Notícias 24.08.09

Conseleite

 

Valor de Referência do leite para Julho e Valor projetado para Agosto.

 

As indústrias e os produtores de leite, reunidos no Conseleite RS, anunciaram o valor de R$ 0,7134 para o mês de Julho, como  indexador para os negócios do leite. O valor foi obtido, após estudos confeccionados pela UPF – Universidade de Passo Fundo, tendo como referência o leite padrão (Base Instrução Normativa 51 do Ministério da Agricultura). Este valor foi homologado hoje (24/08) em Porto Alegre, pelo Conselho Estadual do Leite – CONSELEITE – que é um órgão paritário formado pelas indústrias através do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul – SINDILAT/RS, e pelos produtores de leite, representados pela Farsul, Fetag, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey e Fecoagro. O Conseleite divulgou ainda a tendência do valor de referência para o mês de Agosto, que é de R$ 0,6271.

 

Matéria-prima

Valores Projetados em Julho/09

Valores Finais

em

Julho/09

Valores Projetados para Agosto/09

I – Leite acima do padrão

0,8473

0,8204

0,7211

II – Leite padrão

0,7368

0,7134

0,6271

III – Leite abaixo do padrão

0,6631

0,6420

0,5644

 

Maiores – O jornal Valor publica a sua nona edição do anuário Valor 1000, ranking das empresas, por receita líquida. Entre as mil maiores empresas ranqueadas, com base em dados de 2008, a revista relaciona algumas empresas que trabalham também com o leite. Veja no quadro a seguir. (www.terraviva.com.br)

 

 

Leite/MS – A prefeitura de Sidrolândia, em parceria com a Agraer, vai implantar um programa para dobrar a atual produção leiteira, de 1.200 agricultores familiares, com uma produção média de 45 mil litros diários. Os agricultores produzem média na safra, entre 50 e 60 litros de leite por dia, caindo para 20 a 30 litros, na seca. Considerando o preço médio de R$ 0,40 por litro, produção de 40 litros/dia, ao final do mês, terá uma receita bruta de R$ 460,00, ou perto de R$ 350,00, líquidos, menos que um salário mínimo, renda insuficiente para garantir a sobrevivência de uma família. Segundo o presidente da Agraer, José Antonio Roldão, a instalação do Laticínio Vencedor em Terenos, com previsão de processar (quando estiver funcionando na sua plenitude) 600 mil litros diários de leite por dia, abre perspectiva de mercado para os assentados que estão num raio de 300 quilômetros. “Nosso compromisso com a indústria que vai investir R$ 15 milhões é estimular a produção leiteira em todos os municípios próximos a Terenos”, explicou. (Campo Grande News/MS)

Preço do longa vida começa a cair nos supermercados. Depois da alta de até 70%, o preço do leite longa vida começou a cair nos supermercados a partir da segunda semana de agosto. O principal motivo é a queda nas vendas do produto. A caixa de leite pode ser encontrada hoje até 30% mais barata. Em um supermercado de Campinas, no interior paulista, a unidade que custava cerca de R$ 2 agora é vendida por R$ 1,69. Em outras cidades também houve queda nos preços. Em Uberaba, no triângulo mineiro, o valor do produto passou de R$ 2,70 para R$ 1,99. No Rio de Janeiro já é possível encontrar o litro por R$ 2,20. Segundo especialistas, essa redução nos preços aconteceu principalmente pelo baixo consumo. E a expectativa é que o valor caia ainda mais a partir de setembro, quando a entressafra do produto chegar ao fim.(Jornal da Noite/Band)

Portugal – Portugal tem o quinto preço do litro de leite mais caro dos 27 Estados-membros da União Europeia, sendo ultrapassado apenas por Chipre, Grécia, Finlândia e Itália. De acordo com dados de maio passado, O preço do leite em Portugal foi 29 centavos de euros, contrastando com os preços praticados novos países da União, como Letônia e Lituânia, onde o litro de leite custa pouco mais de 15 centavos de euros. Na Polônia, o preço médio é de 21 centavos e na Alemanha pouco mais de 22. Diferenças que compensam neste momento os custos de transporte. (Jornal de Negócios/Portugal)

 

Bancada do agronegócio cobra de Stephanes medidas para conter importação do leite Brasília, 20 de agosto de 2009 – Parlamentares da bancada do agronegócio cobraram nesta quinta-feira (20), do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, medidas para conter a importação de leite da Argentina e do Uruguai. Durante o encontro, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), vice-presidente da Comissão de Agricultura, manifestou que as licenças para a entrada do produto dos países vizinhos estão acima da cota negociada entre os governos. Além disso, o parlamentar gaúcho demonstrou preocupação com relação à pressão de negociadores da Nova Zelândia para também exportar leite ao Brasil. “Temos que proteger os mais de um milhão de produtores que se dedicam a pecuária leiteira e estão à mercê da entrada de produtos estrangeiros subsidiados”, enfatizou. Após o encontro, Heinze adiantou que a bancada vai se mobilizar na próxima semana para que os setes ministros que compõem a Câmara de Comércio Exterior (Camex) analisem alguma alternativa para cessar, ou ao menos, diminuir a importação de leite. Negócios

Fibras – Os fabricantes de alimentos estão lançando mais produtos com grande quantidade de fibras, e apostam que novas tecnologias alimentares são capazes de superar a tradicional aversão dos consumidores a esse tipo de comida. Nos Estados Unidos, a linha Activia da francesa Danone SA recentemente adicionou uma marca de iogurte que contém três gramas de fibra, ou 12% da dose diária recomendada pelo governo dos EUA numa dieta de 2.000 calorias. A Kellogg Co. informou que, até o fim de 2010, a maioria dos cereais matinais que ela vende nos EUA conterá pelo menos 10% da porção recomendada. A General Mills Inc. está lançando este mês uma nova linha de sopas com 28% da quantidade diária recomendada por xícara. (Valor Econômico)

 

Setoriais

Milho – Até então desprezado por médios e grandes produtores de Mato Grosso, o maior celeiro nacional de grãos, o milho cultivado na safra de inverno passou a ser uma importante fonte de financiamento das lavouras de soja nos últimos dois ciclos. Os produtores de Mato Grosso, líderes na “safrinha” de milho, à frente das tradicionais lavouras do Paraná, têm usado cada vez mais o milho como “moeda de troca” em tradings e revendas para antecipar as compras de insumos da safra principal de verão, plantada a partir de setembro. Cerca de 30% da área total ocupada com soja e algodão no verão já produz milho safrinha no inverno. A produção de milho safrinha em Mato Grosso já significa mais de 40% da produção de segunda safra no Brasil. E há forte potencial de crescimento. (Valor Econômico)

 

Economia

IPC-S – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,21% na terceira prévia de agosto. Das sete classes de despesa analisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apenas uma registrou aceleração na taxa de variação – Alimentação saiu de 0,12% para 0,23% de aumento, reflexo do movimento dos alimentos in natura. Os demais grupos mostraram arrefecimento no ritmo de alta ou deflação. Habitação deixou um acréscimo de 0,57% para uma elevação de 0,44% entre a segunda e a terceira medição do mês. Saúde e cuidados pessoais foram de 0,20% para 0,10% de ampliação. Transportes subiram 0,31%, contra 0,34% do levantamento passado. No campo negativo, ficaram Vestuário (-0,62%) e Despesas Diversas (-0,14%), além de Educação, leitura e recreação, com baixa de 0,04%. Este último ramo inverteu a direção tomada no estudo anterior, de crescimento de 0,14%. (Valor Online)

 

Globalização e Mercosul

Argentina – O governo de Cristina Kirchner pretende continuar aplicando de forma intensiva o sistema de licenças não automáticas para restringir a entrada de produtos estrangeiros, incluindo as mercadorias de seu principal aliado estratégico, o Brasil. Segundo declarações do subsecretário de Política e Gestão Comercial, Eduardo Bianchi, ao jornal portenho La Nación, o sistema de licenças não automáticas será mantido – no mínimo – até o final deste ano. – Depois, veremos se é necessário continuar monitorando certos setores, de acordo com o contexto internacional – afirmou. As licenças não automáticas, segundo o governo Kirchner, afetam 12% do total das importações realizadas pelo país. Desde o segundo semestre de 2008, diante da crise internacional, Cristina optou por desferir uma ofensiva protecionista que incluiu o uso intensivo dessa estratégia que complica a vida de quem vende para o país e de quem importa. (Zero Hora/RS)

Agrícolas – A crise econômica global provocou uma queda de 16,05% no comércio agrícola internacional em valor no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2008, revelam dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). As exportações e importações agrícolas caíram 20% apenas entre janeiro e março, uma queda histórica. O Japão, principal importador líquido de alimentos do mundo, teve queda de 53%, a China, de 17,3%, e os EUA, 24,3%. Desde então, o declínio nas exportações e importações diminuiu. Dados do USDA, aos quais o Valor teve acesso, mostram que entre janeiro e junho o comércio agrícola dos EUA caiu 20,16% . Na União Europeia, o recuo foi de 25%, no Japão, de 6%, e na China, de 6,8%. A Argentina teve uma queda de 19% em seu comércio internacional. Já a Venezuela, que compra no exterior a maior parte do que consome, importou menos 65,7% no primeiro semestre, um recorde mundial. O país que se saiu melhor entre os que contam no comércio agrícola global foi o Brasil, com queda de apenas 0,58% nas trocas. (Valor Econômico)

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
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