Reunião da Aliança Láctea Sul Brasileira debate reforma tributária, exportação e importação

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Reforma tributária federal, importações e exportações de lácteos fizeram parte dos temas debatidos nesta sexta-feira, 6 de novembro, na reunião virtual da Aliança Láctea Sul Brasileira. A Apil esteve representada pela Diretora Dra Magali Ferrari e pelo Assessor Executivo Osmar Redin. A reunião também contou com a presença de representantes de entidades da cadeia leiteira e das secretarias da Agricultura do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, além das Federações: Farsul, Faesc e Faesp.

De acordo com Redin, durante o encontro houve a apresentação do projeto CompeteleiteBR e debate sobre questões sanitárias dos três estados da Região Sul visando a busca de mercado internacional para os lácteos.  Também foi tradada a troca da coordenação da Aliança Láctea Sul Brasileira, feita pelo Estado do Rio Grande do Sul até o momento e que a partir desta data passa a ser exercido pelo Paraná,  por Ronei Volpi, da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faesp).  Ficou definido, ainda, que Alexandre Guerra, presidente do Sindilat, continuará representando a Aliança Láctea na Câmera Setorial do Leite. junto ao Ministério da Agricultura (Mapa).

Também foram debatidos o comportamento dos produtos lácteos durante a pandemia de Covid-19, o auxílio emergencial do governo federal, o câmbio da moeda brasileira em relação ao dólar, a falta de insumos e a elevação dos custos tanto em nível de indústria quanto em nível de produtor. Na questão da importação, Redin ressalta que uma das conclusões da reunião é que, neste momento, o Brasil não tem mecanismos para bloquear estas entradas que passaram de 9 mil toneladas de leite no início da pandemia para cerca de 24 mil toneladas por mês atualmente. “O bloqueio ocorrerá através da capacidade de competitividade da cadeia produtiva leiteira do Brasil. O fato é que a importação de leite ocorre em momentos inoportunos como este em que estamos entrando na safra de produção do leite brasileiro”, observa.

Na parte da exportação, Magali ressalta uma proposta apresentada pelo presidente do Conseleite, Rodrigo Rizzo, para a realização de um seminário por meio da Aliança Láctea Sul Brasileira informando o passo a passo para fazer os embarques. “É preciso que o setor se organize e planeje o futuro. A China está abrindo um campo enorme para os lácteos, assim como Chile e Peru no mercado para queijos e leite condensado”, coloca a diretora secretária da Apil, informando que no próximo dia 19 de novembro, às 7h, ocorrerá uma webinar para conhecer o mercado chinês.

Magali destaca que em relação ao aumento do custo ao produtor, muitos insumos são importados e tiveram seus preços elevados em função da grande procura no mercado internacional, como a soja e o milho, entre outros, e que são a base para a ração animal. “Apesar do aumento do consumo que é um ponto positivo, o valor do leite está baixando e o custo  de produção aumentando”, coloca, lembrando ainda que a reforma tributária como está hoje vai gerar aumento de impostos para o setor lácteo. “A Apil e os demais participantes do encontro estão engajados para enviarem propostas ao texto até o dia 10 de dezembro para que possam ir à votação”, observa. O regulamento do termo do uso leite foi outra questão muito importante debatida, salienta Magali.

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