Importações – Os números preliminares da média diária de maio de 2009 das importações de leite e derivados, em dólar, são 6,46% menores que a média de abril de 2009. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar.
MAPA – O engenheiro agrônomo José Gerardo Fontelles, assume a Secretaria Executiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (15). (Ministério da Agricultura)
Preços – A cotação do leite no mercado interno mantém-se em alta, imune à estagnação dos preços no mercado internacional. Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), aponta alta de 2,81% nos sete estados (RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA) que compõem a “média nacional” ponderada por volume. “Isso significa que o valor bruto médio recebido pelo produtor em abril referente à produção entregue em março foi de R$ 0,6258 por litro”. Segundo o Cepea, os maiores aumentos ocorreram em Minas (4,63%) e Goiás (5,02%). As médias foram de R$ 0,6338 e R$ 0,6155, para Minas e Goiás respectivamente. “Com isso, esses estados voltaram a ocupar a segunda e terceira posições de maiores preços no País, o que não ocorria desde o final do ano passado, atrás apenas de São Paulo”. (Gazeta Mercantil)
Produção – Ainda de acordo com os dados do Cepea, o Índice de Captação de Leite registrou em março queda de 3,84% em relação ao volume captado em fevereiro. “A diferença em relação ao índice do mesmo período do ano anterior, que vinha aumentando mês a mês, começa a diminuir. Em fevereiro, o índice foi 8,6% menor em relação ao apurado no mesmo mês do ano anterior e, em março, a diferença baixou para 5,3%. Essa produção, de acordo com os analistas do Cepea, teria sido determinante para elevar os preços recebidos pelos produtores, mas o resultado requer ainda a análise da demanda, que pode ser feita a partir dos preços dos derivados. Levando-se em conta o mercado atacadista do estado de São Paulo e os derivados pesquisados pelo Cepea (pasteurizado, UHT, queijos prato e mussarela, leite em pó e manteiga), em março, houve aumento médio de 3,3% em relação aos preços de fevereiro. Em fevereiro, comparado a janeiro, o reajuste havia sido de 1%. (Gazeta Mercantil)
Preço/BH – O leite está cada vez mais caro em Belo Horizonte. Uma pesquisa divulgada pela Secretaria Municipal Adjunta de Abastecimento mostra que, só na última semana, o produto aumentou 7,01%, acumulando alta de 15,17% no mês. O que já parece ser ruim para o consumidor vai ficar pior: a tendência é que o preço do leite aumente ainda mais nos próximos meses. O presidente da comissão técnica de pecuária do leite da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Eduardo Dessimoni Teixeira, explica que esse aumento é resultado de uma crise no setor iniciada em meados de 2008. “A partir daí o produtor passou a receber menos do que gastava. Essa descapitalização diminuiu a oferta e, consequentemente, aumentou o preço”, afirma. Apesar de a crise do leite ter começado no ano passado, os impactos ocasionados por ela ainda não têm data para terminar. Teixeira acredita que os preços tendem a seguir em alta até julho ou agosto. Ele conta que o produtor precisa receber em média R$ 0,70 a cada litro vendido, mas, por enquanto, está recebendo R$ 0,63. “Por causa da diferença de preços, eu acredito que vamos passar por aumentos significativos”. Como a tendência natural dos consumidores é comprar menos com a alta dos preços, Teixeira acredita que essa reação vai ajudar a regular o mercado. “O consumidor tende a não aceitar muito o aumento. Por isso, os preços devem se estabilizar”, afirma. (O Tempo/MG)
Danone – O governo do Ceará aprovou lei que poderá permitir a reabertura da fábrica da Danone no estado. A empresa, que concentra hoje toda a sua produção em Poços de Caldas (MG), reabriria a unidade fechada em 1998 para produzir o Danoninho e a Activia. Caso efetivada a decisão de reabertura, a captação de leite pela nova indústria seria de 100 mil litros ao dia, ou 37 milhões de litros no ano, quando estiver em seu pleno funcionamento, previsto para o terceiro ano de operação, representando 10% de toda a produção atual de leite do Ceará. “Para cada 100 litros de leite produzidos ao dia, tem-se um emprego”, afirmou o diretor de agronegócios da Adece, Francisco Zuza de Oliveira. A retomada da fábrica de Maracanaú depende da assinatura do protocolo de intenções entre a Danone e o Conselho de Desenvolvimento Industrial do Ceará. “A instalação de uma empresa deste porte vai servir como âncora para o desenvolvimento na cadeia do leite no estado”, considerou Oliveira. (Gazeta Mercantil)
Funcionais – Com um avanço de 40% nas vendas do ano passado no país, a linha Activia chegou a um crescimento de 66% no Nordeste, segundo dados da Nielsen. Atento ao aumento de poder aquisitivo da população, a Danone desenvolveu alternativas mais acessíveis dos produtos, como embalagens de acabamento mais simples, que barateiam o preço final, e a opção de comprar o produto por unidade, e não apenas na tradicional bandeja, disse o gerente de marketing da Danone para a Activia, Leonardo Lima. O potencial de crescimento no Nordeste casa com o avanço veloz dos iogurtes funcionais. O Activia, trazido ao Brasil em 2004, conta hoje com 30 versões e tem no país, a linha mais extensa da marca. Segundo Lima, os produtos funcionais fazem parte de uma das cestas monitoradas pela Nielsen que mais ganham consumidores entre a população adulta. Os iogurtes funcionais possuem uma penetração de 30% no mercado brasileiro, ante 87,9% de toda a categoria de lácteos frescos. (Gazeta Mercantil)
Incentivos – A formalização da reabertura da fábrica, deve por fim a uma novela de mais de um ano em que a Danone pleiteou junto ao governo cearense incentivos fiscais para sua instalação. O investimento também é disputado por Pernambuco, que chegou a fazer propostas de redução de impostos mais atraentes para ganhar a nova unidade da maior fabricante de iogurtes do mundo. A nova lei elaborada pelo Ceará para desenvolver o mercado local concede isenção de 90% de ICMS por dez anos à “industrialização de alimentos lácteos com propriedades funcionais, nutricionais e de saúde” no estado – texto aprovado pela Assembléia Legislativa no último dia 7. De acordo com a Adece, o governo também concederá à Danone isenção de ICMS na aquisição de máquinas e equipamentos importados para as instalações. Em contrapartida, a empresa deve comprar de produtores familiares pelo menos 50% do leite in natura que consumir. (Gazeta Mercantil)
Rótulos – Cerca de 300 representantes das indústrias alimentícias do país participaram do II Seminário Nacional de Orientação ao Setor Regulado na Área de Alimentos, organizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em São Paulo (SP). Na ocasião, técnicos da Agência esclareceram 142 dúvidas do setor produtivo sobre a rotulagem desses produtos. “Os principais questionamentos que recebemos são relacionados à rotulagem nutricional obrigatória e informação nutricional complementar”, afirma Denise Resende, gerente geral de Alimentos da Anvisa. O Brasil exige que alimentos embalados na ausência do consumidor tenham, no rótulo, informações sobre a quantidade de gordura (totais, saturada e trans), valor energético, carboidratos, proteínas, fibras alimentares e sódio. (Anvisa)
Informações – “A rotulagem nutricional deve ser expressa por porção recomendada do alimento em gramas ou mililitros e por medida caseira em utensílios domésticos”, complementa Denise. São informados, ainda, os percentuais que o valor energético e as quantidades dos nutrientes declarados representam em relação à uma dieta de 2 mil calorias diárias. Devido à grande procura das indústrias para participar do seminário de São Paulo, a Anvisa decidiu organizar mais um encontro sobre o tema em junho. O novo seminário também será gratuito e capacitará 200 participantes, em Curitiba (PR). (Anvisa)
Fraudes – Combatidas pelo governo com mais vigor desde uma operação da Polícia Federal, deflagrada no fim de 2007, as fraudes no processamento de leite fluido ampliaram o foco da fiscalização federal, reforçando a atuação no setor industrial. “A empresa tem que controlar para filtrar. Se entrou na embalagem, é problema da empresa. Cabe a ela descobrir onde houve a fraude”, diz o diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal do ministério, Nelmon Oliveira. “Outros elos da cadeia são mais frágeis, como as fazendas, ou mais difíceis de fiscalizar, como as transportadoras, que carregam leite de vários produtores”.No regime especial de fiscalização, as empresas são obrigadas a submeter seus produtos à auditoria do ministério antes de colocá-los no mercado. “Para tudo e fazemos uma análise prévia dos estoques, na plataforma de entrega, nos aditivos usados, na embalagem”, diz Oliveira. A avaliação, feita com auditores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclui a revisão de todo o programa de qualidade da empresa. “O regime é duro, mas para quem tem bom histórico, vamos menos vezes”. A última ofensiva do ministério resultou no cancelamento do registro no Serviço de Inspeção Federal (SIF) de uma indústria de Minas Gerais e no fechamento de outros dois laticínios. “Eles não conseguiram sair do regime especial”, diz Oliveira.Mesmo com as recentes apreensões do produto em Presidente Prudente (SP), Lobato (PR) e São Gabriel D’Oeste (MS), o volume é considerado baixo. “Foi o equivalente a cinco carretas”. Segundo ele, todos os anos são “condenados” entre 10 e 15 milhões de litros de leite fluido no país. Em 2007, quando a PF prendeu dirigentes de empresas e um funcionário do próprio ministério, foram “condenados” 26 milhões de litros. O arrocho na fiscalização, iniciado em 2007, resultou na análise de mil amostras nos laboratórios oficiais. Na próxima semana, o governo deve divulgar o resultado das amostras dos 105 mil litros de leite apreendidos recentemente. Há indícios de fraude econômica, com a adição de água no leite cru e produto final. Durante este período, foram abertos 500 processos administrativos para apurar eventuais irregularidades em empresas autuadas. O ministério mantém um programa de monitoramento da produção de leite. Todo mês são analisadas 1 milhão de amostras recolhidas de produtores rurais. (Valor Econômico)
Negócios
Leite sustentável – O Grupo Matsuda e a Embrapa Gado de Leite assinaram convênio de cooperação técnica para a execução do projeto “Sustentabilidade da produção intensiva de Leite”, que prevê a otimização da oferta de suplementos minerais para ruminantes. A ideia é reduzir custos de produção de leite e carne nos trabalhos de pesquisa realizada pela Embrapa no Campo Experimental Coronel Pacheco, em Minas Gerais. (Valor Econômico)
Brasil Foods – A Sadia e a Perdigão anunciaram oficialmente nesta terça-feira, por volta das 9h, a fusão entre as duas empresas, conforme antecipado por Cristiane Barbieri na edição desta terça-feira da Folha. “Da associação resultará a BRF Brasil Foods S.A. com sede social na cidade de Itajaí, Santa Catarina”, informaram as empresas em comunicado conjunto enviado ao mercado. A nova empresa nasce como a décima maior empresa de alimentos das Américas, segunda maior indústria alimentícia do Brasil (atrás apenas do frigorífico JBS Friboi), maior produtora e exportadora mundial de carnes processadas e terceira maior exportadora brasileira (atrás de Petrobras e da mineradora Vale). Com cerca de 119 mil funcionários, 42 fábricas e mais de R$ 10 bilhões em exportações por ano (cerca de 42% da produção), a gigante surge com um faturamento anual líquido de R$ 22 bilhões. A fusão foi concretizada depois de meses de negociações. (Folha de SP)
Supermercados – O forte desempenho do varejo brasileiro nos últimos três anos, especialmente no segmento supermercadista, chama a atenção das companhias para o fato de que é possível estudar a exportação do modelo de gestão de negócios e formatos de lojas nacionais. Prova disso é que duas das três maiores redes que atuam no País, o Grupo Pão de Açúcar (GPA), e a rede Wal-Mart, por exemplo, têm desenhado planos para internacionalizar seus negócios formatados no mercado interno. No caso do GPA, a possibilidade é exportar a bandeira de “atacarejo” Assai, que, um ano e meio depois da sua aquisição, dobrou de tamanho e conta com 28 lojas. Já o Wal-Mart desenvolve na Região Nordeste projetos pilotos com a Loja da Comunidade, oferecendo diversos serviços populares com as marcas populares Todo Dia e Maxxi Atacado. (DCI)
Investimentos – Ontem, o Pão de Açúcar reafirmou que o teto aprovado por acionistas para investimentos em expansão em 2009 é de R$ 1,3 bilhão, podendo ser abertas até 100 unidades. “A renda do brasileiro continua crescendo e isso reverte em nosso favor. Por isso vamos abrir mais lojas, inclusive em cidades em que tenhamos uma boa presença, mesmo que isso pareça falta de juízo”, endossou Diniz. Quanto à líder supermercadista Carrefour, o aporte destinado para 2009 será de R$ 1 bilhão. O Wal-Mart mantém a meta de aportes de R$ 1,8 bilhão este ano na abertura de lojas. A rede confirma que está mantido o número de parcelamentos a longo prazo no momento da venda de produtos, “porque é em momentos críticos que reforçamos nossa presença junto aos clientes”, disse Núñez. (DCI)
Setoriais
Renda/PR – Em função de duas estiagens próximas que afetaram a produção da safra de grãos de verão e de inverno (milho safrinha), além da redução das exportações devido à crise mundial, a renda agrícola no Paraná em 2009 deve cair 16%. Segundo o técnico José Garcia Gasques, que conduziu pesquisa sobre o faturamento dos principais produtos agrícolas cultivados no Estado, realizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a renda agrícola projetada para 2009 deve atingir R$ 18,13 bilhões contra R$ 21,7 bilhões em 2008, com perdas de R$ 3,57 bilhões. (Gazeta Mercantil)
Milho – Levantamento da Céleres aponta lentidão na comercialização de milho no país na semana passada. Com a melhora do clima no Sul, que favoreceu a safrinha, os compradores reduziram o ritmo de suas aquisições. (Valor Econômico)
Economia
Cesta/BH – A cesta básica em Belo Horizonte ficou mais cara pela quarta semana consecutiva. No acumulado do mês, o aumento foi de 2,26%, passando de R$ 416,83 para R$ 426,24, conforme pesquisa da Secretaria Municipal Adjunta de Abastecimento. Para o superintendente da Associação Mineira de Supermercados, Adilson Rodrigues, a elevação de preços já era esperada. “Era bem previsível o resultado, levando em conta que estamos entrando no período de entressafra”, afirma. A pesquisa da Secretaria de Abastecimento indica também que o aumento da cesta básica foi impulsionado pelo crescimento do custo da alimentação e dos produtos de limpeza e higiene. Dentre os alimentos que mais subiram estão o leite e a carne. Alguns produtos alimentícios ficaram mais baratos, com destaque para a abóbora, cenoura vermelha, vagem e cebola. (O Tempo/MG)
Emprego – O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou a criação de 106.205 vagas de emprego formal em abril. É o melhor resultado desde setembro do ano passado e três vezes maior que o de março, quando foram criados 34.818 empregos formais. Além disso, representa o terceiro mês seguido de expansão, após o agravamento da crise, desde novembro do ano passado. Com esse saldo, o estoque de empregos formais na economia, subiu 0,33% em relação a março, para 32.041.756. (Correio do Povo/RS)
IPC – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo teve alta de 0,34% na segunda medição de maio. A taxa acabou idêntica àquela registrada na abertura do mês. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Despesas Pessoais tiveram a elevação mais expressiva, de 2,28%, seguidos por Saúde, com aumento de 1,77%. Na primeira quadrissemana do mês, esses grupos avançaram 2,47% e 1,87%, na ordem. Vestuário passou de 0,35% para 0,52% de alta e Educação saiu de 0,05% para variação nula. Pelo levantamento da Fipe, Habitação, que tinha declinado 0,02% na leitura inicial de maio, marcou agora acréscimo de 0,08%. Alimentação recuou 0,47%, mesmo percentual verificado na apuração anterior. Transporte deixou um avanço de 0,01% para uma queda de 0,04% entre um estudo e outro. (Valor Online)
Globalização e Mercosul
Crédito/EUA – A escassez do crédito nos Estados Unidos chegou ao campo. Os bancos que emprestam para a agricultura estão apertando suas exigências, deixando alguns produtores rurais sem dinheiro para plantar ou alimentar seus animais. A retração que vai se aprofundando nos setores pecuários, de laticínios e álcool de milho aumentou os problemas dos agentes financeiros rurais. (Valor Econômico)
Mercado – A consultora, Euromonitor, que acompanha o mercado de mais de 300 setores em 80 países, apontou em sua última atualização, que o mercado americano, é de longe o maior de todos. Quanto às empresas, no setor de hiper e supermercados o Wal-Mart lidera, movimentando cerca de US$ 600 bilhões por ano, quatro vezes o PIB do Chile. No setor de alimentos empacotados, a Nestlé lidera em praticamente todos os países analisados. Sendo Chile (13,7%), Brasil (6,9%), Colômbia (5,4%) e Alemanha (3,8%). Nas bebidas quentes, a Nestlé também domina em grande parte dos países. Chile (37,7%), México (35,4%), Espanha (27,6%) e Inglaterra (21,7%). (Estrategia)
Grãos – Durante o Fórum Agrícola Mundial, analistas disseram que a produção agrícola global terá de subir para conter o aumento nos preços, mesmo diante da redução temporária da demanda, decorrente da crise financeira mundial. O milho, trigo, arroz e a soja, que tiveram altas recordes em 2008, e podem subir novamente. É preciso dobrar a produção até 2050 mesmo enfrentando mudanças climáticas, degradação e escassez do solo, disse as Nações Unidas em fevereiro. “Precisamos crescer mais a partir de menos” à medida que a população mundial aumenta e a quantidade de terra cultivável diminui, disse David Morgan, presidente da Syngenta Seeds. Os preços globais dos alimentos caíram em um terço em relação ao seu pico em junho de 2008 depois de subirem 73% nos dois anos anteriores, de acordo com dados da ONU. (Gazeta Mercantil)