Notícias 05.10.2010

Preços/SP – O preço do leite pago ao produtor divulgado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp/Senar-SP), registrou, em setembro/2010 o valor de R$ 0,748 para o leite tipo Leite B, e R$ 0,689 para o Leite C Cota. A média de setembro/2009 a setembro/2010 ficou em R$ 0,739 para o Leite B e R$ 0,667 para o Leite C Cota. Não houve cotação para o Leite Excesso. Foram pesquisados 48 laticínios em 43 municípios. (www.terraviva.com.br)

Preços – O leite longa vida (UHT), terminou setembro mais caro no atacado. O aumento de 5,75% foi motivado pela queda da produção em algumas regiões, em função do clima seco e conseqüente redução da oferta de matéria prima para a indústria. No varejo, depois da desvalorização de 14% registrada de abril a agosto, o preço do longa vida subiu, em média, 3,2%. Da mesma forma, o leite pasteurizado teve alta de 3,85%, em média, nos supermercados. O leite em pó e os queijos, por outro lado, ficaram mais baratos em setembro. O leite em pó está cotado em média a R$ 15,83/kg, queda de 0,8% em relação à cotação de agosto. No caso dos queijos, considerando todos os tipos pesquisados, a queda para o consumidor foi, em média, de 6% em relação a agosto. (Notícias Agrícolas)

gDT – O preço geral do globalDairyTrade da Fonterra, realizado hoje, foi menor em 1,3% em relação ao evento anterior, de 15 de setemb ro, obtendo a média de US$ 3.591. O aumento na oferta do leite em pó, tanto integral como desnatado, pode em parte explicar a variação negativa obtida por esses dois produtos, -0,9% e -2,1%, respectivamente. Já a manteiga anidra e o leitelho, com ofertas restritas, continuam obtendo preços maiores, com variações positivas de 1,4% e 2,8%, respectivamente. Os preços médios ganhadores foram: Gordura anidra (AMF) US$ 5.256; Soro de leite em pó (BMP), US$ 3072; Leite em pó desnatado (SMP) US$ 3.221; e Leite em pó integral (WMP) US$ 3.521. (gDT/Terra Viva)

Exportações/AR – Seguem firmes os preços das exportações de leite em pó. Em setembro de 2010 foram declaradas exportações de 12.173 toneladas de leite em pó integral a granel a um preço médio ponderado de US$ 3.376 a tonelada, um valor praticamente equivalente ao registrado em agosto, US$ 3.374/tonelada. O valor declarado mais baixo foi de US$ 2. 941/tonelada, correspondendo ao embarque de 51 toneladas para a Mauritânia, e o mais alto foi de US$ 4.044/tonelada, de 1008 toneladas que a SanCor embarcou para a Venezuela. Os principais destinos declarados em setembro foram Argélia (39,8%); Venezuela (26,7%); Brasil (9,1%); Nigéria (4,5%); Rússia (3,7%) e Senegal (2,1%), entre outros. (Infocampo.com.ar)

Produção/AR – O volume das exportações, declarado nos dois últimos meses mostra uma recuperação das vendas externas de leite em pó integral a partir de maior disponibilidade de matéria prima para as indústrias. Entre janeiro e maio de 2010 a captação de leite das principais indústrias lácteas argentinas foi 8,3% inferior à registrada no mesmo período de 2009, segundo dados oficiais. Mas, entre junho e agosto, o volume foi 8,1% maior que junho-agosto/2009. (Infocampo.com.ar)

 

Negócios

Leite “Higt-Tech” – A Itambé investe em tecnologia para se tornar mais competitiva. A empresa vai destinar R$ 12 milhões na substituição de seu sistema de gestão empresarial e em um novo sistema para controle de estoque. A CPM Braxis, de serviços de TI, foi contratada para dar andamento aos projetos. (Folha de SP)

Fonterra – A Fonterra está comprando mais duas fazendas para produção de leite na China. “Nossa primeira fazenda em operação, a Tangshan Fonterra Farm, instalada, em 2007, na Província de Hebei, mostrou que podemos produzir grandes volumes com boa qualidade. Ao investir em mais duas fazendas estamos nos comprometendo a oferecer leite seguro e sustentável para os nossos clientes na China”, disse o diretor da Fonterra China, Philip Turner. Foi escolhida a localidade de Yutian County, que fica a 115 km da Tangshan Fonterra Farm, o projeto piloto da cooperativa, que se propôs a produzir o leite no padrão neozelandês, na China. O rebanho inicial de 3.000 vacas cresceu para 5.800. As primeiras matrizes já estão na terceira lactação, e produziram em média, 25 litros de leite/dia, no último exercício. (Rural News)

 

Setoriais

Milho/MT – O ciclo 09/10 se encerra concedendo mais um título à galeria de recordes do agronegócio colecionados por Mato Grosso. Depois de contabilizar a maior safra de grãos da história, o Estado registra a maior produção de milho 2ª safra da história do Estado: 8,6 milhões de toneladas. A área plantada foi confirmada em pouco mais de 2 milhões de hectar es. A média final de produtividade ficou abaixo do ciclo anterior em 14,7%, estimada em 72 sacas por hectares, e mesmo assim o recorde se confirmou. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no ciclo 00/01, Mato Grosso produzia apenas 1,5 milhão de toneladas, 83% menor que a produção atual. (Diário de Cuiabá)

Milho/AR – Produtores da Argentina devem plantar 3,8 milhões de hectares de milho na atual safra, 17% mais que no ano passado, quando a safra foi recorde, projeta a Bolsa de Grãos de Rosário. A safra tem sido favorecida pelas chuvas recentes, segundo a bolsa. (Valor Econômico)

 

Economia

Inflação – A alta nas cotações das commodities agrícolas já impacta na inflação. Segundo Celso Grisi, presidente do Instituto de Pesquisa Fractal e professor de economia da Fundação Instituto de Administração (FIA), os alimentos devem responder pelo avanço de um ponto percentual ao mês na inflação. Para 2011, ainda de acordo com Grisi, com a previsão de pouca oferta diante da forte demanda por alimentos a inflação no Brasil deve seguir em ritmo altista. “Tudo vai atingir a mesa do consumidor”, afirma. Entre os vilões estão o trigo, a carne, a laranja, hortifruti, feijão, açúcar, lácteos e algodão. Além do excesso de crédito para pessoas físicas, a entrada de dinheiro estrangeiro para conter o câmbio e o dissídio salarial. Para Grisi, a inflação deve fechar 2010 entre 5,5% e 6%. (DCI)

Cesta/SP – O valor médio da cesta básica subiu 1,58% em setembro ante agosto na capital paulista, de acordo com pesquisa divulgada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No mês passado, o preço médio do conjunto de itens atingiu R$ 260,48 ante o valor de R$ 256,43 observado em agosto. Com o avanço, a cesta acumulou uma elevação de 5,36% nos primeiros nove meses de 2010, que foi superior à elevação acumulada registrada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do período, de 4,00%. A pesquisa da cesta básica da Fipe verifica os preços de 51 itens, número bem mais reduzido que o de 465 itens do IPC, que, em setembro, apresentou taxa de inflação de 0,53% ante alta de 0 17% de agosto. (Agência Estado)

 

Globalização e Mercosul

Commodities – Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial (Bird), afirmou que as altas recentes dos preços dos alimentos estão novamente pesando sobre alguns países em desenvolvimento, em meio a atritos internacionais crescentes sobre a questão do câmb io. “Para muitos países em desenvolvimento, a crise de alimentos de 2008 nunca foi embora. E os preços recentes são motivo sério para preocupação”, declarou Zoellick. Desde julho os preços internacionais do trigo subiram de 60% a 80% e os do milho 40%, segundo dados da Organização para Alimentos e Agricultura das Nações Unidas (FAO). Zoellick observou que o abismo entre o crescimento econômico lento nos países desenvolvidos e o crescimento rápido nos países em desenvolvimento está causando distorções nos mercados financeiros globais. (DCI)

Alimentos – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) não prevê grandes altas dos preços mundiais dos alimentos este ano, depois de atingirem, em setembro, os maiores níveis em 25 meses. O índice dos preços dos alimentos da FAO, que mede as mudanças mensais dos valores dos cereais, oleaginosas, lácteos, carne e açúcar, subiu em setembro ao recorde de agosto de 2008, 188,2 pontos. Grãos e açúcar foram os responsáveis pelo reajuste. Mas com o recente retrocesso dos preços do trigo e do milho a FAO prevê inversão da tendência de alta, em outubro. Os estoques parecem estar em bons níveis, e os aumentos no verão foram exagerados. (Webretail )

Segurança Alimentar – A necessidade de garantir a segurança alimentar da Arábia Saudita trouxe ao Brasil uma delegação de governo e empresários, liderada pelo ministro da Agricultura, Fahad Abduralhaman Bal Ghunaim. Em missão de três dias, os sauditas conhecerão as oportunidades de investimentos no setor agropecuário brasileiro e terão chance de diversificar a importação de produtos do setor, a partir de encontros com representantes das áreas pública e privada do Brasil. (Mapa)

Varejo – As vendas no varejo dos 16 países que utilizam o euro como moeda caíram 0,4% em agosto, na comparação com julho, informou hoje a agência de estatísticas Eurostat. Em relação a agosto do ano passado, houve aumento de 0,6% nas vendas. A queda mensal na zona do euro foi a maior desde abril, ficando acima das estimativas. Economistas esperavam recuo de 0,2%. A queda foi influenciada pela baixa de 0,7% nas vendas de alimentos, bebidas e tabaco, enquanto as vendas de produtos não alimentícios subiram 0,3%. Na Alemanha, as vendas no varejo caíram 0,2% e, na França, a queda foi de 0,8%. A Espanha registrou alta de 1,1%. (Agência Estado)

China – Era para ser uma proibição passageira, de duas semanas, mas já se vão sete meses. Por certo, os chineses substituíram os negócios de soja com a Argentina, no valor de US$ 2 bilhões, com compras no Brasil e Estados Unidos. E ainda que o Pampa Húmeda não tenha perdido seu reinado como o principal exportador de azeite de soja do mundo, as indústrias de Rosário estão trabalhando com apenas 6 9% de sua capacidade. Em abril, Beijing comunicou sua decisão, dizendo que a raiz do problema era a qualidade do azeite argentino. Logo depois confirmou tratar-se de uma represália comercial frente às medidas protecionistas argentinas. Em junho os chineses mostraram uma grande hospitalidade ao receber Cristina Kirchner e sua comitiva. Mas, não solucionaram o problema. (Clarin )

Associação das Pequenas e
Médias Indústrias de Laticínios
do Rio Grande do Sul

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