APIL-RS no IGL -Instituto Gaucho do leite criado

Depois de longas batalhas e muita discussão, o Instituto Gaúcho do Leite (IGL) virou realidade. Ontem, na sede da Faculdade de Tecnologia do Cooperativismo (Escoop), em Porto Alegre, foi criado o Instituto Gaúcho do Leite, com a aprovação do estatuto social e a eleição da diretoria da entidade. Agora, tem pela frente a responsabilidade de realizar ações que possam consolidar a produção gaúcha hoje, a segunda maior do país, atrás de Minas Gerais garantindo também sua qualidade.

– É um dia histórico para a cadeia do leite gaucha. Temos o desafio de organizar o instituto, e transformar o RS em mercado de referência, e sentimos que a expectativa é muito grande – diz Gilberto Piccinini, da Câmara Temática do Leite da Ocergs , escolhido para comandar o IGL. O vice-presidente será Elton Weber, da Fetag, e o 2 vice, Wilson Zanatta, do Sindilat. O primeiro-secretário será Marcelo Roesler, da Apil, e o 2 secretário, Luiz Fernando Mainardi, titular da Agricultura. Como suplentes, foram eleitos representantes da Farsul, da Federasul e da AGL .  O estatuto prevê até 47 associados –  entidades representativas do setor. Federação da Agricultura do Estado (Farsul) e Sindicato da Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat) não estavam presentes na assembleia de ontem. A ausência se deve à falta de entendimento quanto ao estatuto – explica Jorge Rodrigues, presidente da Comissão de Leite da Farsul. Já a APIL –RS acredita que o instituto está em estruturado com diversos representates da cadeia do leite que em a omar.  A partir de agora, o prazo estimado é de até duas semanas para o registro do estatuto em cartório. Neste período, a diretoria irá se reunir para acertar os detalhes do funcionamento do instituto – como local da sede, equipamentos, e eventuais contratações. Pelo menos duas assembleias serão realizadas anualmente, nos meses de abril e novembro.

Na lei que instituiu o Fundoleite – publicada no mês de dezembro – o prazo estabelecido para a criação do IGL era de 180 dias. Com o instituto implementado, a previsão é de que em março possam se iniciar as contribuições ao fundo – a serem feitas, meio a meio, pela indústria e pelo Estado. A Apil RS participou, com latícinios Doceoli, Deale, Roesler, Seberi, Quinta do Vale, Frizzo e Boavistense 

APIL RS (Zero Hora, Jornal do Comércio, Correio do Povo).

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