Notícias 08.01.2010

Danone – Onze anos após paralisar as atividades de sua fábrica em Maracanaú, na região metropolitana de Fortaleza (CE), a Danone está investindo R$ 60 milhões na ampliação e modernização da unidade, que deverá ser reaberta em julho deste ano, para produzir cerca de 50 mil toneladas de iogurtes por ano, especialmente nas linhas Activia, Danoninho líquido e Corpus. A empresa avaliou outros estados da região, casos de Pernambuco e Rio Grande do Norte. Acabou ficando no Ceará, onde obteve um alívio fiscal de 90% do ICMS pelo período de dez anos. O benefício, de acordo com o governo cearense, foi motivado pelo fato de que a Danone irá priorizar os pequenos fornecedores locais para a compra do leite. (Valor Econômico)

Produção – De acordo com a diretora-geral da Danone para o Nordeste, Edna Giacomini., a estratégia para ganhar o consumidor nordestino, especialmente das classes mais C, D e E, se baseia na oferta de embalagens econômicas, com preços a partir de R$ 0,49. A Danone também planeja o lançamento de produtos adaptados ao paladar regional, como iogurtes com sabores das frutas típicas do Nordeste. No ano passado, as vendas da companhia na região cresceram 30% em relação a 2008, quando já havia avançado 36% sobre o exercício anterior. Segundo dados do LatinPanel publicados pela revista “Supermercado Moderno”, a Danone controla 14% do total de produtos lácteos frescos vendidos no país e está presente em 30% dos lares. No segmento de funcionais, a empresa tem 56% do mercado com a linha Activia, seguida pela Nestlé, com 17%, de acordo com dados da Nielsen. Em iogurtes light, a Danone tem 34% das vendas e a Nestlé, 25%. (Valor Econômico)

Preços/Oceania – A produção de leite na Oceania continua abaixo das projeções. Os valores para esta estação na Nova Z elândia foram reajustados para 1,5% menos que a do período 2008/2009. Analistas acreditam que o pico já tenha sido atingido e que a produção está entrando em um declínio progressivo. Os últimos números da produção australiana, de julho a outubro, apontaram queda de 5% no volume de leite em relação ao mesmo período do ano passado e poucos analistas acreditam que possa ocorrer melhora significativa. Os negócios foram fracos nesse final de ano, a produção industrial continua normal para o período, mas os estoques nos portos estão diminuindo. Os preços das commodities estão estáveis com tendência de queda, como foi constatado no último leilão da Fonterra, quando o leite em pó integral teve redução de preço pela primeira vez, desde julho/2009.  (Usda)

 

 

Preços/UE – A produção de leite europeia está em níveis menores que os normais, principalmente na Europa Oriental, devido às condições meteorológicas. O leite das férias do final de ano foi destinado à fabricação de queijos. As transações comerciais nesse período são fracas, e espera-se uma recuperação depois da 2ª quinzena de fevereiro. Os estoques são suficientes para atender a demanda no curto prazo, mas analistas já temem por atender compras de volumes maiores. Os preços seguem a tendência de baixa. E, junto com a desvalorização do euro, vem tornando os produtos europeus mais competitivos no mercado internacional.  (Usda )

 

 

 

Negócios

Aquisições – A Nestlé, maior companhia de alimentos do mundo, anunciou interesse em aquisições de empresas em países emergentes e descartou a possibilidade de apresentar alguma oferta pela Cadbury, pois considera sua própria unidade de doces grande o suficiente. A “prioridade” são aquisições de pequena escala em mercados emergentes e a empresa de Vevey, Suíça, intensificou a busca por esse tipo de operações, segundo afirmou o principal executivo de finanças da Nestlé, Jim Singh. A Nestlé também poderia cogitar promover compras “pequenas e pontuais” para expandir suas operações com chocolates, disse Singh. A Nestlé possui cerca de 5 bilhões de francos suíços (US$ 4,84 bilhões) restantes em seu programa atual de recompra de ações, antes de dar início a outro, de 10 bilhões de francos, que foi anunciado em 4 de janeiro. A empresa de alimentos usará parte dos US$ 28,1 bilhões em dinheiro que receberá pela venda de sua participação na Alcon Inc. para a Novartis AG para reduzir seu endividamento, afirmou Singh. (Valor Econômico)

Walmart – A operação do Walmart no México – conhecida como Walmex – informou hoje que teve recorde de vendas em 2009, quando faturou 269,397 bilhões de pesos (US$ 21,1 bilhões). O resultado representa um crescimento de 10,4% sobre as vendas de 2008. Na comparação dentro do conceito ” mesmas lojas ” , que leva em conta apenas os estabelecimentos com mais de um ano de operação, as vendas da companhia mostraram incremento de 3,4%. A Walmex ainda informa que inaugurou 275 lojas no ano passado, o que representou um incremento de 10,6% em área de vendas. Além disso, o grupo informa que, no conceito “mesmas lojas ” , o número de clientes atendidos subiu 3.3%, enquanto o tíquete médio de v enda subiu 0,1%. (Valor Online)

Máquinas – As montadoras de tratores e colheitadeiras encerraram 2009 com vendas totais de 55.312 unidades, segundo dados divulgado pela Anfavea. O resultado representa um crescimento de 1,5% em comparação a 2008 quando foram comercializadas 54.472 unidades. O resultado de dezembro foi o segundo melhor do ano, com vendas de 5.457 máquinas, volume 47,2% superior ao mesmo período do ano anterior. O último mês do ano só não superou as vendas de outubro, quando foram vendidas 6,2 mil unidades de máquinas agrícolas. (Valor Econômico)

Setoriais

Preços – Após subir 0,37% em dezembro, em sua quinta variação positiva consecutiva, o IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários de São Paulo pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) – vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado -, encerrou 2009 com variação positiva acumulada de 12,04%, de acordo com levantamento divulgado na quinta-feira. A alta foi determinada pelo comportamento das cotações no grupo de produtos de origem vegetal, formado por 14 itens. O grupo de produtos de origem animal, composto por seis itens, registrou alta em dezembro (0,64%) mas recuou 5,49% no acumulado de 2009. Os ovos lideraram a retração (13,77%), mas houve baixas importantes de carne bovina (10,93%) e carne suína (9,93%). Carne de frango e leites (tipos B e C) subiram, ainda que moderadamente. (Valor Econômico)

Grãos – A safra de grãos 2009/ 2010 será a segunda maior da história, de acordo com levantamento feito pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Pelos cálculos do governo, serão produzidas mais de 141 milhões de toneladas, um aumento de 4,6% ante a safra 2008/2009. Segundo o governo, o bom resultado pode ser cre ditado às condições climáticas favoráveis para as culturas que tiveram plantio encerrado em dezembro como o algodão e o arroz. O recorde permanece com a safra 2007/2008, com 144 milhões de toneladas. O governo projeta crescimento acima da média para a soja. A safra deverá ser 14% superior nessa temporada. Espera também que o preço do arroz tenha uma pequena alta. (Folha de SP)

Economia

IPC-S – A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) foi de 0,51% até a quadrissemana finalizada em 7 de janeiro, superior à taxa registrada no IPC-S imediatamente anterior, de até 31 de dezembro do ano passado, que mostrou avanço de 0,24%. A informação foi anunciada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este foi o primeiro índice inflacionário referente ao cenário de preços em 2010 a ser divulgado pela fundação. A inflação dos alimentos foi determinante para a formação do IPC-S. Segundo a FGV, a inflação dos alimentos saltou de 0,20% para 0,87%, entre a quarta quadrissemana de dezembro do ano passado para a primeira quadrissemana de janeiro deste ano. Dos 21 gêneros alimentícios pesquisados, 16 apresentaram acréscimos em suas taxas de variação. (Agência Estado)

IGP-DI – Pela primeira vez na história, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou um ano em deflação, encerrando 2009 com queda de 1,43%. Em 2008, o índice subiu 9,10%. Os dados foram divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em dezembro do ano passado, o IGP-DI caiu 0,11%, ante um avanço de 0,07% em novembro. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI de dezembro do ano passado, o Índice de Preços por Atacado – Disponibilidade Interna (IPA-DI) caiu 0,29%, o Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) teve aumento de 0,24% e o Índice Nacional de Custos da Construção – Disponibilidade Interna (INCC-DI) subiu 0,10%. (Agência Estado)

Produção – A produção industrial em novembro subiu em 9 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com outubro, na série com ajuste sazonal. No Rio Grande do Sul, o crescimento foi de 1,9%. Segundo informou nesta sexta-feira (8) o instituto, o destaque ficou com Goiás, cuja produção aumentou 11,6% no período, “devolvendo o recuo de 9,9% observado no mês anterior”. Os demais locais que registraram resultados positivos em novembro foram a Bahia (alta de 3,9%), Ceará (2,8%), São Paulo (1,6%), Amazonas (1,6%), Região Nordeste (1,6%), Pernambuco (1,0%) e Rio de Janeiro (0,2%). Houve queda na produção industrial no Espírito Santo (baixa de 1,6%), Minas Gerais e Pará (ambos com recuo de 0,6%) e Paraná e Santa Catarina (ambos com queda de 0,1%). (Agência Esta do)

 

Globalização e Mercosul

Impacto I – A Organização Mundial para Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) estudará o impacto da produção de carnes nas mudanças climáticas, em meio ao debate sobre a contribuição do setor bovino para as emissões de gases-estufa, disse o órgão nesta quinta-feira. A iniciativa, que será a primeira da OIE sobre uma questão ambiental, ocorre após pedidos de seus países-membros para que o órgão estudasse o assunto que gerou pedidos para um consumo menor de carne. Estima-se que a produção de carne responda por 18 por cento de todas as emissões de gases-estufa, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, e alguns cientistas citaram o consumo menor do produto como uma maneira de combater as mudanças climáticas

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