PAA Leite – A partir do segundo semestre de 2010, os produtores de leite inclusos no Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA Leite, executado pela Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides), vão receber o dinheiro através do Banco do Brasil. A decisão foi tomada na quinta-feira, 8, durante uma reunião entre o Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Seides (DSAN) e o banco. A medida vai agilizar o pagamento ao produtor, que atualmente recebe os recursos por intermédio de associações de produtores de leite. Se no processo atual o pagamento leva em torno de 48 a 72 horas para ser concluído, com a abertura de contas no Banco do Brasil o dinheiro será repassado em 24 horas. (Agência Sergipe de Notícias)
CPLA – A diretoria da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA) se reuniu ontem com o procurador-geral do Ministério Público Estadual, Eduardo Tavares Mendes, para denunciar a venda clandestina de leite in natura em vários municípios, principalmente do Sertão de Alagoas. De acordo com as queixas registradas pela CPLA, os leites comercializados porta a porta estão sendo armazenados sem condições de higiene e diluídos em água. O presidente da CPLA, Aldemar Monteiro, oficializou a denúncia ao Ministério Público e pediu que fosse apurada com urgência. “É um problema de saúde pública. Essa venda, além de prejudicar a cooperativa, põe em risco a saúde dos consumidores. A falta de higiene no manuseio está nos preocupando”, enfatizou. (Gazeta de Alagoas)
Produção/RS – Tomar o tradicional café da manhã ficou mais caro. O leite sofreu uma elevação de assustar, e os preços beiram os R$ 2. Uma variação de até 6% se comparado com o mês de março. A reportagem do jornal O Informativo do Vale esteve em dois supermercados de Lajeado e confirmou a situação, com preços máximos que variam entre R$ 1,89 e R$ 1,95. Dados do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindilat) mostram que, de 2008 para 2009, não houve aumento considerável na produção do leite. Mas, houve crescimento do consumo pelas classes D e E. De acordo com o Sindicato, também houve incremento na produção do leite em pó, uma opção que diminui a flutuação nos preços para o produtor. O consumidor que estava atrás de um alento pode preparar o bolso. No meio do ano os preços devem sofrer um novo reajuste, e o alívio só deve vir em agosto. Uma reunião em Anta Gorda, no final de abril, deve mostrar se o valor da bebida vai continuar azedo ou se vai vir com um gostinho mais doce. (O Informativo do Vale/RS)
Queijos Suíços – Se na Índia a vaca é sagrada, na Suíça ela é um patrimônio. É dela que sai o leite com o qual se produz a maioria dos mais de 450 queijos suíços. E a qualidade do leite é fundamental para a produção de um bom queijo, principalmente se estamos falando daqueles mais famosos da Suíça, e do mundo, feitos com o leite cru, como o Gruyère, Emmental, o Appenzeller e o saborosíssimo e especial L’Etivaz, pouco conhecido no Brasil e feito de maneira totalmente artesanal, em tachões de cobre e fogo a lenha, nas montanhas da região de Château-D’Oex. Pelo fato de usar leite cru, esses queijos dependem de vacas saudáveis, alimentadas com capim, ervas, flores e água. Na região de Gruyères, por exemplo, cada vaca consome diariamente 100 quilos de pasto e 85 litros de água para produzir 25 litros de leite. De todos os queijos suíços apenas oito são de Origem Controlada (AOC). Destes oito, só dois são bem conhecidos no B rasil – Gruyère e Emmental. (Malagueta Comunicação)
Negócios
Agropacto/CE – No próximo dia 13, na cidade de Marco, região Norte do Ceará, o Agropacto – ajuntamento de toda a cadeia produtiva do setor agropecuário cearense e sua comunidade técnico-científica – promoverá uma reunião que poderá mudar conceitos, práticas e atitudes de quem produz leite neste Estado. Nessa reunião, o ex-diretor de agronegócio e agora presidente da Adece, Zuza de Oliveira, exporá o seu projeto de implantar, nos perímetros irrigados de Tabuleiros de Russas, Baixo Acaraú e Jaguaribe-Apodi, uma pecuária de alto padrão. A Adece está trazendo para cá grandes produtores de leite do Paraná.. Zuza de Oliveira não esconde seu objetivo: trazer os produtores do Paraná e, ao mesmo tempo, estimular os pecua ristas do Ceará a investirem na tecnologia para melhorar o pasto, a quantidade e a qualidade do leite, a comercialização, o associativismo e a relação com a indústria. (Diário do Nordeste)
Enel/SE – O VIII ENEL – Encontro Nordestino do Setor de Leite e Derivados acontece no período de 15 a 17 de junho, no Hotel Parque dos Coqueiros, em Aracaju – SE. A grande novidade dessa oitava edição é que as inscrições poderão ser feitas pelo site do evento. Outro ponto que vale ser destacado é a participação e comprometimento dos representantes das instituições parceiras nas reuniões e atividades relacionadas à organização do evento. As palestras e oficinas do oitavo ENEL serão focadas na caprinocultura leiteira e bovinocultura de leite, com destaque para o mercado, indústria e produção. Outro assunto que será debatido no encontro é a questão de como legalizar a produção de leite, queijos artesanais e derivados feitos pelas pequenas unidades de beneficiamento. Também haverá concurso de queijos. (Infonet)
Queijo – Por conta da recente paternidade, Daniel Angerer, proprietário e chef do restaurante Klee, de Nova York, inventou uma iguaria inusitada: queijo feito do leite de sua mulher e sócia, Lori Mason. A ideia nasceu do “freezer abarrotado” com saquinhos de leite de Mason e dos “institutos de culinária natural” de Angerer, conta o austríaco. Além do ingrediente, a receita leva leite comum, iogurte, sal marinho e coalho. Com a criação, Angerer -que trabalhou em restaurantes como o do aclamado Joël Robuchon, em Paris- elaborou, entre outros, um prato batizado de “queijo envolto em pó de cogumelo desidratado com chutney de cebola”. O produto não é vendido nem produzido no Klee, enfatiza o dono, mas em seu blog (www.danielangerer.com) o chef ensina como fazer o experimento. Além disso, também oferece uma degustação: “Enquanto o estoque durar, todos estão convidados a pro var”. (Folha de SP)
Setoriais
Plano Agrícola – Em maio, o governo deve anunciar o Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011 (PAP), que irá destinar recursos da ordem de R$ 130 bilhões para financiamento de custeio e comercialização da próxima safra, dos quais R$ 112 bilhões para a agricultura empresarial e R$ 18 bilhões para a agricultura familiar. O novo PAP deverá reduzir ainda mais a taxa de juros do crédito rural de custeio, que passará de 6,75% para 5,75%, ao ano. Pelo menos é o que esperam os agropecuaristas e dirigentes cooperativistas. (ANBA)
Agronegócio – As exportações do agronegócio, no último mês, registraram recorde para os meses de março da série histórica da balança comercial: US$ 6,011 bilhões. Esse valor é 25 ,5% superior ao do mesmo período de 2009 e foi puxado pelo incremento dos embarques de produtos florestais (62,1%), complexo soja (18,3%), complexo sucroalcooleiro (48%), carnes (24,8%), café (26,2%) e couros e seus produtos (59,6%). O superávit registrado no mês alcançou US$ 4,872 bilhões. “Esse resultado mostra, mais uma vez, a importância do agronegócio brasileiro como gerador de superávit comercial e, sobretudo, a pujança do setor”, frisou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi. (Mapa)
Regulamento – O Ministério da Agricultura aprovou regulamento técnico com as regras para exportação de bovinos, búfalos, ovinos e caprinos vivos destinados ao abate. (Zero Hora/RS)
Importações – A China assumiu a ponta nas importações, ao deixar no Brasil US$ 1,5 bilhão em produtos agrícolas, 54% mais do que no primeiro trimestre de 2009. Os Estados Unidos, que lideraram de ja neiro a março de 2009, caíram para o segundo posto. (Folha de SP)
Economia
IPCA – Pressionado por uma forte alta dos alimentos, o IPCA ficou em 0,52% em março, abaixo do 0,78% de fevereiro, graças apenas ao fim da correção sazonal das escolas. No primeiro trimestre, o IPCA subiu 2,06%, maior taxa para o período desde 2003 (5,13%). No mesmo período de 2009, o índice fora de 1,23%. Vilões do mês, os alimentos subiram de 0,96% em fevereiro para 1,55% e tiveram a maior variação mensal desde junho de 2008 (2,11%). Sozinho, o grupo alimentação contribuiu com 0,35 ponto percentual do índice geral, o que correspondeu por 67% do resultado. No primeiro trimestre, os alimentos subiram 3,69%, mais que os 3,18% registrados em todo o ano passado. Em março, as altas de destaque ficaram com tomate (42,95%), feijão-carioca (10,46%), batata-inglesa (8,44%), leite pasteurizado (8,03%) e açúcar refinado (6,32%). Em parte, foram impulsionadas pelo calor e pelas chuvas em excesso. Há também, no entanto, pressões típicas do consumo maior de alguns itens, como o leite. (Folha de SP)
IPC – A inflação na cidade de São Paulo arrefeceu na primeira prévia de abril. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), ficou em 0,23% na leitura inicial deste mês, seguindo acréscimo de 0,34% no encerramento de março. Apesar de o grupo Alimentação manter-se na casa de 1% de elevação, houve uma suavização do ritmo de alta, indo de 1,43% no fechamento do mês passado para 1,19% na primeira quadrissemana de abril. (Valor Online)
Emprego – A geração de empregos no mercado de trabalho formal bateu novo recorde em março. Segundo o ministro d o Trabalho, Carlos Lupi, o número de vagas criadas no mês passado foi o maior para o período desde 1992. O melhor resultado havia sido registrado em 2008, quando foram gerados 204 mil empregos em março. “A economia está crescendo em ritmo crescente e consistente, principalmente a indústria. Vamos gerar mais de 2 milhões de empregos formais neste ano.” Dados do Ministério do Trabalho mostram que, desde janeiro de 2003, já foram criados 12,14 milhões de empregos com carteira assinada. (Folha de SP)
Globalização e Mercosul
México – Quer exportar para o México? A Alimentaria México já tem data marcada. Será na cidade do México, entre 1 e 3 de Junho de 2010. A maior mostra de alimentos e bebidas daquele país contou na última edição com 450 expositores. Foram expostos m ais de 5.000 produtos a 11.900 visitantes de 30 países. A maioria dos visitantes pertence ao setor do food service (34%), seguidos da distribuição (29%) e dos fabricantes (28%). Mais de 75% dos distribuidores procuram novos fornecedores e produtos, segundo números fornecidos pela entidade organizadora. 28% destes compradores gasta anualmente entre 10 e 100 mil dólares em alimentos e 15% mais de dois milhões de dólares. O México é um dos maiores mercados de alimentos da América Latina. Os produtos mais comprados são frutas, cereais, gorduras animais e vegetais, café, especiarias, peixe, lácteos, bebidas e carnes. (Hipersuper)
Publicidade – As marcas de grande consumo, como Unilever ou Procter & Gamble, aumentaram 10,6%, os investimentos em publicidade, mais que qualquer outra indústria, no período de recessão, revela estudo da Nielsen. As bebidas registraram um aumento de 20,2%, e os alimentos 11,6%. Alguns analistas foram pegos de surpresa com a aceleração dos investimentos que estavam estagnados, e chegaram a crescer 21,5% no quarto trimestre de 2009. Liderados pela China e Índia, os maiores investimentos ocorreram na região Ásia/Pacífico. (Hipersuper)