Notícias 09.02.10

Importações – Os números preliminares da média diária de fevereiro de 2010 das importações de leite e derivados, em dólar, são 25,48% menores que a média de janeiro de 2010. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar. 

 

 

Exportações – Veja as exportações de lácteos em janeiro de 2010 comparadas com janeiro de 2009 e dezembro de 2009. Em seguida, as exportações acumuladas de janeiro de 2010 a janeiro de 2009. (www.terraviva.com.br)

 

Leite a Pasto – Fazendas de produção leiteira que dão emprego e renda a famílias do Noroeste de Minas Gerais se transformam, ao adotar técnicas de gerenciamento profissional. O trabalho consiste no Programa Leite a Pasto, desenvolvido na Universidade Federal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que já mostra resultados na região de Paracatu. O objetivo é modificar a rotina de baixa produtividade e contas no vermelho, maior desafio da atividade. Minas Gerais produz 7 bilhões de litros por ano, que garantem ao estado a primeira posição no ranking nacional. O volume corresponde a cerca 30% da produção do país, assegurada em mais de 70% pela agricultura familiar. (Estado de Minas)

 

Negócios

Orgânicos/UE – A Comissão Europeia (CE) apresentou oficialmente o “logotipo orgânico”, um selo de reconhecimento oficial que estará nos alimentos orgânicos embalados e produzidos na União Europeia (UE). Nos últimos dois meses, cerca de 130.000 pessoas escolheram por voto eletrônico o novo símbolo, entre três finalistas. O projeto vencedor é da autoria de Dusan Milenkovic, um jovem artista gráfico alemão, e constitui de uma “eurofolha”, as estrelas da UE formando uma folha, em um fundo verde. A partir de 1º de julho de 2010, o selo orgânico deverá figurar, obrigatoriamente, nos alimentos produzidos e embalados dentro de normas específicas da UE. Será facultativo o uso do selo em produtos imp ortados. (Agrisalon)

Coca-Cola – Beneficiada pelo volume de vendas na China e na Índia, a Coca-Cola divulgou números referentes ao quarto trimestre de 2009. O lucro líquido da maior fabricante de refrigerantes do mundo alcançou US$ 1,54 bilhão, ante US$ 995 milhões apurados um ano antes. As receitas cresceram 5,4%, ficando em US$ 7,51 bilhões, graças ao desempenho em mercados emergentes, que ofuscaram o declínio na América do Norte. As vendas da Coca-Cola cresceram 29% e 20% na China e na Índia, respectivamente. (Brasil Econômico)

Setoriais

Milho – Os produtores de milho assistem a uma contínua queda de preços do produto sem alternativas de ação. Os estoques elevados do produto e a chegada da soja, que disputa lugar com o cereal, complicam ainda mais o mercado. Dados da consultoria Céleres, de Uberlândia (MG), indicam que, em média, os preços do milho recuaram 3,8% desde dezembro. Quando comparados às cotações médias de janeiro de 2008, a queda é de 42,6%. Em janeiro, o preço médio da saca foi de R$ 15,1. Já em Chicago, os preços do milho voltaram a subir ontem. A alta registrada ocorreu devido à queda do dólar, à alta do petróleo e às boas perspectivas de utilização do produto na produção de álcool nos Estados Unidos, segundo a consultoria Brandalizze. (Folha de SP)

Soja – A safra brasileira de soja avança, e a boa produtividade já indica novos números de produção. A estimativa mais recente da AgRural prevê 66 milhões de toneladas, um volume ainda não registrado pelo Brasil. Esse volume recorde vai se somar aos 91,5 milhões de toneladas já colhidos nos EUA e aos 53 milhões que deverão ser colhidos na Argentina. Ou seja, os três maiores produtores mundiais vão obter produ ção recorde. Na ponta do lápis, serão 40 milhões de toneladas a mais do que no ano passado. O efeito dessa superprodução recai sobre os preços internacionais, que estão em baixa, apesar do apetite chinês nas importações. (Folha de SP)

Produção – A AgRural, especializada no setor de grãos, refez as estimativas de produção devido ao clima favorável. Um dos destaques será o Paraná, que deverá elevar a produção deste ano para 13,5 milhões de toneladas, 42% a mais do que em 2009, quando o Estado foi afetado por adversidades climáticas. A área plantada no Paraná cresceu apenas 8%, mas a produtividade será 31% maior. Já Mato Grosso, líder nacional em produção, não terá aumento em produtividade, mas teve crescimento de 6% na área plantada, o que deverá garantir ao Estado um aumento de 6% na produção, prevista em 19 milhões de toneladas. Na avaliação da AgRural, 31% da safra já foi comercializada, com destaque para a região Centro-Oeste, on de as vendas já atingem 45%, acima dos 38% de há um ano. Os produtores de Mato Grosso já comercializaram 54% da safra. (Folha de SP)

Safra – A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 143,4 milhões de toneladas em 2010, 7,2% maior que a obtida em 2009 (133,8 milhões de toneladas) e 1,9% acima do terceiro prognóstico, de dezembro (140,7 milhões de toneladas). É o que aponta a primeira estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), de janeiro. A área a ser colhida, de 48,1 milhões de hectares, apresenta acréscimo de 2,1% em relação a 2009, que foi de 47,2 milhões de hectares. (IBGE)

Fertilizantes – A entrega de fertilizantes deve apresentar crescimento de 3% a 5% este ano, ante 2009, segundo expectativa de representantes do setor que se reuniram nessa segunda, dia 8, em Brasília, na Câmara Temática de Insumos Agropecuários. (Agência Estad o)

 

Economia

IPC – A inflação ao consumidor em São Paulo desacelerou ligeiramente no início de fevereiro, começando a deixar para trás as pressões sazonais do mês anterior e o impacto do reajuste do ônibus. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 1,28% na primeira quadrissemana de fevereiro, após alta de 1,34% em janeiro, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), nesta terça-feira. Os preços de Alimentação subiram 1,18% na abertura deste mês, depois de terem avançado 1,52% em janeiro. Os de Educação tiveram alta de 3,77%, ante 4,42% no mês passado. Esses preços costumam avançar em janeiro, devido, respectivamente, ao clima quente e chuvoso que prejudica a colheita de in natura e ao início do ano letivo, mas se dissipam ao longo de fevereiro. Os preços de Transportes tiveram elevação de 4,49%, após salto de 4,58% em janeiro. Esse grupo inclui a tarifa de ônibus urbano. (Reuters)

Confiança – A confiança do consumidor bateu o recorde da série, iniciada em abril de 2005, de acordo com o Índice Nacional de Confiança ACSP/Ipsos (INC), divulgado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O indicador de janeiro alcançou 149 pontos na média de todas as regiões ante 146 em dezembro de 2009 e 145 em dezembro de 2008. Segundo a ACSP, as regiões com o maior otimismo são a Norte e a Centro-Oeste, com 164 pontos cada, seguidas pela Sul, com 160, Sudeste (151) e Nordeste (133) – a com menor expectativa, mas em recuperação, pois ganhou 11 pontos em janeiro ante dezembro de 2009. A classe com maior confiança é a C, cujo índice passou de 156 para 161 de dezembro para janeiro. Depois, vêm as classes A e B, com queda de 1 ponto (de 142 para 141), e D e E, que subiram 3 pontos, de 136 para 139. (Agência Estado)

Balança – A balança comercial brasileira teve resultado negativo de 172 milhões de dólares na primeira semana de fevereiro, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento. O saldo negativo é resultado de exportações de 2,92 bilhões de dólares e importações de 3,1 bilhões no período de 1 a 7 de fevereiro. O resultado do comércio exterior brasileiro (exportações menos importações) já havia sido negativo em janeiro, que registrou déficit de 166 milhões de dólares. O dado negativo da primeira semana do mês contrasta com o superávit de 1,76 bilhão de dólares registrado em fevereiro de 2009. Segundo o governo, o desempenho da balança é fruto da economia aquecida e do dólar barato que impulsiona as compras do exterior. Além disso, as vendas de produtos básicos também são tradicionalmente baixas nesta época do ano, pois os embarques da safra brasileira ainda não tiveram início. (Correio do Povo/RS)

 

Globalização e Mercosul

Desemprego – A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) informou que a taxa de desemprego harmonizada em seus 30 países membros ficou em 8,8% em dezembro de 2009. Segundo a OCDE, a taxa de desemprego na zona do euro subiu para 10% em dezembro, de 9,9% em novembro. Na União Europeia, a taxa aumentou para 9,6%, de 9,5%. No entanto, o desemprego nos EUA ficou em 10% pelo segundo mês seguido e, no Japão, caiu para 5,1%, de 5,2%. Dados disponíveis para janeiro até agora indicam que a taxa de desemprego diminuiu para 9,7% nos EUA, enquanto no Canadá recuou 0,1 ponto porcentual, para 8,3%. Na Alemanha, onde medidas do governo evitaram um crescimento do desemprego durante a crise, a taxa ficou em 7,5% pelo terceiro mês seguido em dezembro. O desem prego na França também ficou estável, em 10%. A Espanha registrou a maior taxa de desemprego entre os membros da OCDE. (Agência Estado)

México – As duas maiores economias da América Latina, negociam um acordo comercial. Em um mundo cada vez mais regionalizado, no qual Ásia e Europa mantêm um intercâmbio comercial dentro da região de 75%, a América Latina fica relegada a exportações e importações internas de 20%. Os governos estão na fase de consulta. O Brasil identificou quase 40 produtos com possibilidades de entrar no mercado mexicano, com destaque para a agroindústria. O México é o sexto país no mundo que mais importa alimentos, explica Mariana Magaldi, analista do Centro de Pesquisas e Docência Econômicas (CIDE), para quem falta informação ao empresariado mexicano. O México concentra 80% do comércio exterior com os Estados Unidos e foi o país da região mais afetado pela crise, com quase 7% de queda no PIB em 2009. (Hoje em Dia)

ARG: captação em novembro cai 3,6% frente a 2008

A captação de leite na Argentina caiu 3,6% em novembro de 2009, para 587,22 milhões de litros, com relação ao mesmo mês de 2008 (609,265 milhões de litros), de acordo com dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Alimentação (SAGPyA). Em relação ao mês de outubro, o volume captado caiu em 6,5%.

Os dados são provenientes de uma pesquisa feita com mais de 20 indústrias de lácteos, que em 2007, representaram aproximadamente 64% do total da produção argentina de leite.

Nos primeiros onze meses do ano, a captação total acumulada foi de 5,933 bilhões de litros, 0,31% a menos do que no mesmo período de 2008, quando foram captados 5,951 bilhões de litros.

Tabela 1. Recepção de leite nas principais indústrias argentinas.

As informações são da SAGPyA

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