Esteio – A abertura do processo de consulta à metodologia de análises de kefir e kumys, solicitada pela Sans Souci, associada da Associação de Pequenas e Médias Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil), resultou na suspensão de análise de leveduras, exigidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), à rotina de fabricação de ambos produtos. A medida está em vigor há seis meses e é válida para todo o país.
De acordo com a advogada Magali Ferrari, que é Diretora da Apil, havia inconsistências no procedimento exigido pelo Mapa, pois o kefir estava enquadrado no regramento da produção de leites fermentados. “Isto significa dizer que as análises de bolores e leveduras levavam em consideração métodos que não estão alinhados com a fabricação do kefir e do kumys. A regra que foi suspensa não se encaixa na normatização específica destes produtos”, explica. Magali é assessora jurídica da Sans Souci, que foi quem formalizou o pedido.
A Sans Souci é a única empresa associada Apil, até o momento, que trabalha com a produção de kefir no Rio Grande do Sul, utilizando a cultura garantida. “Porém, esta suspensão vale para todo o Brasil, até que o Mapa recrie o método e inclua então os procedimentos específicos para a produção destes dois derivados de leite”, complementa Magali.
Serviço aos associados
A diretora secretária da Apil destaca os laticínios precisam criar as demandas e expor a necessidade de ajuda, sempre que necessário. Magali Ferrari explica que, assim como o laticínio de Eldorado do Sul, os demais sócios podem apresentar demandas jurídicas, ou relacionadas à métodos e procedimentos, que podem ser atendidas pelos profissionais da Apil. “Com isso, queremos mostrar que a nossa associação, os serviços e prestadores de serviço que ela concentra, têm capacitação necessária para modificar protocolos e legislações e ajudar a resolver as necessidades dos associados”, complementa.
