Notícias 07.07.09

Congresso – Dos dias 13 a 16 de julho a Embrapa Gado de Leite realiza, pela primeira vez em Juiz de Fora/MG, o seu Congresso Internacional do Leite. Evento expressivo do agronegócio do leite, este é um espaço de reflexão e debates sobre o setor nas Américas. Na sétima edição, retorna ao Estado de Minas Gerais, primeiro lugar no ranking da produção de leite do Brasil, para se tornar, de fato, o maior fórum do leite e derivados do continente. O evento aporta em terras mineiras para se fortalecer e tornar o setor mais competitivo. (Embrapa)

Argentina – O dirigente das Confederações Argentinas Rurais (CRA), Néstor Roulet, questionou a política de comercialização implementada pelo governo. De acordo com o tabelamento o queijo custa 25 pesos na gôndola, mas o consumidor não compra por menos de 40 ou 45 pesos. Os únicos prejudicados são os extremos: o produtor e o consumidor, porque o queijo na Argentina está mais caro que na França. Deu como exemplos de eficiência as políticas do Brasil e do Uruguai em matéria de leite: “Enquanto nós retornamos à produção de 1996, o Brasil aumentou a sua em 33% e o Uruguai em 17%.” (Infortambo)

Leite/UE – A produção de leite na União Europeia (UE-27), no período de janeiro a março de 2009 caiu aproximadamente 1,2%, em relação ao mesmo período do ano passado. Até agora 185.000 toneladas de manteiga e 205.000 toneladas de leite em pó foram retiradas do mercado, e os preços continuam abaixo dos níveis de intervenção. O mercado está se estabilizando e consolidando os preços atuais. Em maio o preço médio pago pelas indústrias sofreu uma queda de 21,8% em relação a maio de 2008, ficando em 24,10 euros/100 quilos. Já em relação a abril de 2009, houve um aumento de 0,36 euros. (LTO Nederland)

Leite/USA – A expressiva queda dos preços e o aumento dos custos estão prejudicando os produtores de leite americanos. Muitos fazendeiros reduzem grãos e concentrados para ajustarem as contas. De janeiro para cá são 60.000 cabeças a menos de animais. A produção de leite por cabeça em maio também caiu em 0,6%. O preço médio no primeiro semestre de 2009 deverá ficar 37% mais baixo do que os preços do mesmo período do ano anterior. O baixo consumo interno e a fraca exportação estão aumento os estoques da maioria dos produtos, mês a mês. O baixo movimento do mercado exportador é responsável por manter os preços em níveis tão baixos. O Departamento de Agricultura americano (Usda) calcula que as exportações de leite em pó integral e leite em pó desnatado, ficarão respectivamente, 57% e 25% menores, que no ano passado. Isto equivale a uma oferta de 3 a 4% maior no mercado interno. (LTO Nederland)

Leite/NZ – A Nova Zelândia exportou entre maio de 2008 e abril de 2009, 5% a mais de produtos lácteos (incluindo soro), em valores, e 1,8% abaixo, em toneladas. Entretanto, não se espera performance idêntica até o final do ano, principalmente devido aos baixos preços. Em abril, as exportações em volume já foram 43% maiores que no mesmo mês do ano anterior, com preços ainda deprimidos. Por isso, para manter a receita, o volume deverá aumentar muito. (LTO Nederland)

Inglaterra – No dia 3 de junho a Dairy Farmers of Britain (DFOB), a terceira maior cooperativa de leite da Inglaterra, com 2.400 empregados, fechou cinco plantas de processamento de leite fluído, duas de queijos cremosos, uma de ingredientes e 50 centros de distribuição. Essa foi mais uma empresa atingida pelo colapso dos preços dos lácteos. Dos 1.800 fornecedores da cooperativa, 200 não sabem o que fazer com a produção. (Rural News)

Peru  – O mercado peruano se caracteriza por alta concentração da indústria, grande consumo de leite evaporado e crescimento do consumo decorrente de melhoria nas condições econômicas dos últimos anos. Queijos e iogurtes são os lácteos em expansão, e apresentam boas perspectivas para que o Chile diversifique seus mercados. A produção láctea peruana cresceu entre janeiro e novembro de 2008, 8% em valor e 17% em volume, se comparada com o mesmo período de 2007. As importações cresceram 35% e o consumo de queijos 12%, no mesmo período. A demanda reprimida abre espaço para importações, em especial o leite em pó sem açúcar.O consumo per capto de leite atualmente é 0,24 kg/hab/ano, muito baixo se comparado com o Brasil e Argentina com 2,67 e 10,53 respectivamente. 87% dos lares peruanos consomem queijos habitualmente, recaindo a preferência para os queijos frescos, 86%. 24% do mercado consomem queijos tipo Edam, e 17% o parmegiano. No caso dos queijos duros ou maduros, o preço é o fator determinante para a compra, diferente dos frescos, onde o sabor é o diferencial. Entre os iogurtes, cujo consumo aumentou muito nos últimos anos, há uma guerra de preços entre as principais marcas do mercado, e está ganhando novos atores com tamanhos, preços e sabores diferentes, dinamizando o comércio. A penetração nos lares supera 58%. (El Mercurio)

Estratégia – A estratégia para ingressar nesse mercado, planejam os analistas do ProChile, é através dos supermercados. A recomendação, especialmente no caso de queijos, é fazê-lo com produto exclusivo das cadeias ou através de um distribuidor que tenha autoserviço. Os supermercados nacionais que trabalham com marcas próprias, o fazem particularmente com produtos locais, e sem dúvida estariam dispostos a importar um bom produto que tenha bom preço. O setor lácteo representa 5% da produção agropecuária do Peru. (El Mercuri)

Monitoramento – A empresa israelense AfiMilk, localizada no Kibutz Afikim, desenvolveu um dispositivo, o AfiLab, que permite monitorar a produção de leite em tempo real – na ordenha mecânica. Assim, o produtor recebe na hora informações sobre possíveis contaminações do produto e as taxas percentuais. Isso permite evitar desperdícios e aumentar a produtividade. O equipamento da AfiMilk é, na prática, um minilaboratório de análise. Outra vantagem, de acordo com o CEO, Yossi Shemer, é que o produtor pode, assim, identificar qual vaca está com problema – se sanitário ou alimentar. Os dados são gravados num cartão para leitura em computador. Dessa forma, o produtor também eliminará gastos coletivos, como a vacinação de todo rebanho. (Lecheria Latina)

Negócios

BRF – A recém-criada Brasil Foods (BRF) e a Danone disputam a compra da indústria argentina Serenísima, uma das maiores da América do Sul. A informação foi publicada neste fim de semana no site Lechería Latina, especializado em notícias do setor. Executivos da BRF teriam se reunido recentemente com representantes do grupo Mastellone Hermanos, controlador da Serenísima. Nas negociações, o conglomerado brasileiro se comprometeria a assumir toda a dívida da empresa argentina, em torno de US$ 250 milhões. O grupo Mastellone continuaria a deter uma participação minoritária na Serenísima. (Agência Safras)

Danone – A conclusão do negócio estaria emperrada justamente por conta de uma contraproposta da francesa Danone, sócia da Serenísima na produção e venda de leite na Argentina. A Danone quer ter o direito de preferência de compra da companhia argentina. Fontes da BRF teriam dito ao site Lecheria Latina que o real objetivo da Danone ao travar a operação é evitar a entrada do grupo brasileiro no mercado lácteo argentino. Antes da formação da BRF com a Sadia, a Perdigão estaria negociando a compra da Serenísima. (Agência Safras)

Desconfiança – Os empresários ainda mostram incertezas em relação às condições de crédito no país. Para 44% dos entrevistados pela pesquisa Serasa Experian de Expectativa Empresarial, as condições de crédito – limites, prazos e encargos – vão melhorar no terceiro trimestre, enquanto outros 44% acham que o cenário vai ficar inalterado. A boa notícia é que apenas 12% acreditam que as condições vão piorar. A enquete foi feita com 1.010 empresários em todo o país entre 15 e 17 de junho. (Valor Econômico)

Fusões – O volume financeiro das operações de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras caiu 42% no primeiro semestre, ante o mesmo período de 2008, segundo levantamento da Thomson Reuters. Esse movimento seguiu a tendência global de declínio: no mundo, a queda foi de 40,2%. Entre janeiro e junho, as transações tornadas públicas movimentaram US$ 29,77 bilhões. (Reuters)

Cooperativas/PR – Enquanto o Brasil e o mundo se esforçam para conter a retração econômica, provocada pela crise que abalou o mercado financeiro, as cooperativas do Paraná também recuam, mas para revisar os números e reverter uma tendência de queda no faturamento, dada como certa no primeiro semestre. A meta, agora, é manter o desempenho do ano passado. Na teoria, um resultado altamente positivo, a julgar o cenário de instabilidade. Na prática, o desempenho similar destaca o cooperativismo como um modelo de negócio com grandes chances de passar quase que imune às adversidades. (Gazeta do Povo – PR)

Setoriais

Safra – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Ministério da Agricultura, voltou a reduzir sua projeção para a safra 2008/09, segundo dados do 10º levantamento divulgado hoje. A estimativa para a produção caiu 0,3% em julho ante junho e 7,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado, para 133,78 milhões de toneladas. Esta é a menor projeção feita pela estatal desde o início do acompanhamento, em outubro do ano passado. (Agência Estado)

Safrinha – A Conab apurou queda de 13,4% na produção da safrinha em relação ao ciclo passado, atingindo 16,19 milhões de toneladas. “A combinação de clima ruim, quebra na produtividade e baixos preços no mercado fizeram a safrinha de milho cair”, explicaram os técnicos. Os técnicos da Companhia deram como exemplo o Mato Grosso do Sul. Nesse Estado, os agricultores obtiveram na safra passada uma produtividade de 3.255 quilos de milho por hectare, em média, enquanto neste ciclo devem colher 2.116 quilos por hectare. No Paraná, a produtividade da safrinha caiu de 3.527 quilos por hectare para 3.091 quilos por hectares. (Agência Estado)

Milho – A retomada dos leilões de milho em Mato Grosso, esperada pelos produtores para dar escoamento à safrinha em colheita, está sujeita a acontecer somente em agosto e não mais em julho como garantiu na semana passada o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. O fato é que a portaria interministerial, que dará largada aos leilões, está em trânsito entre os Ministérios da Agricultura e Fazenda. Isto demanda um tempo de análise jurídica e rubrica dos devidos Ministérios envolvidos nas operações. Após a conclusão desta análise e aprovação jurídica, o que parece que não deverá ocorrer antes da semana de 20 a 25 de julho, a portaria entrará em vigor, mediante publicação no Diário Oficial da União. Somente após 5 dias da publicação no Diário Oficial é que os leilões poderão ter início. (Agência Safras)

Tratores – Os programas oficiais de incentivo à aquisição de máquinas agrícolas por pequenas propriedades evitaram um desempenho ainda mais sombrio do setor na primeira metade deste ano. No balanço divulgado ontem pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), as vendas de janeiro a junho no mercado interno somaram 23.056 unidades, 9,2% menos que em igual período de 2008. Os negócios com colheitadeiras, máquinas de grande porte, diminuíram 34,4%, para 1.372 unidades. (Folha de SP)

Economia

Cesta – O índice da RC Consultores que mede o comportamento dos preços de uma cesta de 17 produtos agropecuários no mercado de São Paulo encerrou o período entre 27 de junho e 3 de julho com variação negativa de 0,7%. Foi a segunda queda seguida do indicador, que antes disso havia ficado firme por 13 semanas consecutivas. Subiram, em contrapartida, as cotações de boi gordo (0,7%), açúcar (0,3%), batata (7,4%), leite B (4,1%) e leite C (2,8%). (Valor Econômico)

IqPR – O aumento médio de 7,28% nas cotações do grupo de produtos de origem animal garantiu, em junho, a valorização mensal de 0,56% do IqPR, índice de preços recebidos pelos produtores agropecuários paulistas pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria da Agricultura do Estado. No grupo “altista”, o ganho médio foi puxado pelos saltos de carne suína (21,48%), carne de frango (16,88%) e leite C (10,5%), mas também houve altas nos casos de leite B (5,94%), ovos (4,96%) e carne bovina (2,3%). (Valor Econômico)

IGP –DI – O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,32% em junho, invertendo a direção tomada um mês antes, de elevação de 0,18%. No primeiro semestre de 2009, o indicador diminuiu 1,04%. Em 12 meses, contudo, houve alta de 0,76%. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV). (Valor Econômico)

IPC – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) desacelerou para 0,12% no mês passado. Em maio, apresentou expansão de 0,39%. Cinco das sete classes de despesa apresentaram decréscimos em suas taxas de variação, sendo que as principais contribuições para o abrandamento no ritmo de alta do índice vieram dos grupos Habitação (0,76% para 0,12%) e Despesas Diversas (4,04% para 0,31%). (Valor Econômico)

Exportações  – A crise internacional elevou a participação das commodities na pauta de exportações do Brasil. É o que mostra um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O crescimento foi provocado, principalmente, pela recuperação nos preços das matérias-primas. Além dos preços mais altos, a exportação de commodities vem sendo influenciada pela forte demanda chinesa.A participação das matérias-primas nas exportações brasileiras é historicamente, de 40%. Mas nos primeiros cinco meses deste ano este percentual chegou a 51%. E enquanto as exportações totais brasileiras caíram 33%, as vendas para a China subiram 34%. O resultado é preocupante, porque o aumento nas commodities implica perda de espaço no mercado de produtos de maior valor agregado. Para o Ipea, a pauta de exportações só vai mudar no longo prazo com o aumento do investimento público em pesquisa e desenvolvimento. No ano passado, esse tipo de investimento alcançou entre R$ 8 bilhões e R$ 9 bilhões, mas 90% deste total foram aplicados pelas empresas e apenas 10% pelo governo. (Canal Rural)

Globalização e Mercosul

G8 – Dias antes da reunião do G-8 na Itália, marcada para a quarta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que “está vendo pouca coisa acontecer por parte dos países ricos”. O grupo reúne os sete países mais desenvolvidos do mundo e a Rússia. “É preciso cobrar o que decidimos que o FMI [Fundo Monetário Internacional] e o Banco Mundial iriam fazer”, acrescentou o presidente, que está na França. Dentre os temas que devem entrar em pauta no G-8, o presidente destacou a segurança alimentar e lembrou que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o número de pessoas que passa fome no mundo deve passar de 1 bilhão este ano. Para ele, o Brasil tem “uma lição a dar” e “experiência” por meio de programas como o Mais Alimentos. (Agência Brasil)

Desafios – O setor de alimentos e de bebidas enfrenta “grandes desafios” que não estão relacionados apenas à crise econômico-financeira mundial. A consolidação da globalização, a crescente concentração na indústria e no comércio, as mudanças demográficas, as alterações climáticas e o envelhecimento da população. Estes são os principais desafios que enfrentam fabricantes, varejistas, importadores e distribuidores dos quatro cantos do globo. A Turquia é o país convidado desta edição. Tem um forte componente agrário e cozinha conceituada, que reúne características da gastronomia oriental e mediterrânica. (Hipersuper)

O Governo do Uruguai disse que existe uma “grande preocupação e incômodo” pelas restrições impostas pelo Brasil à entrada de lácteos. Fontes do Governo disseram que “está sendo gerado um prejuízo” e que a situação “debilita” a integração.

Na última sexta-feira (03), representantes dos ministérios da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), Economia e Relações Exteriores receberam os ministros do Desenvolvimento Agropecuário e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, para avançar em uma solução quanto às licenças não automáticas de importação aplicadas pelo Governo Lula aos lácteos uruguaios. “Estão sendo discutidas soluções, mas sem avanços específicos no momento”, disseram fontes oficiais do Uruguai.

Outro aspecto que gera “preocupação” a nível oficial é que se “sabe que o Brasil chegou a um acordo com a Argentina para estabelecer cotas às importações de leite em pó desse país. Para o Governo, é absolutamente inaceitável que, como consequência desse acordo bilateral, queiram limitar de alguma maneira as importações do Uruguai”.

Os funcionários uruguaios deixaram claro que, enquanto a Argentina impôs múltiplas barreiras às exportações do Brasil desde o ano passado, o Uruguai não adotou nenhuma medida nesse sentido. O Governo uruguaio tem realizado gestões a todo nível – diálogos entre ministros de Economia e Pecuária de ambos os países e reuniões de técnicos – porque “o momento para concretizar as vendas são as próximas semanas, não muito mais que isso, de forma que a simples passagem de tempo gera um dano ao setor produtivo uruguaio”. Com isso, está se gerando um prejuízo ao setor que está em uma situação delicada pelos efeitos da crise internacional e da seca.

Dentro do Governo, considera-se como uma situação “totalmente inesperada” o fato do Brasil ter se somado à Argentina na imposição de barreiras ao comércio intra-Mercosul. Isso porque o Brasil vinha mantendo a mesma posição do Uruguai, evitando impor novas restrições e tinha destacado no mais alto nível o papel do mercado regional nesses casos.

Os técnicos de ambos os governos devem entrar em um acordo sobre uma solução antes de 21 e 22 de julho, quando se realizará a reunião do Conselho de Mercado Comum (CMC) onde o Brasil apresentará oficialmente sua proposta sobre elevar a Tarifa Externa Comum (TEC) de 14% para 27% para importações de fora do Mercosul. Embora o Uruguai apoie o aumento da TEC, não está disposto a votar em seu favor no CMC se não forem removidas as restrições ao comércio dentro do bloco. Para aprovar essa decisão, é necessário o voto favorável dos quatro sócios do Mercosul.

Para o diretor de Assuntos Internacionais do MGAP, Mario Piacenza, bem como para o diretor de Desenvolvimento Rural do Ministério, Robert Frugoni, além do tema conjuntural das restrições aos lácteos uruguaios, o que se busca é alcançar um acordo estratégico de relacionamento comercial com o qual se evite chegar a esse tipo de situações extremas.

A empresa mais afetada pelas restrições brasileiras é a Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole), para quem esse mercado representa cerca de 20% de suas exportações.

A reportagem é do El País Digital

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