Leite/USA – O Consumo de leite aumentou no país, segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Nos últimos dez anos, saltou de 74,9 litros para 80,8 litros, um aumento de 8%. (Folha de Londrina/PR)
PIS/Cofins – A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou ontem o Projeto de Lei 727/07, do deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR), que permite que as empresas agroindustriais exportadoras utilizem o crédito presumido das contribuições para o PIS e a Cofins, incidentes sobre as aquisições de seus insumos agropecuários, para compensar o pagamento de outros tributos administrados pela Receita Federal. O projeto altera o artigo 6º da Lei 10.833/03, que instituiu a cobrança não-cumulativa da Cofins; e o artigo 5º da Lei 10.637/02, que instituiu a cobrança não-cumulativa do PIS. O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Agência Câmara)
Industrialização/MT – Um aporte de R$ 3 milhões provenientes de emenda parlamentar deverá dar novo impulso à industrialização de leite na região norte de Mato Grosso, conhecida como Território Portal da Amazônia. O projeto prevê instalar três unidades nos municípios de Terra Nova do Norte, Colíder e Guarantã do Norte. A primeira etapa, com sede em Terra Nova, para produção de leite e soro em pó terá capacidade de processar 300 mil litros por dia. O investimento total é orçado em R$ 12 milhões. O restante de R$ 9 milhões virá de recursos das cooperativas e financiamento do Pronaf Agroindústria. Atualmente, as três cooperativas fazem a transformam em queijos e outros derivados, 250 mil litros diários. A região é a segunda maior produtora de leite do Estado, tendo cerca de oito mil agricultores familiares. A produção de leite em pó e soro em pó, além do consumo interno, no Estado, terá como destino as regiões Norte e Nordeste, principalmente, e ao mercado exterior, através da BR-163 e o Porto de Santarém. (Poconé Online)
Preço/MT – A previsão de redução de 46% na produção de leite em Mato Grosso no período da seca de maio a outubro deve provocar um aumento no valor do litro pago ao produtor. Hoje, segundo o presidente do Sindicato Rural de São José dos Quatro Marcos, Alessandro Casado, que também preside a Comissão de Leite da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o produtor mato-grossense r ecebe, em média, R$ 0,56 pelo litro do leite resfriado e R$ 0,37 pelo leite no tambor. A expectativa é o que o valor do litro de leite resfriado suba para até R$ 0,70 com o fim das chuvas. A valorização do produto no período da seca ocorre todo ano, como informa o responsável pelo setor de Pecuária da Famato, o veterinário Carlos Augusto Zanata. (Ascom Famato)
Leite/PR – O Programa do Leite das Crianças, que deve ser mantido em governos futuros, como determina recente legislação sancionada pelo governo Requião, também deve beneficiar mulheres grávidas e aquelas que estejam amamentando. Os deputados aprovaram nesta quarta-feira (24) em primeira e segunda discussão o Projeto de Lei nº. 027/10, que altera a Lei nº. 16.385, responsável pela efetivação do programa. Atualmente, o programa é direcionado a crianças de seis meses a três anos de idade. A proposta também pretende dar mais clareza naquilo que se refere à aquisição do produto, que deve ser oriundo de usinas previamente cadastradas e que dão prioridade a produção leiteira de pequenos produtores locais e regionais. (ALE/PR)
China – Especialista de setor lácteo chinês, analisou a economia leiteira do país em palestra no 11° Congresso Pan-americano do Leite. Nos últimos tempos, a China tem se tornado a vedete das pautas de economia em todo o mundo. Com o setor leiteiro, isso não é diferente. Centenas de empresas de ramo passaram a fazer comércio com o país asiático, e a tendência é de que isso se intensifique, de acordo com a pesquisadora Ma Ying, do Harbin Institute of Technology da China. Durante sua análise, Ma ressaltou o crescimento da produção e o aumento ainda maior da demanda do mercado lácteo chinês, que movimenta U$S 13,77 bilhões por ano e corresponde a 8% da produção de alimentos do país. De 2001 a 2006, o consumo per capita de leite por ano passou de 7,92 litros para 16,2, cuja maior parte é im portada da Austrália e da Nova Zelândia. (Fepale)
Chilolac – Depois de dias caóticos pela falta de combustível que afetou a produção industrial da região, a Chilolac, voltou a operar normalmente. No ano passado, a indústria, que tem grande prestígio com a produção de queijos, sobremesas, manteigas, iogurtes e outros produtos lácteos, perdeu 10,1% da captação de leite. O terremoto provocou a queda de uma torre de queijos, que rompeu a parede de uma câmera de frios, interrompendo a produção para reparos. Indagado sobre os prejuízos, o gerente da fábrica não soube informar o valor, limitando-se a informar que a empresa já voltara a funcionar normalmente. (Fedeleche)
Negócios
General Mills – Ma is consumidores compraram salgadinhos e cereais mais baratos da General Mills no trimestre findo em 28 de fevereiro, ajudando a aumentar o lucro em 15%. Esse resultado é superior ao ganho de US$ 288,9 milhões, reportado um ano antes. A fabricante de alimentos, com sede nos Estados Unidos, teve aumento da receita de 3%, para US$ 3,63 bilhões, aumentando a previsão de lucro anual, mas ficou aquém da expectativa dos analistas de Nova York. (Valor Econômico)
Fusões – As atividades de fusão e aquisição envolvendo empresas dos países emergentes já alcançaram US$ 86,8 bilhões desde janeiro, numa alta de 125% em relação ao mesmo período do ano passado, ilustrando a aposta nas economias em maior expansão e contrastando com o marasmo global nesse segmento. (Valor Econômico)
Setoriais
PNCRC – O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) analisou no ano passado, 17,9 mil amostras em carnes bovina, suína, de aves e equina, bem como em leite, ovos, mel e pescado. Do total, 33 amostras apresentaram irregularidades, o que representa 99,82% de conformidade. O objetivo do plano é monitorar o grau de exposição a que os setores produtivos estão submetidos aos resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes. O resultado foi publicado ontem no Diário Oficial da União. O PNCRC também funciona como pré-requisito para alcançar alguns mercados internacionais. (Folha de Londrina/PR)
Máquinas – A indústria de máquinas e equipamentos agrícolas faturou R$ 673 milhões no primeiro bimestre deste ano, 27% a mais do que em 2009. Nesse período, as exportações aumentaram 4% e as importações recuaram 36%. (Folha de SP)
Economia
Confiança – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) elevou-se para 0,6% entre fevereiro e março de 2010, ao passar de 110,2 para 110,9 pontos. O índice é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira. Em março, as avaliações sobre o momento atual tornaram-se menos favoráveis e as expectativas em relação aos próximos meses mais otimistas. O Índice da Situação Atual (ISA) reduziu-se pelo segundo mês consecutivo, de 123,4 para 121,5 pontos, patamar ainda elevado em termos históricos. O Índice de Expectativas (IE) voltou a subir, após três meses em queda, ao passar de 103,2 para 105,4 pontos. O grau de otimismo das famílias com relação às finanças pessoais no horizonte de seis meses manteve-se estável, sustentado por expectativas favoráveis quanto ao mercado de trabalho. (Correio do Povo/RS)
Desemprego – A taxa de desemprego teve ligeira alta entre janeiro e fevereiro deste ano, indo de 7,2% para 7,4%. Para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa pequena mudança é considerada como estabilidade. No segundo mês de 2009, o nível de desocupação se encontrava em 8,5%. Das seis regiões metropolitanas avaliadas pelo organismo, em fevereiro, somente Salvador registrou taxa de dois dígitos, de 11%. Ainda assim, foi menor do que a marca do início do ano, de 11,9%. O levantamento do IBGE mostrou que o contingente de desocupados equivaleu a 1,7 milhão em fevereiro, sem alteração em relação a um mês antes, mas com queda de 11,3% no confronto com igual período do ano passado. O número de ocupados, no agregado das seis regiões metropolitanas, era de 21,7 milhões, estável ante janeiro. No comparativo com fevereiro de 2009, contudo, houve expansão de 3,5%, o que significou mais 725 mil vagas. (Valor Online)
IPC – Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo voltou a desacelerar: a inflação ficou em 0,44% na terceira medição do mês, seguindo 0,51% da apuração anterior e do 0,61% na abertura de março. Os dados são da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). (Valor Online)
Copom – O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a projeção de que não haverá aumento no preço da gasolina e do botijão de gás no acumulado deste ano, conforme ata divulgada nesta quinta, dia 25. Também foram mantidas as estimativas de reajuste das tarifas de telefonia fixa e de eletricidade, neste ano, em 1,6% e em 3,3%, respectivamente. Para o conjunto de preços administrados foi mantida a expectativa de alta de 4%. (Agência Brasil)
Globalização e Mercosul
Acordo – Representantes do governo brasileiro se reúnem hoje com delegação da Argentina para tentar minimizar as tensões no comércio bilateral, atribuídas a medidas que ambos os países aplicaram para se proteger da crise financeira global. As discussões darão continuidade às conversas mantidas em fevereiro em Buenos Aires. As últimas divergências na área entre Brasil e Argentina decorrem da série de restrições que os argentinos impuseram a produtos brasileiros, e que foram respondidas com medidas similares pelo Brasil. As restrições atrasaram em até dois meses a entrada de produtos do Brasil na Argentina, o que gerou queixas, sobretudo das indústrias brasileiras. O embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, afirmou, após reunião com empresários paulistas, que o “desejo” de reduzir as restrições é “partilhad o” pelos dois países. (Valor Econômico)
FAO – Agência para Agricultura e Alimentação da Organização das Nações Unidas (FAO) vai reexaminar a ligação entre a produção de carnes e as mudanças climáticas reagindo às queixas de que um relatório divulgado este ano exagerou a conexão, segundo reportagem da BBC citada pela Dow Jones Newswires. Foram levantadas dúvidas sobre a validade do relatório de 2006 que concluiu que a produção de carnes era responsável por 18% das emissões de gás estufa. Uma nova análise feita por cientistas dos EUA considerou a conclusão “desequilibrada”. A FAO aceitou a queixa e está trabalhando numa análise mais abrangente das emissões provenientes da produção de carne, disse a BBC. (Valor Econômico)
China – O primeiro ministro, Wen Jiabao, disse que é necessário mudar o modelo de desenvolvimento da China, impulsionando o consumo a competitividade e a inovação das empre sas. Alertou que, mesmo diante de sinais de recuperação da economia mundial, os riscos financeiros não estão descartados, a flutuação dos preços das matérias-primas e as oscilações cambiais, reacenderam o protecionismo. O crescimento do PIB chinês, em 2009, foi de 8,7%, e, para esse ano, espera-se alcançar o patamar mínimo de 8%, para evitar que o desemprego passe dos 4,6%, e aumente mais a diferença entre ricos e pobres, o que poderia gerar instabilidade social. (Diario Financiero)
Recuperação – O chamado Indicador Composto Avançado (ICA), que serve para balizar a conjuntura econômica, aumentou 0,8 pontos em janeiro nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), ficando em 11,3 pontos acima do índice de janeiro de 2009. Nos países do G-7, os sinais de recuperação são ligeiramente melhores do que os mostrados em dezembro, enquanto Brasil e Índia mostram redução na força de recuperação. Na outra ponta, China e Rússia mostram crescimento mais acentuado. O ICA de janeiro/2010, nos Estados Unidos ficou 11 pontos acima do de janeiro de 2009, e na mesma comparação, a zona do euro melhorou 12,5 pontos, o Japão 10,7, e o Brasil 14,2 pontos. (Diario Financeiro)