Notícias 05.02.09

Queijos – O mercado de queijos nacionais acaba de receber mais uma boa nova. A mineira Capricoop, detentora das excelentes marcas Chévre d’Or, Paulocapri e Serra das Antas, promete colocar no mercado até o fim do semestre uma linha de queijos azuis, feitos com leites bovino e caprino. No fim do ano passado, a cooperativa apresentou ao País seu Saint Marcelin, queijo feito de leite bovino que tem uma casca fina recoberta por levedura. Sua massa é inicialmente um pouco ácida e quebradiça, mas vai ficando cremosa conforme amadurece. O sabor no início é suave e se intensifica com a maturação. Esse queijo nasceu na região de Dauphiné, na França. (O Estado de SP)

Pernambuco – A cearense Companhia Brasileira de Laticínios (CBL), dona da marca Betânia, é uma das empresas interessadas em ocupar o espaço deixado pela Parmalat no Nordeste. A gigante pode perder espaço na região e acirrar a disputa, principalmente, em Pernambuco, onde estão se instalando a Perdigão/Batavo e a Cemil. Diante do novo cenário, a Betânia vai acelerar os planos de se instalar no Estado. A ideia é investir R$ 25 milhões na implantação de uma unidade em Garanhuns para processar 100 mil litros de leite por dia. O presidente da Betânia, Bruno Girão, diz que a empresa cobiça pelo menos 30% do que pertencia à Parmalat. “Vai ser uma briga boa. Já esperávamos que a Parmalat fechasse em Garanhuns, mas acreditávamos que ela ainda ia se deteriorar por algum tempo. Com essa aquisição pela Bom Gosto, vamos correr com os planos em Pernambuco”, diz. (Jornal do Commercio/PE)

Betânia  – Hoje, a Betânia capta cerca de 50 mil litros de leite por dia na bacia pernambucana, contando com dois postos de captação (um em Garanhuns e outro na Pedra). Dentro de dois meses, a unidade da Pedra vai se transformar numa pequena fábrica para produção de leite pasteurizado. O projeto da indústria em Garanhuns será dividido em três fases. A primeira, que vai consumir investimento de R$ 20 milhões, será para a produção de leite longa vida. Para 2010, os planos incluem a estreia da Betânia no mercado de leite condensado e, mais a longo prazo, uma linha de fabricação de leite em pó. A empresa já tem carta consulta aprovada no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que vai financiar 80% do empreendimento. A empresa vai gerar 150 empregos diretos e espera iniciar a produção assim que o governo de Pernambuco desatar o nó do terreno em Garanhuns.  Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães, a entidade aguarda o aumento de recursos no orçamento para desapropriar a área, que fica próxima ao Distrito Industrial do município e pertencia a uma empresa chamada Cide. “Com a posse da área, conseguimos colocar a fábrica em operação num prazo de 6 a 7 meses”, calcula Girão. Fundada em 1974, a Betânia tem participação em todo o mercado do Nordeste. Com fábrica no município cearense de Morada Nova (distante 180 km de Fortaleza), a companhia conta com 54 produtos em seu portfólio. A empresa também fabrica produtos para outras marcas, como a gigante Danone. (Jornal do Commercio/PE)

Produção  – Estudo da Conab sobre os custos de produção de leite da pecuária empresarial mostra que produtores do setor vêm trabalhando com margens muito pequenas ou mesmo negativas. Os dados foram levantados em seis cidades – duas de São Paulo, duas de Minas Gerais e duas do Rio Grande do Sul. Segundo o estudo, o custo variável na cidade mineira de Ibiá foi de R$ 0,54 por litro em dezembro passado. Pompeu (MG), o custo variável foi de R$ 0,59 por litro. O preço médio pago ao produtor de Minas Gerais, segundo o Cepea/Esalq, foi de R$ 0,5887 por litro em janeiro (pelo leite entregue em dezembro). ”O valor cobre apenas o custo variável, mas não o custo total”, observou Maria Helena Fagundes, analista do setor de lácteos da Conab. O preço pago ao produtor é bruto e ainda sofre descontos com frete e impostos. Nas cidades gaúchas de Ijuí e Passo Fundo, a Conab apurou custos variáveis de R$ 0,53 e R$ 0,54 por litro, respectivamente, num levantamento feito em janeiro. No Estado, segundo o Cepea, o preço médio pago ao produtor foi de R$ 0,6061. “Cobre um pouco mais que o variável, mas não o total, que é de R$ 0,82”, disse a analista. No caso de São Paulo, o custo variável ficou em R$ 0,60 em Guaratinguetá e em R$ 0,57 em Mococa. O preço pago no Estado foi R$ 0,6331. Segundo Maria Helena Fagundes, a partir de julho, início da safra do setor, entra em vigor, o novo preço mínimo. “Não vai ser remunerador, mas será corrigido”, garante. (Valor Econômico/Gazeta Mercantil)

Custos – Para estimar os gastos com a utilização de insumos, serviços, máquinas e implementos, a Conab visitou fazendas com produção acima de 150 litros de leite por dia. A cada dois meses, os técnicos da estatal irão a campo para atualizar os números. Nos próximos estudos serão apurados também os custos em Rondônia e Goiás, referências para as regiões Norte e Centro-Oeste. Com base na pesquisa, a Conab já realizou duas intervenções no mercado de leite neste ano. Foram feitos leilões de subvenção para o escoamento de 400 milhões litros. Os produtores arremataram subsídios para 71 milhões litros, com investimento do governo previsto em cerca de R$ 5 milhões. A próxima rodada será no dia 10 de fevereiro, para mais 200 milhões litros. (Conab)

Investimento  – Importantes parcerias estão sendo firmadas com o objetivo de fortalecer a cadeia do leite em Alagoas, com vistas ao aumento da produtividade e qualidade do produto. Os Secretários de Estado Luiz Otavio Gomes (Desenvolvimento Econômico) e Jorge Dantas (Agricultura), e representantes do setor reuniram-se com o vice-presidente da empresa Jefo Nutrition Inc., David Mair, e com o consultor da Viabilis do Brasil, Domingos Portilho Filho, para discutir a implantação de um projeto piloto em propriedades de pequenos, médios e grandes produtores de leite, em diversas regiões de Alagoas. Especialista na área de nutrição animal, a Jefo Nutrition Inc. é uma empresa canadense, com forte atuação em 55 países. O secretário Luiz Otavio Gomes destacou que o governo de Alagoas está focando ações na reestruturação da bacia leiteira do Estado. Ele confirmou que as secretarias envolvidas nesse projeto irão se dedicar para agilizar a concretização desse investimento e analisar se atende às necessidades dos produtores de leite do Agreste e Sertão alagoano. Segundo Jorge Dantas, com esses resultados, os produtos da Jefo “casam” perfeitamente com as necessidades de Alagoas: aumentar a produtividade, sem necessariamente aumentar o atual rebanho composto por cerca de 100 mil vacas leiteiras, de acordo com dados do Sindileite. “Hoje, o Estado tem plena certeza de que é preciso uma intervenção drástica na cadeia produtiva do leite. Precisamos concentrar as forças nos produtores organizados, só assim os resultados serão alcançados”, diz Jorge Dantas. (Agência Alagoas)

Preço/Chile – Como se a seca não fosse dor de cabeça suficiente, no sábado a Soprole anunciou nova baixa no preço do leite, para março. Além disso, acrescentou o secretário executivo da Sociedad Agrícola y Ganadera de Osorno (Sago), várias empresas lácteas estariam pagando o leite em parcelas, “quer dizer, duas vezes no mês, demorando-se de 15 a 20 dias para terminar de pagar, o que tem afetado a cadeia de pagamentos: comércio e combustíveis.” E, mesmo com a queda na produção, algumas indústrias estão com estoques nas alturas. As renegociações das dívidas bancárias estão sendo feitas em massa, pagando-se apenas os juros. O sul do país está com um panorama muito ruim, “inclusive pouca água para beber e a baixa produtividade do trigo.” (EstrategiaOnline/Chile)

Negócios

Kraft – A Kraft Foods anunciou que o lucro líquido do 4º trimestre recuou 72%. A gigante do setor alimentício também baixou sua estimativa para 2009. Apesar das pressões, a principal executiva, Irene Rosenfeld, disse que a Kraft deve reverter sua situação em 2009, continuando a investir em suas marcas, reduzindo os custos e elevando as margens. Para 2009, a Kraft estima ganhos por ação de US$ 1,88, com o faturamento crescendo 3%. A fabricante divulgou um lucro líquido para o 4º trimestre de US$ 163 milhões, ou US$ 0,11 por ação, em comparação com US$ 585 milhões, ou US$ 0,38 por ação, no mesmo período do ano anterior. O faturamento líquido registrou alta de 6,2% chegando a US$ 10,77 bilhões no trimestre encerrado em dezembro. (Gazeta Mercantil)

Carrefour – Apesar da desaceleração da economia nos últimos meses e das projeções pouco animadoras dos analistas para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2009, o Carrefour decidiu preservar os planos de expansão para brigar pela permanência no topo do setor supermercadista no país. Ontem, na véspera da abertura da oitava loja no Rio Grande do Sul e terceira em Porto Alegre, o diretor de divisão Centro-Sul da empresa, Laurent Bendavid, confirmou investimentos de mais de R$ 1 bilhão em 70 novas unidades no Brasil neste ano. Para 2010, a previsão é manter o mesmo ritmo de inaugurações com o aporte de mais R$ 1 bilhão, informou. Segundo o executivo, o Carrefour ainda não sentiu impactos da crise nas vendas e confia que não haverá retração do PIB brasileiro. (Valor Econômico)

Varejo/Chile – As pequenas cadeias de supermercados não estão à venda. Apesar da tendência de baixa projetada pela Câmara Nacional de Comércio (CNC) para os supermercados, as pequenas cadeias olham com otimismo o futuro do seu negócio. Dirigentes das cadeias SyP e San Rosendo afirmam que 2008 foi um ano muito bom, com crescimento de 12% e 25%, respectivamente, e projetam para 2009, um aumento de 10%. Por isto não está em seus planos a venda das empresas, embora não descartem análise de ofertas. (EstrategiaOnline/Chile)

Unilever – Com base nos bons resultados obtidos no último trimestre de 2008, a fabricante de alimentos e produtos de limpeza Unilever projetou um crescimento de 15% em 2010. Mas depois da queda das ações na Bolsa de Amsterdã 4,69%, seguida pela queda de 2,33% da Nestlé e 2,1% da Danone, a Unilever se recusa a fazer previsões para 2009, e abandonou sua meta de 2010. “Com tantas incertezas, eu penso que é inapropriado fazer previsões para 2009 ou reiterar os objetivos de 2010”, disse o novo diretor geral Paul Polman em um comunicado. Acrescentou que existe confiança no vigor das atividades do grupo e que espera voltar a níveis de crescimento competitivos e melhorar a margem de lucro. Isto porque apesar das vendas do 4º trimestre de 2008 terem sido maiores do que o projetado, as margens foram inferiores. (Le Fígaro/França)

 

Setoriais

Agroindústrias/SC – A retração do mercado internacional de carnes não deixou muitas opções à agroindústria catarinense, maior produtora de suínos e a segunda maior de frangos do país. Boa parte das empresas fechou os balanços do ano passado no vermelho. A Aurora, por exemplo, teve um prejuízo de R$ 110 milhões. O presidente da agroindústria, Mário Lanznaster, disse que a empresa vai manter investimentos apenas nos projetos já em andamento, como a indústria de laticínios de Pinhalzinho e a fábrica de rações em Cunha Porã. A Aurora também está buscando novos mercados, como o Chile. – Vamos ser mais agressivos nos mercados interno e externo. Outras medidas são o investimento em produtos de maior valor agregado. (Diário Catarinense)

Safra – O governo federal deve anunciar hoje, em Brasília, um plano estratégico de comercialização da safra 2008/2009 simultaneamente ao quinto levantamento da produção de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Com o projeto, a intenção é garantir fluxo na venda, evitando pressão sobre preços de itens da cesta básica, como o arroz. (Correio do Povo/RS)

Ampliação – A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite emenda na qual produtores e cooperativas terão o prazo ampliado em seis meses (de 30 de dezembro de 2008 para 30 de junho de 2009) para quitar dívidas contraídas com fornecedores de insumos agropecuários relativas às safras 2004/05 e 2005/06. As dívidas devem ter vencimento a partir de 1º de janeiro de 2005. (Zero Hora/RS)

 

Globalização e Mercosul

Negócios  – As oportunidades de negócios para as empresas brasileiras presentes na Feira Internacional de Cartum, no Sudão, não estão limitadas apenas aos importadores sudaneses. Na última terça-feira (3), segundo dia do evento, o estande do Brasil – organizado pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira, recebeu compradores da Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Quênia e Áustria. “Observamos essa característica de multiplicidade de nacionalidades nesse segundo dia. Os brasileiros fizeram ótimos contatos, entre 30 e 40 por empresa. Um número muito bom por ser uma feira aberta ao público”, disse Rafael Abdulmassih, analista de Desenvolvimento de Mercado da Câmara Árabe. A Serlac, fabricante de produtos lácteos, foi a que realizou um número maior de visitas externas. “Passei o dia na rua, visitando clientes, mercados grandes e pequenos para ver o que o Sudão tem a oferecer. Observei uma grande variedade de marcas, principalmente da Europa, Oriente Médio e Oceania”, disse o trader da companhia, Luiz Mizutani, que participa pela primeira vez da feira. A Serlac já exporta leite em pó para a maioria dos países árabes do Norte da África. A mostra multissetorial, que segue até sábado (7) na capital sudanesa, conta com empresas brasileiras dos setores de calçados, alimentos e material de construção. (ANBA)

Varejo – O Grupo Pão de Açúcar e a Casas Bahia, as duas únicas empresas de capital brasileiro que fazem parte do ranking das 250 maiores varejistas do mundo, subiram algumas posições no ano passado. O Grupo Pão de Açúcar, cujo capital pertence à francesa Casino e ao empresário Abilio Diniz, saiu do 111º para 106º lugar no ranking global. Casas Bahia, da família Klein, avançou do 158º para o 147º posto. Os líderes mundiais continuam sendo o Wal-Mart (EUA), em primeiro lugar, o Carrefour (França), em segundo, e a Tesco (Reino Unido), em terceiro. O ranking é elaborado pela firma de consultoria Deloitte e baseia-se no faturamento das empresas em 2007. A Metro (Alemanha) é a quarta colocada. (Valor Econômico)

Protecionismo – Com a crise global atingindo os diversos parceiros comerciais do Brasil, começam a pipocar medidas protecionistas contra as exportações. Segundo relatos do setor privado, os países elevaram tarifas de importação, modificaram cotas e aumentaram subsídios nos últimos meses. Além desses mecanismos tradicionais para fechar o mercado, também surgiram novas exigências técnicas, que aumentam a burocracia. O Valor consultou 10 setores exportadores: soja, carne suína, leite, açúcar, têxtil, calçadista, eletroeletrônico, máquinas, aço e automotivo. Apenas dois – automotivo e açúcar – não relataram o surgimento de novas barreiras à exportação depois de setembro de 2008, quando a quebra do Lehman Brothers marcou o início da crise. (Valor Econômico)

Angola – O embaixador angolano, Fernando Dito, visitou a província de Entre Rios, buscando investidores para desenvolver a agroindústria com maior valor agregado em Angola. “Escolhemos Entre Rios porque tem importante desenvolvimento agroindustrial e pode ajudar a desenvolver esse tipo de indústria em nosso país”, disse o diplomata. O diretor Geral de Cadeias de Valor da província, Pablo Presa, disse que “Para a reconstrução do país, são oferecidos muitos incentivos aos investidores em Angola, desde terras de propriedade do Estado até financiamentos em condições favoráveis”. O governo procura desenvolver o país que atualmente só tem capacidade para exportar petróleo e diamantes. De acordo com o vice-presidente da União Industrial de Entre Rios (UIER), Ricardo Guimarey, “Estão buscando convênios de empresas de Entre Rios, que levem experiência e eles fornecerão a infraestrutura necessária.” (El Argentino/Argentina)

Fetag-RS: indústrias reduziram preço ao produtor

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul confirma que houve redução em alguns casos no preço do leite pago aos produtores por parte das indústrias. Segundo o responsável pela área na Fetag, Airton Horscheid, no caso da Perdigão, que possui unidade em Ijuí, em dezembro o preço mínimo por litro em algumas situações era de R$ 0,42 e em janeiro caiu para R$ 0,40.

A direção da empresa argumentou que houve redução no preço, visto que foram registrados produtores que entregaram baixo volume do produto e com qualidade inferior. No caso da Parmalat o problema foi no atraso do pagamento, porém situação que já está sendo regularizada nesta semana. Airton Horscheid ainda frisou que existem outras empresas que apresentam problemas com redução no pagamento do leite.

Porém, o representante da Fetag explica que o Conselho Estadual do Leite já informou que deve haver leve aumento no preço de referência do produto, o que traz perspectivas de melhora para toda a cadeia.

Por isso a Fetag aguarda o pagamento neste mês para verificar a situação. Por outro lado, Airton Horscheid destaca que tradicionalmente nos meses de março e abril o preço do leite apresenta alta para o produtor. Outra questão explicada pela Fetag é que houve redução de 28,5% na produção leiteira do Estado em função da estiagem, situação que pode forçar a alta nos preços em função da menor oferta.

A Regional de Ijuí da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul realizou reunião ontem (04) à tarde e teve como um dos pontos de discussão a questão leiteira. De acordo com o assessor sindical, Carlos Karlinski, a entidade aguarda o pagamento deste mês para saber como fica a situação. Ele confirma que na região a redução para o produtor chegou a até cinco centavos.

Carlos Karlinski ainda enfatizou que no encontro de ontem (04) foi debatido o endividamento agrícola. Nesta área, cada Município ficou de realizar levantamento da realidade. A preocupação principal é com o endividamento dos agricultores com as cooperativas em empresas. Sobre o pagamento do custeio do trigo da safra passada, a Fetag vai tentar prorrogação dos pagamentos junto ao Sicredi, medida já adotada com Banrisul e Banco do Brasil.

A matéria é de Priscila Callegari, da Radio Progresso Ijuí, com informações da Fetag/RS.

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