Notícias 1º.04.2010

Preços I – Veja na tabela abaixo, os preços médios de janeiro a março de 2010, e igual período de 2009, do litro de leite recebido pelos produtores em sete Estados do Brasil.

 

 

Preço II – O preço médio pago pelo leite aos produtores em março (referente à produção de fevereiro) teve expressivo aumento, 10% frente ao mês anterior (ou de 6,1 centavos por litro), passando para a R$ 0,6795/litro – média de sete estados da pesquisa do Cepea: RS, PR, SC, SP, MG, GO, BA. A alta, que já era esperada, foi impulsionada pelo recuo na captação de leite em todas as regiões analisadas pelo Cepea. Além da queda na captação, o aquecimento da demanda por leite, devido à Páscoa, também impulsionou as cotações do produto em março. Para o pagamento de abril, 95,9% dos agentes consultados pelo Cepea (responsáveis pela compra de 96,8% do volume total de leite amostrado) acreditam em nova alta de preços; apenas 4,1% dos agentes (que representam 3,2% da aquisição de leite da amostra) esperam que haja estabilidade em abril. (Cepea)

Crédito Presumido/RS – Pequenos laticínios querem crédito presumido de 7% para a matéria-prima usada na fabricação de queijos e bebidas lácteas, ou seja, na entrada do leite na fábrica. Se aprovado pela Secretaria de Fazenda (Sefaz), o benefício fará com que a carga final de produtos como o queijo, hoje em 10,2% (17% de ICMS com 6,8% de crédito presumido na saída), seja reduzida para 3,2%. O pedido foi protocolado na Sefaz e será discutido entre o governo e a Associação das Pequenas Indústrias de Laticínios do RS (Apil). A medida pretende garantir a atuação de 35 empresas que processam menos de 50 mil litros/dia, diz Clóvis Roesler, presidente da Apil. “Dez mil pessoas podem perder seu ganha-pão”, frisou. (Correio do Povo/RS)

Leite/SP – Em Ribeirão Preto, maior proc ura pelos confeitos de chocolate explica a alta de até 30% nos preços do leite. Como a indústria espera vender até 20% acima da Páscoa de 2009, investiu mais em estoques, o que reduziu a oferta de leite no mercado, matéria-prima dos confeitos. Entre fevereiro e este mês, o litro do alimento já subiu 30% em supermercados de Ribeirão Preto. A caixinha, que custava em média R$ 1,50 em fevereiro, ontem era vendida por R$ 1,90 em estabelecimentos comerciais visitados pela reportagem. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da USP, o aquecimento da demanda por leite, devido à Páscoa, também impulsionou as cotações do produto em março. (A Cidade/SP)

Laboratórios – O número de análises realizadas pela Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários aumentou 165% entre 2007 e 2009. No último ano, foram 23,2 milhões, enquanto em 2007, os laboratórios oficiais e credenciados na rede realizaram 14,1 milhões de análises. Os testes são direcionados às áreas de saúde animal e sanidade vegetal, microbiológicas, além de resíduos e contaminantes em alimentos, bebidas, leite, Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), agrotóxicos, fertilizantes, sementes e mudas, entre outros. A maior parte dos exames em 2009 (20,3 milhões) foram encaminhados pela área animal e 2,8 milhões vegetais ou produtos de origem vegetal. Hoje são seis Laboratórios Nacionais Agropecuários (Lanagros). A previsão é que, em 2010, a Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários ultrapasse 900 unidades no País. (Mapa)

Uruguai – Para o ministro da Pecuária, Tabaré Aguerre, as limitações sanitárias à importação de frango brasileiro eram insustentáveis. O acordo destravou outros itens, como as licenças de importação de leite fluido e em pó, permitindo exportar uns 30 milhões de dólares de produtos já vendidos, comunicou o ministro aos produtores de leite de San José. Aguerre acrescentou que o país só pode crescer para fora. “Estamos falando de 20 a 40 milhões de dólares de produtos lácteos, com destino ao Brasil, que estavam vendidos, mas com as licenças de importação, retidas. O Brasil argumentava que o Uruguai estava aplicando medida sanitária, sem fundamento. E, na realidade, era insustentável do ponto de vista técnico.” (El Espectador)

UE – Os últimos relatórios da Comissão Europeia (CE), apresentados pelo comissário da Agricultura, Dacian Ciolos, revelam recuperação dos preços e melhora da situação do setor lácteo, já que todas as medidas de intervenção contribuíram para estabilização. Mas os pecuaristas vão demorar a sair da crise, principalmente pela queda vertiginosa dos preços, em 2009, que debilitaram muitas propriedades. Por isso o comissário se comprometeu a apresentar um pacote de medidas para o setor lácteo antes do final do ano, com base nas recomendações do Gr upo de Alto Nível, criado em outubro do ano passado para estudar o setor, e apresentar soluções até o mês de junho desse ano. (Infortambo)

 

Negócios

Encontro/MG – A cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, foi escolhida para sediar o 1º Encontro da Pecuária Leiteira nos Trópicos. O evento será realizado nos dias 22 e 23 de abril, no Center Convention. Profissionais de renome discutirão temas ligados à atividade pecuária em países tropicais. O encontro abordará assuntos relacionados à adaptabilidade das raças leiteiras aos trópicos, a sistemas de produção de leite, em países tropicais, trabalho de assistência técnica direcionado a fazendas produtoras de leite, e visão macroeconômica do agronegócio leite. “Procuramos selecionar temas e situações que estão dentro e fora da porteira para dar uma visão geral da pecuária leiteira em terras tropicais”, comentou o coordenador do evento, Marcelo Nogueira Reis. (Diário do Comércio/MG)

Supermercados – As vendas reais dos supermercados apresentaram crescimento de 6,73% em fevereiro em comparação ao mesmo mês do ano passado, segundo divulgou a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Na comparação com janeiro, as vendas tiveram queda de 6,27%. Já no primeiro bimestre de 2010, as vendas acumulam expansão de 7,67% sobre igual período de 2009. Os números estão deflacionados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A Abras destaca que a comercialização de produtos nos supermercados apresentou “um crescimento expressivo” em fevereiro em comparação ao mesmo mês de 2009, assim como no acumulado do ano. Sobre a queda nas vendas em comparação a janeiro, a entidade destaca o fato de fevereiro ter menos dias úteis, por conta do feriado de carnaval. (América Economia)

Nordeste – O mercado atacadista nordestino, onde o crescimento econômico da população se dá com maior intensidade nos últimos anos, será o palco de uma nova batalha pelo consumidor entre as grandes redes, como Grupo Pão de Açúcar (GPA), Carrefour e Walmart. Para encarar a disputa, empresas regionais de médio e pequeno porte, entre elas os atacadistas Grupo Carvalho e Karne Keijo, profissionalizam os negócios e diferenciam-se com produtos regionais e atendimento personalizado. A guerra deve acontecer porque este ano as vendas do setor na região devem crescer mais do que 16%, ante os 10% previstos pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para as vendas em todo o País. Com o avanço das principais supermercadistas para o interior, porém, ao menos 30% do bolo deve ficar com lojas como Assaí, Maxxi e Atacadão, braço do Carrefour para vendas tanto por atacado como a varejo – o chamado ‘atacarejo’. (DCI)

Chocolate – A oferta de ovos M&M’S, fabricados sob licença, faz parte da estratégia da Top Cau para manter as vendas em alta nesta Páscoa, depois que a Nestlé decidiu enviar 60% da sua produção de ovos de chocolate para a fábrica da Garoto, em Vitória (ES). Sediada em São Paulo, a Top Cau era responsável por cerca de metade dos ovos da Nestlé até a Páscoa passada. A multinacional não produzia esse item no país. Outra parte dos ovos Nestlé é fabricada pela Cepam, dona da marca Village, a partir de matéria-prima da multinacional. Segundo Alais Fonseca, gerente de marketing da Top Cau, o volume encomendado pela Nestlé continua o mesmo. A fabricante paulista, porém, quer aumentar as vendas desta Páscoa em 2% a partir de um maior número de ovos de chocolate licenciados (15, contra 13 do ano passado), entre eles, o M&M’S, da Mars. Para isso, investiu R$ 5 milhões em licenciamentos. (Valor Eco nômico)

Barry Callebaut – A número um do chocolate mundial, Barry Callebaut, apresentou alta de 1,6% no resultado semestral, findo em fevereiro, ou cerca de 145,7 milhões de francos suíços. O resultado operacional caiu 4,5%, as vendas cresceram 4,5% e a trocas cambiais cresceram 8,4%. O diretor da companhia, Jürgen Steinemann, disse, em comunicado, que o primeiro semestre foi caracterizado por um ambiente complexo, levando em conta a queda do mercado mundial do chocolate, grandes variações nos preços do cacau, e instabilidade cambial. E, o grupo soube tirar proveito de cada um desses fatores. (Valor Econômico)

Setoriais

Sebrae – O Sebrae lançou o livro Bovinocultura Leiteira – Informações Técnicas e de Gestão. A publicação, editada pelo Sebrae/RN, traz informações sobre alimentação, manejo, saúde, reprodução, instalações, higiene, qualidade, indicadores de desempenho, comercialização e custos da produção de leite. Colaboraram com o conteúdo do livro 27 especialistas em leite, ligados a diversas empresas e instituições, como o Emater. (GrNews)

Soja/GO – Os produtores de Goiás colhem neste momento a maior safra de soja de sua história. O Estado vai produzir cerca de 7,38 milhões de toneladas de soja, volume que supera em 8% a produção da safra 2008/2009. O grão se consolida como principal atividade do Estado, expandindo-se desde o sudeste, na divisa entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, até o norte e nordeste, onde o Estado faz divisa com o Tocantins e a Bahia, respectivamente. (Valor Econômico)

Safra – O relatório sobre a intenção de plantio dos produtores norte-americanos na safra 2010/11, que começa entre o final de abril e início de maio, trouxe poucas nov idades. A área plantada, segundo projeção do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), deve crescer menos de 1% (de 31,3 milhões de hectares para 31,6 milhões de hectares). Ainda assim será recorde. Os números do USDA, divulgados ontem em Washington, mostram um aumento de cerca de 900 mil hectares no plantio de milho na próxima temporada, que deve ocupar 35,9 milhões de hectares. (Folha de Londrina/PR)

Milho/AR – O panorama Agrícola Semanal (PAS), da Bolsa de Cereais argentina, elevou as previsões da colheita atual de milho em 800 mil toneladas. Depois da colheita de 42% da superfície plantada, o rendimento se mantém alto, 9.440 quilos/hectare, o que permite calcular uma colheita total de 21 milhões de toneladas, 3,9% maior que a previsão anterior, que era de 20,2 milhões. O rendimento desta safra é 55,5% superior à safra do ano passado, que atingiu apenas 6.070 quilos/hectare, e deve representar uma safra 43% maior que a anteri or, e apenas 6,7% menor do que o recorde obtido em 2006/2007. (Âmbito.com )

Economia

Cesta – A cesta de 35 produtos de maior consumo nos supermercados, analisada mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), apresentou aumento de 1,67% em fevereiro contra janeiro, passando de R$ 263,84 para R$ 268,25. O percentual está acima da variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 0,78% no mês de análise, e do avanço do IPCA-Alimentos, de 0,96%. De acordo com o presidente da Abras, Sussumu Honda, a pressão nos preços em fevereiro foi motivada pelo encarecimento de produtos de largo consumo, como tomate, que teve variação de 19,64%; açúcar (9,67%); leite longa vida, que registrou cerca de 5% de alta; refrigerante pet (2,5%); creme dental (2,77%); e ovos (2, 33%). (Valor Online)

Varejo – O Banco Central (BC) aposta que o varejo deve continuar com resultados robustos nos próximos meses. No Relatório Trimestral de Inflação, divulgado ontem, os diretores da autoridade monetária afirmam que “o comércio varejista não apenas deverá continuar registrando resultados positivos ao longo dos próximos trimestres, mas, também, a expansão deverá se intensificar”. Na avaliação dos diretores do Comitê de Política Monetária (Copom), o comércio deve continuar com expansão das vendas, porque o nível de emprego continua em trajetória de recuperação e o crédito às pessoas físicas mantém seu dinamismo. No documento, o BC destaca o aumento das vendas em supermercados em itens como alimentos e bebidas, cuja expansão atingiu 8,6% nos 12 meses encerrados em janeiro de 2010. (América Economia)

Desemprego – A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo pass ou de 11,8% em janeiro para 12,2% em fevereiro. O contingente de desempregados em fevereiro foi de 1,29 milhão, 54 mil a mais do que em janeiro. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Dieese/Seade. Foram criadas 42 mil vagas no mês passado, enquanto entraram no mercado de trabalho 96 mil pessoas. O nível de ocupação cresceu 0,5% e o contingente de desocupados ficou em 9,2 milhões de pessoas. (Valor Econômico)

Produção – A produção industrial brasileira avançou 1,5% em fevereiro, na série com ajuste sazonal. No início de 2010, o indicador subiu 1,2%. Com isso, “o patamar de produção industrial voltou a um nível próximo ao de maio de 2008”, revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em levantamento divulgado há pouco. No comparativo com o segundo mês do ano passado, houve elevação de 18,4%, marcando o terceiro resultado consecutivo de dois dígitos nesse tipo de confronto. No primeiro bimestre de 20 10, frente a igual período do calendário antecedente, a atividade fabril teve crescimento de 17,2%, com expansão de 24 das 27 atividades pesquisadas e destaque para veículos automotores (38,9%). Em 12 meses, a indústria registrou taxa negativa (-2,6%). (Valor Online)

 

Globalização e Mercosul

Uruguai – Para o ministro da Pecuária, Tabaré Aguerre, as limitações sanitárias à importação de frango brasileiro eram insustentáveis. O acordo destravou outros itens, como as licenças de importação de leite fluido e em pó, permitindo exportar uns 30 milhões de dólares de produtos já vendidos, comunicou o ministro aos produtores de leite de San José. Aguerre acrescentou que o país só pode crescer para fora. “Estamos falando de 20 a 40 milhões de dólares de produtos lácteos, co m destino ao Brasil, que estavam vendidos, mas com as licenças de importação, retidas. O Brasil argumentava que o Uruguai estava aplicando medida sanitária, sem fundamento. E, na realidade, era insustentável do ponto de vista técnico.” (El Espectador)

Meio Ambiente/NZ – Foi aberto para consulta pública um código de conduta para tratamento dos efluentes das explorações leiteiras na Nova Zelândia. No ano passado, indústrias de laticínios e fornecedores de sistemas de efluentes trabalharam junto com pesquisadores e Conselhos Regionais, para desenvolver novos procedimentos e um código de conduta para tratamento dos efluentes oriundos da exploração leiteira. Espera-se que a normatização ajude a criar sistemas que liberem no solo os efluentes tratados corretamente. O documento de consulta aborda o assunto de forma geral, relacionando itens que devem ser levados em consideração. O especialista em es tratégia da DairyNZ – Sustentabilidade, Rick Pridmore, estima que o código venha completar os procedimentos já adotados pela indústria para evitar problemas ambientais, e assegurar que os produtores também adotem práticas ambientalmente sustentáveis. (Rural News)

Cepea: captação tem nova queda e leite valoriza 10%

O preço médio pago pelo leite aos produtores em março (referente à produção de fevereiro) teve expressivo aumento de 10% frente ao mês anterior (de 6,1 centavos por litro), passando para R$ 0,6795/litro – média de sete estados da pesquisa do Cepea: RS, PR, SC, SP, MG, GO, BA. A alta, que já era esperada por agentes do setor, foi impulsionada pelo recuo na captação de leite em todas as regiões analisadas pelo Cepea. Além da queda na captação, o aquecimento da demanda por leite, devido à Páscoa, também impulsionou as cotações do produto em março.

De janeiro para fevereiro, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-Leite) diminuiu 4,04%. O clima seco em algumas regiões mineiras e o excesso de calor no Sul do País continuou influenciando a menor produção de leite no período. Se comparado o ICAP-L de fevereiro/10 com o de fevereiro/09, a produção registra aumento de 2,9%.

No Sul do País, alguns produtores já estão iniciando o plantio de azevém (forragem) e aveia preta para a safra de inverno. Assim, para os próximos meses, a tendência é de que a produção de leite na região comece a se estabilizar, com aumento gradual, segundo agentes colaboradores do Cepea.

Para o pagamento de abril, 95,9% dos agentes consultados pelo Cepea (responsáveis pela compra de 96,8% do volume total de leite amostrado) acreditam em nova alta de preços; apenas 4,1% dos agentes (que representam 3,2% da aquisição de leite da amostra) esperam que haja estabilidade em abril. Nenhum entrevistado acredita em recuo de preços para o próximo mês.

A tendência altista também está sendo verificada no mercado spot (comercialização de leite cru entre cooperativas/laticínios). Em março, já houve um aumento de cerca de 10 centavos por litro em relação à segunda quinzena de fevereiro. Geralmente, as variações no mercado spot ocorrem antes, e em maior intensidade, que ao produtor.

A menor oferta de leite também impulsionou os preços dos derivados de janeiro para fevereiro, principalmente os do UHT. Esse produto valorizou 10,9% no atacado de São Paulo no período, com a média passando para R$ 1,49/litro. Se comparadas as médias de dezembro/09 e de fevereiro/10, a alta do UHT chega a 23% no atacado do estado de SP.

O preço do queijo mussarela, negociado no atacado paulista, acompanhou o movimento de alta do UHT e subiu 9,3% em fevereiro, indo para R$ 9,06/kg. O leite em pó integral (400 g) foi cotado em média por R$ 9,32/kg em fevereiro na mesma praça, alta de 7,9% frente a janeiro. O leite pasteurizado valorizou 5,5% no mesmo período, com média de R$ 1,21/litro no atacado de São Paulo.

Março – A maior alta no preço do leite ao produtor em março, de 15,5% (9,2 centavos por litro), foi verificada em Santa Catarina, com a média de março a R$ 0,6871/litro. No Rio Grande do Sul, houve aumento de 14,5% (8,3 centavos por litro), passando para R$ 0,6503/litro. Vale ressaltar que, de janeiro para fevereiro, os preços em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul haviam subido com menor força em relação aos demais estados da pesquisa do Cepea.

Em Goiás, o preço médio do leite pago ao produtor em março subiu 11,76% (7,2 centavos por litro), com o leite negociado a R$ 0,6832/litro. No Paraná, a média foi de R$ 0,6767/litro, alta de 9,7% (6 centavos por litro). Em Minas Gerais, houve aumento de 5,7 centavos por litro (8,9%) frente a fevereiro, com média de R$ 0,7002/l.

Em São Paulo, os preços médios subiram 6,4% (cerca de 4 centavos por litro), a R$ 0,6656/litro em março. Apesar da valorização mais tímida frente aos demais estados, algumas mesorregiões paulistas apresentaram preços elevados, como o Vale do Paraíba Paulista, que teve média de R$ 0,7694/litro em março – a maior cotação regional registrada no mês. Na Bahia, o valor médio foi de R$ 0,6105/litro, elevação de 6,5% (3 centavos por litro).

Gráfico 1. ICAP-L/Cepea – Índice de Captação de Leite – Fevereiro/10 (Base100=Junho/2004).

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Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em Março/10 referentes ao leite entregue em Fevereiro/10.

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Tabela 2. Médias estaduais das novas regiões – RJ e MS.

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Gráfico 2. Série de preços médios pagos ao produtor – deflacionado pelo IPCA (média de RS, SC, PR, SP, MG, GO e BA).

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As informações são do Cepea – Esalq/USP

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