Noticias 21.08.09

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Preços/BH – Em pesquisa realizada nos dias 17 a 19 de agosto de 2009, o Procon Assembleia registrou uma redução média de 0,21% nos preços cobrados pelas padarias de Belo Horizonte, em comparação com os preços médios registrados em julho. Para a pesquisa, foram selecionadas 30 padarias de seis regiões do município. Dos 32 produtos pesquisados, 12 apresentaram aumento e 18 registraram queda de preços. O preço do pão francês, carro-chefe do setor, variou de R$ 5,50 a R$ 8,95 o quilo, conforme o estabelecimento pesquisado. Isso representa uma queda de 0,62%. Mas, a maior queda foi a da mozarela, de 4,47%, seguida pelo leite longa vida integral (- 3,94%); leite tipo C saquinho Precioso (- 2,32); e requeijão light Itambé (- 2,09%). O requeijão light Cotochés foi o quarto produto que mais aumentou de preço, em 2,17%. Os primeiros da lista foram o pão sovado (5,13%); leite longa vida desnatado Cotochés (4,48%) e a mortadela bolonhesa comum Sadia (2,96%). (Assembleia Legislativa/MG)

Preços/Chile – De acordo com informações obtidas pela equipe do jornal Estratégia, a Soprole, a maior indústria láctea do Chile, que representa mais de 25% da captação de leite, baixou em 20 pesos chilenos, o preço do litro de leite pago ao produtor. O presidente da Federação dos Produtores de Leite (Fedeleche), Dieter Konow disse que “muitos produtores não terão condições de manter sua atividade, e que a medida afetará com perdas significativas, principalmente as pequenas e médias propriedades”. Konow fez um apelo às indústrias, para que não reduzam os preços, e aguardem uma decisão da Comissão de Concorrência e do Governo, sobre o pedido de salvaguardas para o setor lácteo chileno, com a aplicação de 31,5% de tarifa sobre as importações provenientes do Uruguai e da Argentina, pois, essa decisão da Soprole já é a materialização da ameaça, denunciada pela Fedeleche. (Estratégia Online – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

Preços/Oceania – Os preços dos lácteos na Oceania, de acordo com o último boletim do Departamento de Agricultura americano (Usda), estão firmes. A produção aumenta nessa estação que se inicia, mas, em um ritmo menor do que o habitual. O inverno úmido e frio prejudica o crescimento das pastagens na Nova Zelândia e a Austrália está em estado de alerta com relação ao fenômeno El Niño, que traz uma primavera quente e seca. No atual momento econômico os produtores não se mostram dispostos a aumentar o custo de produção com suplementação de alimentos, nem com aplicação de adubos. O preço ao produtor teria que aumentar para incentivar a produção. Embora otimistas, compradores e fornecedores, continuam cautelosos, e o abastecimento é uma preocupação de ambos os lados. Os compradores esperam ter a oferta do que precisam, e os fornecedores não querem se comprometer com o desconhecido. (Usda – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

 

 

Silemg – No mês de agosto o Sindicato das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais (Silemg) obteve mais uma vitória para seus associados. Trata-se da ação proposta contra o INSS que passou a ser cobrado de qualquer empresa em caso de aviso prévio indenizado. O Decreto 6727/2009 instituiu e permitiu a cobrança tanto para o empregado, de 8% a 11%, quanto para o empregador, de 20%. Desde maio deste ano, o Silemg moveu o processo 2009.38.00.012607-0 de ação ordinária e tributária, por meio do qual o juiz federal Marco Antônio Barros Guimarães deferiu liminar favorável aos associados do sindicato. (Silemg)

 

Negócios

Fusões – O relatório de fusões e aquisições da PricewaterhouseCoopers (PwC) mostra que o número de negócios realizados no país nos últimos sete meses é 21% menor do que em igual período de 2008. Os 66 negócios concretizados no mês de julho revelam, segundo o levantamento, tendência de curva ascendente no número de fusões e aquisições. Conforme Alexandre Pierantoni, sócio da PwC, a perspectiva é que até o fim do ano será possível atingir o mesmo patamar registrado em 2008. Alguns dos maiores negócios realizados em julho foram a fusão e incorporação da Sadia e da Perdigão – originando a BRF (Brasil Foods). (Correio do Povo/RS)

Feprod/MS – A Feira da Produção de Glória de Dourados (Feprod) em sua 3ª edição será diferenciada das demais ocorridas até agora. Além do artesanato, produtos orgânicos, indústria e comércio, terão nesta edição a participação especial dos setores leiteiros, avícolas e suinícolas. A 3ª Feprod acontecerá nos dias 4, 5 e 6, de setembro, mas, do dia 1º a 4 haverá um curso de derivados de leite para produtores rurais. No encerramento, dia 4 de setembro, haverá degustação de tudo aquilo que foi ensinado no transcorrer do curso. (Fátima News/MS)

Leilão do Nenê/MG – As obras para O LEILÃO DO NENÊ estão em fase final. O evento, que terá início às 14 horas do dia 13 de setembro, será realizado em um dos mais modernos centros de negócios da pecuária leiteira de Minas, a Agropecuária 2N, na Fazenda Boa Vista, em Candeias (MG). Os animais oferecidos, 400 fêmeas girolandas e holandesas, poderão ser financiados pelo Banco do Brasil, Banco Real e pela própria fazenda em 20 parcelas quinzenais (10 meses), mediante aprovação cadastral. Maiores informações consulte o site: www.agropecuaria2n.com.br . (www.terraviva.com.br)

Venezuela – Se for cumprido o acordo assinado entre Cristina Kirchner e Hugo Chávez, a Sancor irá substituir a Colômbia, no fornecimento de 12 milhões de litros de leite longa vida para a Venezuela. Segundo analistas, o negócio foi feito em regime de urgência, para substituir o leite colombiano, e mesmo que o acordo envolva outras indústrias, o custo de transporte do leite fluido em longas distâncias torna a operação, comercialmente inviável. Para atender o compromisso com a Venezuela, a Sancor, terá que deslocar matéria prima do leite em pó para a produção do leite longa vida. Mesmo assim chega em um bom momento, pois no último balanço, encerrado em 31 de março, a empresa apresentou perdas de 58 milhões de pesos. (El Cronista Comercial – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

 

Setoriais

PGPM – O governo aplicou R$ 848,4 milhões na execução da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), nos sete primeiros meses deste ano. Os recursos foram destinados à comercialização de mais de 1,4 milhão de toneladas de milho, trigo, feijão, arroz, sisal e fécula de mandioca, além de armazenagem, frete, impostos e seguros. O volume equivale a 24,5% da meta de 5,8 milhões toneladas, programada para este ano. O dinheiro aplicado até julho corresponde a 37% do estabelecido na Lei Orçamentária Anual (LOA). A maior parte das aquisições é para o milho (762,1 mil t), trigo (481,5 mil t), feijão (132,3 mil t) e arroz (64,8 mil t), principalmente de produtores dos estados das regiões Sul e Centro-Oeste, sendo 729 mil toneladas de Mato Grosso, 336 mil toneladas do Paraná e 229 mil toneladas do Rio Grande do Sul. (Ministério da Agricultura)

Recursos – O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, disse que os recursos de R$ 1,6 bilhão que estavam sendo negociados com a área econômica para apoiar a comercialização de alimentos já foram autorizados. Segundo ele, a liberação do dinheiro será feita de acordo com as necessidades. (Agência Brasil)

Cquali – Encerra-se hoje, em Palmas (TO) a reunião Técnica do CQuali – Centro Integrado de Monitoramento da Qualidade do Leite, que contou com a participação dos estados das regiões Centro Oeste e Norte. O objetivo é discutir e analisar as ações integradas de fiscalização desenvolvidas pelas instituições que compõem o CQuali. O Cquali/ Leite é a integração de ações entre o Mapa, Ministério da Justiça, por meio do DPDC – Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor e Anvisa, onde prevê a fiscalização de forma articulada e interinstitucional dos estabelecimentos produtores e indústrias, respeitando as competências legais de cada órgão e a legislação vigente. O principal intuito é monitorar no comércio a conformidade do leite pasteurizado, UHT e leite em pó, em suas classificações, abrangendo o SIF- Serviço de Inspeção Federal, o SIE- Estadual e o SIM- Municipal- bem como, o combate ao comércio informal do leite. (Agência de Defesa Agropecuária)

Fiscalização – Um grupo de agentes fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que atuam no sistema de vigilância do Porto de Santos, aponta irregularidades. Do ponto de vista do agronegócio, as exportações brasileiras ficarão seriamente ameaçadas se confirmadas as infrações. Passa pelo Porto de Santos a maior parte da produção agropecuária do País e uma das acusações dos fiscais federais é a de que seria comum a liberação ilegal de carnes, produtos lácteos, ovos e mel. Segundo o veterinário Alexandre dos Reis Inácio de Souza, um dos autores da denúncia, as ilegalidades se dividem na liberação irregular de produtos para exportação, inclusive de itens cuja venda externa está proibida. É o caso do leite em pó sem certificação para a União Europeia. A ineficácia no controle dos alimentos que entram e saem de Santos já foram constatadas por analistas europeus que estiveram no País entre janeiro e fevereiro de 2009 para avaliar as medidas tomadas pelas autoridades brasileiras para atender a recomendação de missões anteriores. (DCI)

 

Economia

Desemprego – A taxa de desemprego, em julho, recuou pelo quarto mês seguido, apontam dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador, que havia ficado em 8,1% em junho, caiu para 8,0% – movimento que o IBGE considera ‘estatisticamente estável’. A taxa é a menor desde os 6,8% registrados em dezembro de 2008 e também a mais baixa para meses de julho desde o início da série da pesquisa mensal do IBGE, que começou em 2002. Na comparação com julho do ano passado, também houve relativa estabilidade. Naquele mês, a taxa de desemprego também havia sido de 8,1%. Acompanhando a alta no emprego, a renda média real dos trabalhadores brasileiros subiu 0,5% em junho ante o mês anterior, para R$ 1.323,30. (Correio do Povo/RS)

IGP-M – A segunda prévia do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) de agosto registrou deflação de 0,46%, aprofundando a queda de 0,27% na prévia do indicador em julho, segundo anunciou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços por Atacado – Mercado (IPA-M) caiu 0,78% na prévia anunciada, aprofundando a queda de 0,56% apurada na segunda prévia de julho. Já o Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) registrou alta de 0,10% na segunda prévia de agosto, desacelerando em relação ao avanço de 0,25% apurado na segunda prévia de julho. O Índice Nacional de Custos da Construção – Mercado (INCC-M) teve alta de 0,20% na segunda prévia do mês, também apresentando desaceleração ante o avanço de 0,33% em igual prévia de julho. (Agência Estado)

Cesta/GO – O Procon-GO divulgou uma nova pesquisa de preços de 31 produtos comercializados em 15 supermercados de Goiânia. De acordo com o levantamento, 19 itens tiveram seus preços médios reduzidos: 21,27% no quilo do feijão carioquinha tipo 1, seguido do fubá de milho, com redução de 20,96%. Já entre os itens que mais aumentaram o preço estão o leite longa vida, com 25,56%, e o açúcar cristal pacote com 5 quilos, com aumento de 20,93%. (Agência Goiana de Comunicação)

 

Globalização e Mercosul

Alimentos – No período de junho de 2008 a junho de 2009, os preços internacionais dos principais alimentos (leite e derivados, cereais, carnes e óleos) registraram queda de 36%, contribuindo para a redução da inflação nos países da América Latina. O levantamento é do Observatório da Fome, um boletim publicado pela FAO. (Folha de Londrina/PR)

Argentina – O Senado argentino prorrogou por mais um ano as prerrogativas do Poder Executivo, de legislar sobre mais de 1.900 impostos. O projeto, conhecido como “superpoderes”, já havia sido aprovado na Câmara dos Deputados. Com isso, o Senado deixa nas mãos da presidenta Cristina a decisão de fixar as alíquotas que serão pagas pelos grãos. O Governo já anunciou que não está em condições de baixar a alíquota de 35% sobre a exportação da soja argentina. (La Voz – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)

Colômbia – O governo colombiano está numa empreitada para atrair investimento de empresas brasileiras em agroindústrias. Um dos maiores produtores de café do mundo, importante produtor de leite na América Latina, dono de um rebanho de 26 milhões de cabeças de gado de corte e já atuando na área de biocombustíveis, a Colômbia quer aproveitar os acordos bilaterais que devem ser fechados até o final deste ano para atrair grupos brasileiros. “Temos a produção e o acesso aos mercados. Precisamos transformar essa produção da melhor forma possível para conseguir atender essa demanda que está aumentando”, disse Andrés Fernández Acosta, ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia. Acosta se reuniu em São Paulo, com um grupo de empresários brasileiros para apresentar as vantagens e benefícios que o governo colombiano está disposto a conceder para atrair investidores. (Agência Estado)

Produção – Entre os segmentos de maior interesse estão os de processamento de proteínas animais, especialmente carnes e leite. Segundo Acosta, a Colômbia produz 18 milhões de litros de leite por dia, mas possui uma capacidade de processamento para apenas 9 milhões de litros. A outra metade da produção passa por um manejo informal, como a produção de queijos e iogurtes. “Existe um mercado interno muito grande para o leite, já que a camada mais baixa da população consome apenas 34 litros por ano, enquanto as mais altas superam 70 litros. Existe ainda o mercado externo para o leite em pó, que seria outro potencial”, afirma Acosta. (Agência Estado)

Brasil/Argentina – O Brasil e a Argentina criam linha de crédito recíproca que será utilizada se os países tiverem necessidade. A linha de crédito recíproca dará acesso a cada país a cerca de US$ 1,8 bilhão. Detalhes do convênio serão discutidos por técnicos dos bancos centrais, que estabelecerão as normas e os prazos do que chamaram de swap (troca de moedas), assim como a data de entrada em vigor do pacto. Como cada país deve fornecer o equivalente a US$ 1,8 bilhão, pelo câmbio atual representaria R$ 3,5 bilhões e 7 bilhões de pesos argentinos. O ministro da Economia da Argentina, Amado Boudou, disse que a linha de crédito servirá para fortalecer iniciativas como o comércio em moedas locais, em vez de dólares. De acordo com analistas, a medida deve beneficiar especialmente à Argentina, que, nos últimos anos, teve sérios problemas de financiamento. (Zero Hora/RS)

Brasil/China – Para ampliar o comércio de produtos agrícolas vendidos por cooperativas para a China, uma nova missão brasileira deve participar no mês de novembro da 13ª edição do Food & Hotel China, em Xangai. Recentemente, outra missão brasileira esteve na China, com representantes de 14 cooperativas dos setores de carnes, laticínios, algodão, café e soja. – Em parceria com o Ministério da Agricultura, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e o consulado do Brasil em Hong Kong estudam a criação de um escritório das cooperativas na metrópole chinesa, com expectativa para operar ainda este ano. (Zero Hora/RS)

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

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