Os dois projetos de lei que criam o Fundo de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Fundoleite) e o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Leite (Prodeleite) foram aprovados por unanimidade nesta terça-feira (10) na Assembleia Legislativa (AL).
A aprovação da emenda 5 garante que a cobrança para o Fundo terá início somente após a instauração do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). Além disso, amplia a participação da Fetag e Farsul no Conselho e inclui a FecoAgro/RS.
Na prática, eles significam a organização e o financiamento de ações da cadeia com maior potencial de produção no Estado. Têm ligação direta com a meta que o Secretário Estadual da Agricultura Luiz Fernando Mainardi tem defendido de chegar aos 20 milhões de litros/mês em dez anos. Teremos umas das maiores produções no cenário nacional.
Deputados que acompanharam o governador Tarso Genro em missão à China disseram que o país se comprometeu em comprar toda a produção gaúcha de leite em pó. É a abertura de mercado que necessitamos, a exportação. O Rio Grande Sul é único estado do Brasil a ter iniciativas nesse sentido, a exemplo do vizinho Uruguai e da Europa.
Para o coordenador da Câmara Setorial do Leite, João Milton Cunha, a cadeia vive um novo cenário, que vai culminar com a criação do Instituto Gaúcho do Leite (IGL). “O RS passa a se equiparar aos modelos dos países mais desenvolvidos que tratam da cadeia leiteira no mundo”, afirmou Cunha.
O fundo se destina a financiar ações, projetos e programas de desenvolvimento da cadeia produtiva do leite bovino e os seus derivados. Já o Prodeleite pretende dar mais organização, desde a produção da matéria-prima à colocação dos produtos no mercado.
O PRODELEITE, o FUNDOLEITE e o IGL alem de beneficiar a cadeia do leite, como um todo, vem fortalecer a representação da APIL – RS no cenário lácteos dos setores públicos e privados, colaborando para uma maior participação democrática das entidades afins, comentou o secretário executivo da APIL Alexandre Rota. “Nunca tivemos um projeto tão específico para o leite”, complementou o conselheiro Clóvis Marcelo Roesler da APIL – RS.
Foto: Karine Viana