Notícias 16.03.09

 Entre os fatos de destaque divulgados pelo Selectus na semana anterior estão: números preliminares das importações de leite e derivados em março de 2009; as exportações e importações de lácteos em fevereiro de 2009; a Nestlé entra no mercado de leite longa vida premium; queda de 23% no preço do leite pago ao produtor na União Europeia; leilão da Conab, no dia 17 de março, para o escoamento de 200 milhões de litros de leite de vaca in natura; a regulamentação da publicidade de alimentos e bebidas no Brasil, principalmente os destinados ao público infantil, pode sair no próximo semestre; reunião no Dipoa/Mapa para discussão da instrução normativa sobre tanques comunitários; já estão em vigor as condições de contratação da Linha Especial (Lec) para produtores de leite e derivados; saldo da balança comercial de lácteos em fevereiro de 2009; a indústria de leite longa vida projeta um aumento de 5% em 2009 e importações de soro preocupa o setor de lácteos. (www.terraviva.com.br)

Leite/MG – De um lado, os produtores rurais, que reclamam dos reflexos da crise que afeta toda a balança comercial do planeta. De outro, a Cooperativa Agropecuária da cidade de Divinópolis, Região Centro-Oeste de Minas Gerais, que comemora números alcançados e garante que os problemas na economia não invadiram seus portões. “A crise não nos atingiu porque o leite é um alimento de primeira necessidade, e o ser humano não deixa de consumir. Portanto, não estou vendo a crise, e também não acredito nela. Mas, naturalmente, estamos de olho”, diz o diretor da entidade, Humberto Pozzolini. Segundo ele, o número de funcionários quase dobrou de maio do ano passado até agora. “Nossa produção está na capacidade máxima, e temos trabalhado três turnos. Se antes eram beneficiados 70 mil litros dia, hoje estamos em 120 mil”, relata Pozollini. O diretor da Cooperativa revela que está tentando um acordo com um grupo de empresários judeus para exportar o produto. “Trabalhamos o mix de produtos, e isso nos impulsionou. Se em janeiro faturamos R$ 4 milhões, esperamos faturar R$ 4,5 milhões em fevereiro”, analisa. No entanto, Pozzolini afirma que é preciso mais fiscalização por parte do Governo do Estado para coibir a adulteração de leite que, segundo ele, ainda existe, principalmente nos classificados como tipo C. “Isso, sim, interfere em toda a cadeia produtiva e faz com que produtores fiquem em dificuldade”, afirma. Ele sugere que uma das alternativas para ajudar a salvar os produtores seria o governo comprar leite para fornecer às escolas. (Hoje em dia/MG)

Produção – Irajá Nogueira, criador de gado leiteiro e presidente do Sindicato Rural de Divinópolis, diz que a situação é crítica. “Todos pisaram no freio. O mercado interno não está conseguindo absorver a produção. Há um excesso de leite no mercado. Ele afirma que só em Pompéu, no Centro-Oeste mineiro e considerada uma das principais bacias leiteiras de Minas, foram demitidos mais de 400 funcionários de empresas ligadas à cadeia leiteira. O presidente diz ainda que os investimentos no setor caíram cerca de 70%. O mercado interno mineiro não consegue absorver mais do que 35% dessa produção. Vender fora está difícil por causa do preço. Em março do ano passado, o litro do leite era vendido a R$ 0,90. Hoje, não tem saído por mais de R$ 0,57. Sem falar que o preço dos insumos para a criação dos animais subiu demais. Enfim, a cadeia produtiva está totalmente desmobilizada”, revela Nogueira. (Hoje em Dia/MG)

Itambé  – A Itambé, maior indústria de laticínios com capital nacional, quer dobrar a quantidade de leite longa vida e chegar ao final de 2009 com uma produção mensal de 10 milhões de litros. Para atingir essa meta, o presidente da empresa, Jacques Gontijo, não descarta a aquisição de uma unidade industrial no Estado de São Paulo. “Foi criada uma reserva de mercado pelo governo paulista ao taxar o ICMS em apenas 1%. Em Minas pagamos 18%”, compara Gontijo justificando o interesse.Até pouco tempo atrás, a Itambé embalava 20 milhões de litros da bebida, mas direcionou investimentos e capacidade de processamento para a produção de leite em pó. No ano passado produziu uma média mensal de apenas 3 milhões de litros de leite fluido. “Hoje já chegamos a 5 milhões de litros”, informa Jacques Gontijo. Segundo ele, a empresa ainda tem a capacidade instalada para produzir 20 milhões de litros por mês. “Os equipamentos da planta desativada em Brasília serão transferidos para outra unidade”, planeja. Atualmente apenas a fábrica de Pará de Minas (MG) produz a versão fluida. (Gazeta Mercantil)

Chile – Por unanimidade a Comissão de Agricultura do Senado solicitou ao Governo que conceda créditos diretos aos produtores de leite e financie integralmente o plano de erradicação da tuberculose bovina. Na justificativa os senadores disseram que os preços saíram de US$ 0,36/litro em maio de 2008 para US$ 0,27/litro em janeiro de 2009. A indústria ainda anunciou um corte US$ 0,02/litro para fevereiro, significando que todos os produtores já estão recebendo abaixo do preço de custo. Os produtores enfrentam ainda a concorrência desleal da Argentina e Uruguai, onde os produtores contam com apoios governamentais. (Fedeleche)

Negócios

Consumo – O Setor de alimentos gera oportunidades, segundo pesquisa. Em meio às oscilações da crise financeira mundial, os bens de consumo não duráveis – alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza, entre outros – deverão ser os menos afetados no Brasil. Os dados são do instituto de pesquisas LatinPanel, em avaliação recentemente divulgada. Apesar do sinal de alerta para a alta de preços, o consumidor vem mostrando disposição em abandonar as compras a prazo e de bens duráveis como máquinas e equipamentos, passando a investir mais em pequenos prazeres como alimentação, higiene e cosméticos. Segundo o estudo, o nível de emprego do brasileiro é que determinará o crescimento do consumo de bens não duráveis, e é preciso estar atento à dinâmica do mercado para aproveitar as oportunidades.

Supermercados – Enquanto o consumo de alimentos ainda apresenta indicativos de crescimento em janeiro, com alta de 7% na comparação com o mesmo mês do ano passado, a situação parece não ser a mesma entre os supermercadistas de médio porte, que relatam estabilidade no desempenho ante os resultados de 2008. Para alavancar o ritmo de vendas, esses varejistas intensificaram as negociações com a indústria, e, conjuntamente, passarão a trabalhar com margens menores para não correr o risco de perder consumidores. (DCI)

 

Economia

Desaceleração – Grandes companhias como Nestlé e Kraft informam que não diminuíram a produção nem cortaram postos de trabalho neste início de ano. Mesmo assim, os dados da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), embora não sejam desabonadores, mostram desaceleração da produção do setor. ”Não fechamos os números de fevereiro, mas acredito que a desaceleração de produção sentida a partir de novembro, por conta da falta de crédito para a cadeia de fornecedores, será estagnada”, diz Dênis Ribeiro, coordenador do Departamento de Economia. A desaceleração das linhas de produção acumula queda de 18% entre novembro e janeiro. O pico de baixa se deu em dezembro, com 8% de redução da produção, mas começou a perder ímpeto em janeiro, quando passou para 6% de queda. Deverá zerar em fevereiro. Em relação ao emprego, no acumulado de 12 meses até janeiro, o setor correu contra a maré contratando 49 mil pessoas. Embora positivo houve pequena queda (-0,2) em janeiro no número de ocupados. ”A crise é assimétrica e a imprensa precisa registrar isso. Há setores que estão bem”, insiste Marco Simões, vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola Brasil. O otimismo de Simões reflete o cenário de algumas categorias no varejo, aonde a crise não apareceu com a força já sentida entre os segmentos dependentes de exportações. Alimentos e bebidas são historicamente mais resistentes em períodos recessivos. O consumidor adia ao máximo o corte nos gastos. O presidente da Kraft no Brasil, Mark Clouse, não esconde o otimismo com o mercado interno. ”A demanda é forte e as vendas vão bem.” Ele diz que o consumidor muda de prioridades em momentos como o atual e é preciso estar atento a esse movimento. (Agência Estado)

IGP-10 – O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,31% em março, após avançar 0,54% em fevereiro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Até março, o IGP-10 acumula queda de 0,62% no ano e aumento de 6,97% nos últimos 12 meses. Segundo a entidade, no caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de março, o Índice de Preços por Atacado – 10 (IPA-10) teve deflação de 0,57% este mês, após apresentar aumento de 0,52% no mês anterior. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor – 10 (IPC-10) subiu 0,29% em março, após registrar avanço de 0,64% em fevereiro. Já o Índice Nacional de Custos da Construção – 10 (INCC-10) teve leve aumento de 0,01% este mês, após subir 0,43% no mês passado. (Agência estado)

IPC-S – A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,37% na segunda semana de março. O dado foi divulgado nesta segunda-feira pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV). A variação mostra uma leve aceleração em relação à semana anterior, quando foi registrada alta de 0,35%. Dos sete grupos que compõe o índice, quatro mostraram alta, e a maior delas foi em alimentação, de 0,24% para 0,37%, puxadas por frutas (1,83%) e hortaliças e legumes (2,42%). (G1)

 

Globalização e Mercosul

Subsídios  – Na contramão das negociações no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC), Brasil e Estados Unidos – dois dos maiores produtores mundiais – ampliam os incentivos dados aos produtores rurais. O governo brasileiro deverá anunciar esta semana um reajuste de 15% no preço mínimo do trigo. O cereal deverá ser apenas o primeiro a receber aumentos previstos no Programa de Garantia de Preço Mínimo (PGPM). Só em março estão sendo aplicados R$ 216 milhões na compra de trigo, feijão, milho, arroz e sisal, sendo R$ 78 milhões para Aquisições do Governo Federal (AGF) e R$ 138 milhões em Contratos de Opção. Os recursos foram aprovados na última semana, após reunião entre representantes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Banco do Brasil (BB) e ministérios da Agricultura e da Fazenda. O Ministério do Desenvolvimento Agrário também está garantindo subsídios à agricultura familiar. Agricultores de 11 produtos – amendoim, borracha natural (cultivada), café arábico, castanha de caju, castanha-do-pará, feijão, leite, mamona, milho, sisal e sorgo – contam, este mês, com o bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF). Os preços de mercado e o bônus de desconto referem-se ao mês de fevereiro de 2009 e têm validade para o período de 10 de março a 9 de abril. O lançamento de contratos de opção de venda tem sido a principal alternativa utilizada pelo governo para inibir a queda nos preços praticados durante a próxima safra. A demanda dos produtores por esse incentivo aumenta na medida em que cresce a desconfiança quanto a uma recuperação dos mercados no segundo semestre do ano. (DCI)

Proposta – Nos EUA, o Comitê de Agricultura da Câmara dos Representantes dos EUA rejeitou por unanimidade a proposta do presidente Barack Obama que previa um corte dos subsídios agrícolas e afirmou que qualquer alteração nesse sentido só poderá ser feita em 2012, quando será votada a próxima Farm Bill (a lei agrícola norte-americana). “Quaisquer mudanças no programa de benefícios podem – e devem – esperar até lá”, destacou o Comitê. O projeto previa a eliminação os pagamentos diretos aos fazendeiros com faturamento anual superior a US$ 500 mil e poderia reduzir em até US$ 10 bilhões o programa de subsídios. De acordo com a Farm Bill aprovada no ano passado, o governo norte-americano deve desembolsar, aos produtores rurais do país US$ 26 bilhões em cinco anos. (DCI)

Recursos – Ministros das Finanças dos países do G-20 concordaram em ampliar recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fim de socorrer países afetados pela crise. O reforço financeiro foi decidido em Horsham, na Inglaterra, onde ministros participaram, no fim de semana, de reunião preparatória para a cúpula de chefes de Estado, dia 2 de abril em Londres. A ideia desagradou os países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) – principais economias emergentes. (Correio do Povo/RS)

Grãos/China – A colheita dos principais grãos cultivados em campos chineses deverá ser menor em 2009/10 do que foi na safra passada, de acordo com estimativas do Centro Nacional de Informações sobre Grãos e Óleos da China, principal “think tank agrícola” local, divulgadas no fim da semana passada. A queda prevista deverá ser provocada por baixas nas produções de soja, milho e trigo, as principais commodities agrícolas negociadas no mercado internacional. Em milho e trigo, a China tem se mantido praticamente auto-suficiente, mas o país é o maior importador de soja do mundo, junto onde o tombo foi maior. A área plantada deve ser de 9,2 milhões de hectares, 3,7% menor que em 2008. A colheita chinesa deverá atingir 15 milhões de toneladas, 3,2% abaixo de 2008/09. (Valor Econômico)

Mastellone – O conflito entre o Governo e o campo, o controle de preços implementado pelo Secretário de Comércio Interior, o aumento dos custos de produção e o panorama mundial formam um quadro difícil de digerir pela Mastellonte Hermanos, dona de La Serenísima. Isto é o que atestam os últimos balanços, 265 milhões de pesos no vermelho. O prejuízo foi oito vezes maior que o prejuízo de 33,20 milhões do ano anterior. É o quarto resultado negativo registrado pela empresa, desde 2004. (EL Cronista)

Argentina – A resolução Conjunta dos ministérios da Produção e Economia publicada no Diário Oficial aceitou a orientação da chancelaria, para modificar os direitos de exportações de diversas mercadorias do setor lácteo, e incluiu o doce de leite na lista dos produtos lácteos com retenções zero. Em nota o governo diz: “o Governo nacional prevê instrumentos que tendem à flexibilização, harmonização e mudanças de políticas setoriais que permitam assegurar a manutenção do emprego e da produção”. Acrescenta ainda que: “A situação excepcional pela qual atravessa o mercado lácteo internacional, caracterizada por baixos preços e queda da demanda, motiva a revisão dos direitos de exportações vigentes”. (Infortambo)

França – O índice do preço ao consumidor aumentou 0,4% em fevereiro, em relação a janeiro, perto da baixa de 0,4% do mês anterior, indicando uma estabilização do índice. Os preços dos alimentos ficaram estáveis em relação a janeiro e acumulam uma alta de 2,2% em um ano. Os preços dos produtos lácteos caíram novamente, principalmente iogurtes e sobremesas (-0,6%) no mês e (-2,6%) em relação ao ano passado. Leite e creme de leite caíram 0,5%, no mês, e acumulam 0,7% de aumento em um ano. Os queijos diminuíram 0,2% no mês e ficaram estáveis em um ano. A manteiga teve o preço reajustado em 0,6% no mês de fevereiro em relação a janeiro, mas acumulou queda de 5,5% em um ano. (Agrisalon)

Marcas – O debate sobre marcas brancas vai além dos consumidores. No boletim publicado pelo JPMorgan os analistas citam a Cadbury, Nestlé e Danone entre as companhias de alimentos europeias que podem ser prejudicadas pela estratégia do Carrefour de investir nas marcas próprias. Segundo o ranking feito pelo banco, a francesa Danone seria a mais prejudicada, seguida da Nestlé e em menor medida a Cadbury. De acordo com as cifras da AC Nielsen citadas no relatório, o iogurte é precisamente o produto mais atacado pelas marcas próprias. Alcança 33%, do mercado espanhol, e 27,6%. do mercado francês. Em ambos os casos, acima da média. Os analistas do banco americano alertam que as marcas brancas ocupam 26,2%, do mercado espanhol e 23,7%, do mercado francês, mas continuam com tendência de alta. (Expansión)

Portugal – Grande parte das indústrias de queijos portuguesas é de pequeno porte, e impotentes diante da oferta de produtos estrangeiros a baixo preço. “São principalmente as marcas brancas que compram lá fora”, aponta a ANIL-Associação Nacional das Indústrias de Laticínios, e seu representante Pedro Pimentel criticou o Governo que ainda não liberou, para o setor de leite, os recursos da linha de crédito de 175 milhões de euros para a agricultura e agroindústria. Em Portugal, o excedente da produção representa cerca de 7% do total, segundo a ANIL. (Hipersuper)

RS: leite mantém preço médio de R$ 0,54/litro

Segundo apurou a pesquisa de preços pagos ao produtor de leite gaúcho, realizado pela EMATER/RSASCAR, não houve alteração no preço médio na última semana. O produto manteve seu preço médio cotado na faixa dos R$ 0,54 o litro. O mesmo ocorreu com o preço mínimo, que se manteve em R$ 0,48/litro. Porém, houve alteração no preço máximo praticado, que passou de R$ 0,60 para R$ 0,64 o litro.

Na região da Campanha, com o retorno das chuvas nesses últimos períodos e a consequente melhoria da alimentação, já é perceptível um aumento na oferta do produto nos postos de recolhimento, mas o preço segue baixo para os produtores. A mesma percepção de crescimento também está sendo observada na região Sul.

Na região Noroeste a produção segue se normalizando. A disputa pelo produto entre as unidades processadoras locais está segurando os preços, apesar do aumento na oferta. Na região Norte, a persistência das chuvas nos últimos períodos também está propiciando a recuperação da produção. Contudo, as pastagens cultivadas com as anuais de verão começam a apresentar sinais de declínio.

Os melhores resultados estão sendo obtidos em pastagens perenes. A insuficiência de forragem verde ainda está levando os produtores da região a recorrerem ao uso de grãos, farelos e rações suplementares para alimentação dos animais. Na Depressão Central, o fornecimento de leite às processadoras locais está normal, apesar delas reduzirem, segundo informam os técnicos, em torno de 20% a fabricação de leite em pó, redirecionando para a produção do leite longa vida, via-de-regra destinado ao mercado nacional.

Os técnicos da região também chamam a atenção para o ótimo desenvolvimento que está apresentando o milho destinado à produção de silagem. Nas demais regiões produtoras, a situação é de normalidade. O volume de forragem é satisfatório.

As informações são da Agência Safras

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

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