UE testemunharam e disse que os problemas dos produtores de leite são os mesmos para toda a Europa.

“Os preços baixaram na Espanha em cerca de 24% de janeiro a dezembro de 2008, enquanto os custos de produção foram de 0,395 euros (US$ 0,50) por quilo”, disse Sainz de la Maza.

Por outro lado, a Prolec afirmou estar mantendo reuniões com os responsáveis pela Administração central e autonômica espanhola para expor a situação setorial e abrir uma porta ao diálogo a favor do produtor espanhol.( Europa Press)

Associação das Pequenas e
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