Importações – Os números preliminares da média diária de outubro de 2009 das importações de leite e derivados, em dólar, são 18,24% menores que a média de setembro de 2009. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar. (www.terraviva.com.br)
Audiência Pública – Solicitada pelo deputado Leonardo Vilela (PSDB/GO), será realizada amanhã a audiência pública com o tema: “Os Impactos sobre a agroindústria nacional da proposta da ANVISA do ‘Regulamento Técnico sobre oferta, propaganda, publicidade, informação e as outras práticas correlatas cujo objeto seja a divulgação ou promoção de alimentos com quantidades elevadas de açúcar, de gordura saturada, de gordura trans, de sódio e de bebidas com baixo teor nutricional’, sob a forma de Consulta Pública no âmbito da referida agência reguladora”. A audiência será instalada no Anexo II, Plenário 06, às 09h30min. O conselheiro da Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G-100) , Luiz Fernando Esteves Martins, e a Drª Flora Lys Spolidoro, formada em Nutrição e Saúde Pública falarão em nome das entidades de classe do setor lácteo. A audiência será exclusivamente para debater a portaria 71 da ANVISA, que regulamenta a publicidade de alimentos. O manifesto elaborado pelo G-100 e que será distribuído durante o evento contou com o apoio fundamental de praticamente todo o segmento lácteo brasileiro. (www.terraviva.com.br)
Negócios
Sorvetes – Até o meio do ano passado, os picolés da Garoto – que levam os mesmos nomes de chocolates como Talento, Opereta e Baton – eram vendidos só no Espírito Santo. No segundo semestre de 2008, a linha foi estendida para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Salvador. No próximo verão, chegarão a Recife, Fortaleza, Brasília e Goiânia. “Iremos para todas as capitais do Nordeste”, diz Luiz Oddone, diretor de Sorvetes da Nestlé Brasil. “Nosso objetivo é atingir toda a costa do Nordeste, sempre pelas capitais. O próximo passo é São Paulo”, diz Ivan Zurita, presidente da Nestlé Brasil. As praças por onde a Nestlé resolveu iniciar a distribuição são as que menos consomem sorvetes no Brasil, de acordo com a Nielsen. Os maiores consumidores são a região metropolitana de São Paulo, com 23% do volume, o interior paulista, com 21% e o Sul, com 16%. As vendas de sorvete no país, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes, devem passar de R$ 2 bilhões em 2009. Em 2008, segundo a Nielsen, a movimentação foi de R$ 1,9 bilhão. (Valor Econômico)
Pão de Açúcar – O Grupo Pão de Açúcar registrou um cre scimento de 15,1% nas vendas líquidas no terceiro trimestre em relação a igual período de 2008. Se considerada a receita da rede Ponto Frio, adquirida em junho, as vendas aumentaram 38,2%, atingindo R$ 6,088 bilhões no terceiro trimestre. No conceito “mesmas lojas”, que incluem só as lojas em operação há mais de 12 meses, as vendas líquidas cresceram 12,9% entre julho e setembro: as vendas de itens alimentícios aumentaram 9%, e as vendas de não-alimentos 11,9%. (Valor Econômico)
Cargill – A Cargill, empresa americana de produtos agrícolas, informou que o lucro do primeiro trimestre fiscal, encerrado em agosto, caiu 65% em comparação com o mesmo período de 2008, devido à queda na demanda e na receita obtida com sua fatia de 64% na produtora de fertilizante Mosaico. (Valor Econômico)
Papelão – As vendas do setor de papelão ondulado atingiram 205,7 mil toneladas em setembro, um crescimento de 6,11% em relação a agosto deste ano (193,9 mil toneladas) e de 5,05% em relação ao mesmo mês de 2008. Os dados são da ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado). O setor acumula vendas de 1,645 milhão de toneladas até setembro, 4,45% abaixo do registrado no ano passado. (Folha de SP)
Setoriais
Agronegócio – A combinação entre volumes e preços em geral mais baixos do que em 2008 e dólar ainda fraco resultaram em queda de 15,6% no valor das exportações do agronegócio do país em setembro, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Ministério da Agricultura. Segundo levantamento divulgado ontem, os embarques alcançaram US$ 5,745 bilhões no mês passado. As importações recuaram 16%, para US$ 876,5 milhões, e, com isso, o superávit ficou em US$ 4,868 bilhões, também 15,6% mais magro. Dos princip ais produtos da pauta exportadora, soja em grão, óleo de soja, etanol e carnes bovina, suína e de frango registraram baixas nos volumes e nos preços dos embarques. Na contramão, o destaque foi o açúcar, com demanda e preços em elevação. Nas importações, a redução das cotações do trigo foi o alento para as contas. Alvo de reclamações mais incisivas no último mês, a depreciação do dólar não pode ser considerada a maior culpada por esses resultados. (Valor Econômico)
Campo/GO – Estudantes do Curso Técnico em Agropecuária da unidade de ensino de Quirinópolis – extensão do campus Rio Verde apresentaram os resultados de pesquisas feitas em propriedades rurais da região. Orientados por técnicos do Sebrae/Senar, por meio do Programa Empreendedor Rural, os oito grupos de alunos responsáveis em mostrar os resultados das pesquisas nas propriedades rurais seguiram a mesma dinâmica de apresentação, com argumentação e utilização de recursos aud iovisuais. Para Joaquim Sardinha, um dos professores, o curso oferecido para a turma de Quirinópolis é o mesmo adotado no resto do país e visa o resgate de valores da propriedade e do produtor rural, com vistas a melhorar sua rentabilidade. Ao final de cada apresentação a mesma conclusão: Com a contribuição dos técnicos é possível conseguir melhorias de rentabilidade nas propriedades, e garantir a permanência das famílias no campo. (Instituto Federal Goiano)
Economia
ICVM – O Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM) registrou em setembro alta de 0,23%, menor do que a de agosto (0,64%). O grupo alimentação foi o único a apresentar queda no mês. O indicador é feito pela Fecomercio, em parceria com a Ordem dos Economistas do Brasil. No acumulado dos últimos 12 meses a alta do ICVM chega a 4,36%. Já no período de janeiro a setembro, o aumento é de 3,13%. O indicador analisa o custo de vida dos consumidores com renda entre cinco e 15 salários mínimos. “A queda dos preços dos produtos de alimentação marcou a variação menor do ICVM em setembro. O grupo é o único que apresentou queda nos preços no mês passado, de 0,41%”, informou a Fecomercio. (Valor Econômico)
Balança – A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 361 milhões na segunda semana de outubro (entre os dias 5 e 11 do mês), segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em cinco dias úteis, as exportações somaram US$ 3,332 bilhões, com média diária de US$ 666,4 milhões. As importações totalizaram US$ 2,971 bilhões, com média diária de US$ 594,2 milhões. No mês de outubro, a balança acumula um superávit de US$ 776 milhões, com exportações de US$ 4,759 bilhões e impor tações de US$ 3,983 bilhões. (O Tempo/MG)
Globalização e Mercosul
China – As exportações de alimentos e produtos agrícolas chineses alcançaram US,86 bilhões no primeiro semestre, com um aumento de 5% anualizado, informou a Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (GAQSIQ, sigla em inglês). “Mais de 99% das exportações de alimentos da China passaram nos exames de qualidade nos últimos cinco anos”, explicou Wang Yong, diretor da AGSCIC. Segundo Wang, no ano passado mais da metade das empresas de exportação de alimentos do gigante asiático foram prejudicadas por barreiras técnicas, o que supôs perdas econômicas de US,46 bilhões. No entanto, Wang apontou que se alcançaram grandes avanços na administração da qualidade dos produtos. (NewsComex)
Alimentos – A combinação de crise dos alimentos e recessão econômica fez o número de pessoas com fome ultrapassar a marca de 1 bilhão em 2009, informaram nesta 4ª feira, 14/10, vários organismos da ONU, confirmando uma sombria previsão. A Organização para a Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA) disseram que 1,02 bilhões de pessoas – aproximadamente 100 milhões a mais do que no ano passado – sofrem desnutrição em 2009, o número mais elevado em quatro décadas. “O número crescente de pessoas famintas é intolerável”, disse o diretor geral da FAO, Jacques Diouf, na apresentação anual sobre a fome no mundo. O aumento do número de pessoas famintas não é resultado de más colheitas, mas se deve ao alto preço dos alimentos – particularmente nos países em desenvolvimento -, a salários mais baixos e ao desemprego. Mesmo antes da recente combinação da crise dos alimentos e recessão, o número de desnutrido s tem aumentado de forma sustentável na última década, revertendo os progressos da década de 80 e começo da de 90. (Reuters)
Promessa – Os países que integram o G-8 prometeram em julho 20 bilhões de dólares em três anos para ajudar as nações pobres a se alimentarem, redirecionando o foco para o desenvolvimento agrícola a longo prazo. Essa decisão gerou algumas preocupações de que a ajuda de emergência em alimentos poderia reduzir-se como resultado. O PMA arrecadou 5 bilhões de dólares para alimentar os pobres quando a alta dos preços dos alimentos entre 2006 e 2008 deflagrou conflitos em alguns países. Neste ano, a arrecadação foi de 2,9 bilhões de dólares, e o programa teve que reduzir as porções de alimentos ou reduzir suas operações em lugares como Quênia e Bangladesh. A FAO e o PMA defendem uma abordagem do problema a partir de ambos enfoques, dizendo que o investimento a longo prazo no desenvolvimento da agricultura não deve levar à diminuição das iniciativas de curto prazo para lutar contra a fome por escassez repentina de alimentos. (Reuters)