Leite/MG – Os produtores de leite da zona da mata de Minas Gerais estão mais aliviados com o aumento no preço do litro. O preço do leite pago aos produtores em março vem subindo em todo o Brasil. A média nacional ficou em R$ 0,60 no mês de março. Um aumento de 1,8% no mês. Em Minas Gerais o valor máximo no período foi de R$ 0,66 e o mínimo de R$ 0,52. Uma das explicações para o aumento do preço do leite é a redução da oferta do produto no mercado. Só na zona da mata de Minas Gerais a produção caiu cerca de 15% nos últimos seis meses. Para Flávio Valeriano, engenheiro agrícola que dá assistência aos produtores da região, o aumento no preço dos insumos desestimulou os criadores. “Para ter uma produção elevada é preciso fornecer a quantidade de alimento necessária para produzir adequadamente. Hoje, como os insumos estão com os preços mais elevados, o produtor está deixando de usar esses produtos, o que vai refletir na queda de produção de leite”, disse. Minas Gerais tem a maior produção de leite do país. Na sequência vem o Rio Grande do Sul e o Paraná. (Globo Rural)
Nestlé/Chile – A partir de 1º de maio a Nestlé/Chile pagará [pouco menos de US$ 0,02] mais pelo litro de leite dos produtores chilenos. Depois do anúncio, em março, da intenção da multinacional de revisar para mais os preços, os produtores estavam inquietos e esperavam a divulgação do valor e da data em que isso ocorreria. Ontem a Nestlé divulgou a medida, interrompendo meses de baixas contínuas. Claudio Sarah, gerente de política leiteira da Nestlé disse que: “A atitude da companhia é audaciosa, mas apostamos na melhora do mercado internacional. Esta postura é um compromisso com os produtores de longo prazo.” Acrescentou que: “embora cada indústria tenha uma realidade diferente, espera que as outras indústrias tomem decisões idênticas”. Quanto ao futuro, Sarah disse que a situação é incerta e que “neste instante todos estão na expectativa, não somente no mercado internacional, mas na demanda interna de lácteos que foi afetada pela crise. (El Mercúrio – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
FAO – Os preços dos principais alimentos estão caindo em decorrência da queda no consumo, de acordo com o índice dos preços dos alimentos, elaborado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação). Segundo o documento, em março o preço fixava-se nos 141,3 pontos, muito distante dos 213,5 pontos que atingiu em junho do ano passado. O leite foi o produto que registrou maior oscilação: 118,7 pontos em março, contra os 268,6 em novembro de 2007. O preço dos cereais também recuou, após ter atingido preços recorde. Em março situava-se nos 178 pontos, depois de ter ascendido até aos 275 pontos em fevereiro de 2008. O preço do açúcar tem mantido uma cotação estável nos últimos meses, em torno dos 200 pontos. A carne, que sofreu uma menor oscilação, está também a ver os preços entrarem em rota de correção. A tendência de quebra do preço dos alimentos deverá manter-se nos próximos meses. (Hipersuper)
Seca/RS. A ausência de chuva que atinge o Rio Grande do Sul levou 87 municípios a decretarem situação de emergência desde o começo do ano, segundo informações da Defesa Civil estadual. As regiões mais afetadas são o norte e o nordeste do Estado. De acordo com o órgão, as últimas cidades a decretarem emergência foram David Canabarro e Barracão, além de sete municípios que pediram a prorrogação do decreto nesta quarta-feira (15). Para combater a seca que atinge a região, o governo do Estado anunciou a formação de uma força-tarefa para auxiliar as cidades mais afetadas, principalmente, as da zona rural. Segundo a Defesa Civil, há registro de perdas nas lavouras de verão e na produção de leite. Segundo a Defesa Civil, estão sendo abertas e construídas cisternas, poços artesianos e micro-açudes para o consumo animal e irrigação de lavouras. Já para o consumo de água potável, municípios como Alpestre, Barra do Guarita, Pinheirinho do Vale, Vista Gaúcha e Tenente Portela recebem caminhões-pipas desde o começo do mês. Em fevereiro, a governadora Yeda Crusius assinou decreto que isenta os municípios gaúchos em situação de emergência do pagamento de serviços como uso de máquinas e equipamentos, combustíveis, manutenção e deslocamento de máquinas. O Estado de Santa Catarina também sofre com a estiagem que atinge a região. Segundo a Defesa Civil do Estado, 38 municípios estão com estado de emergência decretado. As regiões mais afetadas do Estado são a Oeste, Meio-Oeste, Norte e Planalto Serrano. Segundo o Epagri/Ciram, no mês de março, choveu menos da metade do esperado para a região Oeste do Estado – a mais afetada pela estiagem. De acordo com o órgão, a estiagem afeta, inclusive, as principais atividades econômicas da região. “O prejuízo desta seca está na agropecuária, que envolve a suinocultura, avicultura e bovinocultura”, afirma o major Márcio Luiz Alves, diretor da Defesa Civil de Santa Catarina.( Folha Online)
Negócios
Aquisição – O presidente do conselho de administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, afirmou ontem que as negociações que ocorrem para a aquisição da empresa Perdigão “caminham bem”. A declaração foi feira durante o Fórum Econômico Mundial para a América Latina, que ocorre no Rio de Janeiro. (Diário Catarinense)
Kopenhagen – O Grupo CRM, que controla a fabricante de chocolates Kopenhagen, esperou o fim da Páscoa para anunciar o fechamento da sua fábrica na região de Tamboré, na região metropolitana de São Paulo. Toda a produção da unidade será transferida para Extrema, cidade mineira escolhida para abrigar uma nova fábrica. “A decisão de construir um novo parque fabril ocorre em um momento de superprodução de chocolates do grupo que não é mais atendida pela estrutura operacional em Tamboré”, diz a nota divulgada pela CRM. Segundo o grupo, a mudança “nada tem a ver com os resultados da Páscoa 2009, tampouco com a crise econômica, mas sim com a dificuldade de ampliação do prédio atual”. (O Tempo/MG)
Danone – A Danone mantém seus objetivos em 2009, apesar do recuo nas vendas no primeiro trimestre, devido às condições do mercado. Enquanto caía a venda de água (-3,9%) e produtos lácteos frescos (-1,2%), as linhas de nutrição infantil (+10,5%) e funcionais (+10,8%) cresciam. O grupo não crê que, em 2009, haja mudança no fraco consumo observado através do mundo, nesse primeiro trimestre, reduzindo em 2,3% o faturamento da empresa em relação ao ano passado. No entanto, as vendas, em volume aumentaram 1,1%. Os dados publicados deste primeiro trimestre estão dentro das expectativas do grupo. (Le Point – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
Setoriais
Preços – O IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) – vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado – caiu 0,91% na primeira quadrissemana de abril. A queda foi determinada pelo comportamento das cotações no grupo de produtos de origem animal. Na média ponderada, o recuo do grupo foi de 2,95%, determinado por baixas nos mercados de carne de frango (6,54%), carne bovina (4,37%), leite C (1,16%) e leite B (0,83%). Houve altas para ovos (5,36%) e carne suína (1,54%). Entre os vegetais, o recuo médio foi de 0,09%, mas não fosse a alta da cana (1,7%), carro-chefe do agronegócio paulista, teria havido baixa de 2,54%, e o IqPR consolidado teria caído 2,74%. A maior queda no grupo foi a da laranja para indústria (26,67%). O tomate, em contrapartida, subiu 85,52% e ajudou a aliviar a retração média observada no grupo. (Valor Econômico)
Agronegócio – O governo federal deve apresentar, hoje, as linhas básicas do pacote de ajuda à agroindústria, o que inclui socorro aos frigoríficos. Por intermédio do Banco do Brasil e do BNDES, será criada uma linha de crédito de R$ 10 bilhões para capital de giro. As taxas de juros serão menores que as oferecidas pelo mercado, informou um auxiliar do presidente Lula. Com pressa de definir regras para a ajuda ao segmento, Lula convocou para hoje à tarde uma reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega, da Agricultura, Reinhold Stephanes, e do Planejamento, Paulo Bernardo, além do presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine. (Correio do Povo/RS)
Estiagem/RS – A estiagem que assolou parte do Rio Grande do Sul em novembro e dezembro não terminou ainda para municípios do norte e da fronteira com a Argentina. Das 116 cidades que decretaram situação de emergência em razão da falta de chuva a partir de dezembro, pelo menos 10 já prorrogaram o decreto, conforme a Defesa Civil. É o caso de Três Passos, no noroeste do Estado. Os decretos podem ter validade de 30, 60 ou 90 dias. – Perdemos com a soja, o milho e o leite. O pior de tudo é o desabastecimento das famílias do interior e dos animais – conta o prefeito em exercício Elso Paulo Severnini. (Zero Hora/RS)
Resíduos – O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) encontrou irregularidades em 15,28% das 1773 amostras de alimentos analisadas em 2008. Mas sobre esse índice de inconformidade apurado em 17 culturas pesa muito mais o uso de defensivos agrícolas não autorizados para determinadas plantações, do que a aplicação de produtos banidos ou excesso de outros permitidos. De acordo com Sérgio Henrique Monteiro, pesquisador do Laboratório de Resíduos de Pesticidas do Instituto Biológico da Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio vinculada à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, os resíduos em excesso de agrotóxicos nos alimentos aqui produzidos não ultrapassam os limites traçados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, sigla em inglês). (Gazeta Mercantil)
Economia
Emprego – O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registrou em março um saldo líquido positivo de 34.818 empregos com carteira assinada pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), resultado de um total de admissões de 1.419.511 e de 1.384.693 desligamentos. O saldo aumenta em 0,11% o estoque de trabalhadores com carteira assinada no País, que agora é de 31.935.551. O saldo de empregos formais foi menor do que o registrado em março de 2008, também positivo em 206.556 vagas formais. Em fevereiro deste ano, o Caged tinha registrado saldo positivo de 9.100 vagas, sendo o primeiro mês positivo, depois de três seguidos de saldo negativo. (Agência Estado)
IGP-10 – O IGP-10, índice de preços anunciado nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicou um aprofundamento da deflação de março para abril. O índice passou de uma queda de 0,31% para uma taxa negativa de 0,71% neste mês. A principal influência deflacionária foi o preço dos produtos industriais no atacado, que apresentaram queda de 1,33% esse mês, em comparação com a queda de 0,26% apurada em março. O preço dos produtos agrícolas caíram 0,9% e matérias primas brutas, 1,69%. Os bens intermediários tiveram uma queda de 2,06% em abril. No caso dos três indicadores que compõem ao IGP-10, O Índice de Preços por Atacado (IPA) caiu 1,23% neste mês, seguindo a baixa de 0,57% no anterior. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,59%, ante alta de 0,29 por cento em março. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) declinou 0,27% em abril, após registrar variação positiva de 0,01% no mês passado. (Reuters)
IPC-S – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,70% na segunda prévia de abril, ante alta de 0,71% na primeira, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta quinta-feira. “Após cinco semanas consecutivas de aceleração o IPC-S registrou queda em sua taxa de variação”, informa a FGV em nota. “As principais contribuições para o decréscimo da taxa do índice partiram dos grupos Alimentação e Transportes.” Os preços de Alimentação subiram 1,59% na segunda leitura do mês, levemente abaixo da alta de 1,65 %na primeira. Os de Transportes caíram 0,12% agora, contra baixa anterior de 0,03%. Os custos de Educação, leitura e recreação também ficaram negativos, em 0,12%. (Reuters)
Varejo – As vendas no varejo brasileiro tiveram alta de 1,5% em fevereiro, seguindo acréscimo de 1,8% um mês antes, na série com ajuste sazonal. Perante o segundo mês de 2008, a expansão nas vendas foi de 3,8%. No primeiro bimestre, houve elevação de 4,9%. Em 12 meses, as vendas subiram 8%. Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento do organismo mostrou que, em fevereiro, com ajuste sazonal, sete das dez atividades pesquisadas tiveram altas no volume de vendas, como veículos e motos, partes e peças (4,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (4%), material de construção (3,8%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,9%). (Valor Online)
Globalização e Mercosul
PIB/China – A economia da China registrou, no primeiro trimestre deste ano, a menor taxa de crescimento anual da série histórica, desde 1992, segundo dados do governo divulgados nesta quinta-feira (16). O crescimento foi de 6,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos três meses anteriores, o crescimento do PIB foi de 6,8%. O resultado também ficou abaixo do previsto por analistas, que esperavam alta de 6,3%. (Agência de Notícias)
Argentina – Seca, política de intervenção do governo e crise externa podem gerar uma redução na entrada de divisas na Argentina de até US$ 5 bilhões na safra 2008/2009. Esse volume representa 2% do PIB do país vizinho. Os dados da Bolsa de Cereais indicam que a Argentina poderá perder até 29 milhões de toneladas de grãos nesta safra. A soja, com avanço de 46% na colheita, não superará 37 milhões de toneladas, enquanto a safra de milho pode ser inferior aos 13,5 milhões de toneladas projetados até agora. (Zero Hora/Folha de SP)
Seminário – As políticas desenvolvidas pelo governo brasileiro para o meio rural estão na pauta do seminário que será promovido pela FAO – Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação, em Santiago, no Chile, entre os dias 16 e 18 de abril. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, será o representante do Brasil no evento que contará, ainda, com a participação do secretário de Meio Rural e Meio Ambiente da Espanha, Santiago Menéndez de Luarca, e do secretário de Desenvolvimento Rural do México, Antônio Ruiz Garcia. O seminário integra as atividades da “Oficina Regional da FAO”, que busca identificar e promover o desenvolvimento territorial como políticas de estado. O ministro Guilherme Cassel e o representante regional da FAO, José Graziano da Silva, assinam um plano de trabalho que será executado em parceria pelo governo brasileiro e a organização, com o objetivo de desenvolver políticas de emprego e crescimento no meio rural. (Globo Rural)
UE – Confirmando as previsões, a inflação na zona do euro atingiu seu mais baixo nível histórico em março, 0,6%, de acordo com o instituto de estatísticas europeu (Eurostat). Após atingir o nível mais alto da história no verão passado, a inflação veio desacelerando nos últimos meses, diante da queda do preço do petróleo e desaquecimento da economia. Muitos economistas não descartam a possibilidade de deflação esse ano. A produção industrial também vem caindo, e em fevereiro caiu 2,3% se comparada a janeiro e 18,4% comparando-se a fevereiro de 2008. Esse último número é um recorde desde 1990, segundo o Eurostat. (Le Fígaro – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
Protesto/Espanha – Poucos minutos foram necessários para que os produtores espanhóis distribuíssem, ao meio dia, uma tonelada de leite nas ruas de San Sebastián. Os transeuntes apoiavam os produtores e levavam para casa leite procedente de vacas do País Vasco, algumas também presentes à manifestação. Os produtores explicavam que produziam o leite a 0,38 euros, mas que só recebiam 0,32 euros pelo litro vendido à indústria. Para resolver os problemas, os manifestantes pedem que haja maior controle das importações e do leite de “marca própria”, que são vendidos a preços inferiores ao custo real. Além disso, pedem que seja feito o controle de qualidade no leite reconstituído a partir do leite em pó, e estabilidade na produção. Os produtores vascos irão para Madrid, participar também da manifestação dos produtores de leite a nível nacional. (Le Fígaro – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
Marcas/Portugal – As vendas de produtos de marca sofreram nos últimos meses uma “queda residual”, mas continuam sendo os preferidos pelos consumidores portugueses, disse o presidente da Centromarca (Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca), Duarte Raposo Magalhães. A cada 10 euros gastos em 2008, pelos portugueses, quase sete foram com produtos de grandes marcas. Questionado sobre se a queda nas vendas de produtos de marca não estaria relacionada aos preços das marcas próprias, que são em geral mais baixos? Duarte admitiu que, alguns compraram em função do preço, mas, outros não tiveram escolha. Suas marcas de confiança não estavam nos locais de venda, com a variedade e quantidade habitual. (Hipersuper)
Distribuição/Portugal – Segundo Duarte Raposo Magalhães, “a concentração das grandes superfícies criou situações de forte desequilíbrio nas relações com os produtores”, que têm “um conjunto de deveres para com a distribuição e quase nenhum direito”. “Fornecedores de produtos de grande marca podem chegar a depender de uma só cadeia de supermercados que detenha 30% do mercado. Se considerarmos os três principais distribuidores do país, esse percentual pode subir a 90%”. “Já o contrário, continuou, não é verdade: um produtor nunca chega a representar um valor minimamente significativo de vendas para um distribuidor”, o que gera uma “relação de desequilíbrio na relação contratual”. Na prática, esta situação pode traduzir-se, por exemplo, na colocação pela distribuição dos produtos de grande marca “em locais com menos visibilidade, ou a sua não colocação”, ou ainda a criação de marcas próprias “muito semelhantes” às grandes marcas. (Hipersuper)
MDD/Portugal – O diretor da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), José Antônio Rousseau, confirmou que “dados recentes apontam para um ganho de posição e quota de mercado pelas marcas próprias”. Afirmou, contudo, que tal acontece “não necessariamente por efeito da crise”, mas em grande parte devido ao “ganho de confiança” obtido junto dos consumidores. “As marcas próprias têm uma proposta equilibrada em termos de preço/qualidade e, afastados o receio e desconfiança iniciais, hoje não ficam nada atrás em termos de satisfação do consumidor das marcas de fábrica”, disse. O conjunto das empresas da APED faturou, em 2007, cerca de 12,5 bilhões de euros. Em 2008, o valor deve crescer entre 5 e 6%. (Hipersuper)