Notícias 02.07.2010

Preço Referência EGF – A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou em seu site o Comunicado MOC (Manual de Operações Conab) nº 017. O texto estabelece as regras para financiamento de produtos lácteos, por meio do Empréstimo do Governo Federal (EGF), da safra 2010/2011. Estes preços são importantes para que a indústria possa contratar EGF junto aos bancos. (www.terraviva.com.br )

Importações – Os números prelimin ares da média diária de junho de 2010 das importações de leite e derivados, em dólar, são 28,22% maiores que a média de maio de 2010. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar. (www.terraviva.com.br)

 

 

ICMS/RS – A governadora Yeda Crusius assinou decreto que reduz a carga tributária para os derivados do leite. A medida concede crédito presumido de 4% na entrada de leite para a produção de derivados no Rio Grande do Sul. De acordo com a governadora, o objetivo da medida é dar mais competitividade aos produtos gaúchos que tenham o leite como matéria-prima, além de atender a uma demanda das pequenas indústrias e dos produtores rurais. Segundo o secretário-adjunto da Fazenda, Leonardo Gaffrée Dias, a medida era requisitada pelo setor lácteo gaúcho, a fim de reparar distorções no preço pago aos produtores, que vinha caindo desde abril. A redução de ICMS será válida por seis meses, e beneficiará todas as empresas que adquirirem leite de produtores gaúchos. (Jornal do Comércio/RS)

Argentina – Analistas destacaram a importante recuperação da atividade leiteira no país. Com um litro de leite, hoje, comp ram-se 3 quilos de milho. É a melhor relação em 30 anos. Desta forma, não resta mais dúvidas de que o leite está mais rentável do que a soja. O único problema é o investimento. Enquanto para se produzir leite é necessário o investimento aproximado de 2.000 dólares por hectare, para se plantar soja, são suficientes 300 dólares. (Infortambo)

 

Negócios

Supermercados – Redes pequenas e médias do setor supermercadista tiveram alta das vendas no acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, mesmo com a aceleração da concorrência dos grandes grupos. As lojas de cinco a nove caixas (check-outs) comemoram alta de 11,7% das vendas no período. Enquanto isso, as grandes do setor continuam com planos de expansão principalmente no norte e nordeste . (DCI)

Fermentados – A BRF Brasil Foods dá início ao relacionamento com o público “tween” (entre 8 e 12 anos, ampliado a 14 anos) com a chegada dos novos leites fermentados Batavito, da marca Batavo. Com investimentos em torno de R$ 8 milhões, Batavito será a primeira linha de alimentos do Brasil especialmente desenvolvida para atender aos anseios dos pré-adolescentes – chamados de “tweens” (uma referência à palavra between, do inglês) por estarem em uma fase de transição entre a infância e a adolescência. Com os lançamentos, a Batavito será a única linha de leites fermentados do País a contar com produtos em embalagem cartonada de 160g. (Fator Brasil)

 

Setoriais

Soro de leite – Alguns suinocultores questionam a eficácia do uso do soro de leite integral na alimentação de suínos. No entanto, em pesquisa realizada pela Embrapa Suínos e Aves, o uso do soro é totalmente recomendado. “Com alto valor nutritivo, ele tem ótima palatabilidade, sendo consumido voluntariamente em grandes quantidades”, diz o estudo da Embrapa. Segundo a entidade, o soro de leite para alimentação dos suínos pode ser utilizado na forma integral, desidratado (soro de leite em pó), parcialmente desidratado (soro de leite condensado), ou ainda sofrer a extração da lactose, destinada principalmente ao consumo humano. “O soro pode ser fornecido principalmente a suínos em crescimento-terminação e a porcas em gestação”, afirma o estudo. (Redação Suinocultura Industrial)

Agronegócio – O desempenho das exportações do agronegócio brasileiro é bem melhor neste ano do que em 2009. O saldo acumulado pelos cinco principais produtos já soma US$ 22,9 bilhões no primeiro semestre, 22% acima do obti do em igual período de 2009. Esse saldo só não é maior porque o carro-chefe do setor, a soja, teve ritmo menor tanto no volume exportado como nas receitas obtidas, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior). (Folha de SP)

Preços – A tendência de queda dos preços da soja no mercado internacional está travando as vendas antecipadas da próxima safra (2010/11) no Brasil. Apesar de terem perdido força nos últimos anos, as vendas antecipadas são uma ferramenta importante para financiar o plantio, sobretudo no Centro-Oeste, celeiro de grandes propriedades onde os limites de acesso ao crédito rural oficial valorizam o papel das tradings que trabalham com o grão no financiamento do plantio, que terá início em setembro. (Valor Econômico)

Soja – O Usda surpreendeu e estimou uma área de soja ainda maior. Serão 31,9 milhões de hectares que, repetida a produtividade normal, significarão safra d e 91,1 milhões de toneladas, 1 milhão acima do previsto. No caso do milho, as previsões do Usda indicaram 35,6 milhões de hectares, abaixo dos 35,9 milhões de março. A safra deve ser recorde e atingir 336,4 milhões de toneladas, segundo Daniele Siqueira, da Agência Rural. (Folha de SP)

 

Economia

IPC-S – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) registrou desaceleração ou deflação mais intensa em quatro das sete capitais pesquisadas na quadrissemana de até 30 de junho, ante a leitura anterior, de até 22 de junho, informou nesta sexta-feira, 2, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). As cidades que registraram taxa de inflação menor ou deflação mais intensa foram Belo Horizonte (de 0,26% para 0,15%), Brasília (de 0,28% para 0,24%), Recife (de -0,12% p ara -0,38%) e Rio de Janeiro (de -0,05% para -0,09%). São Paulo registrou deflação mais fraca, -0,48%, contra -0,50% na prévia anterior. As cidades de Porto Alegre (-0,20% para -0,19%) e Salvador (0,20 para 0,26%) também registraram queda menor ou aceleração da alta nos preços. (Agência Estado)

Superávit – A balança comercial brasileira encerrou o primeiro semestre com o pior saldo desde 2002. No acumulado do ano, o superávit ficou em US$ 7,8 bilhões, valor 43,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2009 (US$ 13,9 bilhões). Exportações e importações aumentaram, mas as compras cresceram mais do que as vendas. Para os próximos seis meses, as previsões do governo são positivas, apesar do câmbio fraco e da crise na Europa. (Agência Estado)

 

Globalização e Mercosul

Subsídios – Os agricultores de países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) receberam proporcionalmente mais subsídios para elevar a sua renda no ano passado, como forma de compensar o recuo dos preços das commodities no mercado internacional. Esse recuo culminou com programas de governo destinados a elevar os preços domésticos ou a renda no campo. O apoio ao segmento representou 22% do valor bruto da produção rural, contra 21% do ano anterior, informou a OCDE em relatório apresentado ontem. “É o primeiro aumento no subsídio desde 2004, depois de um período de queda constante”, diz. (Valor Econômico)

Prioridades – O ministro das Relações Exteriores da Inglaterra, William Hague, afirmou que o Brasil está entre as prioridades da política externa inglesa na lista de países emergentes. Hague disse ainda que o seu país quer abando nar a política externa tradicional para reconhecer novas oportunidades e tirar vantagens de ligações com diferentes partes do mundo. As informações são da agência BBC Brasil. Segundo o ministro “o poder econômico e as oportunidades econômicas estão se movendo para países do Leste e do Sul; para as potências emergentes, o Brasil, a Índia, China e Ásia, e para economias crescentemente significativas como a Turquia e a Indonésia.” (DCI)

Governo do RS reduz ICMS para derivados do leite

A governadora Yeda Crusius assinou nesta quinta-feira (1º) decreto que reduz a carga tributária para os derivados do leite. A medida concede crédito presumido de 4% na compra de leite para a produção de derivados no Estado. De acordo com a governadora, o objetivo da medida é dar mais competitividade aos produtos produzidos no Estado que tem o leite como matéria-prima e atende a uma demanda das pequenas indústrias e dos produtores rurais.

“O momento financeiro que o Estado vive, com as contas em dia e os gastos sob controle, permite que possamos impulsionar segmentos importantes e tradicionais da economia do Estado, como esta parte da cadeia do leite que é produtora dos derivados”, afirmou Yeda.

O secretário-adjunto da Fazenda, Leonardo Gaffree Dias, diz que a medida beneficia tanto indústrias pequenas, quanto as grandes. “Acreditamos firmemente que os pequenos produtores serão, em grande medida, beneficiados. Estamos oferecendo alternativas para indústrias pequenas que tiverem sua produção muito formada, como exemplo na produção de queijo.”

Geralmente estas são fábricas pequenas que compram leite de pequenos produtores rurais. “Estas vão fazer suas escolhas por um benefício específico do queijo. E para aquelas com maior porte, que têm necessidade de aquisições, que conseguem atingir produtores de maior porte, temos o benefício que atinge todos os produtos derivados.” O decreto consolida a indústria láctea do Estado.

As informações são do Governo do RS, resumidas e adaptadas pela Equipe MilkPoint

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