Anvisa – A audiência sobre rotulagem de alimentos, anunciada ontem pela Anvisa, tem inicio às 8h e vai até as 18h. Das 10h às 12h30, e das 14h às 16 horas serão apresentadas propostas de regulamento com alterações incorporadas provenientes da Consulta Pública 71/06. Entre 16h e 17h30 a audiência será aberta para discussão. Participam da audiência a Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G-100) e Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (ABIQ). A Consulta Pública 71/06 de 10 de novembro de 2006, foi publicada no Diário Oficial da União em 13 de novembro de 2006, com o prazo inicial de 60 dias. O prazo foi reaberto pela RDC nº 1 de 11 de janeiro de 2007. (www.terraviva.com.br)
Agrinordeste/PE – A 17ª edição do Agrinordeste, que vai até sexta-feira (21), revela a qualidade dos produtos fabricados em cidades do interior do Estado. Entre os expositores, a Queijaria Rio Branco (Arcoverde); Laticínios Ramos (São Bento do Una); Indústria de Laticínios Leta (Bom Conselho); Chocolate Sete Colina (Garanhuns); Laticínios Venturosa (Venturosa); Bupesa (Recife); Laticínios São Bento (São Bento do Una); Santa Teresa(São Bento do Una); Faco (Ribeirão/PE); Laticínios Nobre (Venturosa/PE); Produtos da Fazenda (Vitória/PE); Laticínio Valelac (Pedra/PE); Leite Nobre (Venturosa/PE), entre outras. (Na Pauta do Dia/PE)
Show de Lácteos – No Show de Lácteos, coordenado pelo SEBRAE, além de produtos, apresenta ainda inovações tecnológicas na produção e beneficiamento do leite. “No estande da Bupesa, por exemplo, será possível degustar Queijo de Búfala, Queijos de Coalho Natural e temperados com Orégano, Ricota fresquinha e ainda o Queijo de Coalho Light e Creme de Leite Fresco”, afirma o empresário Heretiano Colaço da Costa que comanda a marca. Segundo Pio Guerra, organizador do evento, o Show de Lácteos leva ao Agrinordeste, sobretudo a oportunidade de se mostrar a boa qualidade dos produtos fabricados em Pernambuco e o debate sobre competitividade. O público interessado em descobrir novidades vai poder comparar o creme de leite fresco fabricado em Pernambuco e o que consome das prateleiras, de marcas que vem de fora. “Hoje temos produtos tão bons quanto os que nos são apresentados por marcas de fora do nosso Estado. A fidelidade aos produtos passa pelo hábito de consumo aliado a qualidade,” diz Guerra. (Na Pauta do Dia/PE)
Marcas – Um fenômeno crescente no mercado brasileiro é o fortalecimento de marcas regionais, que em seus domínios superam as nacionais. É o caso, na região Sul, do iogurte Piá, da cooperativa do mesmo nome, de Nova Petrópolis, que derruba a Paulista da francesa Danone, segundo pesquisa da LatinPanel. A Piá gera 66% de seu faturamento de R$ 280 milhões junto a pequenos comerciantes, para os quais criou uma estrutura de atendimento especial, semelhante a das grandes indústrias com as grandes redes. A cooperativa também atende diretamente os clientes, sem a intermediação de distribuidores, e consegue assim melhores espaços nas gôndolas. (Jornal do Comércio/RS)
Soprole – A indústria chilena Soprole, controlada pela neozelandesa Fonterra, perdeu 9,9% de seu faturamento no primeiro trimestre, e queda de 50,8% do resultado operacional, decorrente da contração do mercado mundial de lácteos, e conseqüente redução das exportações. (Estratégia Online – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
Colômbia – A Associação colombiana dos produtores de leite, Asoleche, promete convocar 8.000 produtores de leite para pedirem a suspensão do imposto parafiscal de 25 pesos por litro de leite, que está sendo cobrado pelo Fondo de Estabilización de Precios de La Carne y La Leche, Fedegan. Para a Asoleche a cobrança é ilegal e gera perda de competitividade. A indústria láctea encontra-se submetida a uma política que se destaca pela inconsistência, onerando os produtos lácteos num momento difícil. Ao cair 50% das exportações para a Venezuela, diante da média histórica de 80.000 toneladas por ano, o setor está mergulhado em grave crise. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, em várias ocasiões se manifestou disposto a assinar acordos comerciais para substituir a dependência da Colômbia, de carne e leite. E, já está fazendo, com países como Argentina e Brasil. (El Espectador – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
La Lácteo/AR – “Os investimentos continuam firmes”. Com essa frase, Rosário Mateo Carrio, gerente de planejamento, define a posição dos donos de La Lácteo, o grupo argentino Adecoagro e a maior cooperativa láctea do Canadá, Agropur, cada uma com 50% de Lá Lácteo. Os investimentos para aumentar a produção e a presença no mercado local, continuam, e dos 150 mil litros de leite que eram produzidos, em 2007, a indústria cordobesa passou a processar 300 mil litros diários, em suas duas plantas. (Punto Biz – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
Negócios
Goiás Leite – Começa na próxima terça-feira (25) o 1º Goiás Leite, evento realizado pela Embrapa Gado de Leite em parceria com o Senar/GO e a Federação de Agricultura do Estado de Goiás. O Goiás Leite atingirá sete municípios até o dia 19 de setembro. Nos dias 25 e 27 de agosto, o evento ocorre nas cidades de Itaberaí e Niquelândia. O objetivo é levar ao setor produtivo informações técnicas. Estão programadas palestras sobre o manejo de sistemas Integrados de Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF); gestão da propriedade leiteira; manejo de solo, água e clima em sistemas de ILPF; manejo sanitário de rebanhos leiteiros e melhoria da qualidade do leite para aumentar a renda do produtor. (Embrapa)
Rússia – Estimular o comércio entre os dois países, e reunir exportadores brasileiros do setor de alimentos para participarem da feira World Food Moscow, é o objetivo da missão que o Ministério da Agricultura vai mandar à Rússia. O comunicado foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (19/08). A missão pretende reforçar a posição brasileira como fornecedor de alimentos, inserindo produtores e industriais de pequeno e médio porte. Na feira, haverá um estande institucional do Brasil que servirá como ponto de apoio à delegação e de referência aos visitantes com, aproximadamente, 25 empresas e associações. Lá, haverá atendimento ao público sobre o agronegócio brasileiro; degustação de produtos brasileiros como café, sucos, queijos e balas; reuniões de negócios; distribuição de materiais informativos sobre o agronegócio brasileiro; e distribuição de um catálogo com o perfil das empresas que compõem a delegação brasileira. (Agência Brasil)
Nestlé – A Nestlé caminha para obter uma vitória, na segunda instância da Justiça, na disputa que trava com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para ficar com a fabricante de chocolates Garoto. Ontem, a quinta turma do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília poderia ter chegado a uma decisão favorável à multinacional se um novo pedido de vistas não tivesse ocorrido, interrompendo mais uma vez o processo, que já dura cinco anos. Independentemente de qual venha a ser a decisão da 5ª turma do TRF, a novela em que se transformou a compra da Garoto pela Nestlé ainda não deverá chegar ao final, já que os dois lados podem recorrer. A Nestlé divulgou nota afirmando que: “A Nestlé reafirma sua confiança no Judiciário e aguardará as manifestações do TRF para definir criteriosamente os próximos passos a serem seguidos”. (O Estado de SP)
Supermercados – Os supermercados brasileiros resistiram bem à crise e, aos primeiros sinais de um horizonte mais claro, já projetam um 2009 melhor em relação ao inicialmente estimado. Dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) mostram que o setor cresceu 5,27% no primeiro semestre em relação ao mesmo período de 2008. Para o ano, a projeção é de vendas 4,5% superiores às do ano passado, ante uma previsão anterior de apenas 2,5%. – O consumidor que antes só comia pão começou a colocar um presunto no meio do pão. E com a crise substituiu o presunto pelo apresuntado – ilustra o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo. (Zero Hora/RS)
Espanha – A situação econômica vem obrigando as cadeias de distribuição e de alimentos a oferecem promoções para incentivar o consumo na Espanha. O Carrefour decidiu fazer da crise uma oportunidade, e montou uma cesta de produtos básicos, como leite, ovos e verduras que se renovam a cada quinze dias. Os produtos da cesta são suficientes para alimentar por uma semana, quatro pessoas, ao custo de 28 euros, ou seja, um euro por pessoa, por dia. Mesmo com o crescimento de 7% das vendas em 2008, o McDonald’s também lançou o UNO x UNO. São dez produtos como hamburgues, pratos principais ou mesmo saladas, ao preço único de um euro. Os restaurantes Restalia, às terças feiras, cobra apenas um euro, por prato de seu cardápio. A euromania aumentou o faturamento da rede em 91% e o público cresceu 200%. (Expansión.com – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
França – Quando todos pensavam que as lojas de “Hard Discount” sairiam bem da crise, os números dos segundo trimestre contrariaram as expectativas. A rede Leader Price, por exemplo, perdeu 8,5% do seu faturamento no segundo trimestre, depois de uma baixa de 6,5% no primeiro. O Carrefour teve desempenho semelhante com sua rede Ed de “Hard Discount”. As alemãs Lidl e Aldi, mesmo não divulgando os números, não tiveram resultados melhores. Isso porque a crise parece ter atingido mais intensamente os pobres, que são os clientes preferenciais dessas redes, e fazem conta de cada euro gasto, não havendo fidelização. Um estudo da TNS Wordpanel aponta que essa faixa da população reduziu os gastos por compras, de 23,30 euros no ano passado, para 22,60 euros esse ano. (Web-Libre – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)
Setoriais
Milho – Conforme previsões da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), a área plantada com a cultura de milho nas regiões mecanizadas do Estado cairá 50%, criando o maior déficit da história agrícola e gerando a necessidade de importação de até 3 milhões de toneladas, em 2010. A avaliação é do vice-presidente da federação, Enori Barbieri. A federação acredita que a situação derive, em parte, da falta de uma política agrícola consistente para sustentação de preços no sul do país. A conseqüência mais grave, além do empobrecimento da família rural, é o afastamento do sistema agroindustrial catarinense que vai, aos poucos, migrando para o Brasil Central e outras regiões com maior oferta de grãos. – Nesse cenário, soa trágica a recente decisão do governo em cortar o crédito do ICMS na importação de milho – observa Barbieri. (Agência Safras)
Decisão – O milho, insumo fundamental para as vastas cadeias produtivas de frangos, suínos e leite, é cultivado em 815 mil hectares que produzem 4 milhões de toneladas por ano, numa média de produtividade de 50 sacos/hectare. Nos anos de normalidade de produção, Santa Catarina importa 2 milhões de toneladas para abastecer o vasto sistema de produção agroindustrial. Com a decisão dos produtores de áreas mecanizadas, onde há maior produtividade, em reduzir 50%, a Faesc calcula que a área total cultivada no Estado (incluindo as lavouras não mecanizadas) ficará 30% menor. (Agência Safras)
Agropecuário – As vendas no setor agropecuário recuaram 21% no trimestre e 9% em nove meses em comparação com igual período anterior. Para o ano fiscal, a previsão é de queda próxima de 15%, devido a vendas menores e ao impacto do câmbio. (Folha de SP)
BNDES – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou hoje que o desembolso via Finame para a aquisição de máquinas e equipamentos deve encerrar o ano entre R$ 25 bilhões e R$ 26 bilhões. Se confirmado, o resultado significará um crescimento de 13,5% no segundo semestre, em relação aos R$ 11,7 bilhões liberados entre janeiro e julho deste ano. (Valor Econômico)
Soja/China – A China inflou os preços da soja com as fortes compras que vem fazendo desde o ano passado. Agora, terá de subsidiar as indústrias chinesas de moagem para conseguir colocar o produto no mercado antes da nova safra, segundo a Bloomberg. O volume das vendas pode atingir 2 milhões de toneladas. (Folha de SP)
Economia
Embalagens – A crise no setor de alimentos refletiu na indústria de embalagens. A queda na produção foi de quase 10% na comparação do primeiro semestre de 2009 com o de 2008. Com este resultado, o segmento já prevê um faturamento de R$ 3 bilhões a menos para este ano. Apesar de vir apresentando recuperação a cada mês, a indústria de embalagens ainda enfrenta a retração trazida pela crise financeira. No segundo trimestre de 2009, registrou uma das maiores quedas de produção dos últimos anos, de 10,8%. Mais de 20% das embalagens plásticas produzidas no Brasil são destinadas aos mercados de alimentos e bebidas. E, como a crise global teve reflexos importantes para estes dois segmentos, o setor de embalagens também sofreu. No Brasil, a produção de embalagens plásticas para alimentos e bebidas caiu 8,1% na comparação semestral. Apesar do resultado negativo, o setor acredita em um segundo semestre de retomada e espera que em dezembro a produção retorne aos níveis de antes da crise. (Canal Rural)
Ranking – Apesar da queda no custo de vida, São Paulo avançou no ranking das cidades das mais caras do mundo. Ainda assim, Caracas não só permanece como a mais cara na América Latina como também aumentou a distância para a brasileira. A capital paulista aparece na 42ª posição. Na comparação com Nova York (que é a referência do estudo elaborado pelo banco UBS), no entanto, o custo de vida em São Paulo ficou mais baixo. Neste ano, o custo de vida em São Paulo foi 37% menor que o da cidade americana. Em 2008, a diferença era de 21%. O custo de vida do Rio de Janeiro também caiu, para 59,6% do de Nova York. Ela é a 48ª mais cara (em 2008, era a 46ª). Com uma das taxas de inflação mais altas do mundo (foi de 31% no ano passado) e o controle do governo sobre o câmbio, Caracas é a 12ª cidade mais cara do mundo (era a 37ª em 2008), ou seja, tem um custo de vida maior que o de cidades como Los Angeles e Barcelona. (Folha de SP)
Globalização e Mercosul
Varejo – As vendas no varejo do Reino Unido cresceram 3,3% em julho em volume, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados são sazonalmente ajustados e foram divulgados pela agência nacional de estatísticas (NOS). A variação foi a maior desde maio de 2008. Na comparação com junho, o volume de vendas teve alta de 0,4%. Em valor de vendas, houve alta de 2,6% no mês passado, em relação a um ano antes. Na passagem de junho para julho, o maior crescimento no volume de vendas foi observado nas lojas de produtos para casa, de 4,5%. Dentro das lojas predominantemente de bens não alimentícios, o avanço das vendas foi de 1,1% entre junho e julho. Nas lojas focadas em alimentos, houve um recuo de 1% no período. (G1)
Seca – O México está enfrentado sua pior seca em 68 anos, em fenômeno que, na área rural, tem matado o gado e as lavouras e que tem forçado o governo a reduzir o fluxo de água para sua populosa capital. As chuvas abaixo da média histórica deixaram cerca de 80 dos 175 maiores reservatórios do país com menos da metade de sua capacidade, disse Felipe Arreguin, da comissão Conagua, que administra os suprimentos de água do país. Mais de mil cabeças de gado foram perdidas devido à escassez de chuvas e mais de 20 milhões de toneladas de produtos agrícolas, cultivados por 3,5 milhões de pequenos produtores, correm riscos de ser perdidas, segundo dados apresentados por entidades que representam os agricultores. (Valor Econômico)
América Latina – O índice da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com o instituto alemão Ifo subiu de 3,6 pontos em abril para 4,0 pontos em julho. O indicador havia atingindo em janeiro deste ano o menor nível (2,9 pontos) da série histórica iniciada em 1990. “A América Latina entra na fase de recuperação do ciclo econômico. Cinco importantes países da região monitorados pela pesquisa estão no quadrante de recuperação econômica, em julho, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru”, disse a FGV. O Peru registrou a melhor leitura do índice, seguido por Brasil, onde o indicador aumentou de 5,4 pontos em abril para 6,6 pontos em julho. A pesquisa ouviu 149 especialistas em 16 países. (Reuters)
Chile – Apesar da queda de 40,2% entre o comércio do Brasil e Chile, em julho, em relação ao ano passado, o Brasil já representa 6,8% do intercâmbio comercial do Chile. Com esse resultado o Brasil se transforma no terceiro sócio comercial chileno. Segundo dados do Instituto Aduanas, o Brasil foi responsável por 4,5% das exportações do Chile, atrás da China, Estados Unidos, Japão e Coréia do Sul, e mesmo com queda de 55% das compras realizadas um ano atrás, o Brasil sobe de posto. (El Mercúrio – Tradução Livre: www.terraviva.com.br)