Secretário Mainardi em reunião com os Produtores e Laticínios de Seberi assinam contrato do Mais Leite de Qualidade:

O secretário de Agricultura do Estado em visita a um grupo de 79 produtores de leite cooperativados à indústria de Laticínios Seberi, no Norte do Estado, assinaram, na tarde de terça feira 03/12/2013, um contrato de subvenção do Programa Mais Leite de Qualidade e se habilitaram a adquirir, com o apoio do Governo do Estado, ordenhadeiras e resfriadores de expansão. Querem produzir mais, com mais qualidade e ter mais dinheiro no bolso. Adão Saldanha, um dos produtores contemplados, produz 120 litros por dia. Com dez vacas, ele deixará de fazer o trabalho manual ao utilizar a ordenhadeira que comprou, isto facilita seu cotidiano alem de melhorar as condições de segurança alimentar dos laticínios e sobrará tempo para cuidar do feijão, do fumo e do milho.

Investimentos como o dele se pagam antes do terceiro ano, justifica o Secretário Estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. “O programa tem três anos de carência para começar a pagar. Quando ele começar, já vai ter tirado o custo”. Aumento da produção no Rio Grande do Sul: Mainardi observou que A meta de duplicar a produção de leite no Estado leva em conta o esforço conjunto de toda cadeia do leite, Associações, Cooperativas, empresas e demais entidades. A indústria Seberi, por exemplo, tem quase o dobro da capacidade de recebimento de leite do que industrializa atualmente. Se o objetivo é saltar de 10 milhões de litros por dia para 20 milhões em dez anos, a perspectiva da empresa também é aumentar em 100%.

“Os produtores hoje sabem o que querem: produtividade, qualidade e diminuição de custos de produção. Encontramos espaço de diálogo neste governo, o que não aconteceu em outros. Sabemos com quem estamos caminhando. Somos parceiros de quem é nosso parceiro”, pontuou Wlademir Dall’ Bosco, presidente da Associação de Pequenas Indústrias de Laticínios do RS (Apil). Para Mainardi, a cadeia do leite é a que mais tem mercado para crescer. Ao contrário de alguns grãos, por exemplo, que lutam para equilibrar oferta e procura, o leite tem espaço para ser exportado a outros estados e até para fora do país. “Mas, primeiro é preciso organizar a cadeia, que ainda é bastante desorganizada. Por isso, estamos contando com a aprovação dos projetos do Prodeleite e do Fundoleite que estão na Assembleia Legislativa.

A partir disso, pretendemos criar o Instituto Gaúcho do Leite, para fomentar ações na área”. Em 2022, na projeção do secretário, se o Estado já estiver produzindo os 20 milhões de litros/dia e a população consumindo cinco milhões, hoje consome quatro, sobrarão 15 para exportação. “Para chegarmos neste patamar, uma combinação é fundamental: genética, tecnologia e manejo, claro, contando sempre com a sanidade e qualidade do produto. É uma exigência dos principais mercados importadores. Se quisermos atingi-los, o status sanitário tem que ser tratado com questão preponderante”, concluiu Mainardi, em visita ao Laticínios Seberi. 

APIL –RS.

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