Notícias 04.10.2010

Importações – Os números preliminares da média diária de setembro de 2010 das importações de leite e derivados, em dólar, são 17,93% maiores que a média de Agosto de 2010. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar. (www.terraviva.com.br)

 

 

PAS Leite – Tornar a produção leiteira mais competitiva, por meio do aumento da segurança e da qualidade do leite produzido. Esse é o objetivo do Programa PAS Leite, desenvolvido e executado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) com apoio do Sebrae, Senar e Senai. O programa encontra-se em fase de implantação piloto nos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Alagoas e Ceará, mas será levado a todo o País. Estão sendo capacitados produtores, laticínios e transportadores de leite. O leite é o primeiro produto de origem animal a ser trabalhado. (Agência Sebrae de Notícias)

Preços/UE – A média do preço do leite padrão (4,2% de gordur a e 3,4% de proteína) pago pelas principais indústrias da União Europeia (UE) de 32,67€/100 kg, em agosto, manteve a tendência de alta iniciada em abril e subiu 0,89 €/100 kg em comparação com julho. O valor é 6,35 €/100 kg (24,1%) maior que o de agosto do ano passado. (LTO Nederland)

Nova Zelândia – A Fonterra anunciou o pagamento de NZ$ 6,70/kgMS (quilo/MilkSolids) para a campanha 2009/10, sendo NZ 6,10/kgMS pelo leite entregue, e NZ$ 0,60/kgMS de distribuição de lucros. Com a retenção de NZ$ 0,33, o produtor receberá líquido NZ$ 6,37/kgMS. E, apesar da seca na Ilha Norte, a Fonterra captou o recorde de 1,286 bilhões de kgMS (+ 0,4%) e estabeleceu também um novo recorde de exportações de 2,1 milhões de toneladas de produtos lácteos neozelandeses, em 2009/2010. (LTO Nederland)

Fonterra – “Mesmo que a conjuntu ra atual ainda apresente certa instabilidade, a demanda aumentou e os preços internacionais dos produtos lácteos se recuperaram”, diz a Fonterra, declarando que a oferta e a demanda mundial estão mostrando certo equilíbrio e provavelmente sustentará os preços nos níveis atuais. Com isso o preço do leite ao produtor para a campanha 2010/11 fica assegurado em NZ$ 6,60/kgMS, fora a distribuição de lucros que está sendo projetada em torno de NZ$ 0,50. (LTO Nederland)

Leite/EUA – O preço do leite Classe III em julho que era de US$ 13,74, passou para US$ 15,18/100 kg em agosto. A produção total em agosto foi 2,8% maior que agosto de 2009. Em julho, a produção já tinha sido 3% maior que julho de 2009. A produção por cabeça também aumentou em 2010, e deverá ser 2,6% maior que a apurada em 2009. Também está sendo projetado um aumento de produtividade por cabeça para 2011, um pouco menor que em 2010, 1 ,5%. Com o aumento da produtividade por cabeça, existe uma expectativa de que a produção total também aumente. O Usda projeta uma produção de 192.7 bilhões pounds [84,6 bilhões de litros] neste ano, e 196,2 bilhões [86,1 bilhões de litros], em 2011. (LTO Nederland )

FrieslandCampina – O preço garantido pela cooperativa europeia FrieslandCampina para o mês de outubro foi de 34,65 €/100 kg de leite, um aumento de 0,90 €, em relação ao mês anterior. Os preços na Alemanha, Dinamarca, Holanda e Bélgica continuam indicando tendência de alta, um pouco mais moderada. (FrieslandCampina )

 

Negócios

Saudi Agro-Food – O estande brasileiro na feira de alimentos Saudi Agro-Food, que começa nesta segunda-feira (04), na Arábia Saudita, terá a presença de 13 empresas e entidades de certificação halal. A organização do espaço de 135 metros quadrados é da companhia Conceito Brasil em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As empresas participantes são: Doux, JBS, Minerva e Heinz, de carne bovina e de frango; Embaré, de lácteos; Guabi, de rações para animais; Agrodan, de manga in natura; a trading Bel International, de proteína de soja e outros produtos; e a Global Forestry, de investimentos. As outras expositoras são entidades que atuam com certificação halal. A 17ª edição da feira segue até quinta-feira (07). (Agência de Notícias Brasil-Árabe)

Parmalat/Nestlé – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julgará na quarta-feira da próxima semana a operação de arrendamento da maior unidade da Parmalat Brasil, localizada em Carazinho (RS), pela Nestlé. O negócio, que não teve seu valor divulgado, foi anunciado no meio do ano passado e consiste na locação por 35 anos da planta com a possibilidade de compra ao final do período. A unidade produz leite longa vida, leites especiais, leite em pó, leite condensado e creme de leite. Com a compra, a Nestlé será capaz de produzir leite de forma direta e independente pela primeira vez no Brasil. A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda recomendou a aprovação da operação sem restrições. O processo está sob a relatoria do conselheiro Fernando Furlan. (Estadão)

Concentração – De acordo com dados fornecidos pelas companhias à Seae, a concentração da Nestlé após a operação seria de 8,1% e a concentração decorrente da operação em milhões de litros por dia seria de 8,7%. A participação da Nestlé seria de 4,2% no mercado de leite UHT, 26,2% no mercado de leite em pó, 15,2% no mercado de creme de leite e 30,6% no mercad o de leite condensado. Pelo relatório de Furlan, fica em evidência que o único mercado em que a Nestlé teria participação expressiva seria o de leite condensado. “Considerando a elevada capacidade ociosa das concorrentes no mercado de leite condensado, a Seae concluiu que o exercício de poder de mercado por parte da requerente é improvável”, escreveu o relator. (Estadão)

La Serenisima – Mantendo os planos de crescimento da empresa, o gerente de Produção de La Serenísima, Roberto Brousson, confirmou que até o final de 2011 estará funcionando a planta que irá fabricar queijos duros, semiduros e leite fresco, com capacidade de processar 700.000 litros de leite diariamente. Esta unidade que já está sendo construída em Lãs Varillas (Córdoba/Argentina) não irá fabricar leite em pó para exportação, como foi divulgado nos últimos dias. (Infortambo)

Setoriais

Milho – O relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na última semana, teve o efeito de um banho de água fria sobre produtores brasileiros de milho ao frear a tendência de alta de preço do grão. Os dados apontam estoque, em 1 de setembro, de 43,38 milhões de toneladas, volume bastante acima do esperado pelo mercado, que apostava em 35,87 milhões de toneladas. E 2% mais alto que no mesmo período do ano passado. (Correio do Povo/RS)

Soja – Produtores de soja do Brasil, segundo maior produtor mundial da oleaginosa, vão elevar a safra do ano que vem em até 2% para nível recorde, disse a SLC Agrícola SA. “A produção subirá para entre 69 milhões e 70 milhões de toneladas em 2011”, disse o diretor-presidente da empresa, Arlindo de Azevedo Moura. Isso se compara à produção estimada em 68,7 milhões de toneladas deste ano, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “O fenômeno La Niña não vai evitar que o Brasil obtenha uma safra recorde de soja”, disse Moura. “Os preços da soja estão altos e os produtores estão pensando em aumentar a área plantada.” (DCI)

Economia

IPC-S – A inflação no varejo em São Paulo voltou a acelerar na quarta semana de setembro. É o que mostrou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que anunciou os resultados regionais de inflação das sete capitais usadas para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) de até 30 de setembro. Na capital paulista, o IPC-S saltou de 0,73% para 0,83% entre a terceira e a quarta quadrissemana do mês passado. De acordo com a fundação, São Paulo não foi a única a mostrar acréscimo em sua taxa de variação de preços. Outras quatro cidades também apontaram taxas maiores. É o caso de Salvador (de 0,10% para 0,21%), Brasília (0,16% para 0,27%), Recife (de -0 36% para -0,14%) e Rio de Janeiro (de 0,29% para 0,33%). (Agência Estado)

PIB – O mercado financeiro elevou a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, segundo a pesquisa semanal Focus, divulgada hoje pelo Banco Central (BC). A estimativa de crescimento da economia brasileira neste ano passou de 7,53% para 7,55%. Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em 4,50%. (Agência Estado)

Cesta – O preço da cesta básica subiu em 14 de 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), contrariando a tendência de queda registrada nos últimos meses. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (4). As maiores altas, de acordo com a pesquisa, foram verificadas em Salvador, cujos preços subiram 3, 67%, Rio de Janeiro, com aumento de 3,62%, Vitória, 3,39%, e Fortaleza, 3,13%. Na contramão, os maiores recuos foram verificados em Natal (-1,28%), João Pessoa (-1,13%) e Aracaju (-0,80%). De acordo com a pesquisa, as cestas mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 173,56), João Pessoa (R$ 181,23) e Fortaleza (R$ 185,12). (G1)

IPC – A inflação no município de São Paulo marcou 0,53% no fim de setembro, superior ao 0,17% verificado em agosto, conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O grupo Alimentação puxou o IPC-Fipe entre a terceira prévia e o último levantamento de setembro, ao sair de 1% para 1,57% de elevação. Vestuário subiu de 0,44% para 0,54% e Habitação passou de 0,31% para 0,34%. Tanto Despesas Pessoais como Saúde marcaram 0,19% de avanço; o primeiro ramo veio de queda de 0,08% e o segundo, de incremento de 0,23%. Transporte fechou com baixa de 0,02%, seguindo declínio de 0,06% na te rceira pesquisa de setembro. Educação registrou 0,06% de acréscimo, depois de variação positiva de 0,02%. (Valor Online)

Globalização e Mercosul

Câmbio – Em cinco anos a desvalorização mundial do dólar, que teve início há aproximadamente sete anos com os desequilíbrios fiscal e nas contas externas dos EUA, ganhou novos componentes após a crise financeira mundial. Esse processo deve se manter no médio prazo. “Atualmente é difícil imaginar que algum país conseguirá ter grandes depreciações em relação ao dólar”, disse Cristiano Souza, economista do Santander. Isso porque há um novo desenho da economia no planeta. Os emergentes que apresentam maiores taxas de crescimento e melhores resultados fiscais que os países desenvolvidos atraem capital. Com mais dólares entrando, maior é a valorização da moeda local. (Brasil Econômi co)

Dólar – Os Estados Unidos lutam para aquecer a economia e ainda têm pela frente o risco de deflação. Nesse contexto, mantêm a taxa de juros básica entre 0% e 0,25% e os integrantes do banco central local, o Federal Reserve (Fed), dão sinais de que, se for preciso, não hesitarão em injetar dólares no mercado. Para Antonio Corrêa de Lacerda, professor da PUC-SP, há um desejo de desvalorização por parte do governo americano, para tentar ajustar seu déficit em conta-corrente, que já chegou a pesar negativamente 6% do Produto Interno Bruto (PIB). Hoje circunda os 3%. (Brasil Econômico)

Euro – O fato de o Fed assumir a postura favorável à “irrigação” de dólares no mercado traz mais efeito do que a do Banco Central Europeu (ECB, na sigla em inglês), que já se prontificou a colocar euros nos países daquela região. Dessa forma, a apreciação do euro também ocorre a reboque das demais moedas do planet a. Atualmente US$ 1 custa € 1,35. Souza lembra que os países da União Europeia têm se recuperado de forma distinta, mas ainda muito aquém do que seria necessário, inclusive para ajudar uns aos outros com o comércio intrarregional. (Brasil Econômico)

China – Outro elemento que põe combustível no processo cambial é a China, que mantém sua moeda artificialmente desvalorizada frente ao dólar. “É a maior distorção que podemos ver no campo mundial”, diz Antonio Corrêa de Lacerda, da PUC-SP, que citou dados do Peterson Institute mostrando que, frente ao dólar, a desvalorização do iene já chegou a 40% e a apreciação do real foi de 15%. “O resultado será o aumento do protecionismo, pois as discussões sobre as tarifas comerciais se tornam inócuas”. Para Cristiano Souza, do Santander a valorização da moeda chinesa ajudaria ao equilíbrio cambial no mundo. Embora julgue essa a situação ideal, acha difícil que ela ocorra por causa da orientação da política de Pequim. A única coisa que há são os discursos dos líderes das maiores economias pedindo que a China ceda no quesito que foi um dos principais motores de sua expansão na última década. (Brasil Econômico)

NZ: valor exportado em agosto tem aumento expressivo

Um contínuo crescimento nas vendas do setor de lácteos está direcionando a Nova Zelândia ao maior superávit comercial em mais de oito anos, apesar de os especialistas alertarem de que os preços das commodities em breve afetarão as exportações. Economistas previram que o superávit comercial atingirá US$ 856,22 milhões no ano fiscal que termina em setembro, embora o terremoto de Canterbury possa prejudicar algumas exportações.

O maior direcionador do aumento nas exportações em agosto foi o aumento de 38% em valor nas exportações de lácteos com relação a agosto de 2009, para US$ 366,10 milhões. O aumento ocorreu devido a preços internacionais mais fortes com relação ao ano anterior, à medida que o volume exportado caiu 12%. Apesar disso, houve um esperado déficit comercial no mês, com as importações e exportações totais de bens cerca de US$ 221,43 milhões menores do que o previsto.

O economista do Australia and New Zealand Banking Group (ANZ), Mark Smith, disse que a tendência para as exportações é que deverão continuar declinando nos próximos meses. “Considerando a previsão para os preços das commodities desde que atingiram seu pico em maio, esperamos que certo enfraquecimento continue”, disse Smith.

Ele disse que as exportações de commodities, principalmente lácteos, carne e madeira, foram cerca de 10% menores nos últimos meses, embora todas as exportações tenham aumentado 3,6%.

As informações são do Stuff.co.nz

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