Notícias 24.09.09

ABLV – A Associação Brasileira da Indústria de Leite Longa Vida congrega atualmente 30 empresas, que juntas respondem por cerca de 80% da produção de Leite Longa Vida no país, estimada em 5,3 bilhões de litros por ano. Hoje, o Leite Longa Vida está presente em 85% dos lares brasileiros e representa 76% do volume de leite fluído consumido. Com grande representatividade para a cadeia láctea, equivale a 20% do destino do leite captado no Brasil e deve movimentar mais de R$ 9 bilhões este ano. (ABLV)

Leite/RS – Os investimentos das grandes indústrias de laticínios mexem com a agricultura familiar da Região Norte, responsável por quase 25% de toda a produção de leite do Rio Grande do Sul. Pode ser uma chance de diversificar os negócios. Na área, 97% dos produtores estão em pequenas propriedades. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RS) mantém o Polo Regional de Suinocultura e Leite do Planalto e Norte. Fazem parte os produtores de leite e suínos ligados a cooperativas e indústrias de Tio Hugo, Passo Fundo, Espumoso, Sananduva, Sarandi, Ibirubá e Cruz Alta. O grupo trabalha para aumentar a produtividade e a qualidade do leite. A meta é subir 5% a quantidade produzida por vaca até o final deste ano e mais 5% em 2010. (Zero Hora/RS)

Bom Gosto – A Bom Gosto, de Tapejara, é a quarta maior empresa em volume de captação de leite no país. Sua capacidade de produção chega a 3 milhões de litros diários, que correspondem a 1,1 bilhão de litros por ano. A empresa vende 12 linhas diferentes de produtos, que incluem leite UHT, leite em pó, leite condensado, creme de leite, manteiga, queijo, requeijão, iogurte, bebida láctea e bebidas à base de soja e sucos de fruta. O grupo tem 19 unidades industriais no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Emprega 2,8 mil funcionários e integra 28 mil produtores. Entre os investimentos previstos, está a construção de uma fábrica no Uruguai, com capacidade inicial de processamento de 400 mil litros por dia. Antes, a Bom Gosto vai inaugurar uma nova unidade de leite em pó em Tapejara, para produzir diariamente 600 mil litros, e comprar outra em Garanhuns (PE), para consolidar os mercados do Norte e Nordeste do país. (Zero Hora/RS)

Italac – Na fábrica da Italac em Passo Fundo, com capacidade para 300 mil litros por dia, será produzido leite em pó, achocolatados, creme de leite e leite longa vida. A Italac investiu R$ 20 milhões e criou 150 empregos diretos, além de mil indiretos, entre produtores, transportadores, comerciantes e prestadores de serviços ligados ao agronegócio. Com as duas etapas seguintes, os investimentos chegarão a R$ 62 milhões. Na segunda, está prevista a ampliação da usina, para a instalação de uma linha de creme de leite UHT e leite aromatizado. A terceira etapa será a construção da fábrica de leite em pó e condensado. No final do projeto, a capacidade de produção diária deverá atingir 1 milhão de litros. (Zero Hora/RS)

Leite em Pó – A Comissão de Assuntos Sociais do Senado deve votar, na próxima semana projeto que determina a distribuição gratuita de leite em pó, pela rede pública de saúde, para os filhos de mães portadoras de HIV até os dois anos de idade. Atualmente o benefício é concedido apenas nos seis primeiros meses de vida da criança. O Ministério da Saúde repassa aos estados pouco mais de R$ 6 milhões anuais para a compra do leite que as crianças de até seis meses recebem. A maior parte, R$ 2,5 milhões, vai para o estado de São Paulo. Em seguida vem o Rio Grande do Sul, R$ 1 milhão, e o Rio de Janeiro, R$ 630 mil. Professor do departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília, Mário Ângelo Silva afirma que, de maneira geral, o governo tem cumprido bem a obrigação de garantir lei em pó para os bebês de até seis meses filhos de soropositivos, mas “Percebemos que depois dos seis primeiros meses as mães têm tido dificuldades para alimentar seus filhos”. Uma lata de leite em pó custa em média R$ 7 e não dá para uma semana. (JB Online)

PAA – Um decreto assinado pelo presidente Lula no dia 18 determinou que os benefícios referentes ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) sejam reajustados em até 157% a partir de outubro. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, responsável pelo programa, a medida irá beneficiar 118 mil agricultores de todo o País. O agricultor pode se enquadrar em até quatro modalidades do programa, e o reajuste elevou o teto de receitas em todas as categorias. De acordo com os dados do Ministério, o programa adquire 27,6 mil toneladas de alimentos por mês, que são distribuídas a quase 25 mil entidades de assistência social de todo o Brasil. O orçamento total do programa para 2009 é de R$ 732 milhões, sendo R$ 599 milhões do próprio Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e R$ 133 milhões do Ministério do Desenvolvimento Agrário. (Agência Estado)

Greve/UE – No 13º dia de greve os produtores de leite europeus começam a obter as primeiras vitórias. O presidente da União Europeia (UE) convocou uma reunião extraordinária com os ministros da agricultura dos países membros para debaterem a “Crise do Leite”, no dia 05 de outubro. A decisão foi comemorada pelos franceses que também conseguiram a adesão da Itália à proposta franco-alemã, tendo agora 20 países signatários. No entanto a greve está sendo ampliada e será mantida até que medidas concretas sejam tomadas. (Le Point/Le Monde)

 

Negócios

Supermercados/AL – Um ano após o anúncio da crise financeira mundial, o segmento dos supermercados pode se gabar de ter atravessado de forma impassível o período de incertezas. De acordo com a Associação dos Supermercados de Alagoas (ASA), no primeiro semestre deste ano, as vendas se mantiveram estáveis em relação ao mesmo período do ano passado, mas, agora nos seis últimos meses do ano é esperada uma alta de 5% nas vendas do setor. “Nós imaginávamos que haveria uma queda no volume de vendas, o que felizmente não aconteceu. O governo federal soube conduzir o país durante o período da crise, ao mesmo tempo em que os empresários de pequeno e médio portes do setor em Alagoas souberam como atrair os consumidores para os estabelecimentos comerciais, realizando uma série de promoções”, afirma Raimundo de Souza, presidente da ASA. (O Jornal/AL)

Pão de Açúcar – A inauguração de lojas Extra-Fácil e do atacarejo Assai será a prioridade do Grupo Pão de Açúcar em 2010, de acordo com o vice-presidente do grupo, Hugo Bethlem. As unidades Extra-Fácil são lojas de conveniência, enquanto o Assai atende principalmente o food service, que é voltado para alimentação fora de casa. “Já temos uma posição forte na alimentação no lar. Precisamos crescer no consumo fora do lar”, disse. As informações são do jornal. (O Estado de SP)

Beba Leite – Beba leite, ganhe prêmios. Este é o lema da Cooperativa Santa Clara em uma campanha que dará um automóvel 0 km, uma motocicleta e outros prêmios para os consumidores que enviarem uma carta com 10 selos promocionais presentes nas embalagens dos leites pasteurizados da Santa Clara. Além dos selos, os participantes devem responder à pergunta: Qual o leite que tem o Puro Sabor da Serra? As cartas devem ser enviadas até 1º de dezembro, para o CEP 95.185.000, Carlos Barbosa – RS. No total, a Cooperativa premiará 17 consumidores. O sorteio das cartas acontece em três oportunidades diferentes, nos dias: 10 de outubro, 10 de novembro e 5 de dezembro, na sobreloja do Supermercado da Santa Clara. O regulamento completo e os nomes dos contemplados estarão disponíveis no site: www.coopsantaclara.com.br. (LêOuve/RS)

Setoriais

Grãos – A combinação de temperatura adequada e chuva na medida certa, até o final de novembro, devem beneficiar agricultores que cultivam milho e soja na região Centro-Sul do país, de acordo com Boletim Agroclimático publicado pela Conab – Companhia Nacional de Abastecimento. De acordo com o estudo, as chuvas podem atrasar a colheita da cana-de-açúcar e fazer com que parte da produção seja processada pela indústria somente na próxima safra. (Globo Rural)

Clima – O inverno mais chuvoso dos últimos 20 anos está favorecendo a pecuária leiteira, reflorestamento e fruticultura. Mas as lavouras de inverno, o trigo e o milho safrinha, foram prejudicadas. As chuvas impediram o manejo adequado das lavouras e propiciaram o ataque de fungos. (Folha de Londrina/PR)

 

Economia

IPC – Influenciado pela deflação no grupo Alimentação, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) no município de São Paulo, desacelerou para 0,28% na terceira quadrissemana de setembro. Na apuração anterior, o indicador tinha apurado inflação de 0,42%. A principal força a conter a inflação nessa prévia foi a deflação de 0,09% registrada no grupo Alimentação, que tinha subido 0,33% na segunda medição do mês. Por outro lado, Habitação teve a contribuição de alta mais expressiva, ao subir 0,60%, embora a variação tenha sido menor do que o 0,87% visto na segunda prévia. O grupo Despesas Pessoais também teve uma leve desaceleração, indo de 0,12% para 0,09% entre a segunda e a terceira medições. (Valor Online)

IPC-S – A inflação no varejo na cidade de São Paulo apresentou desaceleração pela segunda vez consecutiva. Entre a segunda e a terceira quadrissemanas de setembro, o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) recuou de 0,76% para 0,49% na capital paulista, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Cinco das sete capitais pesquisadas para cálculo do índice apresentaram taxas de inflação menos intensas, no mesmo período. Além de São Paulo, as cidades que apresentaram desaceleração de preços, no período, foram: Belo Horizonte (de 0,57% para 0,46%), Brasília (de 0,51% para 0,40%), Recife (de 0,32% para zero) e Rio de Janeiro (de 0,39% para 0,21%). As duas capitais restantes apresentaram aceleração de preços, no mesmo período. É o caso de Porto Alegre (de 0,11% para 0,16%) e Salvador (de 0,07% para 0,08%). (Agência Estado)

Varejo – As vendas no varejo brasileiro estão diretamente atreladas à renda das famílias e às operações de crédito. Hoje, os consumidores de todas as classes sociais têm prioridades de consumo que resultaram em novas tendências a serem seguidas pelo mercado. Enquanto a classe A prioriza o turismo interno, as marcas premium, carros importados e imóveis para investimento, as classes B e C querem trocar o imóvel, comprar material de construção, itens para o lazer doméstico, como aparelhos de TV e DVD, e alimentos mais sofisticados. Já as classes D e E também querem comer e vestir melhor. Os dados fazem parte do estudo Poderosos do Varejo, feito pela empresa suíça Deloitte Touche Tohmatsu. No Brasil, foram abordados 200 grandes varejistas. O sócio de auditoria da empresa, Altair Rossato, lembrou que as classes C, D e E exigem cada vez mais qualidade e estão dispostas a comprometer uma boa parcela de sua renda para atender esses desejos. (O Popular/GO)

Desemprego – A taxa de desemprego ficou praticamente estável em agosto na comparação com julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador, que havia ficado em 8% em julho, teve leve alta para 8,1% em agosto. Em relação ao mesmo mês do ano anterior (quando a taxa de desocupação foi de 7,6%), o desemprego cresceu 0,5 ponto percentual. A estabilidade se refletiu também no número de desempregados, que permaneceu nos mesmos 1,9 milhão de pessoas em agosto na comparação com julho; em relação a agosto de 2008, no entanto, cresceu 7,8%. (G1)

 

Globalização e Mercosul

Argentina – A pobreza na Argentina diminuiu no primeiro semestre de 2009 na comparação com o mesmo período de 2008. Segundo dados oficiais do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), a miséria na Argentina caiu de 17,8% para 13,9%, ou seja, de 7 milhões para 5,5 milhões de pessoas, dos quais 1,6 milhão são indigentes. Em agosto, o Indec disse que a CBT, que inclui alimentos e serviços para a subsistência de uma família composta por pai, mãe e dois filhos, custou 1.025,13 pesos (R$ 483,29). Enquanto que a CBA, que calcula só alimentos básicos para essa família, custou 453,33 pesos (R$ 213,72). Mas para a Ecolatina o preço real da CBT foi de 1.667,3 pesos (R$ 786,038), e da CBA, 809 pesos (R$ 381,98). “Há dois anos que a pobreza e a indigência aumentam na Argentina e a aceleração dos preços explica, na maior parte, esse fenômeno. A consultoria afirma ainda que “há preocupação de que os preços dos alimentos voltem a subir em um contexto recessivo”. O relatório da Ecolatina alerta que “apesar da demanda reprimida, a alta dos preços pode ocorrer por escassez da oferta de trigo, carne e leite”. (Agência Estado)

Crise – A crise financeira global pode afetar o crescimento da economia mundial pelos próximos sete anos, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), que divulgou ontem os capítulos três e quatro do relatório semestral World Economic Outlook (Panorama Econômico Mundial, em tradução livre), que será apresentado no início de outubro. O relatório analisou 88 crises bancárias ocorridas nos últimos 40 anos em diversos países para fazer o estudo. “Menos empregos, investimentos e produtividade, todos contribuem para uma queda de produção”, avalia o Fundo. As crises bancárias, segundo o FMI, causam uma redução na atividade econômica no início, passando então a um enfraquecimento nos investimentos e no mercado de trabalho. “Os gastos por trabalhador, a taxa de desemprego e a produtividade não costumam voltam a seus níveis pré-crise antes de sete anos após o início da crise”, diz o FMI. (O Popular/GO)

México – Em agosto o desemprego no México atingiu seu maior nível desde a crise de fevereiro de 1996, superando as expectativas do mercado. Segundo o Instituto de Estatística mexicano (INEGI), a taxa ficou em 6,28%, superando a de julho que era de 6,12%. (Diario Financiero)

TI – No estudo elaborado pela Economist Intelligence Unit, que comparou a situação da indústria de Tecnologia da Informação (TI) em 66 países, medindo tópicos como âmbito comercial e legal do país, recursos humanos, apoio ao desenvolvimento da indústria, pesquisas e infraestrutura, o Chile foi o país mais bem colocado na América do Sul, ficando em 27º lugar. Os Estados Unidos manteve o primeiro lugar, obtendo 78,9 pontos, e o Brasil ficou em 40º lugar. (Diario Financiero )

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
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