Importações – números preliminares da média diária de outubro de 2010 das importações de leite e derivados, em dólar, são 5,58% menores que a média de setembro de 2010. Veja no quadro as médias, considerando apenas os dias úteis das importações efetivas em dólar. (www.terraviva.com.br)>
Cooprol/GO – Foi criada a Cooperativa dos Produtores de Leite da Região de Iporá (Cooprol), no dia 25 de outubro, com o objetivo de conseguir, para os produtores, preços melhores na comercialização do produto. O presidente da Cooprol, José Carlos Ferreira, diz que a cooperativa não surge para criação de mais uma indústria para o leite. Tem apenas o intuito, pelo menos, por enquanto, de reunir produtores para fortalecê-los diante de negociação de preço de leite com os laticínios. (Oeste Goiano)
Mais Leite/SC – O Senar, órgão vinculado à Faesc, inicia as atividades do Programa de qualificação na bovinocultura de leite, Mais Leite, em Rio Rufino. O objetivo do programa é capacitar os produtores rurais na produção de leite com qualidade. O programa abrangerá planejamento e gerenciamento da propriedade leiteira, implantação e manejo de pastagens, manejo de ordenha e qualidade do leite, cerca elétrica e reservas estratégicas de alimentos, manejo de bezerras e novilhas, manejo intensivo de pastagens e irrigação (lotação, medição de pasto, adubação), manejo de vacas e melhoramento genético, alimentação e implantação de pastagens de inverno e sanidade animal. Ao final do programa, serão apresentados e avaliados os resultados da atividade na propriedade. (CL+)
Leite/MT – Coopnoroeste/Lacbom amplia fábrica de leite longa vida UHT com tecnologia de ponta, num investimento de R$ 5 milhões. O objetivo é aumentar em 70% a produção de leite longa vida, conquistar o mercado do estado e nacional, proporcionando melhor poder aquisitivo para as famílias de Araputanga e região. Antes, envasilhavam 6 mil litros de leite/hora e agora passam a envasilhar 13 mil litros/h. Fundada em 1975 pelo padre Ermínio Celso Duca, a Coopnoroeste/Lacbom se transformou numa das principais produtoras de leite do Estado, empregando hoje 410 colaboradores e reunin do 1800 cooperados. O presidente da Cooperativa, Ademar Furtado da Silva, disse que essa ampliação está sendo possível graças aos incentivos que o governo tem dado para os lacticínios de Mato Grosso. (Jornal e Revista Popular/MT)
PIS/COFINS – Crescimento com sustentabilidade e alta tecnologia, possibilita que a fábrica seja administrada de qualquer lugar. Abriu mais possibilidades de contratos com redes do varejo dos grandes centros. Para acompanhar o mercado é preciso ter tecnologia de ponta, e a partir de janeiro uma ferramenta de gestão profissional vai permitir competir com igualdade com qualquer empresa do ramo de laticínio do mundo. A ampliação da fábrica foi feita com recursos próprios e de recuperação de impostos federais PIS-COFINS. “Nós somos a primeira cooperativa do estado de Mato Grosso a conseguir recuperar impostos da Receita Federal para investir em caldeiras, em tecnologia e sistema de informação e infraestrutura de primeira qualidade”, concluiu Ademar Furtado da Silva. (Jornal e Revista Popular/MT)
Leite/RS – O Projeto Balde Cheio foi apresentado a extensionistas e representantes dos municípios de Pantano Grande, Rio Pardo, Encruzilhada do Sul e Cachoeira do Sul. De acordo com o coordenador do projeto no Estado, Marcelo Brandoli, assistente da Emater/RS-Ascar, o Balde Cheio é uma tecnologia social que integra a extensão rural a um conjunto de técnicas agropecuárias, gerenciais e ambientais adequadas para elevar a produção leiteira de forma sustentável e eficiente. “São cerca de 134 mil produtores de leite assistidos atualmente pela Emater”, destaca Brandoli. (Dia de Campo)
Uruguai – O Engenheiro, do Instituto Nacional do Leite (Inale), Gabriel Bagnato, disse que apesar da queda apresentada no leilão da Fonterra, os preços continuam firmes. Mesmo porque, a redução do preço do leite em pó integral , que é o produto mais comercializado pelo Uruguai, foi de apenas 1% . Bagnato destacou que o país continua exportando bons volumes, com bons preços, e nos primeiros nove meses deste ano faturou, em dólares, o mesmo que exportou em todo o ano de 2009. O principal destino das exportações é a Venezuela. Em segundo lugar aparece o Brasil. Ambos os países importam volumes idênticos, mas a Venezuela compra produtos com maior valor agregado, como queijos, resultando em um maior faturamento. Completando os cinco maiores compradores estão: Cuba, México e Argélia. (Inale)
Leite/AR – A China vai aumentar a importação de lácteos argentinos, assegurou Eduardo Acastello, que se encontra em missão comercial e institucional e participa da Expo Shangai 2010. Acastello informou que o vice-presidente do Centro de Comércio Exterior da República Popular da China, Hiangan Lee anunciou a decisão de “ampliar as com pras de lácteos argentinos.” E, para avançar no acordo comercial, entre fevereiro e março do próximo ano, chegará à Argentina uma missão chinesa. Lee acrescentou que “o consumo chinês de lácteos e leite fluido é baixo, e que existe espaço para ofertar outros produtos que a Argentina pode exportar.” (Ambito.com)
Negócios
Rótulos – Uma pesquisa encomendada pela Associação Paulista de Supermercados (Apas) à Kantar Worldpanel, em 8,2 mil lares pesquisados no primeiro semestre deste ano, mostra que 44% das pessoas das classes A e B disseram que têm o costume de ler rótulos. Entre os da classe C, a fatia é de 38%. No conjunto dos consumidores das faixas D e E, o número cai para 30%. “A falta do hábito de ler rótulos é uma contradição em um mercado no qual o consumidor estaria cada vez mais preocupado em escolher alimentos mais saudáveis”, diz João Carlos Galassi, presidente da Apas. O consumidor que não lê rótulos está mais propenso a cometer erros na hora de escolher entre o que é saudável e o que não é. (Valor Econômico)
Setoriais
Demanda por ração – Acompanhando a forte valorização dos preços da soja, as cotações do milho também terminaram a segunda-feira com ganhos na bolsa de Chicago. Os contratos com vencimento em março fecharam o primeiro pregão da semana cotados a US$ 5,815 por bushel, com ganhos de 9,25 centavos. Conforme a Bloomberg, o sentimento do mercado é que a demanda chinesa por proteínas de origem animal vai elevar seu consumo de milho para a produção de ração. Diante disso, analistas cons ideram que boa parte dessa demanda será atendida pelo milho americano. No mercado interno, os preços seguiram em sentido oposto à bolsa internacional e caíram. Segundo o Deral, o milho no Paraná foi negociado ontem a R$ 18,62 a saca, em queda diária de 0,11%. (Valor Econômico)
Milho/MT – Em janeiro deste ano nenhum produtor mato-grossense poderia imaginar que o milho daria uma arrancada de preços a partir do segundo semestre. Sem perspectivas de preços, a tônica dos primeiro meses do ano foi uma só: pedido de auxílio à comercialização do grão junto ao governo federal, por meio da realização de leilões, como forma de garantir preços, escoamento e um preço mínimo à saca. Com toda a falta de infraestrutura de transporte no Estado, o socorro à União foi a única forma de reduzir os prejuízos da safra 09/10. Porém, como aponta levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço da saca de milho no período d e julho a outubro de 2010 cresceu 56% nas principais regiões de Mato Grosso acompanhadas pelo órgão. (Diário de Cuiabá)
Soja – Há pesquisas que dizem que a soja pode não ser tão boa assim. Alguns estudos alegam que o grão contém altas quantidades de toxinas que não podem ser completamente destruídas nem por um longo cozimento – a não ser que a soja seja consumida em forma de queijo tofu. Essas toxinas seriam os fitatos (que bloqueiam a absorção de minerais pelo corpo) e inibidores de enzimas (que atrapalham a digestão de proteínas). (Valor Econômico)
Economia
IPC – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo subiu 1,03% na terceira prévia de outubro, seguindo elevação de 0,9 6% na medição anterior, conforme levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Os custos dos alimentos seguem em trajetória de alta e continuam pressionando o indicador – após abrir o mês com acréscimo de 2,24%, o grupo Alimentação marcou 2,79% na segunda prévia e registrou incremento de 2,91% na apuração mais recente. (Valor Econômico)
IPC-Fipe – O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que registrou alta de 1,03% na terceira quadrissemana de outubro, ficou próximo à mediana das estimativas do AE Projeções, que iam de 0,85% a 1,11%, com mediana de 1,04%. O IPC acelerou em relação à terceira prévia de setembro, quando ficou em 0,35%. (Hoje em Dia)
Deficit – O resultado negativo nas transações do Brasil com o exterior atingiu no mês passado o maior valor na comparação com o PIB desde o final do governo FHC . Segundo dados do Banco Central, o déficit acumulado em 12 meses equivale a 2,4% do PIB, maior patamar desde setembro de 2002. O resultado é puxado pelo aumento de remessas de lucros, gastos com viagens ao exterior e importações. No ano, o déficit externo cresceu 190% em relação ao mesmo período de 2009 e soma US$ 35 bilhões. (Folha de SP)
Balança Comercial – A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 265 milhões na quarta semana de outubro (de 11 a 17), resultado de exportações de US$ 4,659 bilhões e importações de US$ 4,385 bilhões, conforme dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A corrente de comércio (soma das duas operações) chegou a US$ 9,044 bilhões, o que representou, em média, movimentação de US$ 1,808 bilhão por dia útil. Até a quarta semana de outubro, o superávit é de US$ 1,686 bilhão. No ano, o saldo acumula US$ 14,463 bilhões. As vendas externas alca nçaram US$ 158,779 bilhões e as importações US$ 144,316 bilhões. O resultado foi 36% menor do que os US$ 22,419 bilhões alcançados no mesmo período de 2009. (Brasil Econômico)
Exportação – As exportações brasileiras devem somar cerca de US$ 195 bilhões este ano, US$ 15 bilhões a mais do que a previsão feita em junho pelo governo, que era de US$ 180 bilhões. A informação foi dada pelo secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral. Ele disse que as exportações ao longo do ano tiveram “recuperação importante” em relação à redução verificada no ano passado, sob os efeitos da crise financeira mundial. De acordo com o secretário de Comércio Exterior, as exportações para América Latina e Caribe tiveram expansão de 40,5% no acumulado de janeiro a setembro. Com isso, a região aumentou para 29,7% sua participação no total das vendas externas brasileiras. (Agência de Notícias Brasil-Árabe)
Globalização e Mercosul
Barreiras – A Comissão Europeia (o braço executivo do bloco de 27 países) divulgou documento ontem em que pede que seus parceiros comerciais, entre eles o Brasil, retirem as barreiras protecionistas impostas desde o início da crise, há dois anos. “Com a recuperação econômica ainda frágil, as grandes economias mundiais precisam remover as medidas restritivas ao comércio que impõem um freio ao crescimento. Para que a economia global siga avançando, precisamos retirar essas barreiras”, afirmou o comissário europeu do Comércio, Karel De Gucht. (Folha de SP)
Imposto de Renda – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que o governo não estuda o retorno da cobrança de 15% de Imposto de Renda dos estrangeiros que adquirirem títulos no mercado doméstico, como chegou a ser cogitado no mercado financeiro ontem. Essa cobrança foi eliminada no início de 2006. Segundo ele, se o governo enviasse uma medida provisória ao Congresso propondo o retorno do IR em 2011, isso serviria para estimular o forte ingresso da moeda americana no país como forma de os estrangeiros se anteciparem à medida. (Valor Econômico)
África – A África Subsaariana deve crescer mais do que o previsto este ano e no próximo, em parte devido à expansão do comércio com a China e outras economias de rápido crescimento na Ásia e América Latina, segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional. Num relatório divulgado ontem, o FMI afirmou que o crescimento da região subsaariana – que conta com 47 países e exclui o norte da África – deve chegar a 5% este ano, ante previsão de 4,5% divulgada em março. O Fundo prevê que o crescimento anual deve chegar a 5,5% ano que vem. (Valor Econômico)
PIB/RU – O Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido cresceu 0,8% no terceiro trimestre de 2010, segundo dados preliminares divulgados hoje (26/10) pelo Office for National Statistics (ONS). No segundo trimestre, o PIB havia avançado 1,2% ante o trimestre anterior. De acordo com a agência de estatísticas, o crescimento econômico no terceiro trimestre refletiu alta de todos os setores – serviços, construção e indústria. As maiores contribuições vieram da construção, que avançou 4% ante o trimestre anterior, e do setor financeiro, que teve alta de 0,5%. O setor de serviços e o setor industrial avançaram 0,6% no trimestre. Em comparação com o terceiro trimestre de 2009, o PIB tem avanço de 2,8%. (Brasil Econômico)
Alemanha – A confiança do consumidor na Alemanha ficou estável na estimativa para o mês de novembro, em 4,9 pontos, após registrar quatro al tas consecutivas. A sondagem divulgada pelo instituto alemão GfK mostrou que as expectativas para a economia avançou 2,5 pontos, para 56. Já a expectativa de renda teve queda de 9,2 pontos, para 36. A estimativa para novembro está nos níveis de 2008. (Brasil Econômico)
ARG: exportações de leite em pó seguem firmes
Em setembro de 2010, a Argentina exportou 12.173 toneladas de leite em pó integral a um preço médio ponderado de US$ 3.376 por tonelada, um valor praticamente equivalente ao registrado em agosto (US$ 3.374 por tonelada). O volume declarado nos últimos dois meses mostra uma recuperação das vendas externas de leite em pó a partir de uma maior oferta de matéria-prima presente no mercado doméstico.
Em setembro, o valor mais baixo declarado foi de US$ 2.941 por tonelada e o valor mais alto foi de US$ 4.044 por tonelada. Os principais destinos declarados em setembro de 2010 foram Argélia, com 39,8% do total declarado; Venezuela, com 26,7%; Brasil, com 9,1%; Nigéria, com 4,5%; Rússia, com 3,7%; e Senegal, com 2,1%, entre outros.
Efeito China
De acordo com o vice-presidente do Centro de Comércio Exterior da China, Hiangan Lee, “a China ampliará a cota de importação de produtos lácteos argentinos”, argumentando que os chineses têm um consumo muito baixo de derivados lácteos e de leite fluido. Lee destacou a importância de incorporar esse tipo de alimento ao mercado de seu país, já que os chineses são muito exigentes quanto à qualidade dos produtos.
As informações são do Infocampo e do Lechería Latina.