A avaliação da Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) é de que o ano de 2019 foi de crescimento no setor lácteo gaúcho, mesmo que pequeno, mas importante para a economia do Rio Grande do Sul, para o setor agroindustrial, assim como para a sociedade gaúcha. O presidente da entidade, Wlademir Dall’Bosco lembra também que foi um ano de muitas mudanças, como, por exemplo, na legislação, com a entrada em vigor das Instruções Normativas (INs) 76 e 77 que têm como foco, principalmente, os critérios de qualidade do leite. “E a cadeia produtiva gaúcha tem desempenhado de forma brilhante a busca por excelência na produção. O produtor, o setor de transporte e a indústria de transformação têm trabalhado com muita dedicação. Estão sendo feitos investimentos em estrutura, máquinas, equipamentos, além do lançamento de novos produtos”, observa.
O presidente da Apil/RS destaca que o setor lácteo gaúcho teve um ano de muito trabalho, mesmo com a economia brasileira crescendo, basicamente, 0,5%, mas com a indústria de transformação de leite no Rio Grande do Sul cumprindo com o seu papel e o produtor de leite também fazendo o dever de casa. “E isso é fundamental para o desenvolvimento desse segmento tão importante para o nosso Estado”, pontua.
Dall’Bosco reforça também que a busca por conhecimento foi outro fator que marcou o ano de 2019 dentro da Apil/RS. Lembra do roteiro técnico feito pela Europa, em outubro, quando um grupo de laticinistas saiu do Brasil para obter mais informações sobre o setor lácteo nos países que compõem a Comunidade Econômica Européia e traçar comparativos com o segmento brasileiro. “Esse conhecimento é fundamental num momento em que estamos na iminência de entrar em vigor o acordo Mercosul/União Européia. Por isso, é muito importante que estejamos preparados para competir nesse novo mercado”, salienta.
Para 2020, de acordo com o presidente da Apil/RS, a expectativa é de que a economia brasileira cresça ainda mais, o que é essencial para que a cadeia produtiva do leite também possa crescer em termos de produção e de arrecadação para o Estado. “As reformas que estão ocorrendo no Brasil abrem uma perspectiva de otimismo para esse crescimento. E o setor lácteo gaúcho está preparado e vivendo um momento de grande esperança”, ressalta o dirigente.