RS começa a mapear produção de leite.

O Geoleite, programa que prevê o georreferenciamento de propriedades rurais produtoras de leite no Rio Grande do Sul, começa a tomar forma, quatro meses depois de ter sido lançado. As informações e a localização geográfica de 12 mil fazendas fornecedoras ligadas à Cooperativa Central Gaúcha Ltda. (CCGL) já estão no banco de dados. Mas ainda há muito chão pela frente. Até dezembro, a intenção é mapear, por meio de GPS, todas as propriedades gauchas de leite, número estimado em 140 mil. A Cosuel será a próxima a integrar o sistema. Seus técnicos foram treinados para uso do software e preenchimento de questionário a ser aplicado nas estâncias. São 40 questões sobre sistema produtivo, alimentação do rebanho, frequência e horários de coleta do leite. Segundo o veterinário Luiz Fernando Sangoi, que participa do projeto pelo Laboratório de Geomática do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), seis municípios do Vale do Taquari terão prioridade. Na microrregião, formada por 2,7 mil produtores, é desenvolvido projeto para certificação regional de livre de brucelose e tuberculose inédito no país. Com a conclusão do Geoleite, a expectativa é impulsionar as exportações gaúchas de lácteos e evitar que, em caso de emergência sanitária, haja bloqueio geral da produção, explica o secretário executivo do Sindilat, Darlan Palharini. ‘O Estado dá um passo importante para avançar no mercado internacional.’ O projeto de georreferenciamento é uma parceria do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado (Sindilat-RS) com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), a Secretaria da Agricultura, o Ministério da Agricultura e a UFSM. (Correio do Povo)

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